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FACULDADE DE JUAZEIRO DO NORTE – FJN CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM MARIA FRANCIANA SANTOS DA SILVA A RELAÇÃO PESCOÇO/COXA COMO MARCADOR PREDITIVO PARA O DESENVOLVIMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO II JUAZEIRO DO NORTE-CE 2018 MARIA FRANCIANA SANTOS DA SILVA A RELAÇÃO PESCOÇO/COXA COMO MARCADOR PREDITIVO PARA O DESENVOLVIMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO II Artigo apresentado ao curso de graduação em Enfermagem da Faculdade de Juazeiro do Norte- FJN como requisito para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientador: Prof. Esp. Danilo Ferreira de Souza JUAZEIRO DO NORTE- CE 2018 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a Deus por me permitir superar dificuldades e chegar até aqui. In memória dos meus pais. Aos meus filhos. Aos meus familiares, professores, preceptores e colegas de sala. AGRADECIMENTO Agradeço a Deus pela saúde, disposição e oportunidade para superar minhas dificuldades e chegar até aqui. Agradeço a minha genitora Antônia Roque Santos da Silva, meu pai Jose David da Silva, ele foram minha fonte de inspiração, a minha avó Maria da Conceição Dantas minha segunda mãe (já falecidos). Agradeço a meus familiares, e em especial aos meus queridos e amados irmãos Cieldo Silva e Cícero Santos. Agradeço a minha cunhada Ivone Pereira da Silva sempre presente em todos os momentos da minha vida. Aos meus filhos Francieldo Santos Lima e Giovana Kelly Santos Lima, minha total dedicação, minha base estrutural e emocional, deles busco força para seguir em frente. Meus mais sinceros agradecimentos ao meu orientador Danilo Ferreira de Sousa por ter acreditado na minha capacidade. Aos meus queridos professores (as) que durante todo o período acadêmico estiveram presentes em todos os momentos teóricos e práticos. Agradeço imensamente aos meus preceptores (as) suporte essencial na prática para minha formação assistencial. Meus agradecimentos a equipe que compõe a Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN os funcionários que dela fazem parte. Sinceros agradecimentos especiais a você Marcondes Macedo Landim por todas as oportunidades concedidas para o meu ingresso no curso Bacharel em Enfermagem. Aos meus colegas de sala por todos os momentos juntos, por todas as experiências trocadas. . . Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, à bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores. Khalil Gibran https://www.pensador.com/autor/khalil_gibran/ SIGLAS BMG – Diabetes Mellitus Gestacional CIHD – Centro Integrado de Hipertensão e Diabetes DM – Diabete Mellitus DM I – Diabetes Mellitus tipo I DM II - Diabetes Mellitus tipo II IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas IMC – Índice de Massa Corporal Kg – Quilograma MMHG – Milímetro de Mercúrio MS – Ministério da Saúde PC – Perímetro da Coxa PP – Perímetro do Pescoço ROC – Receiver Operating Characteristic SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia SM – Síndrome Metabólica SBD – Sociedade Brasileira de Diabeticos TCC-Trabalho de Conclusão de Curso TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido A RELAÇÃO PESCOÇO/COXA COMO MARCADOR PREDITIVO PARA O DESENVOLVIMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO II THE NECK / THREAD RELATIONSHIP AS A PREDICTIVE MARKER FOR THE DEVELOPMENT OF DIABETES MELLITUS TYPE II Maria Franciana Santos Da Silva 1 Danilo Ferreira de Sousa 2 RESUMO O Diabete Mellitus tipo II geralmente está associado a outras patologias crônicas que envolvem a hipertensão HAS e a obesidade, geralmente diabetes mellitus tipo II é diagnosticada aos quarenta anos, entretanto pode ocorrer em qualquer idade. O objetivo desta pesquisa foi analisar conjuntamente as medidas antropométricas como possíveis marcadores preditivos para o desenvolvimento do DM II. Tratou se de um estudo caso controle realizado no Centro Integrado de Hipertensão e Diabetes na cidade de Barbalha, após parecer substancial do comitê de ética e pesquisa que rege sobre seres humanos a pesquisa foi realizada com o total de cem pacientes nos quais cinquenta com diagnostico de Diabetes a pelo menos um ano e cinquenta sem Diabetes. Para coleta de dados utilizou se um questionário sociodemografico estruturado, uma balança digital de peso e altura, uma fita inelástica em seguida colheu se os dados antropométricos; Peso, Altura, IMC. C.C, C.P. Houve uma diferença significativa na relação pescoço/coxa entre os grupos estudados, mostrando a sensibilidade e especificidade de cada grupo a partir da analise específica de correlação no nível de significância de 0,05 (2 extremidades) para o grupo de Diabetes e 0,01 no mesmo nível para o grupo sem Diabetes. Palavra- chave: Diabetes Mellitus. Medidas Antropométricas. Prevenção. ABSTRACT Type II diabetes mellitus is usually associated with other chronic conditions involving hypertension and obesity, usually type II diabetes mellitus is diagnosed after 40 years, however it can occur at any age. The objective of this research was to analyze the anthropometric measures as possible predictive markers for the development of DM II. This was a case control study conducted at the Integrated Center for Hypertension and Diabetes in the city of Barbalha, after a substantial opinion of the ethics and research committee that governs human beings, the research was carried out with a total of one hundred patients in which fifty with diagnosis of Diabetes at least one year and fifty without Diabetes. Methods. For data collection, a structured sociodemographic questionnaire was used, a weight and height digital scale, an inelastic tape shortly after anthropometric data were collected; Weight, Height, BMI. C.C, C.P. Results. There was a significant difference in neck / thigh ratios 1 Discente de Enfermagem da Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) 2 Docente de Enfermagem da Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) between the groups, showing the sensitivity and specificity of each group from the specific correlation analysis at the significance level of 0.05 (2 extremities) for the Diabetes group and 0.01 at the same level for the group without Diabetes. Keyword: Diabetes Mellitus. Anthropometric measurements. Prevention. 1 INTRODUÇÃO O diabetes mellitus tipo II - DM II é caracterizado pela resistência ou insuficiência das células betas do pâncreas que podem ser insuficiente e/ou não produzir corretamente a insulina para o organismo. O DM II geralmente está associado com outras patologias crônicas que envolvem a hipertensão (HAS) e a obesidade. Geralmente o DM II é diagnosticado aos 40 anos, entretanto pode ocorrer em qualquer idade, sendo classificada em três tipos: diabetes tipo I, diabetes tipo II e/ou diabetes gestacional. (CÂNDIDO; TON; ALFENAS, 2013; FRANCO et al., 2015). No DM I as células do pâncreas destruídas não conseguem produzir insulina, geralmente ocorre na adolescência. No DM II o corpo não produz insulina ou desenvolve resistência à insulina, em alguns casos pode não haver sintomas, pois a DM se manifesta de forma silenciosa por tanto podem desenvolver os mesmos sintomas do DM I. O DMG geralmente é desenvolvido durante a gravidez podendo ser diagnosticada na consulta de pré- natal o que requer do paciente e do profissional de saúde uma atenção redobrada, pois se torna uma gravidez de risco (MACHADO; GOMES; MARINHEIRO,2014). Os sinais e sintomas do DM são lentos e silenciosos com indicativos de comprometimento do sistema nervoso periférico além do comprometimento dos órgãos como coração, olhos, rins acarretando prejuízos na vida produtiva do indivíduo como descreve Silveira et al. (2017). As estatísticas apontam para uma estimativa de crescimento até 2030 de quase 70% dos casos de DM II já existentes principalmente nos países em desenvolvimento segundo o Instituto Brasieiro de Geografia e Estatistica (IBGE) dentre a população total 207,7 milhões o equivalente a 9% , chegando a 4 milhões de óbitos por ano em consequencia do Diabetes seja ela DM I ,II ou DMG. Os percentuais de prevalência da doença por faixa etária são: de 30 a 59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Para aqueles que tinham 75 anos ou mais de idade, o percentual foi de 19,6%%, o que mostrou que a prevalência do diabetes quase duplicou de 4,7% para 8,5% da população adulta (BRASIL, 2014). https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwism7D425XWAhXiylQKHbFmBvAQFggzMAI&url=http%3A%2F%2Fwww.ibge.gov.br%2Fapps%2Fpopulacao%2Fprojecao%2F&usg=AFQjCNEtym9RF8BJo5GJnC2qmwYZGxuhow Diante desta informação estudos recentes têm analisado diferentes fatores ambientais desencadeadores do DM II, e não apenas os fatores genéticos. Por outro lado, os autores Jagadamba e Hingorio (2016) acreditam que se faz necessidade novas técnicas de abordagem para controle e tratamento do DM II através das medidas circunferenciais do pescoço e da coxa em somatória com as medidas tradicionais dos índices de massa corporal IMC (kg/m²) utilizado para controle de obesidade. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2016) é necessário que o paciente tenha o controle lipídico o que facilitará para identificar irregularidades em colesterol e triglicerídeos, controle nas alterações dos níveis pressóricos que possam identificar fatores de risco para hipertensão arterial sistêmica e controle de peso o que poderá causar o aumento da pressão arterial e do colesterol e consequentemente a resistência à insulina o que acarretaria no desenvolvimento do DM II (MURPHY et al., 2014) Preconiza-se medidas de valores para os índices de massa corporal IMC com padrões para brasileiros: normais entre: 18,5 e 24,9; sobrepeso; 25 e 29,9; obesidade de classe I entre os valores 30 e 34,9; obesidade de classe II 35 e 39,9 e valores maiores que 40 apresentam obesidade de classe III (BRASIL, 2015) Acredita-se que as medidas do pescoço e da coxa possam ser marcador preditivo para o desenvolvimento do DM II. Essa técnica foi desenvolvida com intuito de alcançar a prevenção e consequentemente o tratamento para melhor qualidade de vida do paciente (Zanuncio, (2015) e Küçük et al (2016), neste contexto buscou-se analisar conjuntamente as relações antropométricas como possíveis marcadores preditivos para o DM associadas as medidas tradicionais de (IMC- índice de massa corporal) com intuito descobrir se a relação pescoço coxa é um marcador preditivo para o desenvolvimento do DM II. Diante do exposto, pode-se questionar: qual a sensibilidade e especificidade da relação pescoço/coxa para o diabetes mellitus tipo II? Qual o ponto de corte mais indicado? Na clinica esta técnica irá facilitar nas intervenção e prevenção por apresentar pouca exposição do paciente, melhor condições de aplicabilidade de carater preventivo tornando-se eficaz por ser acessivel e de baixo custo para maior parte da poplulação selecionada, no que envolve pesquisador e pesquisado de modo que tais medidas não afetam a condiçao socioeconomica e cultural do paciente (VERAS 2016). No que diz respeito ao perímetro do pescoço - PP e perímetro da coxa - PC os autores Batista, (2013); Marinho, (2014) e Neta et al,( 2015) acreditam que estas medidas se tornarão úteis em exames clínicos, para triar pessoas com riscos para síndrome metabólica - SM a qual inclui hipertensão arterial, nível elevado de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal no segmento superior do corpo assim como a associação com o acúmulo de gordura subcutânea como marcadores adicionais e predisponentes para o desenvolvimento do DM II. O objetivo do estudo foi analisar conjuntamente relações antropométricas como possíveis marcadores preditivos para o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo II. 2 MÉTODO Tratou - se de um estudo de caso-controle. O estudo ora proposto foi realizado no período de Abril e Maio 2018, em um Centro Integrado de Hipertensão e Diabetes do município de Barbalha/CE. Fizeram parte da pesquisa 100 pacientes no total, dividido em dois grupos 50 pacientes com diabetes e 50 pacientes sem diabetes. Foram excluídos da pesquisa indivíduos com algum distúrbio neurofísico que pudesse comprometer veracidade dos dados pretendidos. O estudo levou em consideração a prevalência no Brasil da DM aproximadamente 6% (ISER et al., 2015). O nível de significância de 95% e o erro amostral (α=0,05) e 5%, respectivamente. Aplicou-se a fórmula a seguir: Onde: n - amostra calculada N – população Z – variável normal padronizada associada ao nível de confiança p - verdadeira probabilidade do evento e - erro amostral Os dados socioeconômicos, demográficos e antropométricos foram obtidos através de uma entrevista estruturada em um único momento e pelo mesmo entrevistador que iniciar a pesquisa (APÊNDICE A). Foram colhidas informações sobre dados antropométricos, etilismo, tabagismo e informações sociodemográficas. Os dados antropométricos foram medidos logo após o momento da entrevista de acordo com a padronização da literatura de escolha para cada medida. Por sua vez, os dados antropométricos peso e altura foram mensurados uma única vez mediante alguns cuidados. A fim de assegurar a precisão da estatura, os pesquisados foram orientados a se posicionarem eretos e imóveis, com as mãos espalmadas sobre as coxas e com a cabeça ajustada ao plano de Frankfurt (ARAÚJO et al., 2010). A partir da obtenção das medidas de peso e altura foi calculado o IMC, definido como a razão entre o peso (kg) e o quadrado da altura (m). A circunferência do pescoço foi mensurada com a utilização de uma fita métrica inelástica. Os participantes foram convidados a ficarem em pés eretos com a cabeça posicionada no plano horizontal de Frankfurt, com o olhar voltado para frente. Colocou-se a fita métrica inelástica logo abaixo da borda superior da proeminência da laringe, aplicada perpendicularmente ao longo do eixo do pescoço e aferida no ponto médio. Em homens a medida foi verificada logo abaixo do pomo-de-adão (PREIS et al., 2010). Figura 2 - Ilustração do local anatômico utilizado para a aferição do perímetro do pescoço. Fonte: Vasques et al. (2010). O perímetro da coxa foi avaliado no ponto médio em relação à dobra inguinal e a borda proximal da patela. Com uso de uma fita métrica inelástica pode-se adotar o seguinte procedimento: Marcar o ponto da dobra inguinal Estender a fita até a borda proximal da patela Estabelecer o ponto médio da coxa Passar a fita em torno da coxa Calcular o perímetro Figura 3 – Ilustração dos locais anatômicos utilizados para a aferição do perímetro da coxa. Fonte: Vasques et al. (2009). Para a análise de correlação entre as variáveis quantitativas, adotou-se o coeficiente de correlação linear de Pearson e, nos casos em que as variáveis forem ordinais e em escalas, será utilizado o rs de Spearman. Para todas as análises estatísticas inferenciais foram consideradas estatisticamente significantes aquelas com p < 0,05. Os dados serão processados no SPSS, versão 22.0 e também análise da curva ROC. O estudo não ofereceu riscos de constrangimento à população envolvida, pouca exposição do pacientepor apresentar melhor condições de aplicabilidade de carater preventivo, os pesquisadores explicaram os objetivos e a metodologia a ser aplicada, bem como assegurar a integridade física e sua identidade, propiciando privacidade ao paciente. A preservação da privacidade foi realizada pela coleta sendo feita em sala reservada, assim como o próprio convite para o estudo. Os indivíduos que aceitaram participar do estudo não receberam benefícios diretamente, uma vez que os dados foram analisados e nenhuma informação resultante do estudo foi fornecida aos pacientes e/ou equipe assistencial, até o momento. No entanto, os resultados poderão subsidiar a adoção de programas de assistência a saúde e nutricional mais adequados a esta população. A pesquisa seguiu os princípios da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde/ Ministério da Saúde. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Para os pacientes com diabetes mellitus, obteve-se os seguintes resultados: Tabela 1: Características sóciodemográficas dos pacientes com Diabetes Variáveis Frequência Porcentagem Sexo Feminino Masculino 37 13 74,0 26,0 COR Branca Negra Amarela Parda 18 18 1 13 36,0 36,0 2,0 26,0 Atividade física Sim Não 18 32 36,0 64,0 Tabagismo Nunca Fuma pelo menos um cigarro Não fuma diariamente Deixou de fuma há pelo menos um mês 1 8 33 8 2,0 16,0 66,0 16,0 Etilismo Nunca Uma vez por mês ou menos Duas ou quatro vezes por mês 26 14 8 54,2 29,2 16,7 Fonte: Pesquisa própria Os resultados sociodemograficos dos pacientes com diabetes mostraram que 36% dos pacientes com diabetes praticam exercícios físico, 66% não fumam e mais de 54% nunca ingeriu bebida alcoólica. Algumas informações sobre as características antropométricas desses pacientes foram listadas abaixo Tabela 2: Características antropométricas de pacientes com DM N Mínimo Máximo Média Erro Desvio PESO 50 40,0 110,0 68,530 17,2350 C. C 50 30 68 49,96 7,879 C.P 50 31 53 36,86 4,267 RPC 50 0,567 1,205 0,75072 0,118270 IDADE 50 17 80 51,34 14,437 Fonte: Pesquisa original Apesar da média de circunferência do pescoço ter apresentado um valor abaixo do esperado para pacientes com diabetes, a análise da relação pescoço/coxa foi de 0,75 condizentes com o perfil antropométrico característico de pacientes com DM. Para comprovar essa perspectiva foi realizada a análise da relação entre a circunferência da coxa e do pescoço. Tabela 3: Correlação entre as variáveis C. C C.P rô de Spearman IMC Coeficiente de Correlação 0,609 ** 0,598 ** Sig. (2 extremidades) 0,000 0,000 N 50 50 **. A correlação é significativa no nível 0,01 (2 extremidades) Fonte: Pesquisa original Pela análise, é possível verificar que o IMC foi correlacionado positivamente com a circunferência da coxa e do pescoço o que demonstra que essas relações antropométricas aumentam conforme aumenta IMC que é um índice conhecido de avaliação em pacientes com diabetes mellitus. Tabela 4: Social econômico e demográfico dos pacientes sem Diabetes Características Frequência Porcentagem Sexo Feminino Masculino 32 18 64,0 36,0 Cor Branca Negra Parda Total 18 14 18 50 36,0 28,0 36,0 100,0 22,8 Atividade física Sim Não 6 44 12,0 88,0 Tabagismo Fuma pelo menos um cigarro Não fuma diariamente Deixou de fuma há pelo menos um mês Total Omisso do Sistema 17 30 2 49 1 34,0 60,0 4,0 98,0 2,0 Etilismo Nunca Uma vez por mês ou menos Duas ou quatro vezes por mês 26 21 3 52,0 42,0 6,0 Fonte: Pesquisa original Das pessoas analisadas, 88% não pratica atividade física, 34% fuma pelo menos um cigarro e mais de 42% bebem bebidas alcoólicas pelo menos uma vez por mês, características associadas com estilo de vida propenso a risco. Para os pacientes sem diabetes, obtiveram-se as seguintes informações: Tabela 5: Análise antropométrica dos pacientes N Mínimo Máximo Média Erro Desvio PESO 50 39,0 110,0 66,700 18,3284 C. C 50 39 80 53,84 10,124 C.P 50 30 46 35,94 3,328 RPC 50 0,481 0,897 0,68144 0,089880 IDADE 50 12 65 34,42 11,707 N válido (de lista) 50 Fonte: Pesquisa própria A análise estatística descritiva da RPC mostrou uma diferença significativa em relação aos dois grupos estudados de média 0,68. No grupo de pacientes sem diabetes o que nos mostra que a relação pescoço/coxa é um marcador preditivo para o desenvolvimento do Diabetes Mellitus tipo II Realizando uma comparação entre os dois grupos, obteve-se o seguinte resultado: Tabela 6: Comparação entre os dois grupos RPCsDM RPCcDM Média 0,68144 0,75072 N 50 50 Erro Desvio 0,089880 0,118270 RPCsDM: Relação pescoço/coxa sem diabetes mellitus RPCcDM: Relação pescoço/coxa sem diabetes mellitus Fonte: Pesquisa própria Essa relação pode ser visualizada pelo gráfico adiante: Figura 1: Comparação dos pacientes com DM e sem DM. Fonte: Pesquisa própria A seguir, a análise pela curva ROC: Figura 2: Curva ROC Fonte: Pesquisa própria 0,68 0,75 0,64 0,66 0,68 0,7 0,72 0,74 0,76 RPCsDM RPCcDM O ponto de corte para os pacientes com diabetes e que mantém uma característica preditiva foi de 0,75. Esse fato mostra de sensível e específico a relação pescoço/coxa para pacientes com diabetes. Nos últimos 20 anos, numerosas descobertas mudaram nossa visão relacionada ao tecido adiposo considerado um órgão que além de ser a maior reserva de energia produzida pelo organismo, ainda mantém a homeostasia sistêmica do corpo. Estudos afirmam que a utilização das medidas antropométricas na clínica facilita as intervenções aumentando a prevenção, embora o DM II esteja diretamente ligado ao exesso de peso Murphy et al (2014) afirma que a má destribuição do tecido adiposo causado por disturbios alimentares contribuem significativamente para o risco de mortalidade no Brasil. Dados oriundos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), e do Instituto Brasieiro de Geografia e Estatistica (IBGE) afirmam que dentre a população total 207,7 milhões o equivalente a 9% , chegando a 4 milhoes de óbitos por ano em consequencia do DM II (BRASIL,2016) Estudos recentes têm analisado diferentes fatores ambientais desencadeadores do DM II, e não apenas os fatores genéticos conforme Silveira et al (2017) estes fatores incluem infecções, dieta, níveis de vitamina D, exposição a poluentes e consequentemente fatores socioeconômicos e demográficos que requer do paciente mudança no estilo de vida como descreve Jagadamba (2013) em contra partida Hingorjo (2016) diz que excesso de peso diminui o uso de insulina dos músculos diminuindo o número de receptores de insulina nas superfícies celulares, tornando a obesidade um importante fator de risco para o desenvolvimento do DM II. Segundo os autores Keum; Yang (2013; 2010) a circunferência do pescoço e da coxa considerados parâmetros adicionais e inovadores para determinação e distribuição da gordura corporal devido a sua associação com o acúmulo de gordura subcutânea no segmento superior do corpo como fatores de risco para o desenvolvimento do DM II de modo que foram consideradas medidas que não afetam a condição socioeconômica e cultural do paciente. A circunferência do pescoço está relacionada com outras medidas de obesidade, distribuição de gordura e também está associado com os distúrbios metabólicos relacionado com a resistênciaà insulina. A medição do pescoço pode ser útil no rastreio clínico por apresentação de um risco aumentado de resistência à insulina (LAAKSO; MATILAINEN; KIUKAANNIEMI, 2002). A relação entre o pescoço e a coxa é obtida pela divisão entre a medida da circunferência do pescoço em cm e da coxa em cm medida a partir do ponto médio. Essa http://www.datasus.gov.br/catalogo/sim.htm https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwism7D425XWAhXiylQKHbFmBvAQFggzMAI&url=http%3A%2F%2Fwww.ibge.gov.br%2Fapps%2Fpopulacao%2Fprojecao%2F&usg=AFQjCNEtym9RF8BJo5GJnC2qmwYZGxuhow relação identificou uma correlação positiva entre a resistência à insulina assim como para outros fatores de risco cardiovascular (VASQUES et al., 2009). Um ponto de corte de 0,39 para a relação pescoço/coxa é aceitável como não preditivo de alteração metabólica. Apesar de novo, estudos prévios usando a relação pescoço/coxa mostrou bons resultados para um maior fator de risco no desenvolvimento do diabetes (CARDOSO et al., 2013). A relação pescoço/coxa tem sido proposta como um índice alternativo para identificar adiposidade extracorpórea devido a sua associação com a gordura abdominal e fatores de risco cardiovasculares. O problema da gordura localizada (seja na região das coxas ou qualquer outra) pode aumentar os riscos de problemas cardiovasculares, além de diabetes, colesterol alto e mais uma sucessão de doenças. O excesso de gordura na parte interna de coxas medidas a partir do ponto médio é um problema geralmente hereditário, embora estejam em parte relacionadas com o excesso de peso (ZANUNCIO, 2015) Estudos mostraram que o perímetro do pescoço/coxa em somatória com o índice de massa corporal IMC, vem sendo favorável como resultado preditivo para os riscos cardiovasculares e consequentemente a resistência a insulina, o que facilitou o estudo em busca de um novo marcador preditivo para o desenvolvimento do Diabetes Mellitus tipo II devido a sua associação com o acumulo de gordura no segmento superior do corpo, esta técnica é uma medida antropométrica simples, de baixo custo e de fácil aplicação na prática, mostrando que as medidas antropométricas do pescoço/coxa foram melhores indicadores preditivos para o desenvolvimento do diabetes Mellitus tipo II em pacientes sadios em relação ao mesmo número de pacientes envolvido na pesquisa com diagnostico de diabetes a pelo menos um ano (ANUNCIAÇÃO, 2012). Esta nova medida pode ser utilizada para avaliar se a concentração da gordura corporal indica risco de desenvolver doenças como hipertensão, diabetes, ou obesidade. No entanto, as medidas pescoço/coxa além de avaliar o tamanho do pescoço e da coxa são necessárias avaliar outros parâmetros como altura e cálculo do IMC para confirmar se a pessoa está acima do peso. 4 CONCLUSÃO A relação pescoço/coxa pode ser utilizada como marcador preditivo para o diabetes mellitus tipo II, apresentando sensibilidade e especificidade significativas. É um marcador que pode ser utilizado pelos profissionais de saúde no contexto da assistência a saúde, especialmente da atenção primária. Devido a sua pouca análise como marcador importante, seu uso ainda é bastante escasso. Mas no contexto da saúde pública, é preciso considerar a grande importância de novos marcadores preditivos que possa ser utilizado na prática clínica, com intuito de prevenir e tratar especialmente para os pacientes com doenças crônicas como o diabetes mellitus tipo II. REFERÊNCIAS ANUNCIAÇÃO C.P;2012.INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS E DE COMPOSIÇÃO CORPORAL DA IDENTIFICAÇÃO DE ALTTERAÇÕES METABÓLOCAS EM HOMENS IDOSOS; Disponível ;http://www.locus.ufv.br/bitstream/handle/123456789/2754/texto%20completo.pdf?sequence =1&isAllowed=y; Acesso 11 junho 2018 ARAÚJO, M. F. M; ALMEIDA, L. S; SILVA, P. C. V; VASCONCELOS, H. C. A; LOPES, M. V. O; DAMASCENO, M. M. C. Sobrepeso entre adolescentes de escolas particulares de Fortaleza, CE, Brasil. Rev Bras Enferm., v.63, n.4, p.623-628, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v63n4/19.pdf>. Acesso em: 01 Ago.2017 BATISTA et al, 2013. Group teaching of the insulin application process. Rev. Eletr. Enf.71-9. 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Perímetro do pescoço, adiposidade e risco cardiometabólico em adultos de viçosa (mg):estudo de base populacional. Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, 2015. Disponível em: http://www.locus.ufv.br: Acesso em: 27. Ago.2017 APÊNDICE APÊNDICE A – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS, SAÚDE E ANTROPOMÉTRICOS. DADOS SÓCIODEMOGRÁFICOS Sexo: 1 ( ) feminino 2 ( ) masculino. Idade (anos): Cor (auto referida): 1 ( ) branca 2( ) negra 3( )amarela 4( ) parda Situação laboral: 1( ) apenas estuda 2( ) estuda e trabalha formalmente 3( ) estuda e trabalha informalmente Qual é sua renda familiar (somatório mensal dos rendimentos da família em reais)? R$: Situação conjugal: 1( )casado/união consensual 2( ) solteiro 3( ) viúvo 4 ( ) separado INDICADORES DE SAÚDE Você pratica alguma atividade física pelo menos 3 vezes por semana com duração mínima de 30 minutos em cada ocasião? 1( ) Sim 2( ) Não Tabagismo (Marque apenas uma das opções) 1 ( ) Fuma 1 cigarro por dia há pelo menos um mês 2 ( ) Não fuma diariamente 3 ( ) Deixou de fumar há pelo menos um mês 4 ( ) Nunca fumou ou estava fumando há menos de um mês Etilismo (Marque apenas uma das opções) Com que frequência você consome bebidas que contenham álcool?( ) Nunca= 0 pontos ( ) Uma vez por mês ou menos= 1 ponto ( ) Duas a quatro vezes por mês= 2 pontos ( ) Duas a três vezes por semana= 3 pontos ( ) Quatro ou mais vezes por semana= 4 pontos Hábitos Alimentares Segue algum tipo de dieta orientada ? ( ) 1-sim ( ) 2-não Quem orientou:_________________________________________________ Usa algum tipo de suplemento? ( ) 1- sim ( ) 2-não COLETA DE DADOS ANTROPOMÉTRICOS Ficha de avaliação individual nº____________ nº Prontuário_________________ Pesquisador responsável pela coleta:___________________________________ DADOS ANTROPOMÉTRICOS 1. Peso: _____kg 2. Altura: ____cm 3. IMC: _____ kg/m2 4. Circunferência da coxa: ____cm 5. Circunferência do pescoço: ____cm Classificação do Estado Nutricional 1.( ) Baixo peso(< 18,5) 2. ( )Eutrófico(18,5-24,9) 3.( ) Sobrepeso( 25-29,9) 4.( ) Obesidade I ( 30-34,9) 5. ( ) Obesidade II (35-39,9) 6. ( ) Obesidade III (≥ 40) COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA EM SERES HUMANOS TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TÍTULO DA PESQUISA: A RELAÇÃO PESCOÇO COXA COMO MARCADOR PREDITIVO PARA O DESNVOLVIMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO II PESQUISADOR (A) RESPONSÁVEL: Prof. Esp. DANILO FERREIRA DE SOUSA Prezado (a) Colaborador (a), Você está sendo convidado (a) a participar desta pesquisa que irá investigar A RELAÇÃO PESCOÇO/COXA COMO MARCADOR PREDITIVO PARA O DESENVOLVIMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO II. Este estudo tem como objetivo analisar conjuntamente relações antropométricas com possíveis marcadores preditivos para o desenvolvimento do Diabetes Mellitus. Na pratica esta nova técnica possa facilitar nas intervenções e prevenção por apresentar pouca exposição do paciente, de baixo custo e que não afetam a condição socioeconômica e demográfica do paciente. 1.PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA: Ao participar desta pesquisa o paciente será direcionado ao consultório de enfermagem, será esclarecido todos os procedimentos a serem realizados. Após o termino do esclarecimento o paciente responderá a uma entrevista sociodemografica estruturado, em seguida será colhido os dados antropométricos, peso; utilizando-se de uma balança digital, altura; fita métrica, medidas do pescoço e da coxa com uma fita inelástica finalizando assim a entrevista. Lembramos que a sua participação é voluntária, você tem a liberdade de não querer participar, e pode desistir, em qualquer momento, mesmo após ter iniciado o (a) os (as) (ENTREVISTA, AVALIAÇÕES, EXAMES ETC.) sem nenhum prejuízo para você. 2.RISCOS E DESCONFORTOS: O(s) procedimento(s) utilizado(s) a coletas destas medidas poderá(ão) trazer nenhum desconforto de saúde ou constrangimento. O tipo de procedimento apresenta um risco de negação por parte do paciente podendo ser – MÍNIMO, MÉDIO OU ELEVADO) que será reduzido pela(o) esclarecimento de todo os métodos empregados para a realização desta pesquisa, podendo ser amenizado com a desistência do paciente. 3.BENEFÍCIOS: Os benefícios esperados com o estudo são no sentido de futuramente utilizar-se desta nova técnica para triar pacientes com riso para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 4.FORMAS DE ASSISTÊNCIA: Se você precisar de algum atendimento por se sentir prejudicado por causa da pesquisa, ou se o pesquisador descobrir que você tem alguma coisa que precise de tratamento, você será encaminhado(a) por Danilo Ferreira de Sousa para a própria instituição (local de pesquisa) 5.CONFIDENCIALIDADE: Todas as informações que o(a) Sr.(a) nos fornecer ou que sejam conseguidas por pelos prontuários serão utilizadas somente para esta pesquisa. Seus (Suas) (RESPOSTAS, DADOS PESSOAIS, MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS, ETC) ficarão em segredo e o seu nome não aparecerá em lugar nenhum dos(as) (QUESTIONÁRIOS, FITAS GRAVADAS, FICHAS DE AVALIAÇÃO ETC.) nem quando os resultados forem apresentados. 6.ESCLARECIMENTOS: Se tiver alguma dúvida a respeito da pesquisa e/ou dos métodos utilizados na mesma, pode procurar a qualquer momento o pesquisador responsável. Nome do pesquisador responsável: DANILO FERREIRA DE SOUZA Endereço: FACULDADE DE JUAZEIRO DO NORTE Telefone para contato: (88)996224183 Horário de atendimento: Comercial Se desejar obter informações sobre os seus direitos e os aspectos éticos envolvidos na pesquisa poderá consultar o Comitê da Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos – CEP Faculdade de Juazeiro do Norte Rua São Francisco 1224, Bairro São Miguel, Juazeiro do Norte - Ceará. Coordenação de Cursos, Térreo. Telefone (88) 21012777. 7.RESSARCIMENTO DAS DESPESAS: Caso o(a) Sr.(a) aceite participar da pesquisa, não receberá nenhuma compensação financeira. 8.CONCORDÂNCIA NA PARTICIPAÇÃO: Se o(a) Sr.(a) estiver de acordo em participar deverá preencher e assinar o Termo de Consentimento Pós-esclarecido que se segue, e receberá uma cópia deste Termo. O jei de e q i ou seu representante legal, quando for o caso, deverá rubricar todas as folhas do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE – apondo sua assinatura na última página do referido Termo. O pesquisador responsável deverá da mesma forma, rubricar todas as folhas do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE – apondo sua assinatura na última página do referido Termo. CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO Pelo presente instrumento que atende às exigências legais, o Sr.(a)__________________________, portador(a) da cédula de identidade__________________________, declara que, após leitura minuciosa do TCLE, teve oportunidade de fazer perguntas, esclarecer dúvidas que foram devidamente explicadas pelos pesquisadores, ciente dos serviços e procedimentos aos quais será submetido e, não restando quaisquer dúvidas a respeito do lido e explicado, firma seu CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO em participar voluntariamente desta pesquisa. E, por estar de acordo, assina o presente termo. Juazeiro do Norte-Ce., _______ de ________________ de _____. ______________________________ Assinatura do participante ______________________________ Ou Representante legal Impressão dactiloscópica ______________________________ Assinatura do Pesquisador
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