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DIIREITO DO CONSUMIDOR aula 3

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IREITO DO CONSUMIDOR
3a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	 
		Exercício: CCJ0023_EX_A3__V1  -SE GOSTOU DE UM OK
	29/08/2020
	Aluno(a): KATIA ROSSI
	2020.2
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	
	
	 
		1
        Questão
	
	
	Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que:
		
	 
	São amparados pelo código de defesa do consumidor.
	
	São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor.
	
	São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor.
	
	Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé.
	
	e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas.
	Respondido em 29/08/2020 11:54:12
	
Explicação:
O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente, para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85.
		
	 
	maximalistas
	
	maximalistas e os finalistas tradicionais
	
	finalistas mitigados
	
	finalistas tradicionais e mitigados
	
	finalistas tradicionais
	Respondido em 29/08/2020 11:54:24
	
Explicação:
Para os seguidores desta corrente, consumidor é  considerado aquele que retira um bem do mercado de consumo, independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja destinatário fático.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Com relação ao conceito de consumidor é possível afirmar que o ordenamento jurídico adota qual teoria?
		
	
	Adota-se a teria do domínio final do fato.
	 
	Adota-se a teoria finalista atenuada para conceituar o destinatário final.
	
	Adota-se a teoria maximalista para conceituar o destinatário final.
	
	Adota-se a teoria da quebra da base do negócio jurídico.
	
	Adota-se a teoria finalista para conceituar o destinatário final.
	Respondido em 29/08/2020 11:55:18
	
Explicação:
Quando da entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor era adotado de forma dominante a teoria maximalista, porém, com o passar dos anos e a entrada em vigor do Código Civil de 2002 passou a ser adotado de forma majoritária tanto em sede de doutrina quanto em sede de jurisprudência a teoria finalista atenuada.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor:
		
	
	Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada adotada pelo STJ
	
	Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos termos da teoria finalista.
	 
	Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou mitigada.
	
	Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinátario final, conforme teoria maximalistica adotada pelo STJ.
	Respondido em 29/08/2020 11:55:58
	
Explicação:
O STJ costuma se posicionar de forma mais constante segundo a teoria finalista mitigada, apresentando decisões que buscam atingir maior sensação de justiça nos casos concretos analisados.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sintomaticamente denominada ¿Marco Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve respeito à liberdade de expressão e igualmente à livre iniciativa, à livre concorrência e à defesa do consumidor, cumprindo essa sua função social (art. 2º, VI, VI). Em momento seguinte, a Lei nº 12.965/2014 com esteio nos princípios constitucionais da liberdade de comunicação e da informação (art. 5º, IX, CR) proclamou expressamente que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, devendo-se assegurar ao usuário entre outros direitos a aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas relações de consumo realizadas na rede de mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
		
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet
	Respondido em 29/08/2020 11:56:09
	
Explicação:
O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras por meio eletronico é de  7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Artigo 49 CDC
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Marcos é caminhoneiro e comprou um veículo novo para o seu trabalho independente de transportes de mercadorias, sendo esta sua fonte de trabalho e sustento próprio e de sua família. Dois meses após a compra, o veículo apresenta um grave defeito de fabricação, conforme os julgados do STJ, é correto afirmar:
		
	
	Marcos não poderá arrogar para si a condição de consumidor, já que este trabalha de forma independente e por isso é um indivíduo profissional, portanto o STJ não prevê a possibilidade de se estabelecer sua vulnerabilidade no caso concreto
	
	Marcos poderia ser considerado um empresário e a partir do Código Civil de 2002, a jurisprudência deixou de reconhecer a pessoa jurídica como consumidora, afastando a aplicação do CDC
	
	Marcos não é destinatário final, já que utiliza o caminhão como instrumento de trabalho, portanto, não poderia este utilizar a proteção do CDC
	 
	Aplica-se o CDC ao caso, adotando-se a teoria finalista mitigada, que determina esta excepcionalidade, onde pessoa física ou jurídica, embora não seja propriamente a destinatária final do produto ou do serviço, apresenta-se em situação de vulnerabilidade
	
	Aplica-se o CDC ao caso, já que o STJ segue a teoria maximalista, que determina que todas as relações podem ser de consumo, flexibilizando a noção de destinatário final
	Respondido em 29/08/2020 11:56:22
	
Explicação:
O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	MP/TO/2004 - Na defesa dos consumidores, um aspectoprimordial é a definição do que é consumidor e fornecedor. Em conformidade com as normas aplicáveis, assinale a opção incorreta com relação a esses conceitos.
		
	
	A coletividade também pode ser equiparada a consumidor, quando intervier nas relações de consumo.
	
	um mesmo estabelecimento comercial pode ser fornecedor e consumidor em operações distintas.
	
	Uma indústria asiática que exporta produtos para o Brasil enquadra-se no conceito de fornecedor.
	 
	O estado do Tocantins, por ser pessoa jurídica de direito público, não pode ser enquadrado no conceito de consumidor.
	
	Quando uma concessionária de energia elétrica fornece um produto aos cidadãos, submete-se ao Código de Defesa do Consumidor (CDC)
	Respondido em 29/08/2020 11:57:20
	
Explicação:
  
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer com relação ao tema que:
		
	
	A teoria finalista restringe o conceito de consumidor.
	 
	A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor
	 
	O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor.
	
	O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor.

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