Buscar

Adaptações cardiorresp exerc ana c

Prévia do material em texto

*
RESPOSTAS CARDIOVASCULARES, HEMODINÂMICAS, RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS AO EXERCÍCIO FÍSICO 
Profa. Ms. Ana Cristina S. Rebelo 
*
EXERCÍCIO FÍSICO
?
*
Principais objetivos do exercício físico
ADAPTAÇÕES CIRCULATÓRIAS AO EXERCÍCIO
PRESSÃO ARTERIAL (PA)
	Pressão arterial sístolica (PAS) pressão gerada quando o sangue é ejetado do coração durante a sístole ventricular.
	Pressão arterial diastólica (PAD) a pressão arterial diminui durante a diátole ventricular.
	Pressão arterial média = PAD + 0,33 (PAS – PAD)
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A PA
Aumento da 
resistência
periférica
Aumento da 
freqüência 
cardíaca
Aumento do 
volume
 de ejeção
Aumento
 da 
PA
Aumento da 
viscosidade 
sanguínea
Aumento do 
volume
 sanguíneo
FC e PA e treino de força
 A freqüência cardíaca e a pressão sangüínea aumentam substancialmente durante o treinamento dinâmico de força 
embora a resposta máxima da pressão sangüínea seja mais alta durante o treinamento com pesos no qual ocorram a fase concêntrica e a excêntrico que no treinamento isocinético apenas concêntrico , Os aumentos na pressão sangüínea e na freqüência cardíaca podem ser grandes principalmente quando realizada uma manobra de valsalva
treino de força
DÉBITO 
CARDÍACO
MODIFICAÇÕES NA FC, VS E Q
		Atividade
		FC
(bpm)
		VS
(ml/bat)
		Q
( L/min)
		Repouso (supino)
		55
		95
		5,2
		Repouso (em pé
e sentado)
		60
		70
		4,2
		Correndo
		190
		130
		24,7
		Pedalando
		185
		120
		22,2
		Nadando
		170
		135
		22,9
*
Débito cardíaco (DC) é o volume total de sangue bombeado pelo coração por minuto (ml/min) e é um produto de freqüência cardíaca (FC) pelo volume de ejeção (VE) ou volume sistólico. Normalmente é registrado em litros ou mililitros, podendo ser obtido por meio da seguinte equação: DC = FC x VE. Volume de ejeção é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo durante a sístole, e expresso em mililitros por batimento.
Embora o débito cardíaco não se altere (5 L/min), ele pode aumentar como resposta ao treinamento de força, podendo chegar a 30 L/min durante a execução do exercício. O volume de ejeção se mantém ou aumenta no repouso, e pode chegar a ficar em torno de 150 ml a 200 ml durante o exercício. 
REGULAÇÃO DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA 
Powers, S. K.; Howley, E. T.. 2000
4.bin
REGULAÇÃO DO VOLUME DE EJEÇÃO
	Volume de Ejeção
VDF - Pré Carga
	 Retorno venoso
- Vasoconstrição
- Bomba mm
- Bomba respiratória
Pressão Arterial Média (PAM)
Força de Contração Ventricular
DÉBITO CARDÍACO
Débito
 Cardíaco
FC
VE
X
Nervos 
Parassipáticos
Nervos 
Simpático
Força 
de
 contração
VDF
Fluxo sangüíneo
O fluxo sangüíneo no músculo esquelético é bastante elevado; ele é tão alto que o débito cardíaco não consegue perfundir todos os capilares de massa muscular quando está em atividade máxima . Não existe nenhum trabalho que tenha demonstrado que o fluxo sangüíneo possa atingir seu pico máximo aumentando o treinamento em resitência , porém os valores adaptativos podem promover um aumento além do previsto. Parece que ocorrem modificações e adaptações durante o treinamento, envolvendo uma melhor utilização do fluxo sangüíneo nos músculos e, também ocorre um aumento na troca de nutrientes entre os capilares e as fibras. Este fato tem um papel importante no controle arterial vasomotor no suprimento e na resistência dos vasos e também no aumento da capacidade de trocas entre os vasos que circundam as fibras musculares.
Capilaridade muscular
	O exercício aumenta a capilaridade das fibras musculares, portanto, quando estas estão em atividade, o fluxo sanguíneo aumenta. O aumento da capilaridade ocorre mais facilmente nas fibras de baixa capacidade oxidativa (Tipo IIb), que apresentam, normalmente, uma baixa densidade capilar. O desenvolvimento de novos capilares, porém, pode ocorrer em todos os tipos de fibras (Saltin e Gollnick, 1983; Yang et al, 1994). O aumento da capilaridade ao redor de cada fibra aumenta a captação de oxigênio devido ao aumento da capacidade de difusão desse elemento, encurtando a distância necessária para que o oxigênio se difunda no músculo e/ou pelo aumento do tempo para que o processo ocorra (ou seja, as células vermelhas do sangue ficam mais tempo nos capilares). Este aumento da capilarização contribui para a melhora da oxiginação, como já foi observado com animais de laboratório submetidos a treinamento 
ALTERAÇÕES DA LIBERAÇÃO DE O2 AOS MÚSCULOS DURANTE O EXERCÍCIO
ALTERAÇÃO DO DÉBITO COM O EXERCÍCIO
RESPOSTAS CIRCULATÓRIAS AO EXERCÍCIO
	Influência Emocional - atividade simpática
	Transição do repouso ao exercício
*
Atividade FC 
(bpm) 
VS 
(ml/bat) 
Q 
( L/min) 
Repouso (supino) 55 95 5,2 
Repouso (em pé e sentado) 60 70 4,2 
Correndo 190 130 24,7 
Pedalando 185 120 22,2 
Nadando 170 135 22,9

Continue navegando