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Portfólio de Ortese docx

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Universidade Federal de Minas Gerais​  
Disciplina de Tecnologia Assistiva - Órtese 
Discente: Tatiane Villarroel 
 
Portfólio de Órtese 
Órtese (do grego orthos) é um dispositivo aplicado a qualquer parte                     
do corpo de um paciente que tenha alguma disfunção física, oferecendo                     
posicionamento, imobilização, restrição, correção ou prevenção de             
deformidade da parte imobilizada. O seu uso de maneira correta só tem                       
efeitos benéficos se usado mediante acompanhamento multidisciplinar de               
profissionais de reabilitação. Ao terapeuta ocupacional cabe a               
responsabilidade de recomendar órteses apropriadas de acordo com as                 
tarefas ocupacionais de cada indivíduo não afetando o desempenho nas                   
mesmas, selecionar o material adequado para a confecção da órtese,                   
planejar e fabricar de acordo com as necessidades do paciente.                   
(DESHAIES in TROMBLY; RADOMSKY, 2005​) 
__________________________________________________
__________ 
Seleção da Órtese 
Para indicação de uma órtese ideal, o terapeuta deverá estar atento a                       
condição clínica de seu paciente e seu comprometimento funcional​,                 
decidir sobre qual ​material trabalhar e ​fabricar a órtese de maneira mais                       
apropriada de modo a ​avaliar e adaptar a órtese, ​informar ​aos pacientes e                         
familiares sobre a finalidade​, os ​cuidados ​a serem tomados, o ​uso e caso                         
necessário o​ treinamento​. 
❖ O terapeuta deve assumir um papel de liderança para assegurar que                     
a equipe de tratamento – paciente e responsáveis - trabalhem de                     
maneira a colaborar em cada fase do processo ortótico (confecção                   
da órtese). 
❖ O terapeuta deverá explicar com clareza os motivos, fazer                 
recomendações clínicas e oferecer escolhas ao paciente, sempre               
que possível. 
🔑 Questões-chave antes de ​prescrever uma órtese: (DESHAIES in                 
TROMBLY; RADOMSKY, 2005) 
❖ Qual é o problema clínico ou funcional do meu paciente? 
❖ Quais são as indicações e objetivos do uso da órtese? 
❖ Como a órtese afetará o problema e a função global do paciente? 
❖ Quais os benefícios proporcionados por uma órtese? 
❖ Quais as limitações impostas por uma órtese? 
Com base nessas questões, o terapeuta deve selecionar e planejar a órtese                       
mais apropriada. 
 _____________________________________________________ 
😉 EM ALGUNS CASOS, A MELHOR ESCOLHA É ​NÃO COLOCAR  
UMA ÓRTESE   
 _____________________________________________________ 
Com a crescente fabricação de órteses comerciais é necessário que o 
terapeuta esteja apropriado sobre os materiais utilizados na confecção 
destes sabendo identificar seus benefícios e possíveis desvantagens. 
 📚 Por isso é importante o profissional estar se ​atualizando​ diante dos 
novos produtos que possam surgir no mercado! 
ESCOLHI UMA ÓRTESE, E AGORA? ​😕 
💭 Alguns fatores importantes devem ser pensados cuidadosamente! 
 Olha só: 
❖ Relacionado à órtese: 
Modelo Finalidade Adaptação Conforto       
Aparência Estética Custo de Compra ou Fabricação             
Peso Facilidade para Cuidar Durabilidade Facilidade de             
colocação e remoção    
Efeitos sobre as articulações sem órtese​ e sobre a função. 
❖ Relacionado ao paciente: 
Estado clínico e funcional Comportamento Estilo de             
vida Preferências Papéis ocupacionais Ambientes de           
vida e trabalho Questões de apoio social Questões               
relacionadas à segurança e precauções Capacidade de             
entender e executar Situação financeira  
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ​Caso                                                    
surjam problemas com o uso da órtese o terapeuta deve analisar                     
tanto a órtese como o programa de uso. A órtese pode não se adaptar                           
de maneira adequada e confortável. 
Exigências do paciente ❌ Benefícios da órtese    
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .    
É importante a participação do paciente de forma ativa no processo de                       
resolução de problemas e embora seja importante esforçar-se por um                   
ideal, o terapeuta deve continuar realista no que se refere ao cotidiano do                         
paciente. (DESHAIES, 2005 In TROMBLY; RADOMSKY, 2005) 
 
❕❕❕ Precauções ❕❕❕ 
É de extrema importância o monitoramento do terapeuta no uso da órtese                       
pelo paciente, alguns problemas que podem estar relacionado ao seu uso                     
são: 
👀Integridade cutânea prejudicada (áreas de pressão, bolhas,             
maceração, reações dermatológicas) 
👀Dor  
👀Edema  
👀Rigidez 
👀Distúrbios sensoriais 
👀Maior estresse sobre articulações sem órtese 
👀Limitações funcionais 
 
Finalidade das Órteses 
Segundo Deshaies, as órteses são classificadas de acordo com várias                   
finalidades podendo atender várias funções simultaneamente. São elas:  
Apoiar uma articulação dolorosa 
Imobilizar para a cicatrização 
Proteger tecidos 
Providenciar estabilidade 
Restringir o movimento indesejado 
Restaurar a mobilidade 
Substituir músculos fracos ou ausentes 
Prevenir contraturas 
Modificar o tônus 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Classificação das Órteses  
Quanto à​ confecção​, as órteses podem ser classificadas como: 
❖ Órteses pré-fabricadas​: tem sua fabricação em série e, geralmente                 
são confeccionadas em termoplásticos de alta temperatura ou               
diferentes tecidos. Não se descarta os benefícios, mas como é                   
produzido sem a de acordo com o paciente pode não se adequar ao                         
mesmo. 
❖ Órteses modeladas​: confeccionada em gesso ou termoplástico de               
baixa temperatura é modelada sobre o paciente. Assim, tendem a                   
atender melhor ao paciente desde que corretamente indicada,               
prescrita e confeccionada, usando de maneira controlada, sendo               
observado e suspenso quando os objetivos forem atingidos 
Quanto à​ função​, as órteses podem ser classificadas como: 
❖ Órteses estáticas ou passivas,​ sua função é:  
Imobilizar ou limitar a atividade de uma ou mais articulações; 
Posicionar e manter o alinhamento correto das articulações,               
principalmente em fase de crescimento; 
Prevenção de deformidades; 
Manter amplitude articular obtida pelos exercícios de alongamento               
muscular que devem sempre ser realizados de maneira lenta e suave,                     
especialmente em pacientes espásticos; 
Estabilizar e posicionar uma ou mais articulações, capacitando               
outras a funcionar de maneira correta. 
❖ Órteses dinâmicas ou ativas,​ sua função é: 
Neutralizar a progressão de forças, utilizando molas e elásticos; 
Possibilitar a manutenção da força e estimular o fortalecimento da                   
musculatura fraca; 
Corrigir deformidades causadas por desequilíbrio muscular por meio               
de tração suave e constante, enquanto os músculos normais                 
mantêm-se ativos. 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
A mão ​🤚 
Segundo Callinan (2005), mão é uma integração cuidadosamente               
orquestrada por músculos que trabalham em conjunto, executando várias                 
funções desde as mais delicadas até as mais grosseiras. Caso haja algum                       
desequilíbrio ocorrido pordoença ou lesão, a harmonia de toda a                     
orquestra é comprometida, podendo perder força muscular e habilidades                 
notáveis.  
A arte e a ciência da terapia ocupacional são evidentes na confecção de                         
uma órtese, no projeto e confecção de uma órtese o terapeuta usa a                         
criatividade combinada com o conhecimento da anatomia e biomecânica                 
complexa da mão. Uma órtese mal projetada pode causar desconforto e                     
provocar disfunção da mão. Como dita anteriormente é necessário                 
conhecer sobre as necessidades funcionais e da condição clínica para que                     
possa atender aos objetivos do tratamento.  
Nas mãos a órtese é usada em conjunto com outras estratégias de                       
tratamento para melhorar o desempenho ocupacional, mas ela também                 
pode interferir no desempenho funcional, é importante o terapeuta avaliar                   
de forma ampla para definir se a órtese contribuirá para os objetivos do                         
tratamento. 
A confecção de órtese para a mão deve:  
● Considerar fatos anatômicos 
● Princípios biomecânicos 
 
Considerações Anatômicas 
Os terapeutas precisam se apropriar de um conhecimento minucioso 
sobre a anatomia da mão para a confecção de órteses.  
Pregas da mão:  
● Fornecem pontos de referência para a confecção de uma órtese.                   
(COPPARD, 1996 apud CALLINAN, 2005)  
● Identificam o eixo de movimento da articulação correspondente. 
● A borda distal da órtese não deve se estender além da prega caso                         
seja desejável o movimento naquela articulação. 
  
TROMBLY, C. A.; RADOMSKI, M. V. Terapia Ocupacional para Disfunções Físicas. 5.ed. São Paulo: Santos Editora, 2005 
p.353-354 
 
 Proeminências ósseas:  
● Proeminências ósseas da mão e do punho podem criar pontos de                     
pressão se a órtese não estiver adequadamente conforme nessas                 
regiões. 
 
TROMBLY, C. A.; RADOMSKI, M. V. Terapia Ocupacional para Disfunções Físicas. 5.ed. São Paulo: Santos Editora, 2005 
p.353-354 
 
Arcos da mão: 
● A órtese deve se adaptar aos contornos destes arcos para manter a                       
posição funcional da mão além de assegurar sua função de maneira                     
ótima. 
 
TROMBLY, C. A.; RADOMSKI, M. V. Terapia Ocupacional para Disfunções Físicas. 5.ed. São Paulo: Santos Editora, 2005 
p.353-354 
 
Posição funcional da mão: 
● A posição funcional da mão é de 15° a 30° de dorsiflexão do punho,                           
neutro e discreto desvio ulnar, 15° a 20° de flexão da                     
metacarpofalangeana (MCF), 10° de flexão nas articulações             
interfalangiana proximal (IFP) e distal (IFD), abdução palmar do                 
polegar e extensão das articulações metacarpofalangeana (MF) e               
interfalangiana (IF) do polegar. (COPPARD, 1996 apud CALLINAN,               
2005) 
 
TROMBLY, C. A.; RADOMSKI, M. V. Terapia Ocupacional para Disfunções Físicas. 5.ed. São Paulo: Santos Editora, 2005 
p.353-354 
 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
O TERAPEUTA DEVE AVALIAR A SENSIBILIDADE, MOBILIDADE, FUNÇÃO 
MOTORA, EDEMA E TÔNUS ANTES DE PROJETAR E CONFECCIONAR A 
ÓRTESE. (TROMBLY, RADOMSKY, 2005) 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Quando há ​déficit sensorial na mão é importante estar atento pois o                       
paciente pode não ser capaz de sentir os pontos de pressão ou áreas de                           
irritação da órtese, podendo provocar lesão e até ruptura dos tecidos                     
moles. No caso de hipersensibilidade pode causar estímulos               
desagradáveis. 
O ​edema poderá indicar necessidade de cuidados redobrados e constante                   
observação, em caso de diminuição ou aumento do edema a órtese deve                       
sempre ser ajustada de maneira que se adeque ao paciente. 
Fraqueza pode indicar necessidade da utilização de órtese dinâmica para                   
prevenir desequilíbrio e deformidade articular.  
Um ​tônus maior ou menor pode indicar a necessidade de aplicação de                       
uma órtese que equilibre e previna possíveis contraturas. 
___________________________________________________ 
Avaliações contínuas ajudam o terapeuta a identificar qualquer               
necessidade de modificações da órtese e deve estar ciente de posturas                     
naturais da mão que afetam a função. ​(CALLINAN, 2005) 
___________________________________________________ 
Princípios Biomecânicos 
Envolve o processo de cicatrização do tecido juntamente ao uso da órtese                       
e alguns princípios mecânicos que também pode afetar a efetividade da                     
utilização da órtese no paciente lesionado. 
No que diz respeito aos efeitos da cicatrização dos tecidos devemos levar                       
em conta a posição de imobilização segura após uma lesão estando atento                       
às fases de cicatrização. Alguns princípios mecânicos devem ser                 
considerados através da distribuição de força na confecção da órtese. É                     
importante que a pressão seja equivalente à quantidade de força dividida                     
pela área de aplicação de força. 
❖ Uma órtese larga e comprida é mais confortável que uma curta e                       
estreita. 
❖ É preferível exercer uma pressão contornando o osso ou uma                   
proeminência do que exercer esta pressão de forma desigual,                 
podendo até criar um ponto de pressão sobre a proeminência. 
❕❕❕ ​CUIDADO AO ACOLCHOAR UMA ÓRTESE​, há risco de se                   
aumentar um ponto de pressão se ela não estiver bem moldada à área. 
❖ É importante garantir os três pontos de pressão ​para que haja um                       
equilíbrio, uma faixa para manter a órtese de eixo fornece uma força                       
média recíproca, criando os três pontos de pressão. 
  
TROMBLY, C. A.; RADOMSKI, M. V. Terapia Ocupacional para Disfunções Físicas. 5.ed. São Paulo: Santos Editora, 2005 
p.353-354 
 
Planejamento da órtese ​💡 
Avaliando o paciente é possível determinar o tipo de órtese de acordo                       
com sua ​condição clínica ao pedido do médico. É necessário ​considerar                     
objetivos e finalidade da órtese, com base em informações procurar                   
fatores que possam afetar ​a ​adesão ao uso​, assim como o ​custo para o                           
paciente relacionado à confecção. 
Seleção do material​ ​📋 
É importante o terapeuta conhecer e se familiarizar com as propriedades                     
dos diversos tipos de termoplásticos de modo a aplicar o material mais                       
adequado ao paciente. Como dito em sala de aula os termoplásticos                     
também tem sua validade e pode consequentemente alterar no produto                   
final e na sua durabilidade. 
Etapas de confecção de uma órtese 
● Projete a órtese  
● Selecione o material 
● Faça um molde  
● Corte o material para a órtese 
● Aqueça o material para a órtese 
● Dê um formato à órtese (sobre a mão do paciente) 
● Faça o acabamento das bordas para evitar possíveis pontos de atrito                     
e pressão podendo causar lesões no paciente 
● Aplique faixas (sua localização deve ser planejada e proporcionar os                   
três pontos de pressão 
● Avalie a órtese com relação à adaptação e conforto), acolchoamento                   
e acessórios. 
● Importante observar o período de utilização da órtese no paciente 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 
Verificações da órtese segue as seguintes diretrizes:  
☺ A órtese atende a sua finalidade? 
☺ A órtese mantém a posição adequada das articulações? 
☺ A órtese adapta-se aos contornos da mão, arcos e proeminências 
ósseas? 
☺ A órtese restringe ou imobiliza desnecessariamente uma 
articulação? 
☺ A órtese é longa o suficiente para apoiar a parte imobilizada? 
☺ Todas as bordas são uniformes e todos os possíveis pontos de 
pressão foram aliviados? 
☺ Quando possível, a órtese permite o uso funcional da mão? 
☺ O paciente pode colocar e remover a órtese? 
☺ O paciente compreende as instruções de uso e cuidados? 
☺ A órtese é esteticamente aceitável para o paciente? 
 ​😁👍 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Órteses confeccionadas em sala 📐📝 
A sala de Órtese é localizada no segundo andar do prédio da Escola de                           
Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade               
Federal de Minas Gerais onde foram confeccionadas quatro órteses de                   
gesso e uma de termo moldável no decorrer do cronograma disciplinar da                       
matéria. Com as práticas foi possível conhecer e manipular diferentes                   
tipos de materiais que possam ser usados na confecção de órtese, saber                       
sobre a importância da qualidade desse material e como a sua escolha                       
poderá influenciar no resultado do tratamento junto ao uso da órtese. 
1. Cock-up 
Permitem uso funcional da mão, mas é de extrema importância que                     
sejam confortáveis e adaptadas de acordo com o paciente. Essa                   
órtese é frequentemente encontrada de forma comercial podendo               
ser confeccionado de diversos materiais mais baratos, as               
desvantagens é que elas podem não dar um completo apoio nos                     
arcos palmares, não liberando completamente as dobras palmares               
podendo acarretar também problemas e desvantagens. (DESHAIES             
in TROMBLY; RADOMSKY, 2005, p.316) Como a primeira órtese                 
confeccionada na prática houve muita dificuldade de manipulação               
dos materiais, no momento do corte do gesso, na manipulação da                     
tesoura até o molde sobre a mão do paciente que precisa ser de                         
maneira rápida e efetiva pois o gesso seca rápido e pode influenciar                       
no resultado final caso não seja moldado adequadamente. 
 
2. Repouso ventral 
Frequentemente indicada para uso noturno na artrite reumatóide e                 
objetiva na restrição de moviemento por meio de posição funcional                   
das articulações do punho, dedos e polegar tende a prevenir e                     
reduzir contraturas diminuindo as dores do processo inflamatório.               
(CAVALCANTI, GALVÃO, 2007, p.244) A confecção desta órtese foi                 
mais tranquila em relação a primeira, diante do início da                   
familiarização dos materiais, mas o momento do molde sobre o                   
paciente sempre requer muita atenção. Essa órtese é maior e sua                     
abrangência sobre o membro também, por isso é importante                 
observar possíveis pontos de pressão que possam surgir caso as                   
rebarbas não fossem retiradas ou que apertasse demais o braço do                     
colega de dupla. 
 
3. Barra lumbrical 
Órtese que engloba o dedo anular e mínimo, podendo incluir todos                     
os dedos para distribuir a pressão de modo mais eficaz e                     
confortável, usada no tratamento de lesões conjuntas dos nervos                 
mediano e ulnar, resultando em quatro dedos em garra. (DESHAIES,                   
2005 in TROMBLY, RADOMSK 2005, p.338) A barra lumbrical foi                   
confeccionada em termo moldável disponibilizado pela professora.             
Foi uma aula enriquecedora no que diz respeito aos materiais                   
utilizados e na oportunidade de estar em contato com outros tipos                     
de materiais. A professora também agregou muitas informações               
importantes relacionados à memória do material que possibilita a                 
remodelação caso necessário, validade, corte, temperatura,           
acessórios que podem ser utilizados (velcro).  
 
4. Desvio ulnar 
A função deste dispositivo é impedir ou corrigir o desvio ulnar das                       
articulações metacarpofalangianas (MTF) e fornecer função manual.             
A indicação depende do grau de alinhamento articular e da fraqueza                     
para extensão das articulação MTF. Conhecida como órtese estática                 
curta, recomendada para uso em atividades cotidianas.             
(CAVALCANTI, GALVÃO, 2007, p.244) A órtese em desvio ulnar é                   
uma das órteses que requer cuidado principalmente no momento de                   
modelagem. Como a função dela é conter o desvio ulnar do paciente                       
é importante que haja uma força contrária para melhorar o                   
posicionamento das metacarpofalangianas, sem esquecer do de             
retirar as rebarbas, pois o contato delas entre os dedos pode causar                       
lesões. 
 
5. "C" splint ou Abdutor do polegar 
O objetivo deste dispositivo é auxiliar, através do posicionamento do                   
polegar, a função manual. Frequentemente indicado para pacientes               
que apresentam polegar empalmado portadores de lesão medular a                 
fim de reconstruir a função de pinça. (SAURON, 2003, p.290)  
 
 ​Referências Bibliográficas ​📚 
CALLINAN, N. ​Confecção de Órtese para a Mão​, 2005. In: TROMBLY, C. A.; 
RADOMSKI, M. V. Terapia Ocupacional para Disfunções Físicas. 5.ed. São Paulo: 
Santos Editora, 2005. 
TROMBLY, C. A.; RADOMSKI, M. V. ​Terapia Ocupacional para Disfunções 
Físicas.​ 5.ed. São Paulo: Santos Editora, 2005. 
CAVALCANTI, A; GALVÃO, C. R. ​Terapia Ocupacional – Fundamentação e 
Prática​. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 
SAURON, F N. ​Órtese para membros superiores. In: TEIXEIRA, E. et al.. Terapia 
Ocupacional na reabilitação física. Associação Apoio a Criança Deficiente. São 
Paulo: Roca, 2003. 
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Cock up: 
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Anexos e Apendices:​ ​📎 
https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=652&tbm=isch&sa=1&ei=1bEEWqrQOYSjwASC-omwCQ&q=cock+up+&oq=cock+up+&gs_l=psy-ab.3...69404.75492.0.77253.21.13.0.0.0.0.497.2229.0j4j3j1j1.10.0....0...1.1.64.psy-ab..12.4.1129.0..0j0i67k1.160.pDBb64Rj9YM#imgrc=pheaPffewbYLQM
https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=652&tbm=isch&sa=1&ei=1bEEWqrQOYSjwASC-omwCQ&q=cock+up+&oq=cock+up+&gs_l=psy-ab.3...69404.75492.0.77253.21.13.0.0.0.0.497.2229.0j4j3j1j1.10.0....0...1.1.64.psy-ab..12.4.1129.0..0j0i67k1.160.pDBb64Rj9YM#imgrc=pheaPffewbYLQM
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