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A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS INTERDISCIPLINARES PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Autor: Karina Amorim Gelsleichter
Marli Coelho Kuntze
Tutor externo: Zorene Boll
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (PED 2045) – Estágio Supervisionado II	Comment by Taíse Ceolin: Escreva aqui o nome do seu curso e entre parênteses a sua turma. Na sequência o nome do Estágio que você realizou.Exemplo:Curso de Licenciatura em Matemática (FLX2582/09) – Estágio Curricular Obrigatório I
11/06/2020
RESUMO 
Este artigo tem como tema central a interdisciplinaridade como proposta de estratégia de ensino. A interdisciplinaridade é tema que já faz parte das abordagens sobre práticas de ensino e visa, sobretudo, oferecer ao aluno uma visão maior sobre os conteúdos curriculares, rompendo assim com a tradicional fragmentação entre as disciplinas escolares. O objetivo geral do estudo é demonstrar que a prática interdisciplinar na educação oferece não apenas maiores possibilidades de aprendizagem, pela visão do todo que ela permite criar, como também leva maior motivação aos alunos, principalmente quando exercida de modo a integrar todos os campos do saber humano em atividades diversas, para além da sala de aula. O estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica e os resultados obtidos mostram que a elaboração de planos de aula ou planos de ensino interdisciplinares exige um esforço maior por parte dos professores em geral, mas que os resultados podem ser altamente positivos para os próprios professores, para a educação e para os alunos, cuja aprendizagem se torna mais significativa e concreta. Os autores que corroboraram com esta pesquisa foram Fazenda, Gadotti, Queiros, Delors entre outros.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade, ensino-aprendizagem, metodologias de ensino, anos iniciais.
 1 INTRODUÇÃO 	Comment by Taíse Ceolin: Na introdução você deverá apresentar a ideia geral do trabalho. Leia os parágrafos iniciais que possuem uma breve orientação. Edite estes parágrafos, mantendo a formatação.A introdução não precisa ser muito extensa. Escreva no mínimo meia página e no máximo uma página.
O presente trabalho refere-se ao Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental, do Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI no semestre 01/2020 do curso de Pedagogia. O tema escolhido para este estudo foi, “A Importância dos Projetos Interdisciplinares para o Desenvolvimento do Processo de Ensino-Aprendizagem”. A interdisciplinaridade pode integrar-se em outras áreas específicas, com a finalidade de promover uma interação entre o aluno, professor, pois nos dias atuais podemos considerar as ciências naturais como umas das mais diversas em função de seus vários campos de trabalho.
 Atualmente exige-se que o nível de atualização prevaleça em qualquer carga que vai exercer na área de ciências naturais. Com isso, o presente trabalho tem por objetivo analisar as contribuições da pedagogia de projetos para o processo de ensino-aprendizagem, exercitar a prática pedagógica por meio de projetos pedagógicos interdisciplinares e desenvolver uma pedagogia voltada para o desenvolvimento da capacidade investigativa, reflexiva e crítica.
Este trabalho apresenta-se em quatro capítulos. No primeiro capítulo, faz-se uma abordagem sobre a origem da interdisciplinaridade. O segundo capítulo tem por objetivo analisar a importância dos projetos interdisciplinares no ensino fundamental anos iniciais, o trabalho interdisciplinar garante maior interação entre os alunos, destes com os professores, sem falar na experiência e no convívio grupal. Partindo deste princípio é importante, ainda, repensar essa metodologia como uma forma de promover a união escolar em torno do objetivo comum de formação de indivíduos sociais. O terceiro capítulo apresenta o professor como mediador de projetos interdisciplinares, o professor deixa de ser apenas aquele que transmite informações aos seus alunos. O quarto capítulo aposta na integração dos componentes curriculares, como forma de mover a interdisciplinaridade. Através de estudos nos PCNs, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, compreende-se como a História, a Geografia, a Matemática, as Ciências, a Língua Portuguesa, a Arte e a Educação Física enxergam a interdisciplinaridade e como juntos tornam seus saberes significativos para a aprendizagem do educando. É deste modo, que a integração dos componentes curriculares visa à mudança educacional, tão necessária para que de fato ocorra uma relação de ensino e aprendizagem entre educadores e educandos.
2 A INTERDISCIPLINARIDADE E SUA ORIGEM
 O estudo da interdisciplinaridade exige a compreensão e o sentido da abordagem disciplinar. Recebendo uma primeira acepção na Antiguidade, a divisão do estudo em disciplinas recebe características de sua versão contemporânea na Modernidade com as Revoluções Científicas. Somente na segunda metade do século XX a fragmentação do conhecimento é vista como um entrave e, como alternativa a ela, surge a interdisciplinaridade. Contudo, muitas são as dificuldades de uma abordagem interdisciplinar, que exige, além da transferência de métodos de uma disciplina para outra, mudança nos hábitos de alunos, professores, pesquisadores e profissionais. Além disso, são exigidas também modificações no hábito social.
 [...] integração de conteúdos; passar de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do conhecimento; superara a dicotomia entre o ensino e a pesquisa, considerando o estudo e a pesquisa a partir da contribuição das diversas ciências; ensino aprendizagem centrado numa visão que aprendemos ao longo de toda vida. (GADOTTI, 2000, p.222). 
A etimologia do tema interdisciplinaridade, partindo de sua origem, investiga inicialmente, o significado da palavra. A palavra interdisciplinaridade é composta por três termos: inter – que significa ação recíproca, ação de A sobre B e de B sobre A; disciplinar – termo que diz respeito à disciplina, do latim discere – aprender, discipulus – aquele que aprende. Contudo, o termo disciplina também se refere a um conjunto de normas de conduta estabelecidas para manter a ordem e o desenvolvimento normal das atividades numa classe – dizemos habitualmente que “esta classe é disciplinada, ou aquele aluno é indisciplinado”, significando que a classe ou o aluno em questão respeita as normas de conduta estabelecidas. O termo dade corresponde a qualidade, estado ou resultado da ação. Desta forma, uma ação recíproca disciplinar – entre disciplinas, ou de acordo com uma ordem – promovendo um estado, qualidade ou resultado da ação equivaleria ao termo interdisciplinaridade. 
Em função da interdependência entre a educação e o mundo do trabalho, é clara a necessidade da reconstrução de paradigmas. Pois alguns professores ainda estão trabalhando baseado na crença de que o conhecimento é algo pronto, acabado, perfeito: o aluno é visto como uma tabula rasa, uma folha de papel em branco e estruturado para atender um mercado de trabalho superado, aquele baseado nas necessidades da Revolução Industrial. Tem-se a preocupação excessiva com o treino de habilidades, com a memorização, com a repetição e a imitação. A fragmentação dos saberes não permite o conhecimento como uma construção constante e permanente, e articular os conhecimentos é fundamental para conceber o que venha a ser nesse momento a interdisciplinaridade.
Interdisciplina é a interação existente entre duas ou mais disciplinas. Essa interação pode ir da simples comunicação de idéias à integração mútua dos conceitos diretores da epistemologia, da terminologia, da metodologia, dos procedimentos, dos dados e da organização referentes aos ensino e à pesquisa. (QUEIROS, 2001, p.14).
2.2 A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS 
O Ensino Fundamental faz parte da Educação Básica, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, prevista na Lei de Diretrizes e Bases 9394/96. Ao frequentar os anos iniciais, é necessário que o educando alcancealguns objetivos essenciais para a formação de seu entendimento como ser integrante na sociedade em que vive. Alguns objetivos como posicionar-se de maneira crítica, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e tomar decisões, perceber-se integrante e agente transformador do ambiente, conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis, utilizar diferentes linguagens (verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal), questionar a realidade e resolver os possíveis problemas do cotidiano, só acontecem de forma significativa ao educando se adotada uma prática interdisciplinar por parte do educador.
O trabalho interdisciplinar garante maior interação entre os alunos, destes com os professores, sem falar na experiência e no convívio grupal. Partindo deste princípio é importante, ainda, repensar essa metodologia como uma forma de promover a união escolar em torno do objetivo comum de formação de indivíduos sociais. Neste aspecto a função da interdisciplinaridade é apresentar aos alunos possibilidades diferentes de olhar um mesmo fato mostrar ao aluno não se constrói sozinho o conhecimento, mas sim em conjunto com outros e tendo a figura do professor como uma orientação, um norte a ser seguido. Conforme Fazenda (2008) existem cinco princípios relacionados a essa pratica: humildade, espera, respeito, coerência e desapego. Esses princípios são a base para o sucesso da interdisciplinaridade na sala de aula, uma vez que para alcançar os resultados esperados com atividades em grupo é importante que todos sejam humildes ao demonstrar seus conhecimentos e técnicas; saibam o momento propício para falar e ouvir; respeitem os outros; sejam coerentes quanto ao que dizem e fazem e pratiquem o desapego do conhecimento, não achando que são mais nem menos que os outros alunos.
Diante de tais exposições acerca do tema interdisciplinaridade, cabe aos docentes e ao sistema identificarem as vantagens e viabilidades de utilizarem essa metodologia nas salas de aula. É importante que a Educação se desenvolva e evolua assim como a economia, a política, as pessoas, o mundo... Afinal as escolas têm a responsabilidade de formar cidadãos críticos e sociáveis.
2.3 PROFESSOR COMO MEDIADOR DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES
A proposta de projetos pedagógicos interdisciplinares rompe com os paradigmas da pedagogia tradicional centrada na exposição de conteúdos pelos professores. Esse novo modelo propõe que o docente abandone o papel de “transmissor de conteúdos” e adote uma postura de pesquisador, de organizador do processo de ensino aprendizagem. E o aluno, por sua vez, passe de receptor passivo a ator do processo.
Então, de nada valerá trabalhar com projetos didáticos interdisciplinares se o professor não romper com os paradigmas da escola tradicional, com os métodos rígidos de ensino, se não souber inovar, abrir sua mente para uma nova visão do mundo e da práxis docente. Os projetos, organizados pelo professor, estabelecem a interação entre o aluno e o objeto de conhecimento, estabelecendo relações interdisciplinares e Inter informativas, mostrando que há caminhos diversos para se chegar ao saber.
Ao se elaborar este projeto, faz-se necessário seguir critérios de cientificidade em sua estruturação. Esta ai a necessidade de um planejamento, estabelecendo o problema, a justificativa, os objetivos, o referencial teórico, a metodologia, o tempo destinado aos trabalhos, a socialização e avaliação, por se tratar de uma projeto pedagógico.
Nos professores devemos abandonar o papel de mero repassador, em sala de aula, de conhecimentos já elaborados, pra se tornar um organizador do processo de construção do conhecimento; facilitador do processo de aprender de seus alunos, estimulando-lhes a curiosidade pelo questionamento e ensinando-os a pensar e a refletir sobre o que aprendem. Para que consigamos despertar o interesse de nossos educandos em relação ao aprendizado, temos o compromisso de repensar todos os dias a nossa prática educativa. É preciso compreender que a educação se dá ao longo de toda a vida, baseando-se em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser. Segundo Delors (2000, p. 101): 
Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida. Aprender a fazer, a fim de adquirir, não somente uma qualificação profissional mas, de uma maneira mais ampla, competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. Mas também aprender a fazer, no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho que se oferecem aos jovens e adolescentes, quer espontaneamente, fruto do contexto local ou nacional, quer formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho. Aprender a viver juntos desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências – realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos – no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz. Aprender a ser, para melhor desenvolver a sua personalidade e estar à altura de agir com cada vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal. Para isso, não negligenciar na educação nenhuma das potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se.
2.4 A JUNÇÃO QUE MOVE A INTERDISCIPLINARIDADE 
A prática interdisciplinar pressupõe uma desconstrução, uma ruptura com o tradicional. Quando falamos em ruptura com o tradicional, não falamos em eliminar as diferentes áreas do saber, mas sim uni-las, transformá-las em um saber significativo ao educando. Eliminar as barreiras entre os componentes curriculares é um gesto de ousadia, uma tentativa de romper com um ensino mecânico que apenas transfere informações. Nesta perspectiva, sabe-se que nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) os educandos possuem geralmente um educador que trabalha com a maioria das áreas do conhecimento. Para que os educandos aprendam de forma significativa e não fragmentada, cabe ao educador buscar uma metodologia de trabalho inovadora numa visão interdisciplinar. Nesse sentido, estudaremos cada um dos componentes curriculares, na tentativa de proporcionar um diálogo entre os mesmos. 
FONTE:http://1.bp.blogspot.com/_dxOoa23EonY/TRUboViwmhI/AAAAAAAAAD0/4mF9QWgZHZs/s1600/111.jpg /acessado em 04de junho de 2020
O ensino de História cultiva valores, atitudes e hábitos que libertem o sujeito do isolamento cultural. O ensino da história utiliza métodos de pesquisa para que o educando possa compreender o passado, identificando e explicando as mudanças ocorridas no presente. De acordo com os PCNs de História e Geografia (1997, p. 27): Considera-se, então, que o ensino de História envolve relações e compromissos com o conhecimento histórico, de caráter científico, com reflexões que se processam no nível pedagógico e com a construção de uma identidade social pelo estudante, relacionada às complexidades inerentes à realidade com que convive. 
A interdisciplinaridade também vê a Geografia como essencial na sala de aula. O ensino da Geografia possibilita ao educando as habilidades de descrever, observar e localizar, bem como interagir de forma significativa com o mundo ao seu redor. A Geografia tem como eixo estabelecer relações de amizade, solidariedade, respeito e diálogo, buscando sua autonomia e integração com o grupo, localizar-se no tempo e espaço em que vive. Os PCNs de História e Geografia (1997, p. 76) afirmam que: O estudo de Geografia possibilita, aos alunos, a compreensão de sua posição no conjunto das relações da sociedade com a natureza; como e por que suas ações, individuais ou coletivas, em relação aos valores humanos ou à natureza, têm consequências, tanto para si como para a sociedade. 
Outro componentecurricular (considerado clássico por décadas) e que visava somente a memorização, é a Matemática. Para a interdisciplinaridade, ensinar Matemática é, antes de mais nada, ensinar a “pensar matematicamente.” Antes de ser aplicada, a Matemática precisa ser compreendida. A forma como ela é apresentada nos anos iniciais, reflete em desânimo e falta de entendimento por parte de alguns educandos. Percebe-se o ensino da matemática de uma forma muito mecânica, baseada na memorização e com pouco significado. Mas como podemos dar significado ao ensino da matemática? Precisamos relacionar a matemática com experiências anteriores, vivências pessoais, permitir a formulação de problemas de algum modo desafiadores e que incentivem o aprender mais. É necessário eliminar o método tradicional do ensino da matemática e integra lá as outras áreas do conhecimento, envolvendo projetos, jogos e construções coletivas, materializá-la de forma concreta de aprender, dando a ela mais sentido, considerando os educandos como produtores de conhecimento e não apenas executores de instruções.
 Outra linguagem essencial na construção do conhecimento do educando é a científica. O desejo de descoberta, de curiosidade por parte dos educandos é quase insaciável. Para que os educandos se apropriem do conhecimento científico e desenvolvam uma autonomia no pensar e agir, é fundamental conceber a relação de ensino e aprendizagem como uma relação entre sujeitos que estão envolvidos na construção de uma compreensão dos fenômenos naturais e na formação de atitudes e valores humanos. O ensino das Ciências promove alguns procedimentos que permitem a aprendizagem: a investigação, a comunicação e o debate de fatos e ideias, a observação, a experimentação e o registro das aprendizagens por meio de desenhos, tabelas, gráficos e histórias. Além disso, considera-se relevante muitos aspectos da vida social, como a cultura e as relações entre homem e natureza. 
 O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social do sujeito, pois é através dela que o mesmo se comunica, expressa, defende seus pontos de vista e produz conhecimento. Cabe à escola ensinar o educando a utilizar a linguagem em situações de planejamento, realização de entrevistas, debates, seminários, dramatizações, produções textuais. Não se formam bons leitores oferecendo materiais empobrecidos, que não o estimularão à uma boa escrita. De acordo com os PCNs da Língua Portuguesa (1997, p.35): A linguagem verbal, atividade discursiva que é, tem como resultado textos orais ou escritos. Textos que são produzidos para serem compreendidos. Os processos de produção e compreensão, por sua vez, se desdobram respectivamente em atividades de fala e escrita, leitura e escuta. Quando se afirmar, portanto, que a finalidade do ensino de Língua Portuguesa é a expansão das possibilidades do uso da linguagem, assume-se que as capacidades a serem desenvolvidas estão relacionadas às quatro habilidades linguísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever. Do mesmo modo em que os PCNs de Língua Portuguesa relacionam como habilidades linguísticas básicas, o falar, o escutar, o ler e o escrever, da mesma forma, observou-se nesta pesquisa como as quatro habilidades são desenvolvidas de forma mais abrangente e significativa numa prática interdisciplinar dentro da sala de aula. 
O ensino da Arte visa a expressão e o saber comunicar-se em arte, interagir com materiais e instrumentos de arte, bem como criar uma autoconfiança em relação a produção artística pessoal. Além disso, é fundamental que o educando observe as relações entre o homem e a realidade, compreenda e identifique a função e o resultado do trabalho do artista. É fundamental que haja a integração da arte com os demais componentes curriculares para que se desenvolva uma educação lúdica, na qual o educando terá espaço para expor, criar e expressar suas ideias e, além disso, que possa ampliar sua visão de mundo, para que olhe uma obra de arte, uma fotografia de uma forma diferente, observando-a, entendendo-a e sentindo-a, não ficando preso somente naquilo que a obra aparenta. Deste modo, a Arte proporciona espaços e tempos onde se constroem vários tipos de expressões e linguagens, formas de ver o mundo, desenvolvendo a intuição, o raciocínio e a imaginação. Além disso, promove a aprendizagem da empatia com outros modos de pensar, trabalhar e expressar.
O trabalho de Educação Física nos anos iniciais do Ensino Fundamental é essencial, pois possibilita a eles a oportunidade de desenvolver habilidades corporais e participar de atividades culturais, como jogos, esportes e dança. É fundamental que o educador incentive o educando para uma participação ativa no próprio aprendizado, estimulando o questionamento e o raciocínio, contribuindo no resgate de uma Educação Física inserida no contexto escolar, como uma prática social e que consequentemente promova autonomia, criatividade e socialização. Educação Física não é somente correr atrás de uma bola, mas sim, praticar outros exercícios que consequentemente proporcionam o bem estar, a socialização e a reflexão do que está sendo feito na prática.
É fundamental encarar uma mudança na educação, adotando uma postura de pensar, refletir, criticar para que possamos melhorar a nossa prática interdisciplinar e consequentemente atender de forma adequada nossos educandos no processo de ensino e aprendizagem.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO	Comment by Taíse Ceolin: Nesta parte do paper, descreva a vivência do estágio, ocorrido pela construção da fundamentação teórica e pela organização virtual, até a escolha do programa e projeto de extensão e no desenvolvimento da atividade e reflita sobre os aspectos que mais lhe chamaram a atenção relacionados ao seu tema de pesquisa/área de concentração e projeto de extensão e resultado final da construção. Lembre-se de relacionar com a sua fundamentação teórica.Escreva pelo menos uma página em relação à vivência do estágio.Edite os parágrafos, mantendo a formatação. 
O presente estágio consiste na observação virtual e busca por informações referentes a Escola de Educação Básica Silva Jardim, localizado na Rua Anitápolis, nº 175, bairro Centro - Alfredo Wagner - SC. A observação e entrevista virtual têm por objetivo apropriar-se do conhecimento do espaço físico e formação da equipe. Além disso, o estágio consiste na análise e estudo mais aprofundado do projeto político pedagógico, e pesquisa bibliográfica referente a importância da interdisciplinaridade no aprendizado dos anos inicias.
O projeto de extensão desenvolvido foi Visita virtual ao museu, e o produto virtual produzido foi uma cartilha.
Com a era digital o acesso à cultura tem se tornado cada vez mais fácil, em tempos de pandemia, explorar um museu virtual é uma alternativa que transforma o ócio em conhecimento e turismo à distância. Para os momentos que não podemos ou não conseguimos sair de casa, existe uma solução prática que ajuda a saciar um pouco a vontade de explorar nosso mundo, as visitas aos museus virtuais. No mundo existem mais de trinta opções de museus virtuais. No Brasil contamos com doze museus em quatro estados diferentes, que podem ser visitados pela internet de forma gratuita e em condições de alta performance tecnológica.
O museu escolhido por nós para a elaboração da cartilha foi o Museu do Índio que está localizado no estado do Rio de Janeiro.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)	Comment by Taíse Ceolin: Nesta parte final do seu paper, você irá refletir sobre as contribuições que esta experiência (Ocorrida pela construção teórica, busca virtual e escolha do projeto de extensão) trouxe para sua constituição como docente. Algumas questões que você pode pensar para escrever as considerações finais:Quais os desafios encontrados na realização do estágio? Quais as situações que mais lhe chamaram atenção, tanto na busca teórica quanto virtual?Como foi experimentar o papel de pesquisador (dialogando com professores por diversas ferramentas de contato, fazendo pesquisas em sites, blogs, artigos,livros entre outros) para a organização das atividades programadas pelo projeto de extensão escolhido por você? Você se sentiu desafiado diante dessa experiência? Sua pesquisa teórica ajudou nas reflexões acerca da sua formação acadêmica? De que forma?Sua pesquisa virtual auxiliou nas reflexões acerca da sua formação acadêmica? O que mais lhe chamou atenção? Você gostou do produto virtual desenvolvido por você, acredita que este material será referência para outros profissionais da educação, para as escolas? Comente....Lembre-se acadêmico, apresente uma postura crítica e reflexiva acerca dos resultados encontrados com sua pesquisa (teórica e virtual) para o seu papel com profissional da educação.Nesta parte final não se utiliza citações.Escreva pelo menos uma página de considerações.Edite o texto, mantendo a formatação.
Percebemos que através de visitas virtuais, é possível ensinar conteúdos didáticos pedagógicos que possibilitam trabalhar facilmente a interdisciplinaridade.
Verifica-se o quão necessário se faz a interdisciplinaridade nos anos iniciais do Ensino Fundamental, como meio de uma melhor aprendizagem e construção do conhecimento, além de, mostrar como as diferentes áreas do saber se unem para mover a interdisciplinaridade. Nesta união das diferentes áreas do saber, a interdisciplinaridade é entendida como atitude e tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na ressignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, de métodos, de conteúdos, de avaliação e inclusive nas formas de organização dos ambientes para a aprendizagem.
Pode-se dizer que a interdisciplinaridade é movida pela integração, pela atitude de ousadia e mudança. A mesma contribui para que educandos e educadores criem uma relação de confiança e laços de afetividade entre si, além de ampliar e construir novos conhecimentos através da pesquisa e do respeito dos educadores em relação ao conhecimento que o educando chega à sala de aula. Assim, é preciso tirar a interdisciplinaridade do papel e praticá-la, ou seja, vivenciá-la, pois o que não pode acontecer é perder a esperança e se deixar levar pelo cansaço e pensar que tudo já foi feito. Precisa-se sempre estar retomando e propondo novas formas de se estar discutindo e colocando em prática a atividade docente interdisciplinar.
Este estágio possibilitou perceber novas possibilidades de ensino, visto que o processo de aprendizagem não ocorre apenas dentro de sala de aula (professor/quadro). Desta forma toda essa situação levou-nos a refletir e acreditar que nos professores devemos sempre estar nos reinventando.
REFERÊNCIAS 	Comment by Taíse Ceolin: Aqui se referenciam todas as obras citadas no texto, conforme as Normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 6023). Veja os exemplos que foram listados aqui.Observe as diferentes formas de referenciar os diferentes tipos de obras (Livros, capítulos de livros, teses, artigos de periódicos, etc.).Lembre-se de apagar estes exemplos de referências, inserindo apenas as referências que você utilizou.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 2000.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 3 ed. Campinas: Papirus, 1999. 
GADOTTI, Moacir. Autonomia da Escola Principios e Propostas 1ed. São Paulo, Cortez , 2002.
http://eduxe.com.br/blog/2017/10/02/importancia-do-ensino-interdisciplinar/acesso 04 de junho de 2020
https://siteantigo.portaleducacao.com.br//importancia-da-interdisciplinaridade-no-processo-deprendizagem/. Acesso 02e3 junho de 2020.
MARTINS, Jorge Santos. Projetos de Pesquisa: estratégias de ensino e aprendizagem em sala de aula. 2. Ed. Campinas, São Paulo: Armazém do Ipê (Autores Associados), 2007.
QUEIROS, Tânia Dias. Uma Proposta Prática de Conhecimento a partir de projetos. 1ed. São Paulo, Rideel, 2001.
ROMANELLI, Thais. Qual o segredo de um professor de qualidade?. Disponível em:http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/professor-qualidade-04747.shtml>. Acessado em 02 de jun. de 2020.
ANEXO I

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