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TEORIAS DA SUBCULTURA DELINQUENTE

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA 
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS DA SUBCULTURA DELINQUENTE 
 
 
 
 
 
 
Juiz de Fora 
 2017 
 
 
 
Resumo 
As Teorias das Subculturas Criminais, partem de um pressuposto que certa 
desorganização social leva ao surgimento das chamadas subculturas ( Tendo 
aqui a base para as idéias de reformas nas estruturas de convivência social via 
policies) as quais são necessárias para a adaptação dos indivíduos nesses 
ambientes de certo modo deteriorados. Alguns estudiosos do assunto, não 
concordam com uma idéia de que os jovens escolheram o mau caminho por 
não terem tido um contato com uma boa educação familiar e na escola, mas 
sim preferem reforçar como esses jovens lidam com a reprovação social e com 
as possibilidades de reconhecimento e de relativa ascensão, é daí, justamente 
que surge a idéia da subcultura como adaptabilidade, como meio de ter uma 
posição social menos marginalizada, ou seja, os jovens que eventualmente 
acabam cometendo infrações podem conter os mesmos valores que a 
sociedade prega, mas o que ocorre é que eles não possuem meios legítimos 
para conseguir alcança-los. 
 
Palavras-chave: Cultura, Violência, Delinquente, Jovens, Sociedades. 
 
Introdução 
O conceito de subcultura decorre das chamadas sociedades complexas. Pode 
ser imaginado como uma ´´cultura dentro da cultura``. 
Na realidade, é a existência de padrões normativos opostos ou pelo menos 
divergentes dos que residem à cultura dominante. Esta teoria defende a 
existência de uma subcultura da violência que faz com que alguns grupos 
passem a aceitar a violência como um modo normal de resolver conflitos 
sociais. 
 
Metodologia 
Para as pesquisas realizadas no presente trabalho, foram feitas consultas 
reflexões e leituras bibliográficas referentes ao ponto da teoria do crime- 
subcultura delinquente. 
 
Desenvolvimento 
É necessário entender o que é cultura e subcultura para o entendimento da 
teoria da subcultura delinquente. 
 Cultura: Modelos coletivos de ações, identificados nos modos de pensar, 
sentir e de comporta-se de uma comunidade dinamicamente 
transmitidos de geração para a geração e dotados de certa durabilidade. 
São os conhecimentos crença, artes, direito, costumes e etc. 
 Subcultura: Divisão dentro da cultura dominante, que tem as próprias 
normas e valores, ou seja, é uma cultura dentro da cultura. 
Compartilham linguagem, ideias e praticas culturais que diferem das 
seguidas pela comunidade. 
 
A subcultura não é uma manifestação delinquencial isolada. Vários 
indivíduos cada um dos quais funcionando como objeto de referência 
dos outros, chegam de comum acordo a novo conjunto de critérios e 
aplicam estes critérios entre si. 
Cada sociedade é diferenciada em inúmeros subgrupos, com distintos 
modos de agir e pensar. Cada participante destes grupos menores 
adquirem culturas dentro da cultura. 
A teoria da subcultura delinquente tem vários autores abordando o 
assunto, porém o mais importante que consagrou a teoria através do 
seu livro ´´DELINQUENT BOYS´´ foi Albert Cohen. 
´´ A delinquência não é uma expressão ou invenção de uma forma particular de 
personalidade; poderá existir em qualquer tipo de personalidade, se a 
circunstância favorecer a associação com modelos delinquentes. O processo 
de se chegar a ser um delinquente é o mesmo de se chegar a ser um 
escoteiro, a única diferença é o modelo cultural com o qual o jovem se 
associa´´ ( Albert Cohen). 
 
 Albert Cohen 
Estado de Frustação 
 
Segundo Cohen o estado de frustação provoca sentimentos fortes de 
humilhação, culpa e angustia, devido a interiorização da ética e do 
sucesso. Tendo tendência a confundir o sucesso com a própria virtude. 
Os jovens se reúnem em grupos subculturais e desenvolvem 
comportamentos característicos. Cohen os classifica em seis: 
I. NÃO UTILITARIOS: Muitas gangues furtam sem motivação 
utilitarista, já que o valor do objeto furtado é por si mesmo, uma 
motivação, pois esse objeto roubado engloba sentimentos de 
gloria, bravura e satisfação. 
II. MAUS: Os membros das gangues de delinquentes jovens revelam 
um evidente prazer em agredir ou molestar as pessoas e desafiar 
os tabus sociais. 
III. NEGATIVISTAS: A subcultura representa a subversão total e a 
inversão de valores da cultura dominante. A subcultura 
delinquente toma suas normas da cultura dominante, porém 
invertidas. 
IV. VERSATILIDADE: A conduta deletiva por ser praticada de várias 
formas pela mesma subcultura delinquente. 
V. HEDOISMO-IMEDIATO: Desconsideração pelos objetos e longo 
prazo, no planejamento de atividades e administração do tempo 
ou qualquer outra atividade que envolva conhecimento ou 
habilidade que somente são adquiridas pela pratica, deliberação e 
estudo. 
VI. AUTONOMIA DO GRUPO: Os membros da subcultura 
delinquente se opõem a toda restrição de controle dos pais, 
professores e outros agentes de controle social, essa organização 
proporciona aos seus integrantes um proposito, uma forma de 
vida que demanda lealdade, reciprocidade e colaboração mútua, 
subordinando os desejos e aspirações pessoais às demandas e 
prioridades do grupo. 
 
 
Outras teorias contêm aspectos da subcultura delinquente 
 Teoria da cultura de Lower-Class, de Walter B. Miller, enfatiza o 
comportamento delinquente de jovens que participam de grupos de rua 
ou gangues, sugerindo que a deliquencia não passe de um resultado 
normal de um processo psico-sociológico de empenhos em soluções 
conformistas, segundo um dado cultural. 
 Teoria da oportunidade diferencial, refere-se a visão de Cloward e Ohlin, 
que firmavam que o jovem da classe inferior é conduzido a querer aquilo 
que a classe média e superior lhe negam reduzindo suas oportunidades 
de opção conflitando com as vias legitimas de aquisição daqueles 
objetivos. Essa frustação concretiza-se dentro da própria classe onde 
vive o jovem caracterizando a escassez e a legitimidade dessas 
oportunidades. 
 Teoria da subcultura violenta, de Wolfgang e Ferracuti, também é um 
viés da subcultura delinquente que tentou provar que ela é uma pratica 
cultural na qual violência é um método tradicional frequente e aceito, 
para resolver uma situação de conflito. 
Pesquisando um pouco mais sobre o assunto, vimos que Richard Cloward 
(Professor por 47 anos na Universidade de Columbia) e Lloyd Ohlin (Lecionou 
em Harvard, Columbia e na Universidade de Chicago), que debatem como as 
estruturas sociais regulam o ato do desvio.Os dois autores tentam criar 
conceitos que liguem esses dois pontos e criar uma teoria que denominaram 
de teoria de sistemas diferenciais de oportunidade. 
Os autores também debatem a ideia de meios legítimo / ilegítimo em relação as 
oportunidades; para os autores, cada ser tem uma posição presente nos dois 
meios, e vão contar com a variável da disponibilidade dos meios (Legítimo e 
ilegítimo) para completar seus objetivos. Os autores aqui trabalham a idéia de 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Cloward
oportunidade de acesso aos meios relacionados aos fatores trazidos pelo 
ambiente; se, por exemplo, um jovem estiver vivendo em um ambiente de forte 
criminalidade, circulado por pessoas que costumeiramente cometem crimes, 
ele supostamente iria ter muito mais facilidade para dispor de meios ilegítimos 
para alcançar seus objetivos. 
Importante ressaltar por fim, o aspecto econômico, que para os autores é 
crucial para que surjam as subculturas e seus subtipos que são colocados por 
eles: 
1. Criminal Subculture (Um tipo de gangue que teria suas atividades centradas 
no roubo, extorsão e outros meios ilegais); 
2. Conflitct Subculture (Em que a violência é o ponto central, muito ligado ao 
status que esse tipo de comportamento pode trazer); 
3. Retreatist subculture (Muito ligada ao consumo de drogas). Os jovens 
acabam entrando nesse tipo de relação entresi justamente pelos obstáculos 
econômicos e também culturais que a sociedade original os empoe para assim 
terem alguma condição de alcançarem seus objetivos. 
 
 Conclusão 
Os autores através de suas pesquisas observaram que não só a má educação 
familiar e escolar são os motivos para os jovens ingressarem na criminalidade, 
contudo a falta de condição financeira, a não presença do ESTADO para fazer 
chegar as oportunidades de uma vida bem sucedida com: escola, lazer, 
emprego, saúde entre outros. O ESTADO através de sua força policial deve 
combater os crimes organizados para que sejam enfraquecidos e não recrutam 
tantos jovens a esta organização criminal. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
https://jus.com.br/artigos/33528/teoria-da-subcultura-delinquente 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfj1UAH/teoria-subcultura-delinquente 
https://jus.com.br/artigos/33528/teoria-da-subcultura-delinquente
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfj1UAH/teoria-subcultura-delinquente
C:\Users\CENCOSUD\Desktop\Teorias das subculturas criminais – Wikipédia, 
a enciclopédia livre.html

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