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A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Resumo Dermatopatologia Patologia Geral Veterinária (Universidade Cruzeiro do Sul) A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Resumo Dermatopatologia Patologia Geral Veterinária (Universidade Cruzeiro do Sul) Baixado por Ana Virginia Rodrigues (anacaraguas@gmail.com) lOMoARcPSD|5634158 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumo-dermatopatologia https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-cruzeiro-do-sul/patologia-geral-veterinaria/resumos/resumo-dermatopatologia/5310092/view?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumo-dermatopatologia https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-cruzeiro-do-sul/patologia-geral-veterinaria/3188437?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumo-dermatopatologia https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumo-dermatopatologia https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-cruzeiro-do-sul/patologia-geral-veterinaria/resumos/resumo-dermatopatologia/5310092/view?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumo-dermatopatologia https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-cruzeiro-do-sul/patologia-geral-veterinaria/3188437?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumo-dermatopatologia RESUMO DERMATOPATOLOGIA: ANATOMIA PATOLÓGICA1 DERMATOPATOLOGIA INTRODUÇÃO Pele: maior órgão do corpo – barreira anatômica e fisiológica entre o animal e o ambiente. Proteção contra o dano físico, químico e microbiológico. Componentes sensoriais: percepção de calor, frio, tato, pressão. Pode refletir doenças primárias de outras regiões do organismo. Pele glabra, pele hirsuta, coxim, leito ungueal. CAMADAS 1. Camada córnea da epiderme. 2. Camada lucida da epiderme. 3. Camada espinhosa da epiderme. 4. Camada basal da epiderme. Derme superficial. Epiderme: queratinócitos, melanócitos, células pigmentosas dendríticas (de Langerhans), células táteis (de Markel). Derme: camada de sustentação da pele – anexos cutâneos (folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas – ductos), vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. FATORES PREDISPONENTES OU CAUSADORES DE LESÕES Fatores endógenos: imunológicos, congênito, hereditário, hormonal, emocional. Fatores exógenos: infecciosos, nutricionais, físicos, químicos, alérgicos. Pequenos animais: casuística alta. Grandes animais: parasitas cutâneos – anemia, dano ao couro, queda em produção. ANAMNESE Exame minucioso da pele Idade, sexo, raça, histórico de doenças. Evolução das lesões, padrão de distribuição Localização Padrão das lesões Citologia, biopsia, exame microbiológico. TERMOS UTILIZADOS Hiperqueratose: hiperplasia da camada córnea da epiderme, muitas vezes associada a uma anormalidade qualitativa da queratina. Paraqueratose: queratinização caracterizada por retenção do núcleo dos queratinócitos na camada córnea. Em membranas mucosas a paraqueratose é normal. Acantose: hiperplasia da epiderme. Acantólise: perda das conexões intercelulares resultando em perda de coes]ao entre os queratinócitos. Exocitose: infiltração da epiderme por células inflamatórias ou células sanguíneas. Baixado por Ana Virginia Rodrigues (anacaraguas@gmail.com) lOMoARcPSD|5634158 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumo-dermatopatologia RESUMO DERMATOPATOLOGIA: ANATOMIA PATOLÓGICA2 Lentiginoso (padrão): referente a um padrão linear de proliferação de melanócitos na camada basal da epiderme. Erosão: solução de continuidade da pele caracterizada por perda incompleta, ou das camadas mais superficiais da epiderme. Ulceração: solução de continuidade da pele caracterizada por perda completa da epiderme, algumas vezes com perda de porções da epiderme e até do tecido adiposo subcutâneo. Vacuolização: formação de vacúolos no interior ou, mas adjacências das células. Degeneração balonosa: edema intracelular da epiderme. Desmoplasia: queratinização anormal ou prematura de queratinócitos da epiderme ou epitélio folicular. Degeneração fibrinóide: deposição de fibrina nas paredes do vaso sanguíneo ou colágeno dermal. Figuras em chama: são áreas de colágeno refractil circundado por eosinófilos ou produtos de degranulação de eosinófilos. Foliculite: inflamação do folículo piloso. Zona Grenz: zona de colágeno que separa a epiderme de uma alteração dermal. Hemartoma: formação semelhante a um tumor composta por uma mistura de elementos de tecido normal ou proporção anormal de um único elemento. Hidradenite: inflamação das glândulas sudoríparas apócrinas. Pérolas córneas: camadas de células epiteliais concêntricas, circulares e focais. Hialina: material eosinofílico, gelatinoso, homogêneo composto por colágeno do tipo IV. Paniculite: inflamação do tecido adiposo subcutâneo. Degeneração reticular: causada por edema intracelular acentuado das células da epiderme. Formação de vesículas intraepidermais. ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS DERMATITE: resposta inflamatória não especifica com alterações na derme e na epiderme. a) Perivascular: reação inflamatória ao redor dos vasos – derme superficial e profunda. b) Vasculite: células inflamatórias dentro e ao redor da parede vascular, com lesão nos vasos. c) Nodular: áreas circunscritas de células inflamatórias múltiplas, ou grandes e solitárias, localizadas na derme. d) Difusa: infiltrado inflamatório amplamente distribuído na derme. e) Granulomatosa: predomínio de macrófagos, células epitelióides e células gigantes. f) Vesicular e pustular: vesícula – elevação epidérmica bem delimitada com liquido transparente, pústula com pus. g) Perifoliculite: células inflamatórias ao redor do folículo piloso; foliculite: acumulo de células inflamatórias no folículo. Furunculose: foliculite penetrante ou perfurante, com ruptura do folículo – fungos, bactérias, parasitas (Demodex). h) Paniculite: acometido por extensão do processo inflamatório da derme. ANALISE DE PADRÕES DERMATITE PERIVASCULAR Dermatite perivascular pura Dermatite perivascular com espongiose Dermatite perivascular com hiperplasia epidérmica Dermatite perivascular com hiperqueratose Baixado por Ana Virginia Rodrigues (anacaraguas@gmail.com) lOMoARcPSD|5634158 RESUMO DERMATOPATOLOGIA: ANATOMIA PATOLÓGICA3 DERMATITE DE INTERFACE VASCULITE Vasculite linfocitica Vasculite neutrofilica Vasculite eosinofílica DERMATITE DIFUSA OU NODULAR DERMATITE PUSTULAR E VESICULAR INTRAEPIDÉRMICA DERMATITE PUSTULAR E VESICULAR SUBEPIDÉRMICA PANICULITE FURUNCULOSE DERMATOSE ATRÓFICA ALTERAÇÕES DE PIGMENTAÇÃO Coloração: depende da quantidade de melanina, caroteno, oxi-hemoglobina ou hemoglobina. HIPOPIGMENTAÇÃO Hipomelanose ou leucodermia na pele, nos pelos (leucotriquia), congênita ou adquirida. 1. Congênita: albinismo – afeta todas as espécies, contem melanócitos, mas há deficiência de tirosinase, necessária a síntese de melanina, pode haver comprometimento na migração de melanina pelos prolongamentos dos melanócitos. 2. Adquirida: vitiligo – ausência de melanócitos e de melanina, após dermatites, irradiações e deficiência de cobre. ALOPECIA Ausência de pelo adquirida em consequência da parada de seu crescimento. 1. Temporária: mecânica (fricção, dermatoses), química (intoxicação por metais), infecciosa (dermatites), distúrbios endócrinos (hipotireoidismo, hipopituitarismo, sertolioma) – endócrinas são simétricas, com hiperpigmentação,hiperqueratose e não pruriginosas. 2. Permanentes: radiações, processos cicatriciais, lesões no folículo. Baixado por Ana Virginia Rodrigues (anacaraguas@gmail.com) lOMoARcPSD|5634158 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumo-dermatopatologia RESUMO DERMATOPATOLOGIA: ANATOMIA PATOLÓGICA4 HIPERPIGMENTAÇÃO Hipermelanose ou melanodermia. 1. Congênita: sem significado clínico. 2. Adquirida: disfunções endócrinas, inflamatórias, neoplasias. 3. Acantose nigricans: hiperpigmentação, lignificação (espessamento) e alopecia. 4. Primária: Dachshund. 5. Secundária: atrito, endocrinopatias, hipersensibilidade. 6. Macroscopia: pele acinzentada, firme e áspera, alopécica, com sulcos – axila, abdômen, região cervical ventral, aspecto medial membro pélvico. ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS EDEMA Acumulo de liquido na derme/subcutâneo Aumento da pressão hidrostática: IC, hiperemia ativa ou passiva, dermatites. Redução da pressão oncótica: hipoproteinemia – glomerulopatias, enterites, hepatopatias. Aumento da permeabilidade vascular – processos alérgicos, inflamatórios traumas. Alteração drenagem linfática - retirada de linfonodos, neoplasia com comprometimento de linfonodos e linfáticos. HIPEREMIA Aumento na quantidade de sangue nos vasos. Máculas avermelhadas após afecções cutâneas ou sistêmicas agudas – erisipela, Salmonelose, pausterelose, peste suína clássica e africana. NECROSE E GANGRENA Necrose: oclusão trombótica de vasos (origem infecciosa). Gangrena: evolução da necrose resultante da ação de agentes externos sobre o tecido necrosado. Úmida: invasão da área necrosada por microrganismos que produzem enzimas que liquefazem o tecido – isquemia por pressão, decúbito: tecido úmido, exsudativo, escuro e com aumento de volume. Seca: desidratação do tecido necrosado – isquemia periférica por baixas temperaturas, micotoxinas, plantas toxicas, venosos – escuro (azulado/preto), diminuída de volume e com linha de demarcação. CIANOSE Maculas azuladas ou cianóticas – ICC, IResp, agentes infecciosos (PSA, PSC). HEMORRAGIA Saída de sangue dos vasos – ruptura, deficiência de vitaminas (C, K), fatores de coagulação, parasitoses (Ehrlichia spp.) DERMATITE FOTODINÂMICA Baixado por Ana Virginia Rodrigues (anacaraguas@gmail.com) lOMoARcPSD|5634158 RESUMO DERMATOPATOLOGIA: ANATOMIA PATOLÓGICA5 Ocorre quando os raios UV são absorvidos por uma substância fotodinâmica na pele, ativando-a. a) Primária b) Tipo II ou endógena – metabolismo anormal da porfirina. c) Tipo III ou hepatogenica 0 filoeritrina (clorofila). DERMATITE SOLAR Pele branca, despigmentada ou com pouca cobertura pilosa Reação fototóxica – eritema e alopecia. Crostas, exsudação, ulceração – precursor CCE. DERMATITE NUTRICIONAIS Deficiência proteica: crescimento normal do pelo e queratinização cutânea – 25 a 30% dos requerimentos proteicos diários – hiperqueratose, hiperpigmentação epidérmica, despigmentação pilosa – pelagem seca e de fáceis retiradas. Paraqueratose nutricional dos suínos: deficiência dietética de zinco e ração Esteatite – doença da gordura amarela. DERMATITE INFECCIOSAS VIRAIS Ectima contagioso (Parapoxvírus). Herpesvírus – Doença de Aujeski suínos – gânglios espinhas. Prurido na pele inervada pelos nervos afetados. Cinomose – dermatite pustular em abdômen, face medial do membro pélvico, hiperqueratose em coxins e rostro. BACTERIANAS Primárias: bactérias invadem a colonização da pele integra, causando lesões. Secundárias: pele já lesionada, e assim há posterior acometimento por bactérias. Piodermites superficiais e profundas. PIODERMITES SUPERFICIAIS a) Dermatite úmida: comum no cão Fatores predisponentes: irritação, traumas (mordedura, ou prurido), pêlos longos e densos, temperatura quente e úmida. Lesões alopécicas, avermelhadas, úmidas, exsudativas. b) Pregas cutâneas (intertrigo): secundarias a irritação causada por fricção e umidade (crescimento bacteriano), Braquiocefálicos e animais obesos. c) Impetigo (dermatite pustular superficial): cães e gatos, leitões, bovinos – Staphylococcus. Abrasões cutâneas, infecções virais, imunossupressão e má nutrição. Pústulas em abdômen (pele glabra), com posterior formação de crostas. d) Dermatofilose – Dermatophilus congolensis Bovinos, ovinos, equinos; menos em cães, gatos, suínos, caprinos – região dorsal e lateral. Pápulas, pústulas, crostas. Baixado por Ana Virginia Rodrigues (anacaraguas@gmail.com) lOMoARcPSD|5634158 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumo-dermatopatologia RESUMO DERMATOPATOLOGIA: ANATOMIA PATOLÓGICA6 Hiperqueratose, paraqueratose, acessos intraepidérmicos, dermatite neutrofilica ou linfocitica. e) Epidermite exsudativa Doença do porco gorduroso: piodermite superficial e profunda, fatal em neonatos. Staphylococcus hyicus – lesões cutâneas, mal nutrição e infecções virais: regiões perioculares, focinho região mentoniana, membros. f) Dermatite acral (psicogênica): por lambedura PIODERMITES PROFUNDAS a) Juvenil ou celulite juvenil Cães com menos de 4 meses. Dachshund e Retrievers. Face, orelha, junção mucocutâneas – aumento de linfonodos regionais (hiperplasia linfoide ou linfadenite). Foliculite, perifoliculite, dermatite. b) Granulomas bacterianos Lepra felina (Mycobacterium lepraemurium). Mycobacterium tuberculosis ou Mycobacterium bovis, Staphylococcus spp., Actinomyces spp., Actinobacillus spp., Nocardia spp. Exsudato com pequenos grânulos brancos. Histopatologia: colônias de bactérias envoltas por material eosinofílico – reação de Splendore-Holppli. MICOSES SUPERFICIAIS a) Dermatofitose – mais frequente e altamente contagiosa, clima quente e úmido: Microsporum, Trichophyton. Descamação, crostas, e alopecia – podem acometer áreas extensas do corpo. Histopatologia: perifoliculite, foliculite, furunculose, dermatite perivascular, hifas septadas ou conídeos. b) Candidíase: Candida albicans Comum em pele e TGI. Baixa de imunidade – excesso de umidade, uso prolongado de AB’s e corticoides. Foliculite, dermatite perivascular papilar, pustular ou ulcerativa, exsudativa e otite. Placas esbranquiçadas, opacas e espessas – blastoconídeos, hifas. c) Malassezia pachydermatis Levedura comum no conduto auditivo externo e pele. Otite, prurido leve, pápulas e maculas eritematosas Secreção escurecida em conduto auditivo – coinfecção. MICOSES SUBCUTÂENAS a) Zigomicose (Ficomicose equina) – Pythium insidiosum ou Basidiobolus sp; Conidiobolus coronatus. Membros, cabeça, abdômen, genitália Ulceração, necrose – coloração cinza amarelada. Dermatite piogranulomatosa ulcerativa. b) Esporotricose – Sporothrix schenkii Gatos, cães, cavalos, bovinos, suínos, homem. Exsudato de infecção ativa atinge pele com lesão. Baixado por Ana Virginia Rodrigues (anacaraguas@gmail.com) lOMoARcPSD|5634158 RESUMO DERMATOPATOLOGIA: ANATOMIA PATOLÓGICA7 Micose subcutânea ou sistêmica Apresentação sistêmica: cutâneo- linfática, cutânea e disseminada. 1. Cutâneo-linfática: nódulos firme e redondos, conforme a infecção avança ao tecido subcutâneo e sistema linfático, nódulos podem ulcerar – exsudato acastanhado. 2. Cutânea: restrita a pele – lesões difusas, circulares, bordas elevadas, ulceradas, indolores e alopécicas. 3. Disseminada: mais comum no gato. Dermatite nodular ou difusa (supurativa, piogranulomatosa ou granulomatosa) – microrganismos ovoides e alongados (charuto). MICOSES SISTEMICAS Acomete vários órgãos, podendo afetar a pele. Patógenos primários e secundários. Primários: Blastomyces dermatidis. Coccidioides immitis, Histoplasma capsulatum – dividem-se e invadem o hospedeiro sadio. Secundários: Aspergillus spp., Candida spp., Cryptococcusneoformans – encontrados nos animais e no ambiente, só causam lesão se diminui a resistência imunológica do hospedeiro. Aspergilose: imunodeficiência causada por doenças ou por administração prolongada de drogas imunossupressoras. Dermatite difusa ou nodular (supurativa, piogranulomatosa, granulomatosa), microabscessos intraepidérmicos), hiperplasia pseudocarcinomatosa epidérmica. Blastomicose: Blastomyces dermatidis – pele, osso, olho, cabeça, membros, tórax, linfonodos regionais, nódulos e pápulas ulcerados com exsudato seropurulento. Criptococose: Criptococcus neoformans – solos contaminados com fezes de pombos, intestino e pele de animais sadios. Animais imunossuprimidos. Cabeça – nódulos e pápulas firmes, de evolução rápida para derme e subcutâneo. Nódulos podem ulcerar (exsudato seroso) – crostas e cicatrização. Gatos Dermatite piogranulomatosa ou granulomatosa. DERMATOPATIAS PARASITÁRIAS LEISHMANIOSE Homem, cão, gato. Leishmaniose visceral – Leishmania donovani. Leishmaniose tegumentar – Leishmania braziliensis. Mosquitos do gênero Lutzomyia ou Phlebotomus. Prurido: dermatite esfoliativa. Nódulos cutâneos firmes, por vezes ulcerados, pruriginosos e avermelhados. Leishmaniose visceral: lesões em rostro (local da picada) Hepato e esplenomegalia, linfadenomegalia, anemia arregenerativa, glomerunefrite imunomediadas, perda de peso, crescimento anormal das unhas (onicogrifose). Baixado por Ana Virginia Rodrigues (anacaraguas@gmail.com) lOMoARcPSD|5634158 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumo-dermatopatologia RESUMO DERMATOPATOLOGIA: ANATOMIA PATOLÓGICA8 Parasitas no sistema reticulo-endotelial. Histopatologia e citologia – intra e extracelular. HABRONEMOSE Habronema (nematódeo) – Musca domestica e Stomoxys calcitrans. Dermatite ulcerativa crônica: equinos – verão. Locais: canto medial do olho, pênis, prepúcio, feridas pré-existentes em membros. Tecido de granulação exuberante, massas friáveis, coloração amarelo-esbranquiçada. Focos de necrose e mineralização. Infiltrado eosinofílico intenso, fibroplasia, angiogênese, necrose, e ocasionalmente, larvas. Ficomicose e habronemose, lesões muito semelhantes – impregnação por prata. SARNA SACOPTICA Sarcoptes scabiei – femeas escavam galeria na camada córnea – desova. Pele com pouco pelo: orelha, cotovelo, abdômen, tarso. Áreas extensas com a progressão da doença. Alopecia, erupção papulo-crostosas avermelhadas e pruriginosas. Infecção bacteriana secundaria, linfadenomegalia, hiperpigmentação (crônicos). Dermatite perivascular superficial, eosinófilos em variadas quantidades, ácaros em derme superficial e camada córnea. SARNA DEMODÉCIDA Demodex canis – Demodicose em cães e gatos. Normal na pele canina: presente em cães saudáveis. Localizada: áreas circunscritas de alopecia, pruriginosa, eritematosa, rostro e membros torácicos. Generalizada: áreas extensas da pele. Fatores predisponentes: idade, pelagem curta, nutrição inadequada, estero, parto, estresse, endoparasitismo, doenças debilitantes. Defeito hereditário nos linfócitos T: permite proliferação do acaro em grande quantidade. Localizada (leve): alopecia eritematosa com crostas – periocular, lábios e membros. Generalizada (grave): óbito – extensas áreas de dermatite pustular, com envolvimento nodal, alopecia, eritema, edema. Infecção bacteriana secundaria – Staphylococcus intermedius, Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis. SARNA NOTOÉDRICA Notoedres cati – Sarna felina Prurido intenso, altamente contagiosa. Região mediana pavilhão auricular – orelha, cabeça, pescoço, extremidade distal do membro pélvico e períneo. Ácaros escavam galerias na camada córnea da epiderme entre os folículos pilosos. Pele espessada, com crostas acinzentadas ou amareladas, alopecia. Infecções bacterianas secundárias. Baixado por Ana Virginia Rodrigues (anacaraguas@gmail.com) lOMoARcPSD|5634158 RESUMO DERMATOPATOLOGIA: ANATOMIA PATOLÓGICA9 Dermatite perivascular superficial, quantidade variável de eosinófilos, hiperqueratose paraqueratótica, segmentos do ácaro em epiderme superficial. DERMATOPATIAS AUTOIMUNES LUPUS ERITEMATOSO DISCOIDE (LED) Cães, gatos, cavalos. Sem predisposição etária ou sexual. Cães: lesões alopécica, eritematosas, escamocrostosas, erosão. Plano, ponte nasal, pálpebras (mais frequente). Lábios, pinas, coxins, cavidade oral (úlceras), prepúcio. Primeiros sinais: despigmentação, perda da umidade e rugosidade da região nasal. Padrão histopatológico Infiltrado inflamatório linfoplasmocítico na junção derme-epiderme, em faixa. COMPLEXO PÊNFIGO (CP) Doenças autoimunes vesiculopustulares – humanos, cães, gatos, caprinos. Foliáceo. Eritematoso. Vulgar. Vegetans. Akita, Chow Chow, Dobermann, Dachshund, Cocker Spaniel. PF frequente em cavalos. 4 anos PF em humanos – fogo selvagem. Manifestação farmodérmica e secundária a doenças alérgicas. Lesão macroscópica inicial: pústula em base eritematosa. Alopecia, eritema, descamação, crostas. Face – ponte e plano nasal, periocular, pavilhão auricular, meato acústico. Hipopigmentação cutânea. Evolução: tronco, região axilar e inguinal, membros. Hiperqueratose e fissuras em coxins. Histopatologia Pústula subcornea com células acantolíticas. Infiltrado iquenoide em derme superficial. Exocitose neutrofilica ou eosinofílica. ABORDAGEM DERMATOLÓGICA EXAME FÍSICO Configuração das lesões. Padrão de distribuição das lesões. Baixado por Ana Virginia Rodrigues (anacaraguas@gmail.com) lOMoARcPSD|5634158 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumo-dermatopatologia RESUMO DERMATOPATOLOGIA: ANATOMIA PATOLÓGICA10 CITOLOGIA Vantagens: rápido, barato. O que observar: Tipo de infiltrado celular: inflamatório, neoplásico ou ouros. Presença de ceratinócitos acantolíticos. Presença e leveduras. Presença de bactérias. Técnica: Massas e nódulos. CULTURA Microrganismos: Bactérias e fungos: diagnostico definitivo, tratamento adequado e prognostico. Bactérias: pústulas, intertrigo, abscessos. BIOPSIA DE PELE Quando realizar? Lesões neoplásicas ou suspeitas. Ulcerações persistentes. Ausência de resposta a terapia. Tratamento caro, perigoso ou demorado. Dermatoses graves ou raras. O que biopsiar? Múltiplas amostras Várias lesões Lesões primarias: maculas, pápulas, pústulas, vesículas Baixado por Ana Virginia Rodrigues (anacaraguas@gmail.com) lOMoARcPSD|5634158 dermatopatologia introdução fatores predisponentes ou causadores de lesões anamnese termos utilizados alterações inflamatórias analise de padrões dermatite perivascular dermatite de interface vasculite dermatite difusa ou nodular dermatite pustular e vesicular intraepidérmica dermatite pustular e vesicular subepidérmica paniculite furunculose dermatose atrófica alterações de pigmentação Hipopigmentação alopecia hiperpigmentação alterações circulatórias edema Hiperemia necrose e gangrena cianose hemorragia dermatite fotodinâmica dermatite solar dermatite nutricionais dermatite infecciosas piodermites superficiais piodermites profundas Micoses superficiais micoses subcutâenas micoses sistemicas Dermatopatias parasitárias lEISHMANIOSE habronemose Sarna Sacoptica sarna demodécida sarna notoédrica dermatopatias autoimunes Lupus eritematoso discoide (led) complexo pênfigo (cp) abordagem dermatológica Exame físico Citologia Cultura biopsia de pele
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