Buscar

O PAPEL DA SEGURANÇA PUBLICA NA SOCIEDADE novo

Prévia do material em texto

O PAPEL DA SEGURANÇA PÚBLICA NA SOCIEDADE 
Jonas José Da Silva Marques¹
Viviane C. De Mello Silva²
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso: Segurança Pública FLX2046 – Prática do Módulo I 
1- RESUMO
 Esse trabalho tem como foco principal analisar, identificar e descrever os problemas a qual a nossa sociedade vem enfrentando nos últimos anos para combater e reprimir o avanço da criminalidade no Brasil. A segurança pública é um dever do estado junto a sociedade, contudo foram criados pelo governo as primeiras normas e critérios para desenvolver o Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP), que promete combater a criminalidade por meio de ações conjuntas entre União, estados, municípios e sociedade civil.
 A ideia desse trabalho será baseada nos problemas presentes no cenário nacional (em geral), ou seja, onde o número de vítimas e o grande aumento da criminalidade vem ocorrendo constantemente. A estrutura e a base do trabalho foram feitas mediante a pesquisas de artigos, livros de autores a qual são especialistas no assunto e referências bibliográficas. 
Palavras-Chave: Segurança Pública, Sociedade, Criminalidade, Estado, Politicas Publicas
2- INTRODUÇÃO
 Nesse Trabalho estarei abordando sobre o atual cenário da segurança pública do nosso País. Foram abordados alguns assuntos sobre políticas públicas a qual o estado utiliza em prol da nossa sociedade. ParaPara Miranda (2011, p.01) a violência a qual vivenciamos não é algo comum apenas no nosso País. Esse episódio tem influenciado as tradições culturais de toda a sociedade. fds De acordo com Lima, Bueno e Mingard, (2006, p.50) os dados que representam a queda da violência em alguns estados do nosso País não são tão eficazes, ou seja, as estratégias que foram utilizadas para tentar conter a violência são “vagas” de normas técnicas padrões e regras que são capazes de transformar culturas fundamentadas na defesa do estado e não na sociedade. Contudo as críticas desses estudiosos acabam gerando duvidas que não foram significativas ou que não houve um efeito de longo prazo. Sap Sapori (2007, p. 17), afirma que a “manutenção da ordem pública é com toda certeza um dos principais bens coletivos da sociedade moderna”. Ele relata como obrigação do estado combater a criminalidade [...] prover saúde educação bem como outros serviços que garante o bem-estar social”.
3- FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
	
 Carvalho e Silva (2011) buscam as políticas públicas na atualidade e como os fatores concluem diretamente na organização do estado. Desse modo os autores admitem que o estado conseguiu diminuir a economia e controlar o social. Por essa ideia os autores afirmam que o estado acaba se degradando quando planeja medidas que tem como visão o “Estado Penal” (CARVALHO; SILVA,2011, p. 60), uma vez que esse está ligado ao “Estado Neoliberal” (ibidem)
Nessa situação, a potencialização do mercado, como instrumento regulador das relações sociais em detrimento ao Estado, ocorre concomitantemente ao contingenciamento dos mecanismos de assistência social e ao processo de fortalecimento da penalização como forma de ampliar o controle sobre as periferias e assegurar a manutenção das relações do poder. (CARVALHO; SILVA, 2011 p. 61)
 Eles ainda, Carvalho e Silva (2011) ressaltam que essas ideias de regulamentação do estado acabam gerando uma diferença, entre os ricos e os pobres, onde as medidas são menores para os ricos e controladas para os pobres. Onde podemos ver que o estado acaba por excluir a classe social mais pobre 
Estado sirva aos poucos “donos do poder” em detrimento da soberania do povo. Estamos diante de um processo contraditório no que se refere ao papel do Estado. Temos, assim, um “ Estado para os pobres”, com menos assistência e mais controle e vigilância e um “Estado para os ricos”, que possibilita menos controle sobre a reprodução econômica. Com isso, as formas de penalização são direcionadas a sujeitos diferenciados (CARVALHO; SILVA, 2011, p. 61).
 Segundo descreveu Balestreli (2010) ao retratar a segurança no País na atualidade, ele retrata que toda desordem apresentada nessa área é resultado de décadas passadas. Então nesse conceito é evidente que a culpa de todo esse problema deve- se as injustiças sociais, em outras palavras, as culturas que são dependentes da [...] economia de mercado como a brasileira, subentendida a um predomínio da ideologia consumista e como uma classe consumidora considerável. 
A causa mater da violência é o somatório de um tripé absolutamente explosivo: a péssima distribuição de renda, a ideologia consumista (especialmente predominante nos segmentos mais jovens, independentemente de classe social, os mais vitimizados e mais perpetradores de crimes) e a quase ausência do mundo adulto na condição educadora (que é, sempre e necessariamente, a da provocação construtiva do juízo moral autônomo, da autonomia intelectual e dos valores solidários) (BALESTRERI,2010, p. 57-58).
 De acordo Carvalho e Silva (2011) “[...] o planejamento e a gestão de
políticas de segurança pública que visem à prevenção e à repressão da criminalidade e da violência e à execução penal” (CARVALHO; SILVA, 2011, p. 62). Referindo sobre os três poderes esses autores apontam que o Poder Judiciário é o responsável “[...] por assegurar a tramitação processual e a aplicação da legislação vigente; e compete ao Poder Legislativo estabelecer ordenamentos jurídicos, imprescindíveis ao funcionamento adequado do sistema de justiça criminal” (CARVALHO; SILVA, 2011, p. 62).
Planejamento, monitoramento, avaliação de resultados, gasto eficiente dos recursos financeiros não têm sido procedimentos usuais nas ações de combate à criminalidade, seja no executivo federal, seja nos executivos estaduais. Desse ponto de vista, a história das políticas de segurança pública na sociedade brasileira nas duas últimas décadas se resume a uma série de intervenções governamentais espasmódicas, meramente reativas, voltadas para a solução imediata de crises que assolam a ordem pública [...] (SAPORI,2007, p. 109, apud CARVALHO; SILVA, 2011, p. 63)
4- CONCLUSÃO
 Esse trabalho teve a finalidade em analisar as medidas do Estado junto à segurança pública. Para isso essa pesquisa descreveu a política pública adotada pela União. Dessa maneira, a pesquisa a qual foi feita, podemos chegar a uma conclusão de que a sociedade brasileira é baseada na desigualdade e que isso é algo que dura há anos, inclusive na época da ditadura militar. Entretanto a violência e a criminalidade não são
consequências da pobreza, mas de uma má administração de séculos anteriores. Por isso, um dos problemas da segurança pública é que a teoria não acompanha a prática,
afastando-se cada vez mais das soluções consideradas plausíveis para a solução do problema . Um ponto destacado e comum na visão de vários autores é que as políticas públicas precisam ser uma via de mão dupla, envolvendo Estado e sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALESTRERI, R. B. Um novo paradigma de segurança pública. In: Segurança
pública no Brasil um campo de desafios. COSTA, I. F; BALESTRERI, R. B (Org).
Salvador: Edufba, 2010, p. 57-68.
CARVALHO, V. A. de; SILVA, M. do R. de F. e S. Política de segurança pública no
Brasil: avanços, limites e desafios. Revista Katál., Florianópolis, v. 14, n. 1, p. 59-67,
jan./jun. 2011. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rk/v14n1/v14n1a07.pdf>.
LIMA, R. S. de; BUENO, S; MINGUARDI, G. Estado, polícias e segurança públicano
Brasil. Revista Direito GV, V. 12 N. 1 JAN-ABR 2016. Disponível em:<
http://www.scielo.br/pdf/rdgv/v12n1/1808-2432-rdgv-12-1-0049.pdf>. 
MIRANDA, M. Sociedade, Violência e Políticas de Segurança Pública: da intolerância à construção do ato violento. Revista Eletrônica Machado Sobrinho, Centro de Pesquisa e Extensão, p. 1- 13, 2011. Disponível em: <
http://www.machadosobrinho.com.br/revista_online/miolo.php?miolo=artigos03>.
SAPORI, L. F. Segurança pública no Brasil: Desafios e perspectivas. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2007.
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso: Segurança Pública. (FLX 2046) – Prática do Módulo I

Continue navegando