Buscar

otorrinolaringologia - otites - 2021

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

– º - 
1 
OTORRINOLARINGOLOGIA 
ANATOMIA DA ORELHA 
 
ORELHA EXTERNA 
Pavilhão Auricular 
Esqueleto fibrocartilaginoso 
 Face anterior e posterior 
 Anterior - pouco tecido subcutâneo, maior aderência 
entre pele e cartilagem 
 Posterior – mais tecido subcutâneo 
2 Ligamentos intrínsecos 
3 Ligamentos extrínsecos (anterior, superior e posterior) 
3 Músculos (supridos por ramos do n. facial): 
 
– º - 
2 
Mm. Auricular anterior (o- aponeurose epicrânica / i- hélix) 
Mm. Auricular superior (o- aponeurose epicrânica / i- face 
medial do pavilhão) 
Mm. Auricular posterior (o- processo mastoide/ i- eminência 
da concha) 
MEATO ACÚSTICO EXTERNO 
Canal onde ondas sonoras devem passar para 
atingir a orelha média; Um terço lateral é cartilagíneo e dois 
terços mediais são ósseos; Côncava anteriormente; 
Glândulas sebáceas, ceruminosas e folículos pilosos; O 
cerume evita a entrada de pequenos corpos estranhos e 
protege o revestimento de uma possível maceração pela 
retenção de água. 
 Concha a MT (membrana timpânica) 
 Forma de S 
 Mede 25mm 
 Parte cartilaginosa (9mm) 
 Folículos gladulas sebáceas e ceruminosas 
 Parte osse (16mm) 
VASCULARIZAÇÃO ORELHA 
 As artérias que nutrem procedem: 
o ramo auricular posterior da artéria 
carótida externa; 
o ramos anteriores da artéria temporal 
superficial; 
o ramo auricular profundo da artéria 
maxilar; 
o ramos da artéria occipital 
 A irrigação venosa é feita pelas : 
o Veias tributárias da veia jugular 
externa; 
o Veia maxilar; 
o Plexo pterigoideo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
– º - 
3 
ORELHA MÉDIA 
 Cavidade Timpânica 
 Cavidade Mastoide 
 Tuba Auditiva 
MEMBRANA TIMPÂNICA 
 A cavidade timpânica ou tímpano é fechada 
lateralmente pela MT 
 E elíptica, as vezes, oval 
 Muito fina com 0,1mm de espessura e 
semitransparente 
 Posicionada obliquamente 
 Voltada lateralmente para frente e para baixo 
 Aspecto levemente côncavo na face externa por 
casa da tração do cabo do martelo. 
 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL – MT 
 Camada externa: ramo auricular profundo da A. Maxilar 
 Camada interna: ramo timpânico anterior da A. maxilar e 
do ramo estilomastoideo da A. articular posterior 
DRENAGEM VENOSA 
 Veias da MAE e da CT, seguindo pela veia jugular 
externa, seios da dura-mater e plexo venoso da TA (tuba 
auditiva) 
DRENAGEM LINFATICA 
 Linfonodos mastoideos e da TA 
 
INERVAÇÃO 
 Ramo auriculotemporal do nervo 
mandibular 
 Ramo auricular do nervo vago 
 Ramo timpânico do nervo 
glossofaríngeo. 
 
 
 
 
 
– º - 
4 
CAVIDADE TIMPÂNICA 
 Cavidade propriamente dita (mesotímpano) 
 Recesso hipotimpânico 
 Recesso Epitimpânico (Atico) 
 Limites = parede lateral, medial, superior, inferior, posterior, anterior. 
 
LIMITES DA ORELHA MÉDIA 
Parede Anterior: separa a orelha média do Canal Carótico (A. Carótida Interna). Possui o óstio da tuba auditiva e o 
canal para o m. Tensor do tímpano. Muito relacionada com fratura de ouvido, pois facilmente se fratura essa parede 
e a artéria carótida é lesada, causando muito sangramento pelo ouvido. 
 Parede Posterior: tem um óstio superior chamado ádito (antro mastóideo) que conecta a orelha média com 
as células mastoídeas. Do lado passa o canal do N. Facial; 
Parede Lateral: membrana timpânica, podendo ser chamada de parede membranácea; 
Parede medial: a mais complexa, é formada por uma lâmina óssea que separa a orelha média da interna. Possui 
uma projeção arredondada da córnea chamada Promontório, a janela oval em cima e a janela redonda em 
baixo. 
Teto: Fina lâmina de osso que separa das meninges; Fraturas aqui pode extravasar líquor e chegar até o Lobo 
Temporal. 
Assoalho: fina lâmina de osso que separa da V. Jugular Interna. Em casos de fratura de ouvido pode ter lesão dessa 
parede e muito sangramento pelo ouvido também, po rconta do rompimento da veia jugular interna. 
 A Tuba Auditiva é muito importante para igualar a pressão da orelha média com a pressão atmosférica, 
permitindo a entrada de ar para a cavidade timpanica e equilibrando a pressão nos dois lados do timpano. 
Essa tuba é aberta quanto abrimos a boca ao bocejar ou deglutir. 
 
 
 
 
– º - 
5 
OSSICULOS DA ORELHA MÉDIA 
 Articulação Incudomalear 
 Articulação Incudoestapedial 
 Articulação 
Timpanoestapediana 
MÚSCULOS DA ORELHA MÉDIA 
 Musculo Tensor do Timpano 
 Insere-se no colo e manúbrio 
do martelo 
 Musculo estapédio 
INERVAÇÃO 
Nervo timpânico (nervo de Jacobson, 
ramo do glossofaríngeo), Nervos 
caroticotimpâncos = plexo timpânico 
Nervo petroso superficial menor 
Ramo auricular do nervo vago (nervo 
de Arnold) 
Nervo facial 
 
ORELHA INTERNA 
A Orelha Interna está envolvida com a recepção do som e o equilíbrio. Está na parte petrosa do osso 
Temporal e possui um labirinto ósseo e um membranáceo. O labirinto ósseo contém perilinfa, enquanto o 
membranáceo contém endolinfa. 
Orgão Vestibulococlear 
Consiste em 3 partes 
 Labirinto ósseo ou perilinfatico = O 
Labirinto Ósseo possui líquido no 
seu interior (perilinfa) e é formado 
pela Cóclea, Vestíbulo e Canais 
Semicirculares, sendo o mais 
importante na anatomia. 
 Labirinto membranáceo ou 
endolinfatico = O Labirinto 
Membranáceo é formado por 
sacos e ductos suspensos no 
líquido dentrodo labirinto ósseo e 
que também possuem líquido no 
seu interior (endolinfa). Possui 
uma parte ligada ao sistema 
vestibular (utrículo e sáculo) e 
outra ao sistema coclear. Isso é mais importante para a fisiologia. 
 Capsula ótica ou labiríntica. 
– º - 
6 
LABIRINTO OSSEO 
Localizado na parte petrosa do osso temporal, aloja o labirinto membranáceo, apresenta o vestíbulo, os 
canais semicirculares e a cóclea, contem perilinfa. 
LABIRINTO MEMBRANÁCEO 
 Vesículas e ductos preenchidos pela endolinfa 
 Circundado pelo espaço perilinfatico 
 Partes = utrículo, saculo, ducto e saco endolinfaticos 
 Três ductos semicirculares 
 Ducto coclear 
ORELHA INTERNA 
 Nervo facial 
 Nervo petroso maior 
 Nervo para o musculo estapédio e corda do tímpano 
IRRIGAÇÃO 
 Labirinto Osseo 
o Ramo timpânico anterior da A. maxilar 
o Ramo estilomastoideo da Auricular posterior 
o Ramo petroso da A. meningeoa média 
 Labirinto Membranáceo 
o A. do labirinto (aa cerebelar antero-inferior) 
o Ramo coclear e vestibular 
INERVAÇÃO 
 Nervo Vestibulococlear 
OTITES 
Otite externa Otite média 
 
BACTERIANA AGUDA 
FUNGICA COM EFUSAO 
NECROTIZANTE CRONICA 
OTITE EXTERNA BACTERIANA 
 A otite externa infecciosa bacteriana difusa aguda é uma dermatite de parte ou de todo o meato acústico 
externo causada por agentes bacterianos. É a doença mais comum que afeta o meato acústico externo durante o 
verão, principalmente por causa das altas temperaturas e umidade do ambiente. 
Os agentes bacterianos mais comumente encontrados são: 
 Pseudômonas aeruginosa 38% 
 Staphylococcus epidemidis 9,1% 
 Staphylococcus aureus 7,8% 
 
– º - 
7 
OTITE EXTERNA AGUDA DIFUSA 
Quadro Clínico: 
 Dor intensa 78%, 
 Dor no tragus 
 Prurido (60%) 
 Perda auditiva condutiva (32%) 
 Plenitude auricular por edema (22%) 
 Otorreia. 
 
TRATAMENTO DA OEDA 
 Analgésico 
 AINH 
 Limpeza do CAE 
 Local 
o Antibioticotarapia + CO – gota otológica 
o Quinolonas – ciprofloxacino e afloxocino 
o Acido acético 2% 
OTOMICOSE 
Quadro clínico Etiologia Tratamento 
Prurido 
Otorréia espessa 
Presença de fungos 
Debris celulares no CAE 
Otalgia (inflamação) 
Plenitude Auricular 
Zumbido 
Aspergillus sp 
Candida sp 
Remoção dos fatores 
predisponentes 
Acidificação do ambiente local 
Antifúngicos tópicos 
Limpeza local 
Evitar entrar na agua 
 é mais pruriginosa que dolorosa, e os pacientes também se queixam de plenitude auricular. A 
otomicose causada por A. niger costuma se manifestar compontos preto-acinzentados ou amarelos (conidióforos 
fúngicos) cercados por material com aspecto algodonoso (hifas fúngicas). Infecção provocada por C. albicans não 
Evitar banhos e imersão durante o TTO, evitar traumas 
ao CAE, usar protetores auriculares ao nadar, uso de 
gotas auriculares acidas antes de nadar, após nadar ou 
a noite 
– º - 
8 
exibe nenhum fungo visível, mas quase sempre contém exsudato espesso, branco e cremoso, que pode ser 
acompanhado de esporos que têm uma aparência aveludada. 
 
 
 
 
 
 
 
A exige limpeza completa do canal auditivo e aplicação de solução antimicótica (p. ex., 
violeta de genciana, acetato de cresilato, nistatina, clotrimazol, ou mesmo uma combinação de ácido acético e álcool 
isopropil). Mas essas soluções não devem ser utilizadas se a membrana timpânica está perfurada porque elas podem 
causar dor severa ou danos na orelha interna. Limpezas e tratamentos repetidos podem ser necessários para erradicar 
completamente a infecção. 
OTITE EXTERNA NECROTIZANTE 
 É uma infecção potencialmente letal que começa usualmente no CAE e se estende a base do crânio. 
 Tipicamente vista em diabéticos idosos e imunocomprometidos. 
 O Uso disseminado de fluoroquinolonas orais e tópicos para o tratamento de otites pode fazer o 
isolamento da aeruginosa mais difícil e tem contribuído para o surgimento de P. aeruginosa resistentes a 
ciprofloxiacina. 
MICROBIOLOGIA 
 Pseudômonas aeruginosa 
 Aspergillus 
As cepas mais virulentas produzem enzimas líticas e neurotoxinas responsáveis, respectivamente, pela 
vasculites e neuropatias cranianas periféricas 
QUADRO CLÍNICO 
 Otalgia forte 
 Edema do meato e CAE 
 Otorreia Fetida 
 Hipoacusia 
 Linfadenopatia 
 Trismo 
 Paralisia facial periférica 
 
 
 
 
Tecido de granulação na porção PI do CAE na junção 
osteocartilaginosa 
Biopsia de rotina – descartar CARCINOMA 
ESPINOCELULAR 
– º - 
9 
 
 
PONTOS CARDINAIS 
 
TRATAMENTO 
 Terapia agressiva = ATB por 4- 8 semanas = critério de cura: cicatrização da pele do CAE, culturas 
negativas e VHS normal 
 Internação Hospitalar ATB EV 
 Controle do DM 
 Limpeza frequente do CAE 
 
 
 
Otalgia persistente por mais de um mes
Otorreia purulenta persistente associada a T de granulação por varias semanas
DM, idade avançada ou outro estado de imunossupresão
Envolvimento de pares cranianos
Tomografia Computadorizada com contraste
RNM, Cintilografia com tecnecio 99mm
Cintilografia com galio = boa sensibilidade, mostra foco de infecção aguda, nao de 
todo o processo
casos leves = ciprofloxacino 
oral = 6 meses
casos moderados/graves = 
ATB EV e depois Oral = 
pode ser associado 
(amicacina, tobramicina, 
getanmicina)
4 a 6 semanas dose 2G a 
cada 8H
 Cultura de rotina 
do material de 
CAE 
 VHS 
 Leucograma 
 PCR 
 Imagens 
Exame de escolha para 
monitorar a evolução 
clínica e resposta 
terapeutica 
– º - 
10 
OTITE MÉDIA 
A otite média aguda é infecção bacteriana ou viral da orelha média, geralmente acompanhando infecção do 
trato respiratório superior. Os sintomas incluem otalgia, muitas vezes associada aos sintomas sistêmicos (p. ex., febre, 
náuseas, vômitos, diarreia), especialmente em pessoas muito jovens. O diagnóstico baseia-se na otoscopia. O 
tratamento é feito com analgésicos e, às vezes, antibióticos. 
Embora OMA possa ocorrer em qualquer idade, ela é mais comum entre os 3 meses de idade e 3 anos. 
Nessa idade, a tuba de eustáquio é estrutural e funcionalmente imatura; a tuba é mais horizontalizada e o ângulo do 
músculo tensor do véu palatino e da porção cartilaginosa da tuba torna o mecanismo de abertura menos eficiente. 
A etiologia da otite média aguda pode ser viral ou bacteriana. As infecções virais são quase sempre 
complicadas por infecção bacteriana secundária. Em recém-nascidos, bacilos gram-negativos entéricos, em particular 
Escherichia coli, e Staphylococcus aureus, causam otite média aguda. Em recém-nascidos e crianças com < 14 anos, 
os microrganismos mais comuns são Streptococcus pneumoniae, Moraxella (Branhamella) catarrhalis, e Haemophilus 
influenzae não tipável; agentes menos comuns são estreptococos do grupo A β-hemolítico e S. aureus. Em pacientes 
> 14 anos, S. pneumoniae, estreptococos do grupo A β-hemolítico e S. aureus são os mais comuns, seguidos por H. 
influenzae. 
FATORES AMBIENTAIS 
 IVAS 
 Aleitamento materno 
 Uso de chupeta 
 Creche 
 Tabagismo passivo 
FATORES DO HOSPEDEIRO 
 Anormalidades Craniofaciais 
 Idade 
 Predisposição genética 
 Outras alergias, RGE 
 
 
 
Surgimento rápido de sinais e sintomas de inflamação do 
mucoperiósteo da orelha média de etiologia viral ou bacteriana
Pico de incidencia 6 a 12 meses de idade
3 anos 84%
1 ano: 10 a 19% das 
criancas apresentarão 
3 ou mais episódios
12 meses - 19 a 62% ja 
apresentaram pelo 
menos um episódio de 
OMA
Fatores de risco: 
ambientais X 
hospedeiro
Tuba Auditiva Mais horizontalizada e mais curta 
na criança, sistema imunológico imaturo no 
nascimento 
OMA = Infecção + disfunção 
de TA + sistema Imunologico 
– º - 
11 
MICROBIOLOGIA 
 Streptococcus pneumoniae 
 Haemophilus influenzae 
 Maraxella catarrhalis 
 Vírus 
o Vírus sincial respiratório – 15% 
o Adenovírus 5% 
o Influenzae A ou B – 5% 
 
OTOSCOPIA – OMA 
 Perda de transparência 
 Presença de vãos radiais 
 Hiperemia 
 Nível liquido 
 Abaulamento = sinal mais importante, sensibilidade de 
67% 
 Perfuração e otorréia (otite média aguda supurativa) 
 Ausência do triangulo luminoso (sem valor diagnóstico) 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 Timpanocentese – Ideal 
OBSERVAÇÃO INCIAL 
 OMA não complicada nas 1 a 72hs = analgésicos 
 ATB = Piora ou persistência 
 Acesso ao medico ou prescrição realizada 
 
 
 
 Uso indiscriminado de ATB de amplo espectro 
 Reações alérgicas, desconforto gastrointestinal, indução de resistência bacteriana e alteração da flora 
bacteriana nasofaringea 
 Objetivos de antibioticotarapia 
 Melhora mais rápidas dos sintomas – em 24hs alivia sintomas 
D
ia
gn
ós
tic
o
Hipoacusia
Otalgia 50 a 75% das criancas 
na OMA
Febre - não é um bom indicador 
de OMA bacteriana
Diminuição
Irritabilidade
Vômitos
Diarreia
Fadiga É preciso ter em mente que em cada Otoscopia o médico 
esta observando apenas uma fase de um processo em 
evolução que pode se modificar continuamente 
Excetos: < 6 meses, otorréia, OMA com gravidade, recidiva de OMA ( < 30 dias), imunodeficiências, 
anormalidade craniofaciais, outra infecção bacteriana associada (tonsilite ou sinusite) 
Melhora dos sintomas em 60% 
depois e 24h 
Ausência de sintomas em 80% 
passados 2 a 3 dais 
– º - 
12 
 Prevenção de recorrências 
 Prevenção de complicações 
 38 a 87% das mastoidites agudas já estão com ATB 
 
 
TRATAMENTO CLINICO 
 Não consegui uma foto boa, esta na leitura de apoio. 
TRATAMENTO CIRÚRGICO – MIRINGOTOMIA 
Indicações 
 Criança com febre alta e toxemica 
 RN de alto risco com suspeita de OMA 
 Paciente com OMA em UTI pediátrica 
 Suspeita de OMA na presença de complicações supurativas agudas 
 OMA Refrataria ao tratamento clinico 
 Paralisia Facial Periferica 
 Pacientes Imunodeprimidos 
OBS: possibilidade da realiação de cultura e antibiograma 
OTITE MÉDIA COM EFUSAO (OME) 
 Definição = presença de fluido na OM na ausência de sinais e sintomas de infecção otológica aguda 
Liquido = mucoide, seroso, sanguinolento, purulento ou misto 
CLASSIFICAÇÃO TEMPORAL 
 Aguda: < 3 semanas 
 Subaguda: 3 semanas a 3 meses 
 Cronica: > 3 meses 
OBS: mau funcionamento da TA e após quadros de OMA e IVAS 
 
Principal causa de deficiência auditiva na infância 
provocando atraso no aprendizado 
– º - 
13 
QUADRO CLÍNICO 
 Disfunção da tuba auditiva 
 Manobra de Vlsalva 
 Hipoacusia 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 Suspeita clinica 
 Valorizar 
o Falta de atenção 
o Alterações comportamentaiso Dificuldade em acompanhar uma conversação em volume normal ou uso de aparelhos com som 
elevado 
o Atenção do desempenho escolar 
o Atraso no desenvolvimento de fala e linguagem 
o Dificuldade em entender adequadamente as frases 
o Sensação de ouvido cheio ou estalidos 
o Problemas do equlibrio 
o Falta de coordenação ou atraso no desenvolvimento motor 
o Episódios de reagudização de OMA 
AVALIAÇÃO AUDITIVA 
1. Audiometria = Perda Auditiva Condutiva = dificuldade na condução do som (via aérea), sendo preservada 
via óssea = limiares de normalidade ate 25dB em via área e de 15dB em via óssea, para caracterizar 
existência de GAP entre as vias. 
2. Impedanciometria = Curva tipo B (não há complacência da curva) e tipo C (pico deslocado para pressão 
negativa acima de -150) 
TRATAMENTO CLÍNICO 
 Observação por tempo determinado, acompanhamento a sua historia natural de resolução espontânea 
 Crianças com OME sem fatores de risco: observadas por 3 meses a partir do inicio da Efusao ou da data 
do diagnóstico. 
 ATB – pouco efetivo = Positividade 31 – 41% de bactérias vivas na efusão de Orelha Media 
 Corticosteróides = reduz o edema da mucosa da caixa timpânica e da tuba; diminui a viscosidade do 
exsudato 
 Anti-histaminicos = estudos 
 
Otoscopia 
 Alteração da cor da MT 
 Hipotransparencia 
 Efusao (coloração de Ambar) 
 Presenca de Bolhas 
 Retração da MT 
 Horizontalização do cabo do martelo 
 Aumento da vascularização radial na parte tensa 
A PAC pode afetar o processamento binaural e prejudicar a capacidade 
da criança de discriminar palavras quando em ambientes ruidodos. 
– º - 
14 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 Timpanocentese + tubo de ventilação 
 Perda condutiva maior que 20dB 
 OMA recorrente 
 Retração e/ou atrofia da membrana timpânica 
 Alterações no desenvolvimento da Linguagem 
Indicações de Adenoidectomia 
 Na presença de Hipertrofia 
 Na recorrência da OME 
Recomenda-se OME crônica que realizaram avaliação auditiva, considerando o nível auditivo melhor lado 
 <20dB (normal) repetir teste auditivo em 3 e 6 meses na permanência 
 21 a 39dB (leve) abordagem individualizada 
 > 40dB (moderado) = cirurgia 
OTITE MÉDIA CRONICA 
Definição: clinica = condição inflamatória associada a perfurações amplas e persistentes da MT e a Otorreia 
Temporal = processo inflamatório da OM com duração > 3 meses 
Histopatólogico = processo inflamatório da OM associado a alterações teciduais irreversíveis 
OTITE MEDIA SUPURATIVA 
 Aguda 
 Crônica 
OTITE MEDIA NÃO SUPURATIVA 
 Serosa 
 Secretória (mucoide) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
– º - 
15 
OMCNC – FORMAS CLÍNICAS 
TRATAMENTO 
 3 etapas 
 Controle clínico pré-operatório 
 Tratamento cirúrgico (SN) 
 Acompanhamento pós-operatório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perfurações Timpanicas: quebra na integridade da MT
Centrais - presensa de bordo remanescente timpanico em todos os 360graus da perfuração
Marginais ausencia de bordo em algum ponto
Perfuração explosiva - ampla. Evento Infeccioso - inflamatorio agudo na fenda auditiva
Perfuração - retração - perfuração resulta de uma retração moderada ou grave da perte tensa da 
MT. Orelhas mal ventiladas
Hipoacusia Condutiva Leve, otorréia intermitente, ausencia de Otalgia
 Proteção auricular contra agua 
 Higiene Aural – aspiração 
 Gotas Tópicas 
 ATB sistêmica e criteriosa 
– º - 
16 
OTITE MÉDIA CRÔNICA COLESTEATOMATOSA 
 Colesteatoma Congenito 
 Colesteatoma Primário = disfunção tubaria e formação de bolsa de retração 
 Colesteatoma Secundário = Perfuração timpânica Marginal 
O colesteatoma é um cisto que se forma no ouvido médio, mastoide ou epitímpano após a otite média crônica. 
Embora seja tecnicamente benigno, ele é localmente invasivo e pode danificar as estruturas do ouvido médio. 
Colesteatomas são ocasionalmente observados durante a otoscopia como uma massa branca atrás do tímpano. 
COMPLICAÇÕES 
 Perda auditiva condutiva 
 Perda auditiva neurossensorial 
 Paralisia facial 
 Vertigem 
 Abcesso epidural, subdural e intracerebral 
 Tromboflebite do seio cavernoso 
 Mastoidite com abscesso subperiosteal 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 Mastoidectomia conservadora 
 Mastoidectomia radical 
CONCEITOS RAPIDOS 
 
– º - 
17

Outros materiais