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FACULDADE ESTÁCIO DO AMAPÁ
ABSAGUY BORGES DOS SANTOS
FERNANDA LOUISE VILHENA AMORIM
ORCILÉIA DOS SANTOS OLIVEIRA DE MATOS
RAQUEL RIBEIRO RABELO
PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO ESCOLARES
MACAPÁ-AP
2017
ABSAGUY BORGES DOS SANTOS
FERNANDA LOUISE VILHENA AMORIM
ORCILÉIA DOS SANTOS OLIVEIRA DE MATOS
RAQUEL RIBEIRO RABELO
PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO ESCOLARES
Relatório da disciplina Prática de Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações Não Escolares, apresentado como pré-requisito avaliativo, sob a orientação do Profº. Esp. Rildo Nascimento.
MACAPÁ-AP
2017
“Não há uma forma única nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja o melhor; o ensino escolar não é a sua única prática e o professor profissional não é seu único praticante...”
Carlos Rodrigues Brandão
SUMÁRIO
1.0 APRESENTAÇÃO.................................................................................................5
2.0 INTRODUÇÃO....................................................................................................6
3.0 CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO NÃO ESCOLAR E ASPECTOS OBSERVADOS..........................................................................................................7
3.1 DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS..........................................................................................................9
3.2 PROJETO DE INTERVENÇÃO........................................................................................................14
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................................16
5.0 REFERÊNCIAS...................................................................................................17
6.0 ANEXOS.............................................................................................................18
1.0 APRESENTAÇÃO
O estágio tem como critério da disciplina a pesquisa agregada a um relatório, para registros de observações e de execução da prática condizente à uma intervenção respectiva, nesse sentido, o corpo do trabalho comporá a caracterização do ambiente que é realizado o projeto social Bombeiro Cidadão, do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá, trazendo seu histórico, contexto socioeconômico, infraestrutura, dentre outras características afins.
18
 Destarte, apresenta também o desenvolvimento da prática pedagógica e análise das atividades observadas, fundamentada por teóricos da disciplina Pedagogia Nas Instituições Não Escolares, além do planejamento do projeto de intervenção realizado junto aos alunos, e por fim, as considerações finais fazendo um apanhado de toda a experiência vivenciada durante o período do estágio
2.0 INTRODUÇÃO
De acordo com a proposta da disciplina Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações não Escolares, da faculdade Estácio do Amapá, correspondente ao 8º semestre do curso de Licenciatura em Pedagogia, o presente relatório tem por objetivo relatar as experiências vivenciadas no Corpo de Bombeiros Militar do Amapá. 
Como parte substancial da pesquisa, compreende-se que a descrição das análises feitas pautou-se da disciplina Prática de Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações Não Escolares, que perpassaram pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Profissional e Coordenação Pedagógica, aonde foi possível a contribuição diversificada dos mesmos para o atual estágio supervisionado, tanto em questões metodológicas, didáticas, quanto para a formação profissional das acadêmicas.
Nessa perspectiva, os estágios precedentes foram imprescindíveis para esta trajetória, que consolida a prática pedagógica em sua totalidade na qual o curso está inserido, dessa forma, embora em etapas diferenciadas os mesmos obtiveram uma conexão singular que propiciou avanços pertinentes para o exercício pedagógico em seu contexto geral.
Tal progresso possibilitou a percepção de pontos positivos com relação ao que foi vivenciado, subsidiando o atual estágio supervisionado em gestão das organizações não escolares, com conhecimentos adquiridos e o preparo para o aprendizado junto aos Coordenadores do projeto da instituição em questão.
3.0 CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO NÃO ESCOLAR E ASPECTOS OBSERVADOS
A instituição Corpo de Bombeiros Militar do Amapá foi criada no ano de 1968 em função de um incêndio ocorrido na cidade de Macapá, em sua zona comercial. A partir daí surgiu a necessidade de implantação do serviço especializado de combate a incêndio no território e com o desenvolvimento da cidade, foi criado no ano de 1992 o CBMAP, época em que desvinculou-se da PM/AP e foi subordinado ao Governo do Estado do Amapá.
Como parte do trabalho quanto à responsabilidade social para com a comunidade amapaense que a corporação desenvolve, a criação do projeto social Bombeiro Cidadão se deu no ano de 2006, período em que o CBMAP retomou suas atividades sociais. O referido projeto é coordenado por uma equipe composta de onze bombeiros militares, além de técnicos da área social, pedagogos, voluntários e convidados, destarte, funciona nos municípios de Macapá, Santana e Oiapoque, sendo que na capital do Estado, está distribuído em três unidades localizadas nos bairros Infraero e Jardim Marco Zero, e por fim, no distrito de Fazendinha.
O estágio em seu primeiro momento, foi iniciado no quartel do CBMAP com uma reunião de apresentação do projeto Bombeiro Cidadão feita pelo gerente do projeto e o coordenador, na oportunidade, foi explanado sobre a criação do mesmo e a forma de trabalho dos militares inseridos na coordenação. No segundo momento, todos os estagiários foram direcionados às suas unidades para a semana de observação. A unidade da Fazendinha foi a escolhida para ser observada e analisada neste relatório.
O projeto Bombeiro Cidadão na unidade da Fazendinha, é realizado no Parque de Exposições da Fazendinha que está localizado em frente à rodovia Juscelino Kubitschek, nas proximidades do bairro Muruci. O espaço utilizado para a execução das atividades compreende uma “maloca” ampla e abertas nas laterais, possui também uma sala destinada à guarda de materiais didáticos, um banheiro e um espaço contendo uma pia, um bebedouro e um balcão.
O projeto funciona nos turnos matutino e vespertino, nos dias de segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira, sendo o último dia destinado à prática esportiva que acontece na quadra das escolas da comunidade, dependendo da disponibilidade de horários ou no balneário da Fazendinha. Os adolescentes, que precisam atender a alguns critérios para serem selecionados, tais como ter família com baixa renda, estar regularmente matriculados na rede pública de ensino e ter entre 14 e 16 anos de idade, são comandados por dois bombeiros militares, sendo responsáveis pelas duas turmas, no entanto, no período em que compreendeu a observação apenas um militar estava atuando, visto que o outro encontrava-se em atividade interna da instituição. 
Ao longo das semanas as atividades realizadas abordavam a temática de primeiros socorros que eram ministradas pelo bombeiro militar, além disso, os adolescentes eram dispensados um hora mais cedo em função da ausência do lanche, incluindo o dia da prática esportiva, que foi executada na quadra da E.E Jacinta Gonçalves. É importante ressaltar que a maioria dos adolescentes utiliza a bicicleta como meio de transporte para ir e vir ao projeto, enquanto o resto, se locomove a pé. 
3.1 DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS
Neste item será enfatizado quanto a pesquisa realizada, a análise crítica posta, e como suporte, a fundamentação teórica referendada em autores que trabalham na perspectiva da pedagogia em ambientes não escolares, considerando tais objetivos de suas propostas e seus estudos, e a partir desses pressupostos, será relatado a experiência doestágio em ambiente não escolar, porém educativo e a relevância desse momento.
O estágio ocorreu pela parte da tarde, tendo como objeto de pesquisa os fazeres do pedagogo especificando-o como um agente em ambiente não escolar que se dividiu em duas etapas, o período de observação e a incumbência da intervenção. A observação compreendeu duas semanas no ambiente da Expofeira na chamada Maloca, onde os militantes do projeto Bombeiro Cidadão dirigidos pelo tenente e responsável pelo projeto no local exercem as atividades no ar livre e cumpre esse dever cidadão.
A recepção do Tenente do Corpo de Bombeiro Josué correspondeu às expectativas do seu trabalho no projeto de maneira exemplar, o mesmo foi atencioso, simpático e manteve a seriedade em todos os momentos, fato que se repetiu durante o decorrer das etapas.
Durante o período de observação, não teve momentos de muitos diálogos, pois não seria “legal” interromper os ensinamentos que as estagiárias estavam observando nesse período, porém vele mencionar que inicialmente ele apresentou as estagiárias aos seus alunos, com cumprimentos, dando as boas vindas pela” visita”, dizendo qual seria o papel delas ali para o momento, ele ressaltou bastante a importância de ser professor, tanto com palavras de reforço à profissão em si como também para que eles entendessem sobre essa importância, e em seguida pediu deles uma calorosa boa tarde.
Ainda nesse sentido, no final ele se informou quais eram as expectativas das acadêmicas, uma vez que, essa breve conversa com o tenente proporcionou o momento proposital para adentrar aos interesses do trabalho desenvolvido no projeto dando a sugestão da temática da intervenção, o que ele gostou muito incitou-o que ele ressaltasse a importância da figura do pedagogo para os adolescentes e para o ambiente como aquele.
O tenente Amorim que é o mentor do projeto, anteriormente já havia apresentado o projeto suas unidades, tudo o que era condizente, posteriormente ofereceu todo o apoio necessário para a coleta de dados, apresentou alguns documentos como: os planejamentos dos projetos, outros que estão na corporação e fazem relação com o Bombeiro Cidadão como “Nadadores do Amanhã” que já é fixo, os que estão em fase de elaboração, e o seu livro de ocorrências. Isso oportunizou assuntos referentes às outras áreas, porém, afins, pois o projeto deixou muito claro a tamanha responsabilidade cabível a cada um na atuação efetiva na corporação assim como empenhados no projeto. 
A respeito do lugar onde ocorreu o estágio, na Expofeira localizada no distrito da Fazendinha apesar da ausência de um espaço mais fechado, no sentido de interior de algum compartimento, não interferia e não na aprendizagem dos alunos, na interação, pois a maloca onde se desenvolve as atividades é um lugar que proporciona a eles contato com a natureza e isso favorece em muitos pontos, assim como trouxe para as estagiárias um diferencial muito grande no âmbito educativo como um todo.
Quanto à pontualidade observada, o tenente Josué era bem assíduo em seu horário, o qual correspondia na entrada de 14: 00, apesar do mesmo se deslocar de Santana, visto que no seu caminho trazia um dos integrantes do projeto que morava no Igarapé da Fortaleza, observou-se que o tenente se mostrava disponível e disposto a resolver essa situação, vale ressaltar que em todas as ocasiões ele mencionava a presença das estagiárias, envolvendo-as em seus exemplos e pedindo seus pontos de vista acerca do que estava tratando de maneira que os alunos percebessem o papel delas enquanto educadoras.
Pode-se observar que os participantes do projeto Bombeiro Cidadão são todos adolescentes e jovens que frequentam escolas púbicas e por sinal também são muito carentes, porém demonstram a vontade e espontaneidade de estarem no projeto por algum motivo muito mais que somente ocupar algumas horas vagas do seu dia a dia, percebe-se o acolhimento por parte do grupo.
 	Mesmo sem a divulgação da mídia projeto assim segue normalmente com apoio dos integrantes da corporação, eles utilizam metodologias de trabalho que se caracterizam com o ato de educar e disciplinar, visando a construção de uma educação cívica, questionadora, pautada na responsabilidade e no respeito à sociedade, a vida, aos valores humanos, o planejamento das atividades corriqueiras acontece nas casas dos tenentes, e se dá sem a presença da corporação quando surge algo novo a ser enfrentado, como em qualquer outro ambiente educativo lá surgem desafios que necessitam serem superados, o que faz com que os tenentes e cabos se mobilizem para uma tomada de decisão. 
Referente à disciplina Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações Não Escolares, têm em seu seio formativo, que as práticas educativas ocorreram de maneira espontânea, sendo fruto das observações, reflexões das atividades que perpassam esse ambiente educativo, nesse sentido é indispensável refletir sobre a atuação do pedagogo que a partir de sua prática em ambientes não escolares, afinal não são somente ambientes escolares que acontecem ensino e aprendizagem como afirma os autores a seguir:
A medida que as práticas educativas ocorrem em diferentes lugares e em muitas instâncias formais, não formais e informais, não são portanto, limitadas à sala de aula. Sendo assim, o pedagogo stricto sensu incorporado ao educador do lema provocaria o equívoco constatado pelo autor (...) reduzir a ação pedagógica à docência e produzir um reducionismo conceitual, um estreitamento do conceito de pedagogia. Libâneo apud (PIMENTA, 2002, p. 173).
	
As práticas educativas ocorrem em diversos cenários como está exposto acima, porém é necessário que elas sejam intencionais à ações educativas e não meras atividades que não estimule significado algum, por isso a atuação do pedagogo é bastante relevante condizente a isso, pois ele é a figura que planeja, acompanha e lidera essas ações, uma vez que ele faz uma avaliação a respeito do que é cabível ou não a ser dado como uma prática educativa. Reiterando também, a citação aborda acerca da dimensão do papel do pedagogo, em que não se fecha somente à docência, tendo respaldo para sua atuação profissional o que amplia o próprio conceito de pedagogia enquanto a arte de ensinar e analisar a educação em seu contexto geral.
Entende-se que a pedagogia em ambientes não escolares em seu contexto exerce uma função primordial, que se caracteriza como um trabalho envolvente, que precisa ser direcionado frequentemente, em que a pessoa a direcionar é o pedagogo (a) ele se autoresponsabiliza por um trabalho que assim como como em ambientes escolares requer organização, ele também busca por esses objetivos, é um trabalho complexo, exigindo um caráter sutil e consistente do profissional que colocar essa prática em ação.
Ainda nesse consenso, a atuação do pedagogo em ambientes não escolares como as demais áreas afins, dependem da situação central para que tudo isso possa acontecer, ou seja, sua figura só passa a existir se for fomentada a partir e por um modelo de educação intencional, uma vez que já mencionado acima, não seja suficiente apenas ser informal ou não formal, mas é preciso que esse pedagogo saiba dar sentido ao seu fazer mediantes esses modelos de educação que compreendem a sociedade, o autor abaixo reforça:
Toda a estrutura da sociedade está fundada sobre códigos sociais de inter-relação entre os seus membros e entre eles e os de outras sociedades. São costumes, princípios, regras de modo de ser às vezes fixados em leis escritas ou não. “À educação, é assim, o resultado da consciência viva duma norma que rege uma comunidade humana, quer se trate da família, duma classe ou duma profissão, quer se trate dum agregado mais vasto, como um grupo étnico ou um Estado” como outras práticas sociais constitutivas a educação atua sobre a vida e o crescimento da sociedade (...) (BRANDÃO, 1993, p. 74-75).
A sociedade está intrínseca aos modelos de educação, uma vez que, elas independem uma da outra, então, é nesse paradigma que o pedagogo (a) precisater clareza disso, sendo o profissional que vai “responder” profissionalmente por essa sociedade em sua atuação concomitante em suas diversas práticas sociais.
Nesse cenário do estágio, sob a prática da atuação do pedagogo em ambientes não escolares foi pertinente agir com segurança acerca do projeto desenvolvido pela corporação, sem fugir dos propósitos e objetivos que o pautam, então pensou-se em uma ação que não ficasse desvinculado dos ideais do projeto, assim foi apresentado um tema condizente às questões que envolvem a cidadania, o social dos integrantes algo que perpassasse pela sociedade, deixando evidente a atuação do pedagogo seu papel primordial quanto à orientação nas questões pedagógicas, sociais e de cidadania, já que isso é algo comum em sua prática na escola em diversos aspectos, portanto houve pequena alteração na medida que as situações não são estáticas, e os desafios educacionais chamam para essa mudança o que reforça a fala do autor:
Esses traços inerentes às reformas, mas que pouca atenção recebem quando buscamos “soluções” para a escola, podem ser muito relevadores se problematizados, uma vez que produzem efeitos na vida dos escolares que perduram para além da vida escolar e por isso mesmo merecem profunda reflexão de nossa parte. ( BRUNO; ALMEIDA; CHRISTOV, 2015, p. 73-74)
O autor ratifica o posicionamento do pedagogo, tendo em vista que ele lida com um trabalho de mediação, por isso de constantes reflexões aonde se tem um público diversificado e todos trazem uma cultura e necessitam de serem atendidos de acordo com suas respectivas especificidades, e claro que ele deixa claro que esse mesmo pedagogo que se sai bem dentro de um ambiente escolar precisa fazer essas devidas considerações para o público externo, uma vez que ele já não fica somente dentro e sim agora para além dos muros escolares, atuando em diversos setores e promovendo esse profissionalismo. É mediante esse novo olhar sobre o pedagogo que novas reflexões o respaldam que é de total relevância sua presença, pois ele é um facilitador e mentor de todas as questões pedagógicas, ele é o ser pensante, a partir de seu trabalho as estratégias e ações são desenvolvidas para que a educação aconteça de fato:
A ideia de que a educação não serve apenas à sociedade, ou à pessoa na sociedade, mas a mudança social e a formação consequente de sujeitos e agentes na-da mudança social, pode não está escrita de maneira direta “nas leis do ensino”. Afinal as leis quase sempre são escritas por quem pensa que nem elas nem o mundo vão mudar um dia. Mas as suas consequências podem aparecer indiretamente. (BRANDÃO, 1993, p. 82).
Ratificando sobre a educação como veículo que circula em vários ambientes e que os sujeitos sejam partícipes desse círculo, é valido fomentar esse ponto, pois ela acarreta-se de mudanças, então para finalizar e ratificar o já foi colocado nas linhas acima, a atuação do pedagogo enquanto fonte de construção de identidade e das validades das vivências enraizadas na solidariedade, na cooperação, no bem-comum, procede pelo meio de que seu fazer é para a colaboração da transformação social, sendo vínculo com as demais dimensões da vida humana, a cultura, os valores, as posições políticas, etc.
Ao que foi realizado na intervenção, abordou-se um tema que não fugisse das regras de seus conhecimentos por parte do projeto e que por eles não era dado enfoque, tratou-se sobre o Setembro Amarelo, foi muito propício à ocasião, a faixa etária dos alunos, percebeu-se que conseguimos de alguma forma respeitar a Educação em Ambientes Não Escolares dentro dos seus ideais, deixar a evidente colaboração dessa ação para com o projeto, que tem palestras afins, isso contribuiu para coerência e relevância para as bases educativas, muitas outras questões de âmbito educativo, social e político educação que agrega muitos outros sentidos para a vida profissional.
Diante dos aspectos analisados, e referendados é importante chamar a atenção da construção acadêmica que foi absorvida a partir da experiência do projeto como uma ação social, presenciar de perto esse trabalho, ter o papel de mediadoras, planejadoras e “agora” fora de sala de aula, porém em um ambiente propício à educação, acompanhar os monitores e integrantes do projeto nas suas atividades rotineiras. Tudo isso se tornou um desafio que fez com que pudéssemos nos adequar conforme as situações que se apresentavam, sendo que todas foram enfrentadas com firmeza e habilidades para resolução. 
3.2 PROJETO DE INTERVENÇÃO
Justificativa
Seguindo a proposta da disciplina Prática e Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações Não Escolares, a atividade de intervenção possui o intuito de proporcionar o momento de interação com a turma, no sentido de promover uma ação dinâmica que envolva a participação do pedagogo em um ambiente diferenciado, a partir do que foi observado e coletado durante o período de observação em conjunto com o planejamento pensado para tal ação.
Objetivo Geral
Promover a interação dinamizada com os alunos do projeto social Bombeiro Cidadão.
Objetivos Específicos
Debater junto aos alunos sobre a temática da Prevenção ao Suicídio (Setembro Amarelo);
Estimular a reflexão e a participação dos alunos a respeito do tema;
Promover o trabalho em equipe.
Metodologia
O projeto de intervenção denominado “Setembro Amarelo” aconteceu no dia 16 de outubro junto aos alunos do projeto social Bombeiro Cidadão. O local de execução da atividade foi a maloca utilizada para a realização das atividades do projeto, e o tempo concedido pelo monitor foi de uma hora e trinta minutos.
No primeiro momento, foi explanado a respeito da temática “Setembro Amarelo” e o seu sentido para o cotidiano dos alunos, através de slides com ilustrações e a fala das estagiárias. No segundo momento, houve a dinâmica da percepção, que tem como objetivo chamar a atenção para uma possível mudança de comportamento ou aparência do próximo, que pode significar um sinal de alerta para algum problema pelo qual esteja passando. Os alunos foram divididos em duas fileiras e essas, divididas em duplas, a partir de então, os adolescentes observariam um ao outro para identificar qualquer modificação na aparência ou expressão do companheiro, uma vez identificado ou não, cada um falaria o que percebeu ou deixou de perceber. No terceiro momento, o objetivo da dinâmica foi explicado e o tempo para perguntas foi aberto, ao final, houve o agradecimento tanto das acadêmicas, como do tenente monitor e do gerente do projeto.
Recursos
Humanos: Alunos, monitor e gerente do projeto social Bombeiro Cidadão. 
Materiais: Cadeiras de plástico, Datashow e notebook.
Cronograma
	Segunda-feira
09/10
	Terça-feira
10/10
	Quarta-feira
11/10
	Quinta-feira
12/10
	Sexta-feira
13/10
	Segunda-feira
16/10
	Planejamento/
Observação
	Planejamento/
Observação
	Planejamento/
Observação
	Planejamento/
Observação
	FERIADO
	Projeto de Intervenção
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio supervisionado possibilita ao acadêmico a percepção da realidade existente em seu futuro campo de atuação, de forma a aguçar a visão investigativa, pesquisadora e crítica. Nessa perspectiva, as experiências vivenciadas no projeto social Bombeiro Cidadão foram significativas para o aprendizado no que concernente à prática do pedagogo. O projeto de intervenção planejado foi realizado com êxito, possibilitando aos alunos participantes a compreensão sobre a temática abordada e a preparação para tratar o assunto de forma adequada em seu cotidiano, de forma a considerar a realidade na qual está inserido.
As expectativas iniciais foram alcançadas e o aprendizado para a vida pessoal também se faz presente ao término do estágio. Participar da rotina do projeto Bombeiro Cidadão foi imprescindível para o melhor entendimento acerca do trabalho que o pedagogo pode desenvolver fora do âmbito escolar, dos seus desafios corriqueiros, dificuldades e o anseio em proporcionar para a equipe de coordenação a certeza de um trabalho melhor, contínuo e duradouro, tendo como foco o adolescente participante.Desse modo, novos desafios propostos foram enfrentados, levando em conta as capacidades técnicas, organizativas e metodológicas adquiridas não só no decorrer do curso de Pedagogia até o semestre atual, mas também, a partir das vivências de estágios realizadas anteriormente. 
Portanto, tendo em vista a relevância do trabalho do pedagogo em ambientes diferenciados, a sugestão final apresenta a inserção desse profissional na equipe do projeto social Bombeiro Cidadão, uma vez que a coordenação não conta com a presença do mesmo para o desenvolver de suas ações tidas como pedagógicas e intencionais, estando pautadas nos princípios da cidadania, da ética e da disciplina. 
Nessa perspectiva, espera-se que a instituição Corpo de Bombeiros Militar do Amapá, na pessoa do Comandante Geral, possa refletir e valorizar o trabalho desenvolvido pelo projeto em questão, além de pensar o pedagogo como figura de extrema importância nesse contexto diversificado, porém, com tanto a oferecer para os jovens da população amapaense.
5.0 REFERÊNCIAS
PIMENTA, Selma Garrido. Pedagogia e Pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo: Cortez Editora, 2002. 
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação?. São Paulo: Editora Brasiliense, 1993.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para quê?. São Paulo: Cortez Editora, 1998. 
6.0 ANEXOS
· Termo de Estágio
· Ficha de frequência
· Ficha de avaliação

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