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Caso Clínico IDOSO - AVALIAÇÂO NUTRICIONAL

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Centro Universitário Una 
Semiologia e Avaliação Nutricional 
 
 
Caso Clínico 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nutrição - Noite 
2020 
 
CASO CLÍNICO PARA AVALIAÇÃO 04 – 20 PONTOS 
 
Trata-se do paciente idosa, P.G.A, de 73 anos, sexo feminino. A paciente é portadora de 
Mal de Alzheimer e é acamada, dependente das atividades de vida diária básicas e 
instrumentais de vida diária. 
Escolaridade: primeiro grau incompleto. 
Casada. 
Queixa principal do cuidador do paciente = relata que o idoso está sem apetite emagreceu 4 
kg no último mês. 
História pregressa= apresenta osteoporose e artrose. Entrou na menopausa vãos 55 anos. 
Os pais faleceram em idade muito avançada, por causas desconhecidas. A irmã da idosa 
faleceu de infarto agudo do miocárdio. 
Apresenta hábito intestinal diarreico. 
Baixo consumo de água (< 300 ml por dia). Nega alergia e intolerância alimentar. 
 
 
1. Apresente a ficha de Anamnese que você faria para o atendimento de idosos. 
2. Faça o diagnóstico nutricional do paciente, levando em consideração todos os 
parâmetros utilizados para a AN de idosos. 
3. Quais as consequências da perda de peso não intencional para essa paciente? Essa 
paciente possui sarcopenia? Por que? 
4. Faça orientações nutricionais que você julgar adequado e calcule o peso ideal para 
essa paciente. 
 
 
 
 
 
 
1. Apresente a ficha de Anamnese que você faria para o atendimento de idosos. 
 
 
FICHA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO IDOSO 
 
 
 
1. Identificação do paciente 
Nome: ​P. G. A. 
Endereço: 
Idade : ​73 anos Data de nascimento: ___ / ___ / ___ 
Sexo: ( ​x ​) feminino ( ) masculino Estado civil: ​casada 
Escolaridade: ​primeiro grau incompleto 
Profissão: 
Peso habitual: ​45 kg 
Peso Ideal: ​50,25 kg 
Peso Ideal, segundo IMC médio idoso: 
PI = Estatura² x IMC Médio / IMC Médio Idoso: 25 Kg/m² 
PI = 1,42² x 25 / PI = 2,0164 x 25 = 50,25 
Porcentagem de Peso Ideal: ​81,59 % - DESNUTRIÇÃO LEVE 
% de P.l = PA/PI x 100 
41/50,25 x 100 = 81,59 % 
Aspen, 1993 : Desnutrição leve (79 limite para desnutrição moderada) 
Peso atual:​ 41 kg 
Altura do joelho - AJ = ​41 cm 
Altura: ​estimada: 1.42m 
Estimar altura Idosos: (mulher) = 84,88 + (1,83 x AJ) – (0,24 x idd) 
Fonte: CHUMLEA; ROCHE; STEINBAUGH, 1985. 
84,88 + (1,83 x AJ) – (0,24 x idd) que segue: 84,88 + (1,83 x 41) - (0,24 x 73) 
84,88 + 75,03 - 17,52 = 142,39 cm = 1.42m 
Circunferência da cintura - CC = ​65 cm 
Circunferência do quadril - CQ = ​80 cm 
Relação Circunferência Quadril - RCQ =​ ​0,73 - SEM RISCO 
RCQ = C / Q = 65 / 80 = 0,73 
Mulheres ≥ 0,85 
WHO, 1998: não apresenta risco 
Circunferência do braço - CB = ​22 cm 
Circunferência da panturrilha- CP = ​25 cm 
Prega Cutânea Tricipital - PCT = ​12 mm 
Prega Cutânea Subescapular - PCSe = ​9 mm 
Prega Cutânea Suprailíaca - PCSi= ​9 mm 
Prega Cutânea Bicipital - PCB = ​6 mm 
Índice de Massa Corpórea - IMC = ​20,33kg/m² - MAGREZA/BAIXO PESO 
IMC = Peso atual (kg)/Altura² (m) 
IMC = 41/2,0164 = 20,33 kg/m² 
LIPSCHITZ, 1994. Para Idoso < 22,0 - magreza 
Valor de perda de peso Porcentagem de mudança de peso - VPP = ​8,88% - GRAVE 
Peso usual - Peso atual x100 / Peso usual 
45 - 41 x 100 / 45 = 8,88% 
Blackburn, 1997​ : > 5 em 1 mês é grave 
Porcentagem de adequação do peso = ​ ​82% - DESNUTRIÇÃO LEVE 
Adequação do peso (%) = peso atual x 100 / peso ideal 
41 x 100 / 50 = 82% 
Blackburn; Thornton, 1979: desnutrição leve (80,1 limite p/ desnutrição moderada) 
CMB (Circunferência Muscular do Braço): ​ 18,232 cm 
CMB (cm) = CB (cm) – (0,314 x PCT (mm)) 
CMB = 22 - (0,314 x 12) = CMB = 22-3,768 = 18,232cm 
Porcentagem de Adequação de CMB:​ ​81,03% - DESNUTRIÇÃO LEVE 
(Medida do Paciente / Medida do Percentil 50) x 100 
(18,232 / 22,5) x 100 = 81,03% 
FRISANCHO, 1981: desnutrição leve (80 limite p/ desnutrição moderada) 
Porcentagem de Adequação de CB:​ ​72,60%- DESNUTRIÇÃO MODERADA 
(Medida do Paciente / Medida do Percentil 50) x 100 
(22 / 30,3) x 100 = 72,60% 
FRISANCHO, 1981 - 70-80% desnutrição moderada 
Porcentagem de Adequação de PCT: ​ ​50%- DESNUTRIÇÃO GRAVE 
(Medida do Paciente / Medida do Percentil 50) x 100 
(12 / 24) x 100 = 50% 
FRISANCHO, 1981 - 70-80% desnutrição grave 
Área Muscular do Braço - AMB:​ ​26,72​cm² - NORMAL 
AMB(cm²): [CB- (3,14 x DCT)]² / 4 x 3,14 
AMB: [22 - (3,14 x 1,2)]² / 12,56 
AMB: (18,232)² / 12,56 = 335,62​ ​/ 12,56 = 26,72cm² 
GURNEY & JELLIFFE, 1973 (fórmula) - percentil >15 - Normal 
Área Adiposa do Braço - AAB: ​12,07​cm​²​- DEPLEÇÃO de RESERVAS 
ENERGÉTICAS e PROTEICAS 
AAB: (2 x DCT x CB) - 3,14 x DCT² /4 
AAB: (2 x 12 x 22) - 3,14 x 1,44/4 
AAB: 52,8 - 4,52 / 4 = 48,28/4 = 12,07 
ROMBEU, 1989 (fórmula) < Percentil 25 - Depleção de Reservas energéticas e 
protéica 
Diagnóstico ​: ​será descrito na questão 2 
 
2. Dados socioeconômicos domiciliares 
Tipo moradia: ( )casa ( )apartamento ( )casa geriátrica / ( )alugada ( )própria 
Saneamento básico: ( ) sim ( ) não 
Nº de residentes no domicílio : 
Mora com quem: 
Renda familiar total: 
 
3. História clínica e familiar 
Motivo da consulta: relata que o idoso está sem apetite emagreceu 4 kg no 
último mês. Apresenta osteoporose e artrose. Os pais faleceram em idade 
muito avançada, por causas desconhecidas. A irmã da idosa faleceu de infarto 
agudo do miocárdio. Apresenta hábito intestinal diarreico. 
História da doença atual: ​Mal de Alzheimer 
Diabetes: ( ) sim ( )não ​não informado 
Há quanto tempo descobriu a doença? 
Há diabéticos na família? Quem? ​não informado 
Usa insulina?( ) sim ( )não Que tipo? 
Número de unidades por dia: ​não informado 
Uso de hipoglicemiante oral ?( ) sim ( )não Qual ? 
Hipertensão: ( ) sim ( )não ​não informado 
Há quanto tempo descobriu a doença? 
Faz uso de medicamentos? ( ) sim ( )não Qual?​não informado 
Há obesos na família? Quem? ​não informado 
Já fez algum tratamento para obesidade (dieta, medicamento, etc)? ( )sim ( )não 
Qual ? 
 
Alterações e/ou doenças apresentadas: ​não informado 
( ) nefropatia ( ) queimaduras 
( ) distúrbios da tireoide ( ) fraturas 
( ) cardiopatia ( ) hipertensão 
( ) pneumonia ( ) infecções 
( ) doenças respiratórias ( ) dislipidemia 
( ) doença osteomuscular ( ) AVC 
 
Alterações no aparelho digestivo: ​não informado 
( ) odinofagia ( ) disfagia 
( ) dispepsia ( ) gases 
( ) vômito ( persistente por 2 semanas) ( ) constipação 
( ) diarréia ( persistente por 2 semanas) ( ) azia 
( ) náusea 
( ) perda de apetite. Desde quando? Motivos: 
Faz uso de algum medicamento?( ) sim ( ) não Qual ? 
Faz o u já fez acompanhamento nutricional ? ( ) sim ( ) não 
Há quanto tempo? Teve problemas relacionados a dieta? Quais ? 
 
5. Hábitos gerais: ​não informado 
Tabagismo: ( ) sim ( ) não Quantos cigarros por dia? 
Álcool : ( ) sim ( ) não Tipo: Doses: 
Atividade física: ( ) sim ( ) não Tipo: 
Frequência: Duração: 
Disposição física: 
Manhã: ( )boa ( )regular ( )ruim 
Tarde: ( )boa ( )regular ( )ruim 
Noite: ( )boa ( )regular ( )ruim 
Concentração para atividades intelectuais 
Manhã: ( )boa ( )regular ( )ruim 
Tarde: ( )boa ( )regular ( )ruim 
Noite: ( )boa ( )regular ( )ruim 
Memória 
Para fatos recentes: ( )boa ( )regular ( )ruim Motivo: 
Para fatos antigos: ( )boa ( )regular ( )ruim Motivo: 
 
REPRODUÇÃO (para mulheres) 
Tem filhos ( )sim ( )não Quantos : 
Abortos ( )sim ( )não Quantos : 
Idade da menarca: Menopausa: ​55 anos 
TPM ( )sim ( ) não Sintomas : 
Tratamentos utilizando contraceptivos ( ) sim ( )não 
Qual: Tempode tratamento: anos 
 
Produção/eliminação de gases: ( )normal ( )aumentada - Horário: 
Evacuação: ( )normal ( )aumentado ( )diminuído - Frequência: Aspecto: ​diluído 
Sensação de esvaziamento completo ( )sim ( )não 
Diurese: ( )normal ( )aumentado ( )diminuído - Frequência: Aspecto: 
 
Alergia:( ) sim ( )não Tipo: 
Preferências alimentares: 
Alimentos que não consome : ​Nega alergia e intolerância alimentar 
Faz quantas refeições por dia? vezes/dia. 
Quem prepara as refeições? ​- acamada, dependente das atividades de vida 
diária básicas e instrumentais de vida diária. 
Gordura utilizada nas preparações : ( ) óleo vegetal ( ) banha d e porco 
Adicione mais sal na comida depois d e pronta?( ) sim ( )não 
Quais temperos, além de sal e alho, costuma usar? 
Com que frequência come doces? vezes/semana. 
Com que frequência bebe refrigerantes e sucos? vezes/ semana. 
Qual adoçante costuma usar normalmente ? 
Quantos copos de água bebe por dia? ​1​ copos/ dia. 
Baixo consumo de água (< 300 ml por dia) 
Faz uso de prótese dentária?( ) sim ( )não 
Tem alimentação normal usando a prótese ?( ) sim ( )não 
O que atrapalha? 
Houve mudança na consistência da alimentação ?( ) sim ( )não 
 
6. Recordatório de 24 horas​ ​não informado 
REFEIÇÃO ALIMENTOS QUANTIDADE 
CAFÉ DA 
MANHÃ 
 
LANCHE DA 
MANHÃ 
 
ALMOÇO 
LANCHE DA 
TARDE 
 
JANTAR 
CEIA 
 
2. Faça o diagnóstico nutricional do paciente, levando em consideração todos 
os parâmetros utilizados para a AN de idosos. 
 
 
Paciente está 8,40 kg abaixo do peso ideal, apesar do relato de que o peso 
habitual é 45kg, e sendo assim, podemos considerar que a paciente ao perder 4 kg 
em 1 mês (perda de peso abrupta) e em análise de seus índices, já se encontra em 
desnutrição leve a moderada. 
A perda de peso em idosos, de forma intencional ou não intencional, está 
sempre associada a perda de massa magra, sarcopenia e redução de função. Se 
tratando desta paciente acamada, sua idade, característica de fezes diluída, índices 
antropométricos, a intervenção nutricional deve ser imediata sob risco agravar a 
desnutrição e em sequência desenvolver enfermidades e até levar morte. 
O índice de massa corpórea da clien​te (20,33kg/m²) chan​cela o baixo peso 
analisado acima, bem como a porcentagem de perda de peso (8,88%) que 
caracteriza como grave o resultado em questão. 
Demais índices como porcentagem de adequação de peso (82%), 
porcentagem de adequação de circunferência muscular do bra​ço (81,03%), 
porcentagem de adequação da circunferência do braç​o (72,60%)​, porcentagem de 
adequação de PTC (50%) também informam a média de resultados que levam a 
uma desnutrição leve a moderada. 
Assim, de acordo com a preocupação com registro da queixa do paciente de 
perda de peso abrupta com a média dos resultados correspondente, é fatídica uma 
desnutrição leve a moderada que com correspondem as demais queixas e 
comportamentos do paciente ao solicitar a intervenção nutricional. 
Na classificação de riscos que considera a relação cintura quadril (RCQ), 
entende que o número superior a 0,85 para mulheres é necessário uma atenção e 
melhor análise, entretanto no caso da Sra P.G.A. o índice baixo de 0,73 que indica, 
isoladamente, que não há relações com doenças cardiovasculares. 
A pouca quantidade de água ingerida e fezes com aspecto diluído, vão de 
encontro com os resultados apresentando forma para a desnutrição e abrindo 
precedentes para a desidratação. 
Portanto, ao analisarmos a avaliação nutricional da nossa paciente obtendo 
um alto índice de perda de peso não intencional, acrescido de baixas medidas 
antropométricas, como a circunferência da panturrilha acentuado (CP = 25 cm) 
sendo considerado que a circunferência menor que 31 cm é considerado perda de 
massa muscular, consideramos: Desnutrição leve a modera. 
 
obs.: Não houve informações de exames hormonais nem exames anteriores 
antropométricos para que possa ser realizada um comparativo, as observações 
foram feitas mediante a informações relatados na primeira ficha avaliação nutricional 
do cliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Quais as consequências da perda de peso não intencional para essa 
paciente? 
Essa paciente possui sarcopenia? 
Por que? 
 
 
A perda de peso não intencional é grave, e requer intervenção nutricional. No 
caso da paciente em que houve um perda ponderal de 4kg em 1 mês, observa-se a 
porcentagem de 8,8% , isto é, conforme o índice em que maior de 5% aplica-se 
como perda de peso em situação grave. A perda de peso não intencional pode ser 
relacionada à desnutrição, desidratação, fraqueza, readmissão hospitalar, queda, 
patogenia, ou morte. 
Sim, a paciente apresenta condições de Sarcopenia. Os três principais 
fatores para se analisar quanto a sarcopenia são o IMC - Índice de Massa Corporal, 
a Circunferência da panturrilha e a Avaliação da funcionalidade. 
A paciente apresenta IMC de 20,33km², muito baixo, indicando magreza, a 
referência de Circunferência da Panturrilha acentuadamente abaixo do normal, 
sendo 25cm, e por estar acamada, sem avaliação da funcionalidade.Outro ponto a 
ser avaliado é a perda de peso, a idade. Também é possível associar estas análises 
a exames comparativos hormonais e acompanhamento metabólico, entretanto para 
esta cliente não é palpável ainda, devido a falta de registros. 
Conforme trecho acima, o desenvolvimento da sarcopenia é um processo 
multifatorial que inclui inatividade física, unidade motora remodelada, nivelação de 
hormônio diminuído e diminuição da síntese de proteína, redução da densidade 
óssea,e osteoporose. É possível associar a cliente a inatividade física, que somatiza 
a redução da manutenção da massa magra e a redução da densidade óssea, assim 
como o quadro confirmado de osteoporose. 
Diversos autores verificaram que o treinamento de força pode minimizar ou 
retardar o processo de sarcopenia para obter significantes respostas 
neuromusculares (hipertrofia muscular e força muscular), por meio do aumento da 
capacidade contrátil dos músculos esqueléticos. 
É sabido que há um declínio da força muscular a partir dos 20 anos, sendo 
maior entre os 50 a 60 anos, evoluindo gradativamente após os 60. A idade da 
paciente: 73 anos e o estado de acamada (que não é detalhado em sua ficha), é 
possível deduzir que o quadro de osteoporose e artrose contribuíram ao longo do 
envelhecimento para a redução de força e hipertrofia muscular, ensejando o 
processo de sarcopenia. 
 
 
 
 
4. Faça orientações nutricionais que você julgar adequado e calcule o peso 
ideal para essa paciente. 
 
É importante ressaltar que é cliente está acamada e depende de outros para 
realizar todas as atividades inclusive fazer compras, escolher alimentos, 
prepará-los, e ofertá-los. Também vale informar que não consta preferências ou 
aversões da cliente, que seria muito importante uma vez que é necessário chegar o 
mais próximo do possível do gosto da cliente (que tem falta de apetite)para que faça 
ingestão corretamente da dieta para a recuperação nutricional rápida. 
Devido a idade, há de se ter um cuidado com relação a texturado alimentos 
(não se tem informação sobre disfagia, manutenção bucal ou detalhes de 
deglutição), aparência, cheiro e sabor. 
Também é importante salientar que alguns os ​sintomas do mal de Alzheimer 
é perda de memória, no qual a paciente pode achar que comeu e ainda não comeu, 
e como o apetite já está diminuído, ela acredita que não precisa comer de novo. 
Outros sintomas do Alzheimer contribui desfavoravelmente como a confusão e 
desorientação mental, no qual a paciente confunde horários e refeições, bem como 
a depressão que limita ainda mais o apetite. A alteração de humor extrema também 
pode ser um fator importante a se considerar para que a paciente esteja rejeitando 
alimentos, refeições e assim, perdendo peso considerável. 
Embora não tenhamos os exames laboratoriais para diagnosticar os níveis 
vitamínicos dela, mas sabendo que é necessário o consumo de cálcio, devido às 
patologias já existentes, como a artrite e osteoporose, sugerimos alimentos ricos em 
cálcio como folhosos verde escuros, abóbora, brócolis, e afins que não sejam 
laticínios, a fim de não agravar o estado diarreico e não interferir na qualidade de 
vida da paciente, mas sabendo que os aportes desse nutriente podem não estar 
sendo suficiente, sugerimos a suplementação de cálcio. 
 
Incluir proteína no máximo número de refeições diárias, optar por inserir 
carne vermelha magra e peixe, incluindo o salmão. 
Consumir gorduras boas, como azeite de oliva, oleaginosas como castanhas, 
nozes. Caso tenha dificuldade de mastigação, adicioná-las a vitamina de frutas. 
Comer de 3 em 3 horas. 
Inserir ovo cozido. 
Aumentar consideravelmente o consumo de fibras. 
Aumentar a ingestão de água, aproximadamente oito copos por dia. 
Ingestão de frutas, optar por frutas de alto índice glicêmico: mamão, banana, 
manga, laranja, abacate, pêssego , ameixas, passas, damasco, maça etc. 
Lembrando que a banana é um alimento rico em amidos, substâncias capazes de 
absorver a água do intestino e deixar as fezes mais sólidas. A fruta ajuda a repor 
nutrientes como potássio e magnésio, que costumam ser facilmente perdidos em 
episódios de diarreia. 
Optar por alimentos cozidos, visando a melhora na digestão dela. 
Optar por sucos, sopas , caldos e vitaminas, devido a falta de apetite para 
refeições elaboradas. As sopas contribuem para a hidratação do organismo e 
reposição dos nutrientes. Tudo depende do ingredientes escolhidos. O ideal é optar 
por sopas caseiras e evitar temperos industrializados, cujos componentes podem 
irritar o sistema gastrointestinal. 
Como consumir: o mais indicado é que sejam feitas à base de legumes e 
tubérculos como cenoura, chuchu, abobrinha, batata e carne de frango 
Oferecer mingau que pode ser preparado de diversas maneiras, sempre 
optando em enriquecer com fibras: preparado com aveia (farinha, flocos e farelo), 
farinha de arroz, milho, entre outros e pode ser uma excelente opção em caso de 
diarreia, pois eles são leves, fáceis de serem digeridos e ajudam a repor os 
nutrientes perdidos na desidratação. 
Apresentar-se ao sol, no mínimo 15 minutos , máximo 30, antes das 10h da 
manhã, com exposição de aproximadamente 70% do corpo. 
Na escolha de legumes, vegetais dar preferência para: Cenoura (A cenoura 
contribui para o aumento da imunidade do organismo e ajuda no combate a 
infecções. O alimento é rico em pectina, uma substância que aumenta o volume das 
vezes reduzindo assim a entrada de bactérias e contribuindo para uma melhora na 
inflamação). Beterraba, Espinafre, abóbora, 
Para os grãos inserir: feijão vermelho, feijão carioca, lentilhas, ervilhas, soja, 
edamame, milho. Em caso de pães, optar por 100% integrais. 
Bibliografia 
 
- Slides: Avaliação Nutricional de idosos. Ludmilla R Coelho Tomaz, 2020. 
- http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/14052/m
aterial/Apostila%20Avaliação%20Nutricional.pdf 
- http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-5150201100030
0010 
- Rebelatto JR, Morelli JGS. Fisioterapia geriátrica: a prática da assistência ao 
idoso. São Paulo: Barueri; 2004. 
- https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4941127/mod_resource/content/1/Víd
eo-aula%2010_Estimativa%20de%20peso%20e%20estatura.pptx.pdf 
- https://www.sonutricao.com.br/conteudo/artigos/alzheimer/ 
- https://www.noticiasdebento.com.br/noticias/viver-bem/sarcopenia-uma-desn
utricao-silenciosa-entenda-como-prevenir.html 
- http://www.scielo.br/pdf/csp/v23n12/09.pdf 
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/14052/material/Apostila%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20Nutricional.pdf
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/14052/material/Apostila%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20Nutricional.pdf
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https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4941127/mod_resource/content/1/V%C3%ADdeo-aula%2010_Estimativa%20de%20peso%20e%20estatura.pptx.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4941127/mod_resource/content/1/V%C3%ADdeo-aula%2010_Estimativa%20de%20peso%20e%20estatura.pptx.pdf
https://www.noticiasdebento.com.br/noticias/viver-bem/sarcopenia-uma-desnutricao-silenciosa-entenda-como-prevenir.html
https://www.noticiasdebento.com.br/noticias/viver-bem/sarcopenia-uma-desnutricao-silenciosa-entenda-como-prevenir.html
http://www.scielo.br/pdf/csp/v23n12/09.pdf

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