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C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br 2017 UNIFIA Centro Universitário Amparense Gestão Estratégica da Qualidade Profa. Ms. Telma Aline Torricelli C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br PLANO DE ENSINO Curso: Superior Tecnólogo de Gestão da Qualidade Ano: 2017 Disciplina: Gestão Estratégica da Qualidade Turma: 1 e 3º Semestre. Carga horária semanal: 2h Carga horária total: 40h Docente: Profa. Ms. Telma Aline Torricelli Coordenador: Profa. Raquel Pinton Geraldino Daolio EMENTA Visão geral da disciplina com relação a Gestão Estratégica da Qualidade, conhecer as melhores estratégias, conhecer ferramentas utilizadas direta ou didiretamente na gestão e conhecer dicas e estratégias para sobreviver no mercado nos dias de hoje. OBJETIVOS DA DISCIPLINA Promover ao aluno o entendimento sobre as estratégias da qualidade para a sobrevivência de seu negócio, assim como para superar a crise atual. Instruções quanto a elaboração dos trabalhos solicitados. Conhecer ferramentas que auxiliem direta e indiretamente na Gestão Estratégica da Qualidade CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O que é a Gestão Estratégica; Matriz SWOT ou Matriz FOFA; Algumas estratégias utilizadas nas empresas que direta ou indiretamente afetam na qualidade, tais como: Downsizing; Preocupação com a Gestão do Conhecimento; Endomarketing; CRM e Gestão por Competências. O planejamento como ferramenta para a sobrevivência do seu negócio; Qual o papel da gestão da qualidade no combate à crise financeira e na manutenção da competitividade. METODOLOGIA APLICADA Aulas expositivas, Estudos de Casos Práticos de Empresas, Debates das Aulas e Exercícios. Diretrizes para elaboração dos trabalhos solicitados. PROCESSO DE AVALIAÇÃO O Sistema de Avaliação do processo Ensino-Aprendizagem, constituir-se-á, a partir do segundo semestre letivo de 2017 das seguintes variáveis: a) Variável N1, correspondente a 4,0 (quatro) pontos, sob responsabilidade do professor da disciplina; b) Variável N2, correspondente a 6,0 (seis) pontos, sob responsabilidade do professor da disciplina; N1(2,5) + Trabalhos/Dinâmicas/Aulas Práticas (1,5)+ N2(4,0) + Trabalhos/Dinâmicas/Aulas Práticas (2,0) = Média A) N1 (4,0) – Composição: Prova Teórica no formato ENADE (2,5) + Trabalhos/Dinâmicas/Aulas Práticas (1,5) 1. Prova Teórica no formato ENADE (2,5): a) Número de questões: 5; b) Constituição das questões: 3 (três) de múltipla escolha e 2 (duas) discursivas ; c) Resolução: 01 dia no horário de aula; d) Valores das questões: unificadas - cada de múltipla escolha e cada dissertativa – 0,5; B) N2 (6,0) – Composição: Prova Teórica no formato ENADE (4,0) + Trabalhos / Aulas Práticas (até 2,0) C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br 1. Prova Teórica no formato ENADE (4,0): a) Número de questões: 8; b) Constituição das questões: 04 (quatro) de múltipla escolha e 04 (quatro) discursivas; c) Resolução: 01 dia no horário de aula; d) Valores das questões: unificadas - cada de múltipla escolha e cada dissertativa – 0,5; Resolução de casos e relatório de aula prática, listas de exercícios e pesquisas bibliográficas. O cálculo da somatória das variáveis N1e N2, será feito pelo sistema operacional da EDS - Central, resultando na nota semestral; É aprovado automaticamente o aluno que obtiver nota semestral 6,0 (seis), em cada disciplina cursada, proveniente da somatória das N1e N2 , além de 75% de presenças à disciplina; É reprovado automaticamente o aluno que obtiver nota semestral menor que 3,0 (três), em cada disciplina cursada, proveniente da somatória das N1 e N2 , e/ou menos de 75% de presenças à disciplina; Haverá Exame Final para o aluno cuja nota semestral for igual a 3,0 (três) e menor que 6,0 (seis), resultante da somatória das N1 e N2 , além de 75% de presenças à disciplina; Para o Exame Final será desconsiderada a nota semestral obtida pelo acadêmico, ou seja, esta não será computada, zerando-se a somatória das N1e N2 ; No Exame Final, é aprovado o acadêmico que obtiver nota 6,0 (seis). O Exame Final constituir-se-á de: D) EF (10,0) – Composição: Prova Teórica no formato ENADE a) Número de questões: 10; b) Constituição das questões: 05 (cinco) de múltipla escolha e 5 (cinco) discursivas ; c) Resolução: 01 dia, no horário de aula; d) Valores das questões: unificadas - cada de múltipla escolha ou cada dissertativa – 1,0; e) Lançamento de notas: de acordo com calendário. RECURSOS DIDÁTICOS As aulas serão expositivas, com apresentação em Power Point. O conteúdo estará disponível no departamento de Xerox e portal da universidade. O conteúdo terá base às bibliográficas indicadas e novas literaturas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, Idalberto Planejamento Estratégico. 2ªed. Rio de Janeiro: Campus, 2009. FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE (2008). Conceitos fundamentais da Excelência em Gestão. São Paulo (Brasil). PALADINI, Edson Pacheco. Gestão Estratégica da Qualidade: princípios, métodos e processos. 2ªed. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RODRIGUES, Marcus Vinicius. Entendendo, aprendendo, desenvolvendo qualidade: padrão seis sigma. São Paulo: Qualitymark, 2009. NIVEN, Paul R.. Balanced Scorecard: Passo a passo. 10ªed. São Paulo: Qualitymark, 2007. NETO, João Batista M. Ribeiro. Sistemas de Gestão Integrados. São Paulo: Senac, 2008 ATIVIDADES DIFERENÇA HORA/AULA-HORA RELÓGIO São definidas pelo colegiado de cada curso de acordo com o regulamento institucional. Amparo, 08 de fevereiro de 2017. ________________________________________ ____________________________________ Professor da Disciplina Coordenador de Curso Profa. Ms. Telma Aline Torricelli Profa. Raquel Pinton Geraldino Daolio C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br APRESENTAÇÃO ESTRATÉGIAS!!! Por que em alguns casos as empresas atuam em diversos segmentos de mercado e em outros não? Por que algumas empresas vendem seus produtos mais baratos e ainda assim conseguem ter lucros acima da média? MATRIZ SWOT OU MATRIZ FOFA Recordando a época da escola: Se você era um dos mais altos da turma, geralmente aproveitava desta força para se destacar em esportes como baquete ou vôlei, não é mesmo? E quando chegou a hora de escolher uma profissão, se a matemática não foi muito seu forte durante o ensino médio (ou colegial para os mais experientes),provavelmente você deve ter contornado essa fraqueza escolhendo uma carreira em que pudesse ter êxito sem precisar lidar com tantos números, certo? E hoje, em seu dia-a-dia, quando você está passeando com seu cachorro e avista um cachorro maior na rua, não é muito provável que você troque de calçada ou mesmo mude o caminho para evitar a ameaça? Mas se ao invés disto você avistar aquela pessoa que há tempos quer conhecer, também passeando com seu cachorrinho, você não vai deixar passar em branco esta oportunidade de se apresentar passar, acertei? Você está usando a Análise SWOT (mesmo sem saber disto) para embasar suas decisões. Também conhecida com Matriz SWOT, Análise FOFA, dentro da Gestão do Desempenho Empresarial, a Análise SWOT é uma das ferramentas mais simples e ao mesmo tempo úteis para planejar seu futuro. O termo SWOT vem de Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats que quando traduzimos para o português temos a sigla FOFA que significa Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br A Matriz SWOT avalia a empresa olhando para suas forças e fraquezas e também levando em consideração os fatores internos e externos a organização. A Matriz SWOT é uma ferramenta relativamente simples, ideal para começar o Planejamento Estratégico S (STRENGTHS OU FORÇAS) Como o próprio nome diz, neste quadrante devemos elencar todas as forças, as vantagens internas da empresa em relação a seus concorrentes. Algumas perguntas que podem ajudar aqui são: Quais nossas melhores atividades e processos? Quais nossos melhores produtos? Quais nossos melhores recursos? Qual nossa maior vantagem competitiva? W (WEAKNESSES OU FRAQUEZAS) Quais as principais desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes. De forma bem sincera e honesta, é preciso saber quais são as fraquezas da organização de prejudicam de alguma forma o negócio, fazendo perguntas como: Nosso pessoal está devidamente capacitado? Nossas matérias-primas são de qualidade? Nossos processos são confiáveis? Conhecemos nossa concorrência? C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br O (OPPORTUNITIES OU OPORTUNIDADES) São as forças externas que influenciam positivamente o negócio. Por serem fatores externos, não temos como influenciar estes aspectos, porém é extremamente importante conhecer cada um deles para que sua empresa possa se preparar para aproveitar estas oportunidades. Alguma política pública de ampliação de crédito que possa alavancar as vendas? Alguma redução temporária de impostos que possa nos beneficiar? Algum evento esportivo ou cultural na região que possamos aproveitar? T (THREATS OU AMEAÇAS) São os aspectos negativos e com potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa, ou seja, o oposto das oportunidades. As ameaças devem ser tratadas com bastante cautela, pois podem prejudicar não apenas o planejamento estratégico da empresa, mas também os resultados. Alguma nova politica de tributação pode afetar nossa Margem de Contribuição? A variação cambial pode tornar inviável a importação de matérias-primas? Algum grande concorrente entrando em nosso mercado? Ao utilizar a Matriz SWOT, temos as análises divididas em duas grandes óticas: Análise do ambiente interno: quando fazemos a análise das Forças e Fraquezas, estamos falando aqui de fatores internos e gerenciáveis. Ou seja, uma vez que sua empresa conheça quais são suas forças, ela pode trabalhar para manter e tornar estes pontos mais fortes e cada dia. E conhecendo as fraquezas, pode tomar as ações necessárias para corrigi-las ou evita-las. Análise do ambiente externo: já as Oportunidades e Ameaças são fatores externos a organização e não temos como manipulá-los diretamente. Mas nem por isto sua empresa deve deixar de monitorar as oportunidades e ameaças. Conhecendo as principais ameaças do cenário em que se encontra, é possível atual para minimizar os riscos e impedir que estas ameaças afetem os resultados da companhia. C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br TRABALHO PROPOSTO Trabalho 1 BIMESTRE (COMPLEMENTO N1) - Entrega da Primeira parte do Artigo: - Tema - Introdução - Referencial Teórico - Parte da Metodologia - Referências Apresentação: A definir se haverá TRABALHO 2 BIMESTRE (COMPLEMENTO N2) - Entrega da Segunda parte do Artigo: - Tema (mesmo do anterior com as correções) - Resumo - Introdução (mesmo do anterior com as correções) - Referencial Teórico (mesmo do anterior com as correções) - Metodologia - Resultados - Considerações Finais - Referências Bibliográficas Apresentação: A definir se haverá e como será. Obs: A entrega deverá ser via e-mail e impressa. Via e-mail em arquivo Word. Assunto do Trabalho: Análise SWOT (FOFA) C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br ALGUMAS ESTRATÉGIAS UTILIZADAS NAS EMPRESAS QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE AFETAM NA QUALIDADE: Downsizing , Preocupação com a Gestão do Conhecimento, Endomarketing, CRM e Gestão por Competências. Downsizing: que em português significa “achatamento”, é uma técnica conhecida em todo o mundo e que visa a eliminação de processos desnecessários que engessam a empresa e atrapalham a tomada de decisão, com o objetivo de criar uma organização mais eficiente e enxuta possível. Preocupação com a Gestão do Conhecimento O conhecimento humano é classificado em dois tipos: conhecimento tácito e conhecimento explícito. CONHECIMENTO TÁCITO Não é facilmente visível e explicável. Pelo contrário é altamente pessoal e difícil de formalizar, tornando-se de comunicação e compartilhamento dificultoso. As intuições e os palpites subjetivos estão sob a rubrica do conhecimento tácito. Ele esta profundamente enraizado nas ações e na experiência corporal do individuo, assim como nos ideais, valores ou emoções que ele incorpora. Conhecimento que está dentro da cabeça das pessoas (guardado... armazenado... dentro de cada um) O conhecimento tácito pode ter sido adquirido na empresa, na escola, na sociedade, e é difícil de transferir para outros. Ex: aquele professor tem muita experiência, sabedoria, só que não consegue passar para os alunos. Este é uma caso que acontece com muita frequência na empresa, as pessoas não conseguirem passar seu conhecimento a outros. Motivos: dificuldades, medo de perder a função para outro funcionário, entre outras. O conhecimento tácito vem de: - Percepções - Idéias- Experiências - Know-how (saber como fazer, saber realizar) CONHECIMENTO EXPLÍCITO O conhecimento explicito pode ser expresso em palavras, números ou sons, e compartilhado na forma de dados, fórmulas científicas, recursos visuais, fitas de áudio, especificações de produtos ou manuais. O conhecimento explícito pode ser rapidamente transmitido aos indivíduos, formal e sistematicamente. C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br O conhecimento Explícito é o conhecimento possível de ser compartilhado com todos os demais da organização. O conhecimento explícito vem de: - melhores práticas - políticas - procedimentos (ex: fluxogramas) - informações - documentos O desafio é pegar todas as informações das pessoas da empresa, ou seja, o conhecimento tácito e transformar em conhecimento explícito. PERGUNTAS: - Quais as dificuldades para a empresa quando não consegue adquirir, armazenar, transformar o conhecimento tácito em conhecimento explícito? - Quais as dificuldades que o funcionário enfrenta quando não consegue transformar seu conhecimento tácito em explícito? - Quais os motivos levam o funcionário a não querer transformar seu conhecimento tácito em explícito? - Uma forma de transformar um conhecimento tácito em explícito é a elaboração de fluxogramas, quais outras você conhece? ENDOMARKETING “ENDOMARKETING é um triângulo estratégico que une empresa, empregado e cliente, o que facilita o entendimento sobre a existência de uma relação de troca.” Philip Kotler Quem nunca ouviu falar que antes de vender um produto para seus clientes, as empresas precisam convencer seus funcionários a comprá-lo? O Endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado. E "vender" o produto para o funcionário passa a ser tão importante quanto para o cliente. Significa torná-lo aliado no negócio, responsável pelo sucesso da corporação e igualmente preocupado com o seu desempenho. Instrumentos de Endomarketing (Alguns) instrumentos: - Folders, manuais, revistas em quadrinhos, jornais internos, painéis (murais), cartazes motivacionais C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br - Grife interna (roupas, acessórios, objetos) – material promocional - Vídeos, vídeo-jornal, comerciais, rádio interna, Intranet - Canais diretos (reuniões com a diretoria, ouvidorias), - Palestras internas, convenções internas (equipe interna) - Memória (resgate da história da empresa) - Atividades festivas (com ou sem a participação de clientes) GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM O CLIENTE CRM (Customer Relationship Management) e em português: Gestão de Relacionamento com o Cliente - Ou seja é a identificação, desenvolvimento e retenção de clientes lucrativos, através de um relacionamento constante e eficiente com estes. Afinal o que é esse tal de CRM? Muitas empresas vêem o CRM como solução de todos os problemas. CRM. Para que todos nós falemos a mesma língua, é uma forma de gerenciar as informações vindas de seus clientes. Quem são eles, o que comprar e o que podem vir a comprar. Diversas empresas em todo o mundo estão utilizando essas estratégias e aprendendo, na prática, como fazer e não fazer para entender melhor seus consumidores. Veja alguns exemplos de como começar a se preparar e conseguir implantar o CRM na sua empresa. De preferência. Comece aos poucos. - Caso a empresa não tenha um banco de dados, pessoal treinado, equipamentos suficiente em seu departamento de marketing ou apenas contato 1 a 1 de relacionamento com o cliente. Então monte um programa piloto de identificação e comunicação das necessidades e desejos dos clientes. Uma vez que os funcionários aprendem a tratar com meia dúzia de clientes nos testes, e hora de atender a todos. Defina quanto pode gastar - Nada mais frustrante do que ter um projeto pronto para rodar, mas parado porque a diretoria não libera as verbas. Isso acontece com grandes e pequenas empresas. Então, o primeiro passo e conseguir o dinheiro. E-mail - Uso mais prático e recomendável para se comunicar com os clientes (peça autorização). È mais barato. Mudanças contínuas - Esteja preparado para trabalhar em um ambiente em que as mudanças são rápidas. Toda vez que uma necessidade de um consumidor for identificado, vendas e marketing devem preparar uma maneira de lidar com ela. Alguns costumes e tradições da empresa devem mudar. Lembre-se que o funcionário do século 21 tem que estar preparados para mudanças sempre. Envolva a empresa - É função de todos recolher informações sobre clientes. Se a empresa não possui filial, as informações devem ser única, mas se possui filial, as C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br informações deverão ser recolhidas por todas devendo levar em conta a situação geográfica e política de cada um. (lembrando que produto é padrão mundial) Doutrina - Doutrine todos os seus colegas. Um programa de CRM só vai funcionar se a empresa inteira estiver a par de sua importância e da necessidade de saber mais sobre os clientes. GESTÃO POR COMPETÊNCIAS Para entender o que é Gestão por Competências é necessário conhecer primeiramente sua definição. Gestão é o ato de gerir, administrar, organizar, planear e liderar um projeto, pessoas de uma equipe ou uma organização. A definição de Competência está baseada numa tríade conhecida como CHA, que são os conhecimentos, as habilidades e as atitudes que uma pessoa possui. O conhecimento tem relação com a formação acadêmica, o conhecimento teórico. A habilidade está ligada ao prático, a vivência e ao domínio do conhecimento. Já a Atitude representa as emoções, os valores e sentimentos das pessoas, isto é, o comportamento humano. Divisões de Competências Competências Organizacionais • São as competências necessárias para que a Organização e as equipes de trabalho realizem seus objetivos (referencial) Competências Profissionais • São as competências necessárias para o exercício de cada cargo, função ou profissão(referencial) Competências Pessoais C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br • São as competências que os funcionários detêm (existente) Trabalha com o pressuposto que o maior patrimônio das organizações são as competências dos seus funcionários. Uma empresa só se mantém viva se consegue alinhar as competências de seus funcionários às reais necessidades do mercado. A gestão por competência direciona sua ação prioritariamente para o gerenciamento do GAP ou lacuna de competências eventualmente existente na organização ou na equipe, procurandoeliminá-lo ou minimizá-lo, conforme figura abaixo: A Gestão por competências busca os seguintes resultados: - Maior Produtividade - Gerências Fortalecidas - Assertividade - Foco nos resultados - Ambiente participativo - Ambiente motivacional - Competitividade - Comprometimento Alguns benefícios da Gestão por Competências Melhora o desempenho dos colaboradores; Identifica as necessidades de treinamentos; Alinha os objetivos e metas da organização e da equipe; Reduz a subjetividade na Seleção e Avaliação de pessoas; Analisa o desenvolvimento dos colaboradores; Enriquece o perfil dos colaboradores, potencializando seus resultados; Melhora o relacionamento entre gestores e liderados; Mantém a motivação e o compromisso; Extrai o máximo de produtividade de cada colaborador. C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br Sugestões Estratégicas em tempo de crise: 1 - Não tenha os ovos na mesma cesta 2 - Funcionários motivados ajudam as empresas a saírem da crise O PLANEJAMENTO COMO FERRAMENTA PARA A SOBREVIVÊNCIA DO SEU NEGÓCIO A formulação de um planejamento que aponte os caminhos pelos quais a sua empresa deve seguir é definitivamente um dos primeiros fatores a serem levados em conta ao empreender. A falta de planos, estratégicos e operacionais, é um dos principais motivos das empresas fecharem as suas portas antes de completar um ano de atividade, ou seja, podemos dizer que é uma questão de sobrevivência. Mas engana-se quem acredita que um bom planejamento é feito apenas para definir objetivos e metas iniciais do negócio: ele auxilia no estabelecimento de uma visão futura. Para isso, deve ser revisitado frequentemente, tendo em vista identificar cenários e tendências, para que possa planejar as suas mudanças e seus novos posicionamentos.. Ao construir o planejamento, é fundamental a criação de indicadores que permitem avaliar e mensurar se a empresa tem alcançado suas estratégias. Cada indicador deve ter uma meta que possibilita medir e acompanhar a evolução dos resultados esperados e necessários, para que os objetivos sejam alcançados. Os planos, indicadores e os objetivos devem ainda ser comunicados a todos os colaboradores, o que é vital para o engajamento das pessoas na causa comum. Outra etapa essencial de um planejamento é o desenvolvimento de planos de ação, que são os desdobramentos das estratégias em metas. Assim, para construção de uma trajetória de êxito, é fundamental formular estratégias e implementá-las por meio de metas, planos e processos alinhados, monitorando-os constantemente e comunicando-os aos colaboradores e partes interessadas. Por meio da pesquisa realizada pelo Sebrae/SP(2008) no Estado de São Paulo, que revelou que para cada cem empresas que surgiram em 2000, 64 já não operavam mais em 2006, caracterizando uma taxa de mortalidade empresarial de 64% antes dos seis anos de existência. Já no primeiro ano de atividade, 27% dos negócios encerraram suas atividades, 38% não atingiram o final do segundo ano, 46% não chegaram ao final do terceiro ano, 50% não ultrapassaram o quarto ano e 62% não continuaram suas atividades após o quinto ano (Sebrae/SP, 2008). As principais causas da mortalidade apontadas pela pesquisa são a falta de planejamento prévio à abertura da empresa, deficiências em gestão empresarial, baixa intensidade do comportamento empreendedor, insuficiência de políticas públicas de apoio, influências da conjuntura econômica e problemas pessoais dos empreendedores, relacionados principalmente à sucessão, sociedade, saúde e criminalidade. Pode-se C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br perceber que a falta de clareza sobre os rumos e a estratégia do empreendimento fragiliza a tomada de decisões no dia a dia. A gestão de excelência acontece a partir de um excelente planejamento estratégico e operacional do negócio. QUAL O PAPEL DA GESTÃO DA QUALIDADE NO COMBATE À CRISE FINANCEIRA E NA MANUTENÇÃO DA COMPETITIVIDADE? Assim como uma família aperta o cinto quando alguém fica desempregado ou até mesmo quando os preços sobem demasiadamente, uma empresa também pode conter seus gastos simplesmente reavaliando algumas de suas práticas internas. Esse papel de melhoria contínua faz parte das incumbências da gestão da qualidade, devendo ser feito a todo momento. Assim, em momentos de crise financeira, é mais que essencial que você coloque seu time para trabalhar na otimização de recursos. Por meio da gestão da qualidade passa a ser possível identificar gaps em seu processo produtivo, assim como pontos de desperdício de materiais, inadequações no ambiente de trabalho, falhas de equipamentos e outros riscos que podem ser facilmente resolvidos com um bom planejamento estratégico. Nesse cenário, além de reduzir os desperdícios, você ainda gera vantagens competitivas, pois passa a ter processos cada vez mais enxutos e eficientes. Garanta a manutenção do valor dos produtos A exigência crescente dos consumidores nada mais é que um reflexo da enorme gama de opções que existem no mercado. Se você vende pasta de dentes e não consegue manter a mesma qualidade do produto, certamente existirá um concorrente que o fará — ao menos melhor do que você. Sendo assim, a gestão da qualidade é fundamental para garantir a manutenção do valor de mercado dos seus produtos ou serviços, mostrando que você valoriza seus clientes independentemente do cenário econômico. Perceba que não estamos falando de preço, mas, sim, de percepção de valor, o que faz com que uma empresa possa vender uma calça jeans a 300 reais e outra a 80. É óbvio que, em momentos de crise, quem cobra mais caro deve pelo menos investir mais em marketing, enquanto quem cobra menos pode manter suas vendas apenas garantindo que a qualidade dos seus produtos e seu atendimento não caiam. Associe a satisfação dos clientes à gestão da qualidade Uma empresa só consegue se perpetuar no mercado de maneira competitiva se souber manter seus clientes satisfeitos, fidelizando-os. Mas lembre-se, aí, que a satisfação do consumidor não se resume apenas a entregar um produto ou serviço de acordo com o protocolo. É preciso superar expectativas, envolver o cliente e mostrar que sua empresa faz o que faz com muito amor e respeito a seu público. C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br Em tempos de vendas caindo, o melhor a fazer é atender, nos mínimos detalhes, às necessidades de seus clientes a fim de mostrar que você está disponível para o que der e vier. Reduzir custos para gerar mais eficiência operacional Superar uma crise financeira requer a tomada de muitas decisões internas, sendo que uma delas está diretamente relacionada ao corte de gastos. Se sua empresa não vem pensando muito nisso, a melhor hora para fazer essa análise é agora! E a gestão da qualidade pode ajudar — e muito! — a identificar onde você pode cortar despesas sem perder a competitividade. Nesse contexto, vale ressaltar quecortar benefícios dos funcionários, o cafezinho que a empresa fornece ou o pagamento de direitos trabalhistas definitivamente não é a melhor forma de reduzir os gastos, mas, sim, de afundar a motivação dos colaboradores que estão no mesmo barco que você. Sendo assim, é essencial que você utilize a gestão da qualidade para olhar criticamente para o processo produtivo da empresa, identificando onde é possível ser mais eficiente. Pode até ser que você invista em alguns recursos extras para atingir essa eficiência, mas, a médio e longo prazos, os benefícios serão bem maiores. Exemplo: Você mantém um arquivo físico enorme, com uma série de documentos que levam horas para serem resgatados, um sistema de gestão documental que possibilite sua digitalização e um acesso ágil e reduz significativamente a necessidade de espaço físico, assim como tira seus funcionários de um trabalho braçal e desnecessário, tornando- os mais produtivos. C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br ESTUDO DE CASO TEORIA VERSUS PRÁTICA “Se soubesse que iria perder meu tempo, não teria aceitado o convite”, pensou o consultor Sérgio Ozawa, ao final de uma visita frustrada a um empresário. Ele imaginava que o empresário seria um potencial cliente. “Mas nem tudo está perdido. Pelo menos ganhei mais um pouco de experiência sobre empresários centralizadores”. Sérgio Ozawa é um bem-sucedido consultor de administração. Tem vários clientes que são empresas multinacionais de grande porte. A Visita de Sergio Há uma semana, Sérgio fez uma visita à Alfa Monitores (AM), empresa que esta crescendo rapidamente. A empresa fabrica motores para hospitais: aparelhos que acompanham variáveis como pulsação, respiração e batimentos cardíacos de pacientes. Fundada há três anos, a empresa tem um único dono, Pedro Batalha, engenheiro eletrônico que anteriormente trabalhava em um instituto de pesquisas. Nesse instituto, Pedro havia desenvolvido os equipamentos que formaram a base dos negócios da empresa. Há um mês, ele contratou um assistente para ajudá-lo a organizar a empresa. Marcos Delverde, o assistente, havia conhecido Sergio como professor em um curso de gerência do banco em que trabalhava antes. Marcos convidou Sergio para passar um dia na empresa, a fim de analisar a situação e dar uma opinião de especialista. Marcos concluíra que a empresa precisava urgentemente definir uma estrutura organizacional e dissera isso a Pedro. Este havia concordado com a visita de Sergio. Para começar, Sergio e Marcos deram uma volta pelas instalações da empresa. Era um conjunto de duas salas em prédios diferentes e uma casa. Na casa ficava o escritório do empresário, um grupo de engenheiros que desenhavam os novos produtos e alguns funcionários administrativos. Em uma das salas ficavam os empregados que faziam a montagem dos produtos e o estoque de peças técnicas. Em outra sala ficavam os vendedores. Nenhum desses grupos tinha supervisor. Todos eles subordinavam-se diretamente a Pedro. C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br A Conversa com Pedro Logo em seguida, Sergio foi apresentado a Pedro, que lhe contou como havia começado o negócio, sozinho, e o transformara em uma empresa de 50 funcionários. A conversa foi interrompida duas vezes. A primeira, um funcionário disse que não conseguia encontrar certo tipo de parafuso. O empresário respondeu que o parafuso se encontrava “na prateleira 25-B do estoque”. Na segunda interrupção, um engenheiro veio pedir explicação sobre como o chefe queria que um detalhe de um novo produto fosse projetado. A entrevista foi então suspensa, porque Pedro foi trabalhar nesse produto. Depois, a conversa com Pedro continuou. Ele disse que o objetivo da empresa era sempre ter uma receita do ano atual maior que a do ano anterior. A empresa não tinha nenhum programa de treinamento dos funcionários. Havia dois benefícios, alem dos obrigatórios por lei: um programa de crédito a juros irrisórios, para compra de imóvel ou automóveis, e participação nos lucros da empresa, proporcional ao salário. Marcos, mais tarde, disse que, apesar dos benefícios, havia insatisfação entre os funcionários, pois Pedro era um patrão duro, que vivia dando ordens e ficava muito impaciente quando via alguém sem fazer nada. Um dos principais engenheiros da empresa havia pedido demissão por causa disso. O escritório de contabilidade contratado pela empresa cuidava dos procedimentos e administração de pessoal. Por fim, Pedro perguntou: - E então, Sergio, o que achou? Sergio propôs-se a fazer um relatório e Pedro concordou. Para fazer o relatório, Sergio conversou com um cliente, diretor de um grande hospital. O cliente disse que estava satisfeito com a empresa, mas que o atendimento poderia ser melhor. Às vezes, quando os produtos precisavam de assistência, os funcionários da empresa demoravam a chegar e o serviço tinha que ser refeito. O hospital tinha outros fornecedores, que eram muito mais rápidos e cuidadosos. Alem disso, empresas multinacionais poderosas também atuavam nesse mercado. A vantagem da empresa de Pedro era a proximidade com o cliente. Essa vantagem seria perdida se as multinacionais aprendessem a ter um contato mais próximo com os clientes. A empresa de Pedro também ficaria ameaçada se não fosse capaz de acompanhar a evolução da tecnologia. O Relatório de Sergio. Ontem, Sergio terminou seu relatório, que era muito enxuto e direto, e o enviou para Pedro. No relatório, Sergio elogiou o crescimento da empresa e disse que era evidente. Faltava um mínimo de organização. A empresa deveria ter três departamentos: engenharia, C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br ou projetos, montagem e vendas. A assistência aos clientes poderia ficar na área de vendas, para reforçar a proximidade com os clientes. O objetivo mencionado por Pedro era muito simples, escreveu Sergio. Em sua opinião, a empresa deveria ter um conjunto de objetivos mais ambiciosos. Por exemplo: - Fornecer bens e serviços com qualidade e eficiência, para atender aos desejos e necessidades dos clientes. - Operar com Lucro. - Promover a saúde, o bem estar e a capacitação técnica e gerencial dos empregados. - Manter boas relações com a comunidade, em especial com os clientes. - Proteger o meio ambiente. - Observar as leis e regulamentos de todos os níveis de governo. - Promover o crescimento da empresa e de seus lucros. - Promover a obtenção de conhecimentos necessários para a atualização tecnológica da empresa. Na parte final do relatório, Sergio tratou do papel de Pedro como executivo principal. Pedro poderia e deveria dedicar-se a questões prioritárias, em vez de cuidar de parafusos no estoque. Questões como o acompanhamento da tecnologia e os contatos com os clientes importantes. Para isso, ele deveria criar cargos de gerentes dos departamentos sugeridos por Sergio. A Reação dePedro Hoje, Sergio foi conversar com Pedro sobre o relatório. - Sergio, você tem razão, eu sei disso (mostrando o relatório), já percebi. No entanto, você esqueceu alguns pontos importantes. Quem desenvolveu esses produtos fui eu e quem faz o acompanhamento da tecnologia sou eu. Acho que sou muito capaz de cuidar dos aspectos mais importantes da empresa. de seu relatório, só gostei de quando você fala de lucro. Tem muita teoria aqui. Isso pode funcionar nas grandes multinacionais que você atende. Não aqui. Na minha empresa, a teoria é dar resultados, e isso esta acontecendo. Deixe-me dizer, tudo vai ficar exatamente como esta. A empresa é minha e faço dela o que quiser. - Bem Pedro, então tenho o direito de saber: porque você me chamou? C en tr o U ni ve rs itá ri o A m pa re ns e UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br - Foi Marcos que insistiu. E, escute, Marcos, daqui para frente deveria manter-se em sua missão. Sergio, foi um prazer conhecê-lo. Até mais. Na saída, Sergio disse: - Marcos, foi muito constrangedor. Acho que você deveria ter me dito que esse cara não queria saber de consultoria. Ele não acredita em princípios de administração profissional. Será que ele não percebe que esta colocando em risco o emprego e seus funcionários, se a empresa não der certo? - Puxa, Sergio, eu disse a ele que você viria. Desculpe-me, acho que deveria ter esclarecido melhor as coisas. Questões: 1 – Se você fosse Sérgio, como teria feito e apresentado o relatório a Pedro? Você tentaria convencê-lo? 2 – Você faria a defesa das teorias que Pedro atacou? 3 – Se você fosse Pedro, como avaliaria o relatório de Sergio? 4 – Como se explica o comportamento de Pedro? 5 – Sérgio deveria ter feito algo para evitar o que aconteceu? .
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