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Técnicas Passivas de Desobstrução de Vias Aéreas Objetivos Manutenção da permeabilidade das vias aéreas Otimização da função respiratória e das trocas gasosas Minimização das alterações da relação ventilação- perfusão Prevenção ou redução das consequências da obstrução por secreção Adequação do suporte ventilatório Desmane da ventilação mecânica e da oxigenoterapia Terapia/Tratamento Avaliação Distúrbio ventilatório Técnica Técnicas T. Convencional Drenagem postural (DP) Percussões torácicas manuais (PTM) ou tapotagem Vibração manual e vibrocompressão T. Atual Particularidades anatomofisiológicas das VAS Técnicas de remoção de secreção das VAS Técnicas de remoção de secreção das VAI Drenagem autógena assistida (DAA) Técnicas Convencionais Drenagem Postural Várias posturas para a condução das secreções que preenchem os brônquios A gravidade auxilia a drenagem do muco em direção às vias aéreas centrais Verticalização do brônquio segmentar ou lobar que o ventila Redistribuição da ventilação Mais efetiva Grande quantidade de muco com baixa densidade A determinação da localização da secreção nos brônquios é a chave para definir as posições a serem utilizadas Tempo: Depende da quantidade, viscoelasticidade e adesividade do muco 15 minutos cada posição a 1h Trendelenburg Benefícios Deslocamento do muco Melhora da ventilação/Perfusão Contraindicações Hipertensão intracraniana Cardiopatias agudas e crônicas Arritmias cardíacas Instabilidade hemodinâmica Cirurgias abdominais, intracranianas ou oftálmicas Traumatismo torácico Hemoptise Fístula broncopleural Embolia ou edema pulmonar Insuficiência respiratória Refluxo gastresofágico Período pós-prandial e prematuridade Repercussões torácicas manuais (PTM) ou tapotagem Ondas rítmicas de energia mecânica, aplicadas sobre a parede torácica Local a ser tratado Modalidades: • Tapotagem (Clapping) • Percussão cubital • Punho-percussão • Dígito-percussão Tapotagem (Clapping) Percussão Cubital Punho - Percussão Dígito - Percussão Auxilia na remoção do muco Descolamento das secreções nos brônquios de maior calibre e na traqueia Excitação da zona reflexógenas Tosse A eficácia da técnica Energia gerada Força de aplicação e rigidez do tórax Frequência ideal para o transporte de muco 25 a 35 Hz (batimentos ciliares) Tempo: 10 a 20 minutos Recém-nascido e lactente PTM é limitada Necessário exercer uma força maior que no adulto, devido a alta complacência torácica A tosse estimulada pela PTM em RN e lactentes com fadiga respiratória e secreções em vias aéreas médias e distais Piora dos sintais Contraindicações Fragilidade óssea Hemoptise Dor Hipertensão intracraniana Pós-operatório imediato Dreno torácico Plaquetopenia Hiper-reatividade brônquica Hipertensão pulmonar Apneia Bradicardia Problemas relacionados a pele Osteopenia Prematuridade extrema Vibração manual ou vibrocompressão Movimentos oscilatórios aplicados manualmente por meio da tetanização dos músculos agonistas e antagonistas do antebraço, trabalhando em sinergia com a palma da mão ou polpa dos dedos, colocados sobre o tórax Pode ser combinada com compressão da parede torácica no final da expiração Vibração Auxilia na depuração das secreções pulmonares Frequência ideal: 3 e 75 Hz Modifica a reologia do muco Técnicas Atuais Baseadas em variações do fluxo aéreo Desobstrução das vias aéreas superiores e inferiores Fisiologia/anatomia das vias aérea Escolha técnica Particularidades anatomofisiológicas das VAS Recém nascido/Lactente X Adulto Atuam diretamente na remoção de secreção localizadas na cavidade nasal, faringe e laringe Objetivo Melhorar sua permeabilidade e facilitar a respiração nasal Técnicas de remoção de secreção das VAS Realiza uma manobra de inspiração rápida e forçada que utiliza o reflexo inspiratório como recurso para a desobstrução DRR + AFE DRR + I Tosse Mecanismo de defesa Expulsão do muco da árvore traqueobrônquica proximal Boca Tosse Provocada (TP) Tosse reflexa Provocada no paciente que é incapaz de cooperar Estimulação de receptores que ficam na parede da traqueia “Tic Traqueal” Terapeuta coloca o polegar perpendicular a traqueia, na região da fúrcula esternal do paciente O estimulo deve ser provocado no final da inspiração ou no início da expiração Indicada quando as secreções estão localizadas em vias aéreas proximais ou na traqueia Vômito e broncoaspiração Contraindicações Afecções laríngeas Afecções de traqueia extratorácica Prematuridade Tosse Dirigida (TD) Esforço de tosse voluntária Integridade da musculatura abdominal Desencadeada a baixo, médio ou alto volume pulmonar Terapeuta realiza pressão manual abdominal de contenção Otimiza o efeito de expulsão do ar Age principalmente: Vias aéreas proximais Mobilização das secreções periférica Glossopulsão retrógrada (GPR) Objetivo Conduzir as secreções eliminadas pela tosse, do fundo da cavidade bucal até a comissura labial É utilizada em lactentes ou crianças pequenas incapazes de expectorar Técnica - Após a estimulação da tosse - Fisioterapeuta segura com uma das mãos a cabeça do bebê e apoia o polegar sob o maxilar, na base da língua impedindo assim a deglutição - Durante a expiração o polegar aumenta a velocidade do ar expirado Aumento do fluxo expiratório (AFE) Aumento passivo, ativo-assistido ou ativo do fluxo aéreo expiratório Objetivo Mobilizar, carrear e eliminar as secreções traqueobrônquicas • Aumento do fluxo expiratório rápido (AFER) • Aumento do fluxo expiratório lento (AFEL) Técnicas de remoção de secreção das VAI Indicação Obstrução brônquica proximal ou distal A escolha do tipo de AFEL ou AFER Análise dos ruídos da ausculta pulmonar Aumento do fluxo expiratório rápido (AFER) Objetivo - Promover a progressão das secreções dos brônquios de médio para os de grande calibre - Técnica assemelha-se e expiração forçada não prolongada e da tosse sem fechamento da glote Indicação - Ausculta pulmonar Secreções nas vias aéreas centrais A alta velocidade expiratória Colapso das vias aéreas Asma Enfisema Traqueobrôncodisplacia Traqueomalácia Discinesia traqueobrônquica Desconforto respiratório agudo Insuficiência respiratória grave Coqueluche (Tosse asfixiante e bradicardia) Cardiopatias congênitas grave Osteogênese imperfeita Aumento do fluxo expiratório lento (AFEL) Objetivo - Mobilizar as secreções dos pequenos brônquios até as vias aéreas proximais - Gera baixo fluxo e baixo volume pulmonar Eliminando secreções mais distais - Realiza: Expiração lenta e prolongada AFE Passivo (Paciente não cooperativo) - Realizada: Lactentes, crianças pequenas ou quando não há cooperação do paciente - Pressão da manobra: Suave e simétrica Objetivo - Mobilizar e expelir secreção Fúrcula esternal e a linha intermamária Umbigo e as costelas AFE Ativa (Paciente cooperativo) - Realizada: Ativo-assistida nas posições: Sedestação, semisedestação e decúbito - Paciente expira com aglote aberta Drenagem autógena assistida (DAA) É uma adaptação da técnica de drenagem autógena (DA) em lactentes ou crianças pequenas, incapaz de cooperar ou realizar a técnica ativamente Técnica: • Ativa • Paciente em sedestação • Orientação: 1. Ventilação com baixo volume Deslocar as secreções mais distais 2. Ventilação com médio volume Coletar as secreções que estão nas vias aéreas de médio calibre 3. Ventilação com alto volume Eliminar as secreções das vias aéreas proximais (DAA) Técnica 1. Paciente é posicionado em decúbito dorsal c/ faixa elástica no abdômen (estabilizar), que deve ficar entre as ultimas costelas e a crista ilíaca 2. Mão do terapeuta envolve bilateralmente o tórax da criança 3. Terapeuta aumenta manualmente e lentamente a velocidade do fluxo expiratório com pressão suave 4. Prolongar a expiração até o volume residual Objetivos Prolonga a expiração até o volume residual Aumentar a velocidade do fluxo expiratório Indicação Casos de obstrução brônquica por estase de secreções Contraindicação Intolerância a técnica OBRIGADA!!! E-mail: carollmesquita@hotmail.com
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