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Nome: Juliana Acosta do Prado
Curso: Educação Inclusiva
Disciplina: A Educação Especial e a Educação Inclusiva no cenário brasileiro: contextualização do problema
A IMPORTÂNCIA DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O PAPEL DO PROFESSOR NESTE CONTEXTO
INTRODUÇÃO
Educação Especial no Brasil passou por diversas fases, incluindo mortes, abandonos, discriminação e exclusão, lutando sempre para excluir o preconceito que estas pessoas sofriam e algumas ainda sofrem. O processo de desenvolvimento da educação inclusiva veio para acabar com o preconceito e com qualquer forma de exclusão do aluno com necessidades especiais com a ideia de incluir os alunos com necessidades especiais a uma sala de aula e proporcionar uma boa qualidade de ensino, buscando o apoio da família e sociedade. Uma nova forma de acabar com preconceitos, mostrando as crianças que todos tem direitos iguais e que todos possuem capacidades diferentes e também qualidades. Para que isso ocorra alguns desafios devem ser enfrentados pela da escola e o professor na Educação Inclusiva, como por exemplo lidar com preconceitos, que infelizmente ainda existe, demonstrar para a sociedade e famílias que é possível o aluno com necessidades especiais estudar em um ensino regular com alunos sem necessidades nenhuma. O professor e a escola são essenciais para a inclusão das crianças com necessidades especiais, desde o acesso, com estruturas e materiais adequados, profissionais especializados e planejamento modificado, entre outros. Também são importantes para a transformação social em todos os aspectos, sejam eles econômicos, sociais ou educacionais, propiciando assim a inclusão. Promovendo uma educação com respeito, sem preconceitos, promovendo uma sociedade mais justa, com o apoio da família e da sociedade e uma educação de qualidade. 
ANÁLISE DO TEXTO 
Anteriormente no Brasil as pessoas com deficiência eram excluídas da sociedade, abandonados ou negligenciados. 
Foi com ideias francesas que o Brasil Criou uma Inspetoria da Instrução Geral Primária e Secundária para poder fiscalizar e orientar o ensino particular e público. Foram criados também um Instituto de Surdos-Mudos (ISM) sob manutenção do Estado. Após alguns anos foram criados outros institutos como o Instituto Benjamin Constant (IBC) entre outros que foram se espalhando pelas demais capitais do Brasil. 
No Século XVIII começaram a ter novas técnicas de ensino para as pessoas com alguns tipos de deficiência, novos alfabetos especiais para o tato, letras gravadas em madeiras fundidas em chumbo ou recortadas em papel. A medicina também é muito relevante no aspecto da educação do deficiente, pois ajudou na descoberta de novos tratamentos, higienização das escolas e outras melhorias.
O Brasil começou a ter ações direcionadas a pessoas com necessidades especiais em 1954, mas a realização das ações só foram feitas em 1950, quando os alunos cegos começaram a frequentar salas de recursos. Os alunos eram matriculados normalmente nas escolas regulares e tinham apoio nas salas de recursos. Ocorreu uma reunião Internacional que impulsionou a educação inclusiva, que foi publicada como Declaração de Salamanca no ano de 1994, que diz respeito sobre as crianças nômades, mas impulsionou escola integradora e dando ideias aos profissionais de Educação Especial garantindo a aprendizagem de todos. 
A educação dos deficientes aconteciam com instituições vinculadas aos hospitais psiquiátricos e instituições especializadas e assim a educação foi chamada de segregação. Com o passar do tempo houve um grande aumento nestas instituições, onde começou a busca pelo direito das pessoas com deficiência entrar em uma escola e ter conhecimento como todos os outros do ensino regular. Isto acontecia na década de 1960. Os alunos com necessidades especiais tinham que se adaptar ao ensino regular. Com o movimento mundial em defesa dos direitos humanos o governo brasileiro passou a visualizar que os professores necessitavam de especialização para o trabalho com deficientes sensoriais. 
A Primeira escola especial foi criada em 1954 chamada de APAE (Associação de Paes e Amigos dos Excepcionais) para melhor atender as pessoas com algum tipo e deficiência com saúde e educação apropriada para melhor atender as pessoas com algum tipo e deficiência com saúde e educação apropriada. Em 1961 passou a vigorar a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a pessoas com necessidades educacionais especiais e assim conforme no paragrafo anterior dentro do possível seu acesso ao ensino regular, reforçando a ideia de uma educação para todos. 
A educação Especial foi se transformando com o passar do tempo, com tudo ter sofrido com preconceitos, onde ainda há muitas coisas a ser mudado e melhorado, esta educação está cada vez mais ganhando forças com aceitação e respeito. 
	Foi então que a educação inclusiva surgiu para garantir aos alunos com deficiência diversificada o acesso ao ensino regular desde a educação infantil até o ensino superior. Compreende a educação especial dentro da escola regular vista como uma diversidade e não como um problema, podendo assim atender todos que tenham alguma dificuldade de aprendizagem. É obrigação do Estado de acordo com o ECA (1990. Art. 53, parágrafo III) “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. Sendo esta, mental, física, cegueira, entre outras, contando com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades e superdotação, para se adaptar aos demais estudantes e assim atender as necessidades educativas especiais de todos os alunos nas salas de aulas comuns promovendo o desenvolvimento pessoal de todos. 
Toda criança e adolescente têm direito à educação, visando seu desenvolvimento, preparo para o exercício da cidadania e qualificação par o trabalho, assegurando a igualdade de condições para o acesso a permanência na escola. Os direitos são iguais para todos não importando as diferenças.
Com a inclusão é possível combater atitudes preconceituosas e de descriminação entre os demais colegas da sala de aula, construindo uma sociedade inclusiva obtendo uma visão sociológica, reconhecendo que todas as crianças são diferentes, onde as escolas precisam ser transformadas para atender as necessidades individuais de todos, seja ela especial ou não. Respeitando as diferenças de cada um.
O foco da inclusão é demonstrar a diversidade de cada aluno, onde cada um possui uma necessidade, características, talentos diferenciados. Deve-se observar o aluno de acordo com a sua realidade social, transformando a escola em um ambiente para todos fortalecendo a sua personalidade.
	Com base na Resolução CNE/CEB nº 2/2001. Institui Diretrizes e Normas para a Educação Especial na Educação Básica. No seu art. 2º, assim dispõe a Resolução: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.” (BRASIL, 2001). Neste contexto tem-se a necessidade de uma inovação na maneira de ensino-aprendizagem, onde os educadores e as equipes pedagógicas precisam estar aptos para uma educação especifica, trabalhando com as diferenças de cada aluno podendo trabalhar com a utilização de recursos e apoio especializado para proporcionar uma aprendizagem qualificada a todos.
Percebe-se que a inclusão não depende só das práticas educacionais diferenciadas, mas sim da especialização e capacitação de um professor para uma melhor prática no ensino e para atender de forma ampla as diversidades educacionais existentes na escola, colaboração dos demais professores, família, comunidade, governo, fatores socioeconômicos e socioculturais e demais envolvidos com a escola.
O professor e a equipe pedagógica devem estar preparados profissionalmente e especializados para receber os alunos com as necessidades especiais, envolvendo todas as questões da escola como projeto pedagógico, estrutura escolaradequada e os sistemas educacionais. A Educação Especial encontra-se em um novo papel para que possa dar suporte as escolas regulares que recebem alunos com necessidades diferenciadas e específicas. Podendo funcionar como um conjunto de metodologias, recursos e conhecimentos que a escola comum deverá proporcionar para atender a diversidade de cada aluno com aspectos da vida prática deste possibilitando autonomia no seu dia a dia.
	Conhecendo a realidade do aluno e as suas dificuldades facilita na construção do conhecimento, onde a realidade é vista e trabalhada de uma forma especial, aprendendo e interagindo com eles, promovendo práticas construtoras do saber estando disposto a enfrentar os obstáculos a serem enfrentados. Devem estar preparados para utilizar vários recursos tecnológicos. 
É importante lembrar que a escola também deve cumprir seu papel, transformando seu currículo e projeto pedagógico para adequar-se ao novo contexto social e cultural as necessidades dos alunos, modificar valores e normas, deve também fornecer os materiais didáticos apropriados e adaptados para a inclusão, oferecendo cursos de capacitação e adaptação para os educadores e funcionários em geral da instituição, pois todos devem cooperar para uma educação adequada aos inclusos, oferecer corpo técnico especializados, como psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo, fornecer profissional especializado se necessário para apoio em sala de aula ao aluno que necessite e cumprir as normas da quantidade de alunos em sala de aula. 
A valorização do professor também é importante, pois os baixos salários fazem com que o profissional busque cada vez mais uma forma de aumentar sua renda, ficando com várias escolas e sobrecarregando com horários de aulas. É importante que este seja valorizado e que assim possa obter mais tempo para dedicar-se ao seu trabalho como educador. 
CONCLUSÃO
Educação Especial passou por diversas fases, onde as pessoas que tinham deficiência eram tratados como anormais, eram excluídos das sociedade e abandonados, isso aconteceu durante anos até que algumas pessoas com deficiência, juntamente com professores se juntaram para acabar com essa ideia de que eram anormais. 
O governo demorou a criar leis que protegessem os deficientes, mas com o passar dos anos começou a melhorar. Também possibilitou estudar sobre a Educação Inclusiva, onde também houve vários movimentos para incluir deficientes no ensino regular, para tentar acabar com o preconceito e exclusão. A educação passaria a demonstrar que todos são iguais com necessidades diferentes e que todos tem suas qualidades, buscando a interação desses alunos com necessidades especiais com os demais. 
Um dos desafios para a Educação Inclusiva é que os professores não possuem formação adequada para o atendimento dos alunos com necessidades educacionais especiais. Fazer um planejamento mensal para melhorar o atendimento destes. Cada escola deve promover cursos de capacitação e reuniões pedagógicas para que cada um possa contar suas experiências e caracterizar cada aluno, para assim promover melhor atendimento aos alunos. A adequação das escolas também demonstra-se um desafio, pois deve-se mudar todo seu projeto politico pedagógico, estrutura, obter profissionais qualificados como psicólogos, fonoaudiólogos e etc, para melhorar o atendimentos a estes alunos.

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