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Exceção de pré executividade

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Tópico de exceção de pré-executividade 
Questão 01) Qual a função da exceção de pré-executividade? 
R: A exceção de pré-executividade é instrumento processual que tem como função possibilitar ao executado suspender a execução, demonstrando ao magistrado nulidades processuais.
Questão 02) A exceção de pré-executividade pode ser conhecida de ofício pelo juiz? 
R: Sim, embora haja uma discussão sobre questão da nomenclatura, vez que “exceção” seria gênero de defesa do qual o juiz não pode conhecer de ofício, ao contrário do que ocorre no caso da EPE.
Questão 03) Qual a história deste instrumento, quando foi utilizado pela primeira vez?
R: O instrumento tem origem no parecer dado por Pontes de Miranda em 1966, no “caso Mannesmann”, tratava-se de uma siderúrgica que estava sendo cobrada judicialmente em diversas ações que utilizavam títulos executivos falsos para realizar a cobrança. O jurista ponderou quanto a injustiça que seria obrigar a empresa a realizar a garantia em juízo de todas as ações para depois embarga-las.
Questão 04) Quem está legitimado para oferecer a exceção de pré-executividade 
R: Primeiramente os executados, ou seja, aqueles que constam no polo passível da execução, bem como os terceiros que vierem a ter constrição patrimonial 
Questão 05) Qual a vantagem de se utilizar a exceção de pré-executividade em uma demanda processual? 
R: A principal vantagem consiste no fato de que a exceção de pré-executividade pode ser arguida mediante manifestação no próprio processo, não demandando ação autônoma (como embargos à execução) e consequentemente dispensando a garantia do juízo.
Questão 06) A exceção de pré-executividade possui respaldo na legislação? 
R: Não diretamente, o termo não é encontrado com citação direta no Código de Processo Civil, tendo sido consolidado pela jurisprudência, e em posterior súmula do STJ (393). Existindo referência indireta nos arts. 523 e 803 do CPC
Questão 07) Qual o prazo para ara entrar com a exceção de pré-executividade?
R: Não há prazo, entretanto, recomenda-se cinco dias após a citação do executado na ação, visto que é o prazo para pagar a dívida ou indicar bens, evitando assim que bens sejam penhorados para garantia do juízo, visto que após a penhora, o instrumento adequado passa a ser os embargos à execução. 
Questão 08) Da decisão que versar sobre a exceção de pré-executividade, é cabível qual recurso? 
R: Acolhida a exceção de pré-executividade é cabível apelação por parte da Exequente, não sendo acolhida, cabe agravo de instrumento por parte do Executado. 
Questão 09) Qual as principais diferenças entre embargos à execução e exceção de pré-executividade? 
De início, a exceção de pré-executividade é petição simples juntada aos autos da execução, enquanto os embargos à execução possuem natureza de ação, com prazos, garantia do juízo e etapas dentro do processo. 
Não há dilação probatória na exceção de pré-executividade, ou seja, não há a produção de novas provas, enquanto que nos embargos se levantam provas com o objetivo de impedir que a execução ocorra da forma pedida pelo exequente.
Por fim, ato decisório do julgador quando se trata dos embargos à execução é a sentença, enquanto o ato decisório que versar sobre pedido de exceção de pré-executividade é decisão interlocutória, alterando as vias recursais disponíveis para cada.
Questão 10) Acolhida, total ou parcialmente, a exceção de pré-executividade, é cabível a fixação de honorários advocatícios? 
R: Sim, há entendimento jurisprudencial neste sentido, vez que há respectivo proveito econômico (REsp 1.276.956-RS, Rel. Min. Ari Pargendler)

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