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FATORES DE RETENÇÃO PROTÉTICA

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Gabriela Santos & Sheila Prates - 93 
Prótese total II 
Fatores de retenção protética 
Objetivo 
✓ Reabilitar o paciente, devolvendo função e estética, de forma que ele se sinta confortável diante da reabilitação. 
✓ O objetivo primordial é devolver qualidade de vida do paciente, por meio da prótese total. 
 
Como? 
✓ Com conhecimento 
✓ Dedicação nos procedimentos e etapas que levam a confecção da prótese total 
✓ Moldagem, é uma etapa essencial, pois através dela, será impresso uma série de condições que permita que a 
prótese traga qualidade de vida ao paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
Retenção 
Suporte Sucesso – Essas propriedades não atuam separadamente, elas estão relacionadas 
Estabilidade 
 
Retenção 
✓ Conforto psicológico e funcional do paciente – segurança ao paciente para ter uma interação social sem medo de 
que a prótese irá cair no meio dessa interação 
✓ Aceitação da prótese – está intimamente relacionada com a segurança do paciente 
✓ Conceito: 
▪ Resistência às forças de deslocamento da prótese no sentido oposto ao seu eixo de inserção. – The Glossary of 
Prosthodontic Terms, 2017 
 - A prótese superior deve ser resistente ao sentido inferior, e a prótese inferior deve ser resistente ao 
tentar remove-la com uma força superior. 
▪ Resistência à aderência dos alimentos, à gravidade e às forças associadas à abertura bucal – Levin, 1984 
-O paciente pode bocejar, por exemplo, sem medo da prótese superior cair 
Comprimindo as áreas que podem ser comprimidas; aliviando as 
áreas que podem ser aliviadas.; respeitando os tecidos adjacentes. 
Tomando cuidado com o 
contorno adequado e 
espessura adequada de 
borda. 
 
▪ Fatores associados à superfície oclusal 
✓ Necessidade de oclusão balanceada – o paciente pode exercer os movimentos mastigatórios de forma 
que não tenha interferências oclusais e não rompam as propriedades que permitam a prótese de ficar 
retentiva. Mesmo tendo limites de movimentos 
que podem ser feitos, é preciso permitir que o 
paciente mastigue, e a prótese fique no lugar 
o Interferências oclusais 
- Forças de deslocamento 
 
 
▪ Fatores associados à superfície polida 
✓ Desenho e contorno adequado – adapte aos tecidos periféricos, como por exemplo, a musculatura da 
bochecha, que tem um contorno que repousa sobre a face vestibular dos lábios 
✓ Harmonia com musculatura: 
o Da língua 
o Lábios 
o Bochechas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Fatores associados à superfície interna: influenciados pelo procedimento de moldagem 
✓ Fatores físicos 
1. Adesão 
2. Coesão 
3. Tensão superficial 
 
4. Pressão atmosférica 
5. Gravidade 
 
Retenção 
▪ Depende das três 
superfícies da prótese 
(oclusal, polida e 
interna) 
 
▪ Fatores físicos, 
biológicos e funcionais 
É preciso ter uma superfície 
polida que se adapte com a 
musculatura, com isso a 
musculatura atua a favor, 
tendo um vedamento sobre a 
prótese 
✓ Fatores biológicos 
1. Contato tecidual intimo 
2. Selamento periférico 
3. Controle neuromuscular – depende também do paciente 
 
 Fatores físicos 
 
➢ Adesão 
 Atração molecular de dois corpos de natureza distintas 
 Saliva + mucosa de revestimento + base da prótese 
 
 Responsável por promover a adesão 
o Depende de: 
 Cobertura tecidual (maior área) máxima e contato íntimo – quanto menor as regiões de alivio, maior será a 
adesão da prótese na mucosa. 
 Proporcional à área coberta pela base protética – maxila tem melhor área coberta, por ter maior área de 
mucosa, tendo melhor retenção. 
 Quantidade e qualidade da saliva 
Saliva mais fluida= Filme salivar delgado= melhor adesão= melhor retenção 
Hipossalivação: ausência de filme salivar= ausência de adesão= retenção prejudicada. O paciente até pode ter a 
prótese retida, pois a resina se adere a mucosa, porem isso causa desconforto ao paciente. 
 
➢ Coesão 
 Atração física entre moléculas do mesmo material 
 Película de saliva entre a prótese e a mucosa 
 Saliva: extremamente importante 
✓ Saliva serosa (mas fina) = melhor retenção 
✓ Saliva mucosa (mais grossa): alta viscosidade = película de saliva mais grossa – menor escoamento e 
menor retenção 
✓ Proporcional à área coberta pela prótese – quanto maior a área, maior será o filme de saliva 
interposto, maior a coesão 
 
 
 
➢ Tensão superficial 
 Força de atração das moléculas de um líquido, em todas as direções estabelecendo um equilíbrio 
- Porém na superfície desse líquido, a atração da molécula para todos os lados não ocorre, então 
elas estão sofrendo atração para o interior do líquido, formando uma película. 
 Capacidade da película superficial de um líquido de resistir à ruptura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quanto maior o molhamento da superfície 
- mais contato sólido/ líquido 
 - maior a tensão superficial 
A tensão superficial é extremamente importante quando se tem um selado periférico adequado, pois quando eu consigo 
que a saliva molhe bem a superfície da prótese, a ponto de escoar para a borda da PT, forma na superfície um menisco, que 
faz com que na tendência de deslocamento da prótese, a tensão superficial a segura em posição. 
O menisco é muito importante para impedir a capacidade de entrada de ar, e o rompimento da tensão superficial. 
 
 
 
 
Com o menisco bem 
vedado, quando se faz 
uma força de intrusão do 
lado direito, faz com que a 
base do lado oposto não 
se desloque. 
 
 
 
➢ Pressão Atmosférica 
 Retenção em função da pressão atmosférica 
 Diretamente proporcional a área englobada pela prótese 
 Selamento perfeito adequado em toda borda da prótese 
É mais perceptível quando a prótese está em função 
 
➢ Gravidade 
 Prótese superior: é negativa (força da gravidade incide de cima pra baixo dessa forma, a tendência da prótese é 
sair, perdendo a retenção. Mas tem a PA, que faz força negativa mantendo a prótese em posição, juntamente com 
a adesão, coesão e tensão superficial. 
 Prótese inferior: é positiva 
 Na prática: contribui para retenção da prótese mandibular – porém, na prótese maxilar há uma área de cobertura 
maior, menos interferência da musculatura e com isso é possível superar o fator negativo da gravidade. 
 
 
Saliva interposta 
menisco 
 Fatores Biológicos 
 
➢ Contato tecidual íntimo 
 Refere-se à adaptação precisa da base da prótese com o tecido mole subjacente 
 Depende da qualidade da técnica de moldagem 
 
➢ Selamento periférico 
 Envolve o íntimo contato da borda da prótese com os tecidos moles circundantes. Evita a entrada de ar quando o 
paciente fala ou sorri e quebra dos princípios físicos. 
 Quanto melhor for o selamento periférico melhor será a formação do filme de saliva e melhor estabilidade da 
função. 
o Previne a entrada de ar 
o Envolve toda a circunferência da prótese 
o É influenciado pela configuração do rebordo 
 
➢ Controle neuromuscular 
 Força funcional exercida pela musculatura 
 Variável entre os pacientes 
 Além da prótese respeitar toda a anatomia (flancos, freio...), precisa que o paciente tenha controle neuromuscular 
na região. Se o paciente fizer movimentos brusco pra falar ou sorrir, pode ser que a movimentação quebre toda a 
cadeia de retenção. Prótese não pode invadir a região de musculatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Estabilidade 
 
 Resistência às forças horizontais e rotacionais impedindo o seu deslocamento lateral e/ou ântero-posterior 
 Proporciona conforto psicológico ao paciente 
 Evita efeitos deletério ao rebordo residual quando em função 
 Opõe-se às forças decorrentes das funções normais da cavidade oral 
Dependede: 
1. Relacionamento da base da prótese e tecidos subjacentes 
2. Relacionamento da superfície externa e da borda com a musculatura orofacial 
3. Relacionamento oclusal entre as próteses 
 
 
Relacionamento da base e tecidos subjacentes 
▪ Altura e configuração do rebordo 
Se tem rebordo baixo e aplica reforço lateral = protese escapa do rebordo e perde estabilidade, diferente de um rebordo 
alto ou normal, que consegue manter estabilidade 
Rebordos mais quadrados de vertentes paralelas e alto, com mucosa rígida/aderida, dá mais estabilidade. 
 
 
 
 
 
 
▪ Forma do arco e do palato 
 Arco triangular ou quadrado promove maior travamento da protese do que arco ovóide. A altura da abóbada 
palatina é importante. 
 A estabilidade é proporcional à profundidade do palato 
Relacionamento da superfície externa da prótese com a musculatura orofacial 
 Os músculos podem favores ou prejudicar a estabilidade, por meio de ação direta ou indireta 
 
Relacionamento oclusal entre as próteses 
 Forma da superfície oclusal do dente artificial e esquema oclusal – se o dente estiver com um contato prematuro 
muito acentuado, quando o paciente fizer deslizamento, a tendência é levar a prótese junto. 
 Posicionamento dos dentes artificiais a altura do plano oclusal 
 Plano oclusal e relacionamento inter-rebordos 
✓ Deve estar paralelo ao rebordo e na altura correta – terá maior estabilidade 
✓ A falta de paralelismo gera vetores de força horizontais 
✓ Classe I é mais favorável do que Classe II ou Classe III 
 
 Suporte 
Resistência ao deslocamento da base da prótese total durante a ação de forças intrusivas, ou seja, na mesma direção do 
sentido de inserção. 
Tecido ósseo e fibromucosa = elemento de suporte (mucosa muito resiliente promove a perda do suporte). 
Suporte efetivo 
1. Prótese recobrindo maior superfície possível da área chapeável 
2. Tecidos mais resistente à reabsorção estão cobertos pela prótese 
3. Tecidos em íntimo contato com a base durante função 
4. Alívios compensam a resiliência dos tecidos 
A cobertura da área chapeável deve ser maior possível, desde que sem prejuízo às funções orais 
Se insuficiente: remoção de tecidos hipertróficos, condicionamento de tecido, enxertos, vestibuloplastia ou implantes.

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