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may.abel abel_freitag@hotmail.com Treinamento personalizado e Musculação Abel Felipe Freitag DOUTORANDO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ME. EM CIÊNCIAS DA SAÚDE MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL Estruturação e programas de treino para intermediários História, terminologia e princípios do treinamento desportivo da Musculação Objetivos, variáveis fisiológicas, biomecânicas e psicológicas Classificação dos principais exercícios e biomecânica da Musculação I Métodos e sistemas de treino Estruturação de programas: intermediários Estruturação de programas: avançados Atendimento à população especial Treinamento aeróbio e anaeróbio Força e resistência muscular Treinamento concorrente Flexibilidade e alongamento II III IV Abordagem: treinador X cliente/paciente/aluno Periodização, modelos de periodização e suplementação esportivos Marketing pessoal e aspectos burocráticos para a abertura de uma Empresa Indicadores e rentabilidade do negócio, gestão do tempo Estruturação de programas: iniciantes Treinando há mais de 2, 3... ou 6 meses? Manter o aluno estimulado, buscando mudar o treino com maior frequência TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS Técnicas de respiração • Não é algo tão preocupante no treinamento de força • Praticantes iniciantes, geralmente perguntam a maneira correta de respirar durante os exercícios • Intermediários e avançados acabam não se preocupando com isso ou não tem esse tipo de dúvida • Iniciantes: respiração deve ser do tipo livre porque a intensidade de trabalho é muito baixa; prioridade é a aprendizagem motora do movimento • Outros tipos de respiração (ativa, passiva, bloqueada e combinada) são relações entre as fases da contração muscular (concêntrica e excêntrica) e o momento em que o praticante irá inspirar e expirar • Evitar “Manobra de Valsalva” TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS Técnicas de respiração Tendência natural quando se realiza muita força TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS Técnicas de respiração Estabelecer um tipo de respiração está associado à característica mecânica do movimento Facilitar a execução do movimento Contração concêntrica: < expansão abdominal Contração excêntrica: > expansão abdominal Indicado: respiração passiva TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS Técnicas de respiração Contração concêntrica (extensão): > expansão abdominal Contração excêntrica (flexão): < expansão abdominal Indicado: respiração ativa TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS Técnicas de respiração Fase excêntrica: inspiração Fase concêntrica: expiração Respiração passiva Fase excêntrica: expiração Fase concêntrica: inspiração Respiração ativa TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS Técnicas de respiração Para cada exercício há um tipo de respiração que se adequa melhor Expansão torácica Expansão abdominal Ganho de força ou aumento de massa muscular não tem ligação com os tipos de respiração Auxiliares na realização dos exercíciosMaior conforto e estabilidade articular TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS Intervalo entre as séries Intervalos curtos: < 30 segundos Grande estresse metabólico Grande desempenho Intervalos longos: > 3 minutos < desempenho < estresse metabólico Indicação: entre 1-3minutos Curtos: < 1´, treinamento de resistência; <30´´, usados em circuito alta concentração de [H+lac] sanguíneo Médios: de 1 à 3´, usados para hipertrofia; fisiculturistas usam entre 1 e 2´ recuperação adequada Longos: > 3´, indicados para desenvolver força e potência máxima tempo suficiente de recuperação - SNC TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS Intervalo entre as séries • Intervalo pode ter efeito muito forte sobre a acidose sanguínea e muscular • Intervalos curtos com exercícios de alta intensidade, durante o TRP, aumentam o risco de adaptação negativa • Esse tipo de trabalho deve ser considerado, afim de evitar o overtraining TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS Velocidade de execução • Lenta à moderada para hipertrofia Diminui o risco de lesão – evita “trancos” na articulação Concêntrica: 1 à 3 segundos; Excêntrica: 2 à 4 segundos • Rápida Potência: atletas TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS Número de séries por grupo muscular: 6-8 séries Número de exercícios por grupo muscular: 2 exercícios Frequência semanal: 4x por semana Diretrizes das montagens de programas: montagem localizada por articulação: agonista/antagonista ou completa • Aproximam-se os estímulos para um mesmo segmento corporal exercícios feitos em sequência para as mesmas articulações, mas não os mesmos músculos. • Não se repetem exercícios para o mesmo grupo muscular; mas sim para as mesmas articulações • Acréscimo da carga de treinamento, chegando próximo ao limite do praticante Flexão dos cotovelos Agonistas: flex. da articulação Bíceps braquial + braquial + braquiorradial Extensão dos cotovelos Antagonistas: ext. da articul. Tríceps braquial + ancôneo TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS Localizada por articulação: agonista/antagonista ou completa • Referência é o grupamento muscular que foi agonista em um exercício necessariamente deverá ser o antagonista no exercício seguinte • Músculo agonista vai promover (no próx. exercício) uma frenagem mecânica involuntária nas repetições iniciais • Vantagem equilíbrio articular por realizar a mesma quantidade de estímulos para todos os grupos musculares • Comum: + quadríceps – isqueotibiais; + reto do abdômen – eretores da coluna Quando não há equilíbrio entre os grupos musculares que envolvem as articulações > solicitação dos ligamentos TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS • Regra 1: alternância dos segmentos entre os exercícios que movimentam os MMSS e MMII (ag. antag.) Exercícios que envolvem a coluna (intervertebrais) não entram na alternância final do programa Recomendação: pode iniciar o treino com MMSS ou MMII, não há preferência Lembrando que, a maioria dos exercícios exigem grande estabilidade da coluna Prestes et al., 2016 Localizada por articulação: agonista/antagonista ou completa TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS: MONTAGEM DO PROGRAMA • Regra 2: como o trabalho é realizado com mais de um exercício por grupamento muscular A e B Prestes et al., 2016 Localizada por articulação: agonista/antagonista ou completa TREINO PARA INTERMEDIÁRIOS: MONTAGEM DO PROGRAMA • Regra 3: grupos musculares priorizados. Maiores menores 2 exercícios para cada grupamento muscular: 1 multiarticular + 1 monoarticular Localizada por articulação: agonista/antagonista ou completa Objetivo: força hipertrófica, resistência e força máxima Recomendação de tempo: indefinido Procedimento: músculos prioritários em primeiro lugar, garantindo nenhuma fadiga anterior ACMS, 2009 Tr ei n o p ar a re si st ên ci a m u sc u la r Tr ei n o p ar a fo rç a m u sc u la r Treino para hipertrofia muscular CURIOSIDADES Tipos de resistência Manutenção do peso durante toda a trajetória: halteres, barras, anilhas, etc. Desenvolvida para atender a necessidade de manter o torque igual durante todo o percurso do movimento: molas, correntes, elásticos, polias, equipamentos pneumáticos, hidráulicos e isocinéticos, etc. Indicadores de força obtidos mediante o emprego de sofisticados equipamentos eletromecânicos (dinamômetros isocinéticos) Dispositivos direcionados ao controle da velocidade (V) de rotação da articulação e da variação de forca exercida externamente contra o segmento envolvido no movimento. VANTAGENS * Tensão muscular máxima e idêntica durante todo o curso do movimento • Estabelece qual V devera ser executado o movimento PROCEDIMENTOS Definição de segmento do corpo (unilateral), segurança Preparação e coleta definitiva (2-3min) Registro das informações CURIOSIDADES Tipos de resistência CURIOSIDADES Força isocinética REFERÊNCIAS Charro MA, João GA, Figueira Jr. AJ. Musculação: estruturação do treinamento e controle de carga. São Paulo: CREF4/SP, 2018. Chiesa, L. C. Musculação aplicações práticas: técnicas de uso das formas e métodos de treinamento. Rio de Janeiro: Editora Shape, 2002. PrestesJ. et al. Prescrição e periodização do treinamento de força em academias. Barueri: Manole, 2016. Obrigado!
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