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Caso Havard

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Resenha Crítica Caso Harvard
Havard Intermountain Health Care
BOHMER, Richard M. J., EDMONDSON, Amy C., FELDMAN, Laura R.
1. CREDENCIAIS DOS AUTORES
Amy C. Edmondson é uma estudiosa americana de liderança, formação de equipes e aprendizado organizacional. Atualmente, ela é professora de liderança da Novartis na Harvard Business School. Ela se formou em três anos com um diploma duplo da Universidade de Harvard.
Laura R. Feldman é uma advogada que presta serviços jurídicos cobrindo Litígios de Trabalho: Requerente, Emprego e Trabalho: Direitos do Funcionário e Civis e Litígio Antitruste.
Richard Bohmer é um médico formado na Nova Zelândia e acadêmico de administração. Ele atuou como médico hospitalar e primário e como administrador médico. Ele fez parte do corpo docente da Harvard Business School por 18 anos, onde estabeleceu programas de graduação e executivos em gestão de saúde e co-fundou o MD-MBA. Ele publicou extensivamente na literatura médica e de gestão e é o autor de Designing Care: Aligning the Nature and Management of Health Care (HBS Press, 2009). 
2. INTRODUÇÃO
O texto trata da experiência do Dr. Brent James, diretor executivo do Instituto para Pesquisa em Atendimentos à Saúde do Intermountain Health Care que, no ano de 2002 levou aos líderes do IHC a necessidade de estimular os grupos de líderes clínicos médicos e enfermeiros a cumprirem com os protocolos de entrega de Integração Clínica do IHC, oferecendo maior a qualidade de aprimoramento no atendimento-paciente.
Na apresentação da obra, os autores trazem à discussão os pensamentos e levantamentos do Dr. Brent James sobre as equipes de saúde e administrativas que, após reunião percebeu a necessidade de seguir protocolos e parâmetros padronizados dentro das clínicas de saúde para tornar o atendimento mais eficaz ao paciente. Tal protocolo era baseado em um sistema de armazenamento de dados dos pacientes para que, através deste armazenamento, a equipe de saúde pudesse tomar as decisões mais acertadas sobre o paciente.
O modelo medico-administrativo sugerido pelo Dr. Brent que além de cirurgiao era estatístico, seguia algumas diretrizes do “Taylorismo”, teoria criada por Frederick Taylor, que enfatizava a eficiênciia operacional nas tarefas realizadas, buscando o melhor rendimento de cada profissional, colocando-o para desenvolver suas hailidades pessoais, fazendo com que o trabalho fosse mais produtivo.
Em Intermountain Health Care: estrutura, os autores tratam da estrutura da organização do sistema que entrou nos setores de Planos de Saúde e Seguros, em 1983. A tecnologia da informação deste modelo iniciou como uma ferramenta de diagnóstico automatizada na década de 70, foi evoluindo para dar apoio às decisões clínicas tomadas, ganhou o reforço das receitas médicas e das interações medicamentosas dadas pelos farmacêuticos, na década de 90 o registro médico eletrônico foi introduzido para monitorar pacientes e auxiliar nos agendamentos de cirurgias. Já em 2001, com o advento da internet, veio o Results Review, que deu às equipes o acesso on-line aos prontuários dos pacientes, bem como resultados de seus exames laboratoriais.
A IHC Health Services se organizava em quatro regiões: urbana norte, urbana central, urbana sul e rural. As regiões urbanas ficavam ao redor de um hospital coletor que subdividiam-se para os hospitais alimentadores e instalações ambulatoriais. As regiões rurais eram coordenadas pelas urbanas mais proximas geograficamente.
Na História da gestão do atendimento clínico na IHC, percebemos que além de querer a melhoria no atendimento clinico dos pacientes, os pesquisadores do IHC queriam, acima de tudo, a diminuição dos custos destes atendimentos pois, segundo eles, era uma “dádiva de Deus” conseguir obter os resultados dos custos. Em 1986, Sr. Steve Lewis, vicepresidente sênior da IHC de assuntos médicos, formou a The Great Basin Physician Corporation, semelhante a uma organização de fornecedor preferido (PPO), para médicos de comunidade na IHC. De acordo com James, a ênfase do modelo em autogovernança e protocolos para atendimentos “ajudava os médicos a trabalhar em equipe, mas nunca se materializou. Ele meio que morreu silenciosamente.”
Na Fase do Projeto, podemos ver como demorou para que o projeto saisse do papel e fosse colocado em prática pois, o entusiamos com ele só veio entre os anos de 1992 e 1995, pois, foi só em 1995 que, James identificou 65 protocolos clínicos que haviam sido desenvolvidos e implementados. Eles resultaram em aproximadamente US$20 milhões em economias líquidas anuais, em um orçamento para operações clínicas de aproximadamente US$1,5 bilhões, bem como ganhos significativos na qualidade clínica. Em 1993, James fez uma tentativa de implementação do rpojeto porém, foi frustrada pois, entregou aos médicos dados estatísticos, o que não os animou à colocar o projeto a diante por não terem tanto conhecimento estatístico e sim, clínico. Foi partindo destta tentativa que James começou a desenvolver o projeto de acordo com as necessidades de medicos, atendentes administrativos e pacientes.
O Plano Estrategico de Integração Clínica, começou a ser desenvolvido em 1991 através de uma pesquisa com colaboradores do IHC e, ao longo do tempo foi passando por vários melhoramentos de sua gestão.
Na Mudança da Infraestrutura, a organização passou a focar em processos clinicos de qualidade e não mais em gestão de suas instalações de atendimento.
Nas subdivisões seguintes, pudemos ver que atraves da criação de conselhos para que os seus programas clínicos coordenassem os objetivos dos programas, as estratégias administrativas e a coleta de dados em um sistema integrado, com uma ou mais equipes de desenvolvimento criando protocolos atualiazados, de acordo com atualizações das informações mais recentes. 
O desenvolvimento dos protocolos, era feita de acordo com a literatura médica, variação nos dados dos resultados e, ideias que fossem surgindo. 
O desenvolvimento da equipe é um processo que envolve estratégias, análises e, ações a serem tomadas com sobriedade no momento certo. Pesquisas mostram preceitos básicos para construir eficientemente equipes de vários tipos.
3. INTERPRETAÇÃO
A IHC também supriu o suporte de equipe para os grupos de desenvolvimento com o intuito de: ajudar a elaborar sistemas de rastreamento de resultado com o auxílio dos estatísticos do Instituto, utilizando as ferramentas do modelo formal; gerar materiais de cunho educacional para os profissionais da saúde e administração além de apoio para os pacientes; criar e implementar os prontuários de atendimento eletrônico e, os suportes para decisões clínicas bem como um plano para os profissionais da linha de frente.
Deu maior destaque à Integração Clínica, que só foi possível envolvendo as equipes de assistência e administração em um sistema que trazia todas as informaçõesz pertinentes sobre o paciente, através da elaboração de protocolos auxiliares para a tomada de decisões que, por consequência, traziam melhores intervenções e, um atendimento eficaz.
Contrariando os críticos pois, o modelo de James era “Taylorista” e, segundo alguns, impedia a autonomia da prática médica porém, o Dr. Brent defendeu seu modelo argumentando sobre o atendimento de qualidade, nos parâmetros da saúde e, sua acessibilidade econômica. E, foi assim, que a Intermountain Healt Care se treansformou em uma entidade respeitada no mercado, através da sua qualidade e organização.
4. CONCLUSÃO
A obra fornece subsídios à nossa pesquisa científica sobre a organização do atendimento, com conhecimentos sólidos acerca do seu desenrolar ao longo do tempo, seus autores empenharam-se em apresentar clara e detalhadamente as cisrcunstâncias e características de seus pensamentos, levando-nos a compreender as ideias básicas através das suas linhas filosóficas.
É uma leitura que exige conhecimentos prévios para ser entendida, além de várias releituras e pesquisas conceituais, autorese contextos.
Finalmente, com o estudo desta obra podemos amadurecer mais para solicitar, posteriormente, crítica mais rigorosa que pode, e muito, enriquecer nosso estudo.

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