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IV_Teorico

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segurança de proteção (bloqueio, supressão, detecção etc.).
Formação Profissional 
Deve haver programas de treinamento de segurança dos processos para os supervi-
sores, liderança, operadores e terceiros nas Instalações Industriais Metalúrgicas. 
O treinamento deve ser ministrado envolvendo toda a cadeia de atividades na indús-
tria, sendo os sistemas de: transporte, montagem, instalação, ajustes, operação, lim-
peza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte dos processos, que cobrirão as 
seguintes áreas: 
• Qualificar os trabalhadores das exigências protetivas e preventivas;
• Organizar os programas de treinamento relacionados ao processo;
• Mensurar o desempenho e a eficácia da qualificação dos trabalhadores;
• Apresentar os procedimentos de trabalho e a manutenção do processo;
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UNIDADE 
Fornos
• Apresentar os riscos do processo;
• Apresentar os materiais e as peças de reposição dos processos;
• Apresentar os procedimentos para início, operação, parada e emergência do processo;
• Apresentar os riscos de segurança e saúde relacionados ao processo;
• Apresentar as práticas e os procedimentos de trabalho seguros na planta e na área 
de processo.
Terceirização de Serviços e Segurança dos Trabalhadores 
Nas Instalações Industriais Metalúrgicas é comum ter Empresas terceiras, para os 
quais a planta deve instituir procedimentos que garantam a segurança dos trabalhadores 
terceiros e da proteção do processo. 
A contratação de Empresas responsáveis para manutenção, reparos, ciclos de para-
da, reformas essenciais ou trabalhos especializados, devem ter formação e informação 
dos riscos presentes, materiais, processos, procedimentos e equipamentos de segurança. 
A eficiência dos trabalhadores terceiros deve ser avaliada periodicamente, para ga-
rantir que sejam treinados, qualificados e que cumpram as regras e os procedimentos de 
segurança, principalmente, dos seguintes itens:
• Riscos de incêndios, explosões e emissão de materiais tóxicos relacionados ao trabalho;
• Procedimentos de segurança da Planta e práticas de trabalho do contratado;
• Plano de emergência e ações do pessoal do contratado;
• Controles de entrada, saída e presença do pessoal do contratado nas áreas de pro-
cessamento e nas áreas de alto risco.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Fundições: O desafio do trabalho com saúde
https://youtu.be/mAH7MndvU0A
Fundições: O desafio do trabalho com saúde. Parte 2
https://youtu.be/dYC8ZRPRfHE
Processo Produtivo da Arcelor Mittal Tubarão 
https://youtu.be/Y0w-9A1gY6A
Processo Produtivo da CST – Aciaria e Lingotamento
https://youtu.be/2zz1y_Yucqc
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UNIDADE 
Fornos
Referências
ABNT. NBR 12313 – Sistema de combustão – Controle e segurança para utilização de 
gases combustíveis em processos de baixa e alta temperatura São Paulo: ABNT, 2000.
________. NBR14171– Forno industrial a gás – Requisitos de segurança. São Pau-
lo: ABNT, 1998. 
________. NBRISO/IEC 31010 – Gestão de Riscos – Técnicas para o processo de 
avaliação de riscos. São Paulo: ABNT, 2012.
BOISSIÈRES, I. O Essencial da Cultura de Segurança. ICSI – Institut pour une 
culture de sécurité. 2018. Disponível em: <https://www.icsi-eu.org/fr/les-essentiels-
-de-la-securite-industrielle-icsi.p673.html>. Acesso em: 26 jan. 2019.
BRASIL. NR 14 – Norma Regulamentadora nº 14. Brasilia: MTE, 1983.
________. NR 25. – Norma Regulamentadora – Resíduos Industriais. Brasília: 
Ministério do Trabalho, 1978.
NBR. ISO 12100 – Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apre-
ciação e redução de riscos. São Paulo: ABNT, 2013.
VILELA, R. A. G. et al. Pressão por produção e produção de riscos: a “maratona” 
perigosa do corte manual da cana-de-açúcar. Rev. bras. saúde ocup., São Paulo,
v. 40, n.131, p. 30-48, jan.-jun. 2015. 
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