segurança de proteção (bloqueio, supressão, detecção etc.). Formação Profissional Deve haver programas de treinamento de segurança dos processos para os supervi- sores, liderança, operadores e terceiros nas Instalações Industriais Metalúrgicas. O treinamento deve ser ministrado envolvendo toda a cadeia de atividades na indús- tria, sendo os sistemas de: transporte, montagem, instalação, ajustes, operação, lim- peza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte dos processos, que cobrirão as seguintes áreas: • Qualificar os trabalhadores das exigências protetivas e preventivas; • Organizar os programas de treinamento relacionados ao processo; • Mensurar o desempenho e a eficácia da qualificação dos trabalhadores; • Apresentar os procedimentos de trabalho e a manutenção do processo; 19 UNIDADE Fornos • Apresentar os riscos do processo; • Apresentar os materiais e as peças de reposição dos processos; • Apresentar os procedimentos para início, operação, parada e emergência do processo; • Apresentar os riscos de segurança e saúde relacionados ao processo; • Apresentar as práticas e os procedimentos de trabalho seguros na planta e na área de processo. Terceirização de Serviços e Segurança dos Trabalhadores Nas Instalações Industriais Metalúrgicas é comum ter Empresas terceiras, para os quais a planta deve instituir procedimentos que garantam a segurança dos trabalhadores terceiros e da proteção do processo. A contratação de Empresas responsáveis para manutenção, reparos, ciclos de para- da, reformas essenciais ou trabalhos especializados, devem ter formação e informação dos riscos presentes, materiais, processos, procedimentos e equipamentos de segurança. A eficiência dos trabalhadores terceiros deve ser avaliada periodicamente, para ga- rantir que sejam treinados, qualificados e que cumpram as regras e os procedimentos de segurança, principalmente, dos seguintes itens: • Riscos de incêndios, explosões e emissão de materiais tóxicos relacionados ao trabalho; • Procedimentos de segurança da Planta e práticas de trabalho do contratado; • Plano de emergência e ações do pessoal do contratado; • Controles de entrada, saída e presença do pessoal do contratado nas áreas de pro- cessamento e nas áreas de alto risco. 20 21 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos Fundições: O desafio do trabalho com saúde https://youtu.be/mAH7MndvU0A Fundições: O desafio do trabalho com saúde. Parte 2 https://youtu.be/dYC8ZRPRfHE Processo Produtivo da Arcelor Mittal Tubarão https://youtu.be/Y0w-9A1gY6A Processo Produtivo da CST – Aciaria e Lingotamento https://youtu.be/2zz1y_Yucqc 21 UNIDADE Fornos Referências ABNT. NBR 12313 – Sistema de combustão – Controle e segurança para utilização de gases combustíveis em processos de baixa e alta temperatura São Paulo: ABNT, 2000. ________. NBR14171– Forno industrial a gás – Requisitos de segurança. São Pau- lo: ABNT, 1998. ________. NBRISO/IEC 31010 – Gestão de Riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos. São Paulo: ABNT, 2012. BOISSIÈRES, I. O Essencial da Cultura de Segurança. ICSI – Institut pour une culture de sécurité. 2018. Disponível em: <https://www.icsi-eu.org/fr/les-essentiels- -de-la-securite-industrielle-icsi.p673.html>. Acesso em: 26 jan. 2019. BRASIL. NR 14 – Norma Regulamentadora nº 14. Brasilia: MTE, 1983. ________. NR 25. – Norma Regulamentadora – Resíduos Industriais. Brasília: Ministério do Trabalho, 1978. NBR. ISO 12100 – Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apre- ciação e redução de riscos. São Paulo: ABNT, 2013. VILELA, R. A. G. et al. Pressão por produção e produção de riscos: a “maratona” perigosa do corte manual da cana-de-açúcar. Rev. bras. saúde ocup., São Paulo, v. 40, n.131, p. 30-48, jan.-jun. 2015. 22