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Análise do Entorno

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Proposta Inicial (Partido Arquitetônico)
“O projeto Sustentável atual exige - o pensar globalmente, o atuar regionalmente e o viver localmente”. Essa é uma bandeira levantada pela “Agenda 21 para Construções Sustentáveis”.
A agenda 21 para construções sustentáveis é um documento que foi elaborado em 1998 pelo CIB - Conselho Internacional para Pesquisa e Inovação em Edificações e Construções - durante o Congresso Mundial sobre Construções e Sustentáveis, realizado em Gavle, na Suécia. Aborda a construção sustentável, apresentando propostas com o intuito de diminuir o impacto ambiental negativo causado pelas construções. Tais propostas, a bioclimática e a bioecológica, tem como objetivo a adequação ao seu clima. A bioclimática tem o propósito de diminuir a degradação do meio ambiente, e a bioecológica é mais ampla, objetivando uma arquitetura verdadeiramente sustentável, com o foco principal no crescimento econômico e social da comunidade à sua volta, assim como o respeito à cultura local.
Pautada nessa bandeira levantada pela agenda 21, a proposta de intervenção traz como conceito o regionalismo. E para materializar esse conceito serão usados a madeira e o capim dourado, este segundo sendo um dos maiores símbolos do Tocantins. Tanto a reforma no telhado antigo, assim como a cobertura dos chalés que serão construídos serão executados com madeira e capim dourado. 
Análise do Entorno 
 A edificação em questão encontra-se localizada na rua Rafael Beles, 130, Cruzeiro do Sul, Porto Nacional, estado do Tocantins. 
O casarão está localizado em lugar estratégico no centro histórico da cidade, e seu entorno é um ambiente urbano muito movimentado onde a vida diurna e noturna são bem vivas e agitas, favorecendo o turismo local. 
O antigo casarão é uma construção datada entre 1904 e 1906, o projeto não menciona nenhum arquiteto responsável, já possuiu vários usos, como residencial, agência dos correios e hospital. Seu último uso foi como abrigo para idosos. 
O estilo arquitetônico do casarão, de acordo com o dossiê de Porto Nacional, diz que o partido arquitetônico segue o exemplo de outras residências como: planta em “L”; corredor central que inicia na porta da rua; quartos que terminam em uma grande sala e no braço da edificação localizava-se a cozinha e despensa. A planta atual possui planta retangular, provenientes dos diversos usos empregados ao imóvel. Possui uma área de 514,27m², está implantado no lote com afastamento nas divisas laterais e fundo. Seu quintal possui acesso a Rua Joaquim Pinheiro de Lemos. Sua cobertura divide-se em 11 aguas de estrutura de madeira e cobertura, a princípio, em telhas cerâmicas coloniais, hoje mistas por telhas cerâmicas francesas. Paredes em tijolos de adobe com espessura variando entre 48cm, 40cm, 30cm e 15cm. Como pode ser observado na figura 15, suas características mais antigas dispõem em suas fachadas, onde ainda encontra-se grandes portas e janelas de madeira. 
Sua principal fachada está de frente para o Lago, próximo a Catedral Nossa senhora das Mercês, Seminário e Casarão Rosa. A região apresenta mistura de usos e atividades com núcleos residenciais, espaços comerciais e de entretenimento. 
São três as fachadas principais, sendo a primeira voltada para oeste e medindo 85, 77m². A segunda fachada é voltada para norte, medindo 60,16m² e a terceira para leste, medindo 80, 58 m².
Já a quarta fachada, está no sentido sul e mede 59,72 m². 
	
Análise Bioclimática: Edificação + Entorno
A cidade de Porto Nacional tem latitude10°44 ́ Sque. Pela NBR-15220-3, Porto Nacional está na zona bioclimática 7 e as diretrizes construtivas para esta zona são: 
· a ventilação cruzada obtida através da circulação de ar nos ambientes da edificação, isso significa que se o ambiente tem janelas em apenas uma fachada, a porta deverá ser mantida aberta para permitir a ventilação cruzada, e no período de clima quente e seco a ventilação deve ser noturna;
· deve-se atentar para os ventos predominantes da região e para o entorno, pois o mesmo pode alterar significativamente a direção dos ventos;
· proteger as aberturas e vedações da exposição à radiação solar direta;
· aberturas pequenas para ventilação: entre 10% e 15% da área do piso;
· recomenda-se o uso de paredes e cobertura pesada, ou seja, com maior massa térmica, de forma que o calor armazenado em seu interior durante o dia seja devolvido ao exterior no período da noite, quando as temperaturas externas diminuem;
· parede pesada: U ≤ 2,20W/m²K; ≥ 6,5horas; FCS ≤ 3,5%;c
· cobertura pesada: U ≤ 2,00W/m²K; ≥ 6,5horas; FCS ≤ 6,5%;
Nas estratégias de condicionamento térmico passivo a NBR-15220-3 recomenda que para o verão:
· as sensações térmicas desagradáveis podem ser diminuídas desumidificando os ambientes, renovando o ar, e o uso de ventilação seletiva (nos períodos quentes em que a temperatura interna seja superior à externa);
· resfriamento evaporativo através do uso de vegetações, fontes de água ou outras soluções que diretamente possam resfriar o ambiente.
Abaixo seguem as diretrizes dos quadros de Mahoney que devem ser utilizadas, considerando os dados climáticos de Porto Nacional:
· desenho: edifícios com eixos principais leste-oeste, para reduzir exposição ao sol das fachadas (Leste e Oeste), que recebem radiação em todas as épocas do ano;
· espaçamento: espaço aberto para penetração da brisa, porém protegido contra vento quente e frio;
· fenestrações médias, 20 -40%;
· paredes externas e internas pesadas;
· coberturas isoladas e leves;
· proteção contra a chuva;
· aberturas nas paredes Norte e Sul, na altura do usuário e no lado oposto ao vento (a localização das aberturas está vinculada às fachadas que recebem insolações em períodos distintos do ano);
· movimentação de ar: 
· habitações em fileira única deve-se prever dispositivo que garanta ventilação permanente, como por exemplo, cobogós;
· o exterior com drenagem adequada para a água da chuva.

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