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Planejamento Estratégico e Participação Estudo de Caso Professores: Dr. Luís Miguel Luzio dos Santos Dr. Ludovico Omar Bernardi 2 Unicesumar estudo de caso Postos de combustíveis investem em lojas de conveniência e ganham mercado carioca Hoje é possível ao motorista não só abastecer seu possante ao passar em um posto de com- bustível da capital fluminense, mas também sacar dinheiro no caixa eletrônico, frequentar um ótimo fast-food ou uma delicatessen sofisticada, comprar flores para a namorada, comprar o pão quentinho, fazer um lanche, levar aquele remédio e, até mesmo, encher a geladeira. Conforme o Instituto Wise (2018, on-line)¹: de olho no carioca cada vez mais atarefado e cansado de procurar vaga em shoppings, os postos de gasolina estão virando polos de comércio a céu aberto. Com apenas quinze anos de histó- ria no Brasil, as lojas de conveniência já ocupam 16% dos postos do Rio. São 334, num universo de 2.049 postos. Claro que, estrategicamente, os postos escolheram para implantação desses verdadeiros pit stops os bairros mais elitizados do Rio de Janeiro, como a Barra e o Recreio. Isso porque os moradores, dada a vocação motorizada da região e a pequena oferta de lojinhas de rua, têm aderido a essa nova rota. Os ganhos: flexibilidade de horários, praticidade, agilidade e mobi- lidade. Alguns usuários chegam, inclusive, a assumir que até costumam abastecer em outro lugar, vindo a frequentar os postos em função das lojas de conveniência. Aliás, o próprio le- vantamento feito pelo setor sinaliza que casos do gênero têm sido cada vez mais comuns. De acordo com o Instituto Wise (2018, on-line)¹, “quem tem carro costuma ir ao posto uma vez por semana para abastecer. Mas metade dos clientes da conveniência frequenta a lojinha de três a sete vezes por semana”. O setor em números: no estado do Rio de Janeiro, 3,9 milhões de compras por mês são efetivadas, o que resulta em um faturamento mensal médio das lojas de 13,7 milhões de reais. O perfil do público: na maioria homens, jovens, solteiros ou separados. O Instituto Wise (2018, on-line)¹ também destaca como exemplo o BR Golden Green, quase um supermercado, localizado no Recreio, que tem padaria, locadora, delicatessen, farmácia, caixas eletrônicos, quiosques de flores e cookies e a disputada lanchone- te Golden Sucos, que chega a ter fila na porta e é ponto de encontro da turma da praia antes e depois do mergulho. Além, é claro, de serviços para o carro, como lava-jato, troca de óleo e pneus. Unicesumar 3 estudo de caso Nesse sentido, é correto afirmarmos que a conveniência é um bom negócio para todos. Isso porque, de acordo com as pesquisas, onde há lojinha, a venda de combustíveis chega a ser 15% maior do que nos postos que mantêm apenas as bombas. Ainda segundo o Instituto Wise (2018, on-line)¹, 30% dos clientes que abastecem o carro costumam esticar a visita comprando algum produto. O perfil de cada loja, claro, é variado, indo da simples conveniência (bebidas, balas, cigarros, pilhas, xampus, desodorantes) a delicatessens sofisticadas, recheadas de produtos importados. Nada por acaso. Esse mercado em números: • As lojas de conveniência chegaram ao Brasil há 15 anos e hoje estão em 16% dos postos do Rio. São 334, com faturamento mensal de R$ 13,7 milhões. • No Estado do Rio, o movimento é de 3,9 milhões de clientes por mês. Cada um deles gasta, em média, R$ 3,50 por compra. Fonte: adaptado de Instituto Wise. ¹ Disponível em: <http://kansas.ciaathletica.com.br/images/AULA1.pdf>. Acesso em 01. Mar. 2019.
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