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a relação pescoço coxa como marcador preditivo para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2

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FACULDADE DE JUAZEIRO DO NORTE – FJN 
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
MARIA FRANCIANA SANTOS DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
A RELAÇÃO PESCOÇO/COXA COMO MARCADOR PREDITIVO PARA O 
DESENVOLVIMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUAZEIRO DO NORTE-CE 
2018 
 
 
 
MARIA FRANCIANA SANTOS DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A RELAÇÃO PESCOÇO/COXA COMO MARCADOR PREDITIVO PARA O 
DESENVOLVIMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO II 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado ao curso de graduação 
em Enfermagem da Faculdade de Juazeiro 
do Norte- FJN como requisito para obtenção 
do título de Bacharel em Enfermagem. 
Orientador: Prof. Esp. Danilo Ferreira de 
Souza 
 
 
 
 
 
 
 
JUAZEIRO DO NORTE- CE 
2018 
 
 
 
 
 
 DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a Deus por me permitir superar dificuldades e chegar até aqui. 
In memória dos meus pais. 
Aos meus filhos. 
 Aos meus familiares, professores, preceptores e colegas de sala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 
 
Agradeço a Deus pela saúde, disposição e oportunidade para superar minhas 
dificuldades e chegar até aqui. 
Agradeço a minha genitora Antônia Roque Santos da Silva, meu pai Jose David da 
Silva, ele foram minha fonte de inspiração, a minha avó Maria da Conceição Dantas minha 
segunda mãe (já falecidos). 
Agradeço a meus familiares, e em especial aos meus queridos e amados irmãos Cieldo 
Silva e Cícero Santos. 
Agradeço a minha cunhada Ivone Pereira da Silva sempre presente em todos os 
momentos da minha vida. 
Aos meus filhos Francieldo Santos Lima e Giovana Kelly Santos Lima, minha total 
dedicação, minha base estrutural e emocional, deles busco força para seguir em frente. 
Meus mais sinceros agradecimentos ao meu orientador Danilo Ferreira de Sousa por 
ter acreditado na minha capacidade. 
Aos meus queridos professores (as) que durante todo o período acadêmico estiveram 
presentes em todos os momentos teóricos e práticos. 
Agradeço imensamente aos meus preceptores (as) suporte essencial na prática para 
minha formação assistencial. 
Meus agradecimentos a equipe que compõe a Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN 
os funcionários que dela fazem parte. 
Sinceros agradecimentos especiais a você Marcondes Macedo Landim por todas as 
oportunidades concedidas para o meu ingresso no curso Bacharel em Enfermagem. 
Aos meus colegas de sala por todos os momentos juntos, por todas as experiências 
trocadas. 
. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, à bondade com os 
maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores. 
 
Khalil Gibran 
 
https://www.pensador.com/autor/khalil_gibran/
 
 
 
SIGLAS 
 
 
BMG – Diabetes Mellitus Gestacional 
CIHD – Centro Integrado de Hipertensão e Diabetes 
DM – Diabete Mellitus 
DM I – Diabetes Mellitus tipo I 
DM II - Diabetes Mellitus tipo II 
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas 
IMC – Índice de Massa Corporal 
Kg – Quilograma 
MMHG – Milímetro de Mercúrio 
MS – Ministério da Saúde 
PC – Perímetro da Coxa 
PP – Perímetro do Pescoço 
ROC – Receiver Operating Characteristic 
SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 
SM – Síndrome Metabólica 
SBD – Sociedade Brasileira de Diabeticos 
TCC-Trabalho de Conclusão de Curso 
TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A RELAÇÃO PESCOÇO/COXA COMO MARCADOR PREDITIVO PARA O 
DESENVOLVIMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO II 
 
THE NECK / THREAD RELATIONSHIP AS A PREDICTIVE MARKER FOR THE 
DEVELOPMENT OF DIABETES MELLITUS TYPE II 
 
Maria Franciana Santos Da Silva
1
 
Danilo Ferreira de Sousa
2
 
RESUMO 
 
O Diabete Mellitus tipo II geralmente está associado a outras patologias crônicas que 
envolvem a hipertensão HAS e a obesidade, geralmente diabetes mellitus tipo II é 
diagnosticada aos quarenta anos, entretanto pode ocorrer em qualquer idade. O objetivo desta 
pesquisa foi analisar conjuntamente as medidas antropométricas como possíveis marcadores 
preditivos para o desenvolvimento do DM II. Tratou se de um estudo caso controle realizado 
no Centro Integrado de Hipertensão e Diabetes na cidade de Barbalha, após parecer 
substancial do comitê de ética e pesquisa que rege sobre seres humanos a pesquisa foi 
realizada com o total de cem pacientes nos quais cinquenta com diagnostico de Diabetes a 
pelo menos um ano e cinquenta sem Diabetes. Para coleta de dados utilizou se um 
questionário sociodemografico estruturado, uma balança digital de peso e altura, uma fita 
inelástica em seguida colheu se os dados antropométricos; Peso, Altura, IMC. C.C, C.P. 
Houve uma diferença significativa na relação pescoço/coxa entre os grupos estudados, 
mostrando a sensibilidade e especificidade de cada grupo a partir da analise específica de 
correlação no nível de significância de 0,05 (2 extremidades) para o grupo de Diabetes e 0,01 
no mesmo nível para o grupo sem Diabetes. 
 
Palavra- chave: Diabetes Mellitus. Medidas Antropométricas. Prevenção. 
 
ABSTRACT 
Type II diabetes mellitus is usually associated with other chronic conditions involving 
hypertension and obesity, usually type II diabetes mellitus is diagnosed after 40 years, 
however it can occur at any age. The objective of this research was to analyze the 
anthropometric measures as possible predictive markers for the development of DM II. This 
was a case control study conducted at the Integrated Center for Hypertension and Diabetes in 
the city of Barbalha, after a substantial opinion of the ethics and research committee that 
governs human beings, the research was carried out with a total of one hundred patients in 
which fifty with diagnosis of Diabetes at least one year and fifty without Diabetes. Methods. 
For data collection, a structured sociodemographic questionnaire was used, a weight and 
height digital scale, an inelastic tape shortly after anthropometric data were collected; Weight, 
Height, BMI. C.C, C.P. Results. There was a significant difference in neck / thigh ratios 
 
1
 Discente de Enfermagem da Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) 
 
2
 Docente de Enfermagem da Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) 
 
 
between the groups, showing the sensitivity and specificity of each group from the specific 
correlation analysis at the significance level of 0.05 (2 extremities) for the Diabetes group and 
0.01 at the same level for the group without Diabetes. 
 
Keyword: Diabetes Mellitus. Anthropometric measurements. Prevention. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O diabetes mellitus tipo II - DM II é caracterizado pela resistência ou insuficiência das 
células betas do pâncreas que podem ser insuficiente e/ou não produzir corretamente a 
insulina para o organismo. O DM II geralmente está associado com outras patologias crônicas 
que envolvem a hipertensão (HAS) e a obesidade. Geralmente o DM II é diagnosticado aos 40 
anos, entretanto pode ocorrer em qualquer idade, sendo classificada em três tipos: diabetes 
tipo I, diabetes tipo II e/ou diabetes gestacional. (CÂNDIDO; TON; ALFENAS, 2013; 
FRANCO et al., 2015). 
 No DM I as células do pâncreas destruídas não conseguem produzir insulina, 
geralmente ocorre na adolescência. No DM II o corpo não produz insulina ou desenvolve 
resistência à insulina, em alguns casos pode não haver sintomas, pois a DM se manifesta de 
forma silenciosa por tanto podem desenvolver os mesmos sintomas do DM I. O DMG 
geralmente é desenvolvido durante a gravidez podendo ser diagnosticada na consulta de pré- 
natal o que requer do paciente e do profissional de saúde uma atenção redobrada, pois se torna 
uma gravidez de risco (MACHADO; GOMES; MARINHEIRO,2014). 
Os sinais e sintomas do DM são lentos e silenciosos com indicativos de 
comprometimento do sistema nervoso periférico além do comprometimento dos órgãos como 
coração, olhos, rins acarretando prejuízos na vida produtiva do indivíduo como descreve 
Silveira et al. (2017). 
As estatísticas apontam para uma estimativa de crescimento até 2030 de quase 70% 
dos casos de DM II já existentes principalmente nos países em desenvolvimento segundo o 
Instituto Brasieiro de Geografia e Estatistica (IBGE) dentre a população total 207,7 milhões o 
equivalente a 9% , chegando a 4 milhões de óbitos por ano em consequencia do Diabetes seja 
ela DM I ,II ou DMG. Os percentuais de prevalência da doença por faixa etária são: de 30 a 
59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Para aqueles que tinham 75 
anos ou mais de idade, o percentual foi de 19,6%%, o que mostrou que a prevalência do 
diabetes quase duplicou de 4,7% para 8,5% da população adulta (BRASIL, 2014). 
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwism7D425XWAhXiylQKHbFmBvAQFggzMAI&url=http%3A%2F%2Fwww.ibge.gov.br%2Fapps%2Fpopulacao%2Fprojecao%2F&usg=AFQjCNEtym9RF8BJo5GJnC2qmwYZGxuhow
 
 
Diante desta informação estudos recentes têm analisado diferentes fatores ambientais 
desencadeadores do DM II, e não apenas os fatores genéticos. Por outro lado, os autores 
Jagadamba e Hingorio (2016) acreditam que se faz necessidade novas técnicas de abordagem 
para controle e tratamento do DM II através das medidas circunferenciais do pescoço e da 
coxa em somatória com as medidas tradicionais dos índices de massa corporal IMC (kg/m²) 
utilizado para controle de obesidade. 
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2016) é necessário que o paciente tenha 
o controle lipídico o que facilitará para identificar irregularidades em colesterol e 
triglicerídeos, controle nas alterações dos níveis pressóricos que possam identificar fatores de 
risco para hipertensão arterial sistêmica e controle de peso o que poderá causar o aumento da 
pressão arterial e do colesterol e consequentemente a resistência à insulina o que acarretaria 
no desenvolvimento do DM II (MURPHY et al., 2014) 
Preconiza-se medidas de valores para os índices de massa corporal IMC com padrões 
para brasileiros: normais entre: 18,5 e 24,9; sobrepeso; 25 e 29,9; obesidade de classe I entre 
os valores 30 e 34,9; obesidade de classe II 35 e 39,9 e valores maiores que 40 apresentam 
obesidade de classe III (BRASIL, 2015) 
Acredita-se que as medidas do pescoço e da coxa possam ser marcador preditivo para 
o desenvolvimento do DM II. Essa técnica foi desenvolvida com intuito de alcançar a 
prevenção e consequentemente o tratamento para melhor qualidade de vida do paciente 
(Zanuncio, (2015) e Küçük et al (2016), neste contexto buscou-se analisar conjuntamente as 
relações antropométricas como possíveis marcadores preditivos para o DM associadas as 
medidas tradicionais de (IMC- índice de massa corporal) com intuito descobrir se a relação 
pescoço coxa é um marcador preditivo para o desenvolvimento do DM II. 
 Diante do exposto, pode-se questionar: qual a sensibilidade e especificidade da 
relação pescoço/coxa para o diabetes mellitus tipo II? Qual o ponto de corte mais indicado? 
 Na clinica esta técnica irá facilitar nas intervenção e prevenção por apresentar pouca 
exposição do paciente, melhor condições de aplicabilidade de carater preventivo tornando-se 
eficaz por ser acessivel e de baixo custo para maior parte da poplulação selecionada, no que 
envolve pesquisador e pesquisado de modo que tais medidas não afetam a condiçao 
socioeconomica e cultural do paciente (VERAS 2016). 
No que diz respeito ao perímetro do pescoço - PP e perímetro da coxa - PC os autores 
Batista, (2013); Marinho, (2014) e Neta et al,( 2015) acreditam que estas medidas se tornarão 
úteis em exames clínicos, para triar pessoas com riscos para síndrome metabólica - SM a qual 
inclui hipertensão arterial, nível elevado de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal no 
 
 
segmento superior do corpo assim como a associação com o acúmulo de gordura subcutânea 
como marcadores adicionais e predisponentes para o desenvolvimento do DM II. 
O objetivo do estudo foi analisar conjuntamente relações antropométricas como 
possíveis marcadores preditivos para o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo II. 
 
2 MÉTODO 
 
Tratou - se de um estudo de caso-controle. O estudo ora proposto foi realizado no 
período de Abril e Maio 2018, em um Centro Integrado de Hipertensão e Diabetes do 
município de Barbalha/CE. 
Fizeram parte da pesquisa 100 pacientes no total, dividido em dois grupos 50 pacientes 
com diabetes e 50 pacientes sem diabetes. Foram excluídos da pesquisa indivíduos com 
algum distúrbio neurofísico que pudesse comprometer veracidade dos dados pretendidos. O 
estudo levou em consideração a prevalência no Brasil da DM aproximadamente 6% (ISER et 
al., 2015). O nível de significância de 95% e o erro amostral (α=0,05) e 5%, respectivamente. 
Aplicou-se a fórmula a seguir: 
 
 
 
 
 
Onde: 
n - amostra calculada 
N – população 
 Z – variável normal padronizada associada ao nível de confiança 
p - verdadeira probabilidade do evento 
e - erro amostral 
Os dados socioeconômicos, demográficos e antropométricos foram obtidos através de 
uma entrevista estruturada em um único momento e pelo mesmo entrevistador que iniciar a 
pesquisa (APÊNDICE A). Foram colhidas informações sobre dados antropométricos, 
etilismo, tabagismo e informações sociodemográficas. 
 Os dados antropométricos foram medidos logo após o momento da entrevista de 
acordo com a padronização da literatura de escolha para cada medida. 
Por sua vez, os dados antropométricos peso e altura foram mensurados uma única vez 
mediante alguns cuidados. A fim de assegurar a precisão da estatura, os pesquisados foram 
 
 
orientados a se posicionarem eretos e imóveis, com as mãos espalmadas sobre as coxas e com 
a cabeça ajustada ao plano de Frankfurt (ARAÚJO et al., 2010). 
A partir da obtenção das medidas de peso e altura foi calculado o IMC, definido como 
a razão entre o peso (kg) e o quadrado da altura (m). 
A circunferência do pescoço foi mensurada com a utilização de uma fita métrica 
inelástica. Os participantes foram convidados a ficarem em pés eretos com a cabeça 
posicionada no plano horizontal de Frankfurt, com o olhar voltado para frente. Colocou-se a 
fita métrica inelástica logo abaixo da borda superior da proeminência da laringe, aplicada 
perpendicularmente ao longo do eixo do pescoço e aferida no ponto médio. Em homens a 
medida foi verificada logo abaixo do pomo-de-adão (PREIS et al., 2010). 
 
Figura 2 - Ilustração do local anatômico utilizado para a aferição do perímetro do pescoço. 
 
Fonte: Vasques et al. (2010). 
 
 O perímetro da coxa foi avaliado no ponto médio em relação à dobra inguinal e a 
borda proximal da patela. Com uso de uma fita métrica inelástica pode-se adotar o seguinte 
procedimento: 
 Marcar o ponto da dobra inguinal 
 Estender a fita até a borda proximal da patela 
 Estabelecer o ponto médio da coxa 
 Passar a fita em torno da coxa 
 Calcular o perímetro 
 
 
 
 
Figura 3 – Ilustração dos locais anatômicos utilizados para a aferição do perímetro da coxa. 
 
Fonte: Vasques et al. (2009). 
 
Para a análise de correlação entre as variáveis quantitativas, adotou-se o coeficiente de 
correlação linear de Pearson e, nos casos em que as variáveis forem ordinais e em escalas, 
será utilizado o rs de Spearman. Para todas as análises estatísticas inferenciais foram 
consideradas estatisticamente significantes aquelas com p < 0,05. Os dados serão processados 
no SPSS, versão 22.0 e também análise da curva ROC. 
O estudo não ofereceu riscos de constrangimento à população envolvida, pouca 
exposição do pacientepor apresentar melhor condições de aplicabilidade de carater 
preventivo, os pesquisadores explicaram os objetivos e a metodologia a ser aplicada, bem 
como assegurar a integridade física e sua identidade, propiciando privacidade ao paciente. 
A preservação da privacidade foi realizada pela coleta sendo feita em sala reservada, 
assim como o próprio convite para o estudo. Os indivíduos que aceitaram participar do estudo 
não receberam benefícios diretamente, uma vez que os dados foram analisados e nenhuma 
informação resultante do estudo foi fornecida aos pacientes e/ou equipe assistencial, até o 
momento. No entanto, os resultados poderão subsidiar a adoção de programas de assistência a 
saúde e nutricional mais adequados a esta população. 
A pesquisa seguiu os princípios da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde/ 
Ministério da Saúde. 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 Para os pacientes com diabetes mellitus, obteve-se os seguintes resultados: 
 
 
 
Tabela 1: Características sóciodemográficas dos pacientes com Diabetes 
Variáveis Frequência Porcentagem 
 
Sexo 
 
 
 
 
 
Feminino 
Masculino 
 
 
 
37 
13 
 
 
74,0 
26,0 
 
 
COR 
 
 
 
 
 
Branca 
Negra 
Amarela 
Parda 
 
 
18 
18 
1 
13 
 
36,0 
36,0 
2,0 
26,0 
 
 
Atividade física 
 
 
 
 
 
Sim 
Não 
 
 
18 
32 
 
 
36,0 
64,0 
 
 
Tabagismo 
 
 
 
 
 
Nunca 
Fuma pelo menos um cigarro 
Não fuma diariamente 
Deixou de fuma há pelo menos 
um mês 
 
 
1 
8 
33 
8 
 
 
2,0 
16,0 
66,0 
16,0 
 
Etilismo 
 
Nunca 
Uma vez por mês ou menos 
Duas ou quatro vezes por mês 
 
 
26 
14 
8 
 
 
54,2 
29,2 
16,7 
 
Fonte: Pesquisa própria 
Os resultados sociodemograficos dos pacientes com diabetes mostraram que 36% dos 
pacientes com diabetes praticam exercícios físico, 66% não fumam e mais de 54% nunca 
ingeriu bebida alcoólica. 
 Algumas informações sobre as características antropométricas desses pacientes foram 
listadas abaixo 
 
 
 
Tabela 2: Características antropométricas de pacientes com DM 
 
 N Mínimo Máximo Média 
Erro 
Desvio 
PESO 50 40,0 110,0 68,530 17,2350 
C. C 50 30 68 49,96 7,879 
C.P 50 31 53 36,86 4,267 
RPC 50 0,567 1,205 0,75072 0,118270 
IDADE 50 17 80 51,34 14,437 
Fonte: Pesquisa original 
 
 Apesar da média de circunferência do pescoço ter apresentado um valor abaixo do 
esperado para pacientes com diabetes, a análise da relação pescoço/coxa foi de 0,75 
condizentes com o perfil antropométrico característico de pacientes com DM. Para comprovar 
essa perspectiva foi realizada a análise da relação entre a circunferência da coxa e do pescoço. 
 
Tabela 3: Correlação entre as variáveis 
 
 C. C C.P 
rô de Spearman IMC 
Coeficiente de 
Correlação 
0,609
**
 0,598
**
 
Sig. (2 extremidades) 0,000 0,000 
N 50 50 
**. A correlação é significativa no nível 0,01 (2 extremidades) 
 
Fonte: Pesquisa original 
 
 Pela análise, é possível verificar que o IMC foi correlacionado positivamente com a 
circunferência da coxa e do pescoço o que demonstra que essas relações antropométricas 
aumentam conforme aumenta IMC que é um índice conhecido de avaliação em pacientes com 
diabetes mellitus. 
 
 
 
 
Tabela 4: Social econômico e demográfico dos pacientes sem Diabetes 
Características Frequência Porcentagem 
 
Sexo 
 
 
 
 
 
Feminino 
Masculino 
 
 
32 
18 
 
 
64,0 
36,0 
 
 
Cor 
 
 
 
 
 
Branca 
Negra 
Parda 
Total 
 
18 
14 
18 
50 
 
36,0 
28,0 
36,0 
100,0 
22,8 
 
 
Atividade física 
 
 
 
 
 
Sim 
Não 
 
 
6 
44 
 
 
 
12,0 
88,0 
 
 
Tabagismo 
 
 
 
 
Fuma pelo menos um cigarro 
Não fuma diariamente 
Deixou de fuma há pelo menos 
um mês 
Total 
Omisso do Sistema 
 
 
17 
30 
2 
49 
1 
 
 
34,0 
60,0 
4,0 
98,0 
2,0 
 
Etilismo 
 
Nunca 
Uma vez por mês ou menos 
Duas ou quatro vezes por mês 
 
 
26 
21 
3 
 
 
52,0 
42,0 
6,0 
 
Fonte: Pesquisa original 
 
 Das pessoas analisadas, 88% não pratica atividade física, 34% fuma pelo menos um 
cigarro e mais de 42% bebem bebidas alcoólicas pelo menos uma vez por mês, características 
associadas com estilo de vida propenso a risco. Para os pacientes sem diabetes, obtiveram-se 
as seguintes informações: 
 
 
 
Tabela 5: Análise antropométrica dos pacientes 
 N 
 
Mínimo Máximo Média 
Erro 
Desvio 
PESO 50 39,0 110,0 66,700 18,3284 
C. C 50 39 80 53,84 10,124 
C.P 50 30 46 35,94 3,328 
RPC 50 0,481 0,897 0,68144 0,089880 
IDADE 50 12 65 34,42 11,707 
N válido (de 
lista) 
50 
 
 
 
Fonte: Pesquisa própria 
 
A análise estatística descritiva da RPC mostrou uma diferença significativa em relação 
aos dois grupos estudados de média 0,68. No grupo de pacientes sem diabetes o que nos 
mostra que a relação pescoço/coxa é um marcador preditivo para o desenvolvimento do 
Diabetes Mellitus tipo II 
 Realizando uma comparação entre os dois grupos, obteve-se o seguinte resultado: 
 
Tabela 6: Comparação entre os dois grupos 
 
 RPCsDM RPCcDM 
Média 0,68144 0,75072 
N 50 50 
Erro 
Desvio 
0,089880 0,118270 
 
RPCsDM: Relação pescoço/coxa sem diabetes mellitus 
RPCcDM: Relação pescoço/coxa sem diabetes mellitus 
Fonte: Pesquisa própria 
 
 Essa relação pode ser visualizada pelo gráfico adiante: 
 
 
 
 
Figura 1: Comparação dos pacientes com DM e sem DM. 
 
Fonte: Pesquisa própria 
 
 A seguir, a análise pela curva ROC: 
 
Figura 2: Curva ROC 
 
Fonte: Pesquisa própria 
 
0,68 
0,75 
0,64
0,66
0,68
0,7
0,72
0,74
0,76
RPCsDM RPCcDM
 
 
O ponto de corte para os pacientes com diabetes e que mantém uma característica 
preditiva foi de 0,75. Esse fato mostra de sensível e específico a relação pescoço/coxa para 
pacientes com diabetes. 
Nos últimos 20 anos, numerosas descobertas mudaram nossa visão relacionada ao 
tecido adiposo considerado um órgão que além de ser a maior reserva de energia produzida 
pelo organismo, ainda mantém a homeostasia sistêmica do corpo. Estudos afirmam que a 
utilização das medidas antropométricas na clínica facilita as intervenções aumentando a 
prevenção, embora o DM II esteja diretamente ligado ao exesso de peso Murphy et al (2014) 
afirma que a má destribuição do tecido adiposo causado por disturbios alimentares 
contribuem significativamente para o risco de mortalidade no Brasil. Dados oriundos 
do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), e do Instituto Brasieiro de Geografia e 
Estatistica (IBGE) afirmam que dentre a população total 207,7 milhões o equivalente a 9% , 
chegando a 4 milhoes de óbitos por ano em consequencia do DM II (BRASIL,2016) 
Estudos recentes têm analisado diferentes fatores ambientais desencadeadores do DM 
II, e não apenas os fatores genéticos conforme Silveira et al (2017) estes fatores incluem 
infecções, dieta, níveis de vitamina D, exposição a poluentes e consequentemente fatores 
socioeconômicos e demográficos que requer do paciente mudança no estilo de vida como 
descreve Jagadamba (2013) em contra partida Hingorjo (2016) diz que excesso de peso 
diminui o uso de insulina dos músculos diminuindo o número de receptores de insulina nas 
superfícies celulares, tornando a obesidade um importante fator de risco para o 
desenvolvimento do DM II. 
Segundo os autores Keum; Yang (2013; 2010) a circunferência do pescoço e da coxa 
considerados parâmetros adicionais e inovadores para determinação e distribuição da gordura 
corporal devido a sua associação com o acúmulo de gordura subcutânea no segmento superior 
do corpo como fatores de risco para o desenvolvimento do DM II de modo que foram 
consideradas medidas que não afetam a condição socioeconômica e cultural do paciente. 
A circunferência do pescoço está relacionada com outras medidas de obesidade, 
distribuição de gordura e também está associado com os distúrbios metabólicos relacionado 
com a resistênciaà insulina. A medição do pescoço pode ser útil no rastreio clínico por 
apresentação de um risco aumentado de resistência à insulina (LAAKSO; MATILAINEN; 
KIUKAANNIEMI, 2002). 
 A relação entre o pescoço e a coxa é obtida pela divisão entre a medida da 
circunferência do pescoço em cm e da coxa em cm medida a partir do ponto médio. Essa 
http://www.datasus.gov.br/catalogo/sim.htm
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwism7D425XWAhXiylQKHbFmBvAQFggzMAI&url=http%3A%2F%2Fwww.ibge.gov.br%2Fapps%2Fpopulacao%2Fprojecao%2F&usg=AFQjCNEtym9RF8BJo5GJnC2qmwYZGxuhow
 
 
relação identificou uma correlação positiva entre a resistência à insulina assim como para 
outros fatores de risco cardiovascular (VASQUES et al., 2009). 
 Um ponto de corte de 0,39 para a relação pescoço/coxa é aceitável como não preditivo 
de alteração metabólica. Apesar de novo, estudos prévios usando a relação pescoço/coxa 
mostrou bons resultados para um maior fator de risco no desenvolvimento do diabetes 
(CARDOSO et al., 2013). 
A relação pescoço/coxa tem sido proposta como um índice alternativo para identificar 
adiposidade extracorpórea devido a sua associação com a gordura abdominal e fatores de 
risco cardiovasculares. O problema da gordura localizada (seja na região das coxas ou 
qualquer outra) pode aumentar os riscos de problemas cardiovasculares, além de diabetes, 
colesterol alto e mais uma sucessão de doenças. O excesso de gordura na parte interna de 
coxas medidas a partir do ponto médio é um problema geralmente hereditário, embora 
estejam em parte relacionadas com o excesso de peso (ZANUNCIO, 2015) 
Estudos mostraram que o perímetro do pescoço/coxa em somatória com o índice de 
massa corporal IMC, vem sendo favorável como resultado preditivo para os riscos 
cardiovasculares e consequentemente a resistência a insulina, o que facilitou o estudo em 
busca de um novo marcador preditivo para o desenvolvimento do Diabetes Mellitus tipo II 
devido a sua associação com o acumulo de gordura no segmento superior do corpo, esta 
técnica é uma medida antropométrica simples, de baixo custo e de fácil aplicação na prática, 
mostrando que as medidas antropométricas do pescoço/coxa foram melhores indicadores 
preditivos para o desenvolvimento do diabetes Mellitus tipo II em pacientes sadios em relação 
ao mesmo número de pacientes envolvido na pesquisa com diagnostico de diabetes a pelo 
menos um ano (ANUNCIAÇÃO, 2012). 
Esta nova medida pode ser utilizada para avaliar se a concentração da gordura corporal 
indica risco de desenvolver doenças como hipertensão, diabetes, ou obesidade. No entanto, as 
medidas pescoço/coxa além de avaliar o tamanho do pescoço e da coxa são necessárias 
avaliar outros parâmetros como altura e cálculo do IMC para confirmar se a pessoa está acima 
do peso. 
 
4 CONCLUSÃO 
 
 A relação pescoço/coxa pode ser utilizada como marcador preditivo para o diabetes 
mellitus tipo II, apresentando sensibilidade e especificidade significativas. É um marcador que 
 
 
pode ser utilizado pelos profissionais de saúde no contexto da assistência a saúde, 
especialmente da atenção primária. 
 Devido a sua pouca análise como marcador importante, seu uso ainda é bastante 
escasso. Mas no contexto da saúde pública, é preciso considerar a grande importância de 
novos marcadores preditivos que possa ser utilizado na prática clínica, com intuito de prevenir 
e tratar especialmente para os pacientes com doenças crônicas como o diabetes mellitus tipo 
II. 
 
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27. Ago.2017
 
APÊNDICE 
 
 
 
 
APÊNDICE A – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 
SOCIODEMOGRÁFICOS, SAÚDE E ANTROPOMÉTRICOS. 
DADOS SÓCIODEMOGRÁFICOS 
Sexo: 1 ( ) feminino 2 ( ) masculino. Idade (anos): 
Cor (auto referida): 1 ( ) branca 2( ) negra 3( )amarela 4( ) parda 
Situação laboral: 1( ) apenas estuda 2( ) estuda e trabalha formalmente 
3( ) estuda e trabalha informalmente 
Qual é sua renda familiar (somatório mensal dos rendimentos da família em reais)? R$: 
Situação conjugal: 1( )casado/união consensual 2( ) solteiro 3( ) viúvo 4 ( ) separado 
INDICADORES DE SAÚDE 
 
Você pratica alguma atividade física pelo menos 3 vezes por semana com duração 
mínima de 30 minutos em cada ocasião? 1( ) Sim 2( ) Não 
 
Tabagismo (Marque apenas uma das opções) 
1 ( ) Fuma 1 cigarro por dia há pelo menos um mês 
2 ( ) Não fuma diariamente 
3 ( ) Deixou de fumar há pelo menos um mês 
4 ( ) Nunca fumou ou estava fumando há menos de um mês 
 
Etilismo (Marque apenas uma das opções) 
Com que frequência você consome bebidas que contenham álcool?( ) Nunca= 0 pontos 
( ) Uma vez por mês ou menos= 1 ponto 
( ) Duas a quatro vezes por mês= 2 pontos 
( ) Duas a três vezes por semana= 3 pontos 
( ) Quatro ou mais vezes por semana= 4 pontos 
Hábitos Alimentares 
 
 
Segue algum tipo de dieta orientada ? ( ) 1-sim ( ) 2-não 
Quem orientou:_________________________________________________ 
 Usa algum tipo de suplemento? ( ) 1- sim ( ) 2-não 
COLETA DE DADOS ANTROPOMÉTRICOS 
Ficha de avaliação individual nº____________ nº Prontuário_________________ 
Pesquisador responsável pela coleta:___________________________________ 
DADOS ANTROPOMÉTRICOS 
1. Peso: _____kg 
2. Altura: ____cm 
3. IMC: _____ kg/m2 
4. Circunferência da coxa: ____cm 
5. Circunferência do pescoço: ____cm 
Classificação do Estado Nutricional 
1.( ) Baixo peso(< 18,5) 2. ( )Eutrófico(18,5-24,9) 
3.( ) Sobrepeso( 25-29,9) 4.( ) Obesidade I ( 30-34,9) 
5. ( ) Obesidade II (35-39,9) 6. ( ) Obesidade III (≥ 40) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA EM SERES HUMANOS 
 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
 
TÍTULO DA PESQUISA: A RELAÇÃO PESCOÇO COXA COMO MARCADOR 
PREDITIVO PARA O DESNVOLVIMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO II 
 
PESQUISADOR (A) RESPONSÁVEL: Prof. Esp. DANILO FERREIRA DE SOUSA 
 
Prezado (a) Colaborador (a), 
 
 Você está sendo convidado (a) a participar desta pesquisa que irá investigar A RELAÇÃO 
PESCOÇO/COXA COMO MARCADOR PREDITIVO PARA O DESENVOLVIMENTO 
DO DIABETES MELLITUS TIPO II. Este estudo tem como objetivo analisar conjuntamente 
relações antropométricas com possíveis marcadores preditivos para o desenvolvimento do 
Diabetes Mellitus. Na pratica esta nova técnica possa facilitar nas intervenções e prevenção 
por apresentar pouca exposição do paciente, de baixo custo e que não afetam a condição 
socioeconômica e demográfica do paciente. 
 
1.PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA: Ao participar desta pesquisa o paciente será 
direcionado ao consultório de enfermagem, será esclarecido todos os procedimentos a serem 
realizados. Após o termino do esclarecimento o paciente responderá a uma entrevista 
sociodemografica estruturado, em seguida será colhido os dados antropométricos, peso; 
utilizando-se de uma balança digital, altura; fita métrica, medidas do pescoço e da coxa com 
uma fita inelástica finalizando assim a entrevista. Lembramos que a sua participação é 
voluntária, você tem a liberdade de não querer participar, e pode desistir, em qualquer 
momento, mesmo após ter iniciado o (a) os (as) (ENTREVISTA, AVALIAÇÕES, EXAMES 
ETC.) sem nenhum prejuízo para você. 
 
 
2.RISCOS E DESCONFORTOS: O(s) procedimento(s) utilizado(s) a coletas destas 
medidas poderá(ão) trazer nenhum desconforto de saúde ou constrangimento. O tipo de 
procedimento apresenta um risco de negação por parte do paciente podendo ser – MÍNIMO, 
MÉDIO OU ELEVADO) que será reduzido pela(o) esclarecimento de todo os métodos 
empregados para a realização desta pesquisa, podendo ser amenizado com a desistência do 
paciente. 
 
3.BENEFÍCIOS: Os benefícios esperados com o estudo são no sentido de futuramente 
utilizar-se desta nova técnica para triar pacientes com riso para o desenvolvimento do diabetes 
mellitus tipo 2 
 
4.FORMAS DE ASSISTÊNCIA: Se você precisar de algum atendimento por se sentir 
prejudicado por causa da pesquisa, ou se o pesquisador descobrir que você tem alguma coisa 
que precise de tratamento, você será encaminhado(a) por Danilo Ferreira de Sousa para a 
própria instituição (local de pesquisa) 
5.CONFIDENCIALIDADE: Todas as informações que o(a) Sr.(a) nos fornecer ou que 
sejam conseguidas por pelos prontuários serão utilizadas somente para esta pesquisa. Seus 
(Suas) (RESPOSTAS, DADOS PESSOAIS, MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS, ETC) 
ficarão em segredo e o 
seu nome não aparecerá em lugar nenhum dos(as) (QUESTIONÁRIOS, FITAS 
GRAVADAS, FICHAS DE AVALIAÇÃO ETC.) nem quando os resultados forem 
apresentados. 
 
6.ESCLARECIMENTOS: Se tiver alguma dúvida a respeito da pesquisa e/ou dos métodos 
utilizados na mesma, pode procurar a qualquer momento o pesquisador responsável. 
 
Nome do pesquisador responsável: DANILO FERREIRA DE SOUZA 
Endereço: FACULDADE DE JUAZEIRO DO NORTE 
Telefone para contato: (88)996224183 
Horário de atendimento: Comercial 
 
 Se desejar obter informações sobre os seus direitos e os aspectos éticos envolvidos na 
pesquisa poderá consultar o Comitê da Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) 
 
Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos – CEP Faculdade de Juazeiro do 
Norte 
Rua São Francisco 1224, Bairro São Miguel, Juazeiro do Norte - Ceará. 
Coordenação de Cursos, Térreo. 
Telefone (88) 21012777. 
 
 
7.RESSARCIMENTO DAS DESPESAS: Caso o(a) Sr.(a) aceite participar da pesquisa, não 
receberá nenhuma compensação financeira. 
 
8.CONCORDÂNCIA NA PARTICIPAÇÃO: Se o(a) Sr.(a) estiver de acordo em participar 
deverá preencher e assinar o Termo de Consentimento Pós-esclarecido que se segue, e 
receberá uma cópia deste Termo. 
 
O jei de e q i ou seu representante legal, quando for o caso, deverá 
rubricar todas as folhas do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE – 
apondo sua assinatura na última página do referido Termo. 
 
O pesquisador responsável deverá da mesma forma, rubricar todas as folhas do 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE – apondo sua assinatura na 
última página do referido Termo. 
 
 
 
 
 
 
 
CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO 
 
 
 
 Pelo presente instrumento que atende às exigências legais, o 
Sr.(a)__________________________, portador(a) da cédula de 
identidade__________________________, declara que, após leitura minuciosa do TCLE, 
teve oportunidade de fazer perguntas, esclarecer dúvidas que foram devidamente explicadas 
pelos pesquisadores, ciente dos serviços e procedimentos aos quais será submetido e, não 
restando quaisquer dúvidas a respeito do lido e explicado, firma seu CONSENTIMENTO 
LIVRE E ESCLARECIDO em participar voluntariamente desta pesquisa. 
E, por estar de acordo, assina o presente termo. 
 
 
 
Juazeiro do Norte-Ce., _______ de ________________ de _____. 
 
______________________________ 
Assinatura do participante 
______________________________ 
Ou Representante legal 
 
 
 
 
 
 
Impressão dactiloscópica 
 
______________________________ 
Assinatura do Pesquisador

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