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processo de trabalho em esf 7

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Tema 07 – Gestão de indicadores na 
Estratégia de Saúde da Família
Bloco 1
Emiliana Maria Grando Gaiotto
Processo de Trabalho na 
Estratégia de Saúde da Família
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• Apresentar as políticas públicas para 
melhorar o acesso à saúde na Atenção 
Básica formuladas a partir dos 
indicadores de saúde levantados.
• Apresentar os sistemas de informações 
que geram indicadores para o 
planejamento de ações de saúde.
Objetivos
• Descrever sobre os indicadores da 
Estratégia de Saúde da família.
• Refletir sobre a importância do controle 
social e a comunicação entre o usuário e a 
gestão através do sistema de ouvidoria.
Objetivos
Políticas públicas de acesso
Superar o desafio:
• Em um país de grande extensão territorial. 
• Com uma população de mais de 210 
milhões de habitantes.
• Saúde Universal.
Conhecer o território através de indicadores.
Pacto pela vida
• Em 2006 foi formulado o pacto pela vida. 
• O pacto pela vida foi um compromisso 
entre os gestores do SUS em torno de 
prioridades que apresentam impacto 
sobre a situação de saúde da população 
brasileira.
Pacto pela vida
Em 2008 foi ampliado:
• Atenção à saúde do idoso; 
• Controle do câncer de colo de útero e de 
mama; 
• Redução da mortalidade infantil e materna;
• Fortalecimento da capacidade de 
respostas às doenças emergentes e 
endemias, com ênfase na dengue, 
hanseníase, tuberculose, malária, 
influenza, hepatite e aids;
• Promoção da saúde;
• Fortalecimento da atenção básica; 
• Saúde do trabalhador; 
• Saúde mental; 
• Fortalecimento da capacidade de 
resposta do sistema de saúde às 
pessoas com deficiência; 
• Atenção integral às pessoas em 
situação ou risco de violência; e
• Saúde do homem.
SISPACTO
No ano de 2017 são compostos por:
• 11 indicadores universais (de pactuação 
comum e obrigatória).
• 01 indicador específico (de pactuação 
obrigatória quando forem observadas as 
especificidades no território).. 
As fichas de qualificação dos indicadores 
estão padronizadas e elaboradas para cada 
um dos indicadores de vigilância. 
Políticas públicas para acesso à saúde 
• As UBS fluviais foram idealizadas para 
população ribeirinha que tem apenas as 
vias fluviais de transporte como acesso. 
Avaliou a necessidade de ampliar às ações 
e serviços de Atenção Básica e qualificar o 
acesso destas populações, dispersas e 
distantes no território brasileiro.
Programa Mais Médicos
• O programa Mais Médicos surgiu pela 
deficiência de alocar médicos em locais 
de difícil acesso e de extrema pobreza. 
• Em apenas dois anos, toda a 
demanda das prefeituras que 
aderiram ao Programa foi atendida e, 
com isso, 63 milhões de brasileiros e 
brasileiras foram beneficiados com a 
presença dos médicos em 4.058 
municípios do Brasil.
Programa Mais Médicos
• O Ministério da Saúde estima que até o 
final de 2018 serão 70 milhões de 
brasileiros e brasileiras atendidos pelo 
Mais Médicos.
Tratamento à população em 
situação de rua
• A estratégia Consultório na Rua foi 
instituída pela AB, em 2011.
• Visa ampliar o acesso da população em 
situação de rua aos serviços de saúde, 
ofertando de maneira mais oportuna: 
atenção integral à saúde para esse 
grupo populacional, o qual se encontra 
em condições de vulnerabilidade e com 
os vínculos familiares interrompidos ou 
fragilizados.
Tratamento à população em 
situação de rua
Chamamos de Consultório na Rua as 
equipes multiprofissionais que desenvolvem 
ações integrais de saúde frente às 
necessidades dessa população.
Gestão de indicadores
• Medidas-síntese irão determinar atributos e 
dimensões do estado de saúde, bem como 
do desempenho do sistema de saúde.
Sistema de informação para gerar indicadores:
• SIM. 
• SINASC.
• SINAN.
• ESUS-AB. 
• SISPACTO.
Tema 07 – Gestão de indicadores na 
Estratégia de Saúde da Família
Bloco 2
Emiliana Maria Grando Gaiotto
Processo de Trabalho na 
Estratégia de Saúde da Família
Indicadores na AB
• Toda gestão, mesmo sendo local, segue 
as diretrizes pactuadas no município.
• No caso da Atenção Básica com 
estratégia de saúde da família, ela ainda 
pode ser ampliada. 
• As equipes da ESF conhecem as 
necessidades dos usuários e 
entendem o contexto em que atuam, 
sendo ideal para ajudar a transformar 
a realidade local.
Indicadores na ESF
CRIANÇA: 
• Desnutrição, doenças diarreicas e 
infecções respiratórias agudas.
• Óbito em menores de 28 dias, óbito 
em menores de 1 ano, óbito por 
doença diarreica, óbito por infecção 
respiratória aguda.
• Hospitalizações por desidratação e 
hospitalizações por pneumonia.
MULHER: 
• Gestação de Risco. 
• Câncer de Colo de Útero. 
• Óbitos de mulheres em idade fértil.
ADULTO: 
• Hipertensão Arterial. 
• Diabetes Mellitus. 
• Tuberculose. 
• Hanseníase.
• Óbito por violência.
Cadastramento
O cadastro familiar é uma ferramenta 
fundamental para avaliação dos 
indicadores de saúde:
• As equipes podem ter a definição da 
população da área adscrita;
• As famílias estão organizadas socialmente; 
• O fortalecimento do vínculo.
Monitoramento
Planilhas de prioridades.
• Gestantes, menores de 1 ano, 
hipertensos, diabéticos, tuberculosos.
ESUS-AB.
O SIAB foi incorporado no ESUS-AB.
Programa de melhoria 
de acesso e qualidade
• Tem o objetivo de incentivar os gestores 
e as equipes a melhorarem a qualidade 
dos serviços de saúde oferecidos aos 
cidadãos do território. 
• Para isso, propõe um conjunto de 
estratégias de qualificação, 
acompanhamento e avaliação do 
trabalho das equipes de saúde.
• Recebe valor financeiro.
Controle social – participação popular
• Lei 8142.
O conselho de saúde é um órgão colegiado, 
deliberativo e permanente do Sistema Único 
de Saúde (SUS) em cada esfera de governo.
Controle social – participação popular
O conselho deve ser paritário:
• 50% dos integrantes do conselho de 
saúde têm que ser usuários.
• 25% devem ser profissionais de saúde.
• 25% devem ser gestores e prestadores 
de serviço.
Ouvidoria SUS
• Indicador de satisfação dos usuários é a 
ouvidoria SUS. 
• Espaço estratégico e democrático de 
comunicação entre o cidadão e os 
gestores do Sistema Único de Saúde, 
relativos aos serviços prestados.
Ouvidoria SUS
• A Ouvidoria, como componente da 
Política Nacional de Gestão Estratégica e 
Participativa, visa fortalecer os 
mecanismos de participação social e 
qualificar a gestão participativa do 
Sistema Único de Saúde (SUS).
A devolutiva dos indicadores de saúde é 
muito importante para as equipes, pois 
somente o fornecimento dos dados para 
alimentar o sistema fica sem sentido para o 
profissional de saúde. 
Estas devolutivas podem ser realizadas nas 
reuniões gerais a discussão da produção e 
dos indicadores de saúde.

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