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Gestão de Pessoas em Administração Pública 1

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Prévia do material em texto

CONCEITOS BÁSICOS 
RELACIONADOS À 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Professores: Esp. Robson Gonçalves da Silva
Esp. Luis Fernando Otero
Me. Angela Ferreira de Lima Pizzaia
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Produção de Conteúdos Rodolfo Pinelli
Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia
Gerência de Produção de Conteúdos Gabriel Araújo
Supervisão do Núcleo de Produção 
de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey
Projeto Gráfi co Thayla Guimarães
Design Educacional Rossana Costa Giani
Design Gráfi co Victor Augusto Thomazini
Ilustração Victor Augusto Thomazini
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; SILVA, Robson Gonçalves da; OTERO, Luis Fernando; 
JOSEPETTI, Damaris Gonçalves; PIZZAIA, Angela Ferreira de Lima. 
 
 Gestão de Pessoas na Administração Pública. Robson 
Gonçalves da Silva, Luis Fernando Otero, Damaris Gonçalves Josepetti, 
Angela Ferreira de Lima Pizzaia.
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 33 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Gestão. 2. Administração. 3. Pública. 4. EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 354
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
sumário
09| ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
11| ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
17| AGENTES PÚBLICOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Compreender a extensão da administração pública.
• Conhecer a organização política-administrativa do Brasil.
• Demonstrar as formas e os tipos de agentes públicos.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
• Administração Pública
• Estrutura da Administração Pública
• Agentes Públicos
CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS À 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
INTRODUÇÃO
Caro(a) aluno(a), você está iniciando o estudo da gestão de pessoal na adminis-
tração pública, este que é um dos assuntos fundamentais para se obter uma correta 
e eficiente gestão da coisa pública. Portanto, é um dos temas que deve ser tratado 
como importante para sua formação. Independentemente da área de sua atuação 
profissional, se tiver contato com a administração pública, os conhecimentos adqui-
ridos nesta disciplina poderão ser colocados em prática em situações próprias ao 
contexto da administração pública, em especial na gestão de pessoal.
Desta forma, neste estudo trabalharemos definições, conceitos e conteúdos 
gerais da gestão na administração pública que funcionarão como base para a com-
preensão do tema. 
Sempre recomendo que ao desenvolver qualquer atividade, nos esforçamos ao 
máximo, dando o melhor de nós, ainda mais quando se trata da nossa vida profis-
sional, por isso é importante conhecer os detalhes da temática desta disciplina, uma 
vez que deter o conhecimento necessário para o desenvolvimento de nossas atri-
buições profissionais é fundamental. 
Pós-Universo 7
Entre esses detalhes precisamos conhecer qual é a estrutura da administração 
pública, seus conceitos e sua organização. Vale destacar que a base estrutural da ad-
ministração pública pode ser reconhecida como sendo o aparelhamento do Estado. 
O que compõe este aparelhamento será determinado neste estudo, compreensão 
essencial para o aprofundamento da temática. Além da importância natural de se 
reter esses conhecimentos para qualquer cidadão, esses conceitos são fundamen-
tais para compreender os conteúdos propostos na disciplina.
Ainda para falar em gestão de pessoal devemos apresentar os conceitos relacio-
nados às pessoas que fazem parte da administração pública, os chamados agentes 
públicos.
Sem mais delongas, nesse contexto iniciaremos a apresentação dos conteúdos 
propostos para nossa disciplina.
Pós-Universo 8
Pós-Universo 9
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA
Antes de falar propriamente da gestão de pessoal na administração pública cabe ex-
plicar o ambiente no qual será tratado o tema. No caso, iniciaremos nossos estudos 
explicando os conceitos relativos à administração pública.
Hely Lopes Meirelles (2016) conceitua a administração pública como sendo tudo 
o que envolve a estrutura do Estado organizado para realizar serviços, objetivando à 
satisfação das necessidades coletivas.
O aparelhamento do Estado pode ser tratado como o conjunto de todos os ele-
mentos, equipamentos e pessoas que compõem o Estado. Esse aparelhamento 
precisa ser organizado com objetivo de acolher os anseios da população.
Assim a administração pública pode ser compreendida como um conjunto de 
órgãos, que interagem entre si, a fim de cumprir as finalidades do Estado. Em tempo, 
pode-se dizer que o objetivo principal de qualquer órgão público é atender as ne-
cessidades da sociedade, mediante a prestação dos serviços públicos.
Teoria Geral de Administração Pública
Ao longo do tempo vários autores desenvolveram conceitos sobre qual 
deveria ser o papel da Administração Pública e como deveria estar estrutu-
rada. No link a seguir você poderá conhecer de forma resumida os conceitos 
de alguns destes autores: <http://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/
teoria_geral_de_adm._publica_-_cap.3_0.pdf>
saiba mais 
Em outras palavras, a administração pública só existe para atender os interesses da 
comunidade, assim como acontece em qualquer clube, condomínio ou outra forma 
de agrupamento organizado de pessoas, onde alguém deve ser o responsável por 
administrar os trabalhos e trabalhar para o bem comum desse grupo.
Pós-Universo 10
Por exemplo, em um condomínio existem as áreas privativas de cada proprietário 
onde cada um cuida dos seus interesses, mas existem as áreas comuns que devem ser 
tratadas de forma igualitária, desde uma simples limpeza até a manutenção desses 
espaços. Para administrar essas áreas que são de todos é necessário que exista um 
síndico que tomará as decisões conforme o interesse da maioria dos condôminos.
Se sairmos do condomínio e passarmos para a cidade perceberemos que existe 
a mesma relação entre as áreas privativas e as áreas comuns (ruas, praças, prédios 
públicos etc.). As áreas privativas são administradas pelos seus proprietários, mas as 
áreas comuns precisam de um administrador que dará o mesmo tratamento para 
as áreas da mesma natureza e deve tomar as decisões conforme a preferência da 
maioria da população.
Cabe ressaltar que existe uma diferença entre as nomenclaturas administra-
ção e administração pública. Administração se refere apenas ao órgão, entidade ou 
unidade administrativa pela qual a administração pública opera e atua concretamen-
te. Por exemplo, quando falamos em administração nos referimos a uma prefeitura 
ou a uma secretaria. Já quando o termo for Administração Pública nos referimos ao 
conjunto de todos os órgãos da “máquina pública”, seja da administração direta ou 
indireta, da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
Pós-Universo 11
ESTRUTURA DA 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA
Para uma melhor compreensão é necessário estudar a estrutura e as atividades da 
Administração Pública, o que só é possível por meio do estudo do Estado. Então, 
vamos conhecer esta estrutura.
Conceito de Estado
Existem diversas definições para Estado, porém de forma sucinta e completa pode-se 
definir Estado como a organização político-jurídica de uma sociedade para realizar o 
bem público, com governo próprio e território determinado (AZAMBUJA, 1980 apud 
CARMO, 2009).
Complementando essa definição, o Novo Dicionário Aurélio traz a definição de 
Estado como “Organismo político-administrativo que, como nação soberana ou 
divisão territorial, ocupa um territóriodeterminado, é dirigido por governo próprio 
e se constitui pessoa jurídica de direito público, internacionalmente reconhecida”.
De forma direta e compacta “a administração pública é a organização e a gerên-
cia de homens e materiais para a consecução dos propósitos do governo” (WALDO, 
1971, p.6 apud MATIAS, 2010, p. 62).
Diante dessas definições pode-se dizer que o Estado é a organização máxima da 
sociedade de um país (que ocupa um determinado território), com um governo sobe-
rano que administra os recursos que tem a disposição e pode-se acrescentar que essa 
organização é regida por um conjunto de normas onde a lei máxima é a Constituição.
Elementos de Estado
O Estado é constituído por quatro elementos: o poder político soberano, o povo, o 
território e o governo. Vamos compreender cada um deles?
Pós-Universo 12
O Poder Político Soberano
Diz respeito ao conjunto de normas e Leis que regulam o convívio social e que devem 
ser respeitadas por todos os integrantes do Estado. No Brasil, a Constituição Federal 
de 1988 (CF/88) em seu Art. 5º, expressa:
 “
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabi-
lidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, 
nos termos seguintes:
[…]
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei.
Este artigo deixa evidente que em nosso país devemos respeitar todas as leis e temos 
a garantia de que quaisquer pessoas que estejam em nosso país também deverão 
respeitar nossa legislação. Em contrapartida, ninguém pode ser obrigado a fazer ou 
deixar de fazer algo, se isso não estiver previsto em alguma lei.
O Povo
São todas as pessoas que integram um país, ou seja, é o elemento humano do Estado. 
Como visto, além de subordinar-se ao poder soberano, os cidadãos possuem direi-
tos iguais perante a Lei.
O Território
É o espaço físico terrestre, aéreo e aquático onde o poder soberano é exercido pelo 
Estado. Portanto, os limites de um país se estendem em espaços terrestres, aéreos e 
aquáticos.
O Governo
É o núcleo decisório do Estado, ou seja, são cidadãos que representam, administram 
e organizam o Estado.
Pós-Universo 13
Poderes de Estado
O Estado se organiza em Poderes que realizam suas três principais funções: a norma-
tiva, a administrativa e a judiciária que são exercidas, respectivamente, pelos Poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário. 
O Art. 2º da CF/88 diz que “são Poderes da União, independentes e harmônicos 
entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”.
O Poder Legislativo elabora as Leis e fiscaliza a aplicação dos gastos públicos, esse 
Poder é exercido pelo Congresso Nacional, dividido em Câmara dos Deputados e 
Senado, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.
Já o Poder Judiciário fiscaliza o cumprimento de Leis. Esse poder é exercido pelo 
Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Federal e 
Juízes Federais e Estaduais que em conjunto formam a chamada justiça comum.
Também existe a justiça especializada em diferentes áreas como Trabalho, Eleitoral, 
Militar, Esportiva etc. Em todas estas áreas existem o Juiz, os Tribunais Regionais e o 
Superior Tribunal.
O Poder Executivo, por sua vez, é o responsável por executar as despesas. O seu 
objetivo é administrar os recursos para a efetiva prestação dos serviços públicos 
à comunidade. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, pelos 
Governadores e pelos Prefeitos, auxiliados pelos Ministros, Secretários Estaduais e 
Municipais, respectivamente. Além destas atribuições típicas ou comuns aos poderes, 
estes também podem realizar atribuições atípicas diante de necessidades. 
Além das atribuições típicas próprias de cada poder, apresentadas nesta aula, 
existem também atribuições atípicas. Para melhor compreensão destas atri-
buições atípicas leia o texto a seguir:
O poder Legislativo pode realizar as seguintes atribuições atípicas: julgar 
altas autoridades em crimes de responsabilidade e administrar seus quadros.
O poder Executivo pode realizar as seguintes atribuições atípicas: editar 
decretos e medidas provisórias e sancionar projetos de lei e julgar recursos 
interpostos pelos administrados no Tribunais administrativos. 
O poder Judiciário pode realizar as seguintes atribuições atípicas: iniciativa 
de leis sobre sua estrutura e funcionamento, elaboração de seu regimen-
to interno e administrar seus quadros. 
Fonte: Nohara (2013). 
atenção
Pós-Universo 14
Estrutura administrativa do Estado
Compreendido o Estado e seus poderes, consideremos sua estrutura administrati-
va. No Brasil, a reforma administrativa de 1967 definiu que a administração pública é 
constituída pela administração direta e a indireta, conforme ilustra a figura 1, a seguir.
Administração Pública
Figura 1 - Organização da administração pública
Fonte: o autor (2017).
Administração Direta
A Administração Direta é o conjunto dos órgãos públicos que exercem as funções 
de Estado diretamente sem delegar suas responsabilidades a outras instituições, 
sendo dividida em órgãos, mas todos eles possuindo a mesma personalidade jurí-
dica e compartilhando o mesmo CNPJ. Este contexto é composto pela Presidência 
da República, pelos Ministérios e pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário.
Administração Indireta
A Administração Indireta é constituída por entidades públicas dotadas de persona-
lidade jurídica própria, vinculadas ao Estado por determinação legal. Podendo ser 
autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. 
Este contexto caracteriza a descentralização administrativa das atividades do Estado.
Pós-Universo 15
Vamos descobrir quais são estas entidades?
 • Autarquias
As autarquias são entidades autônomas, com personalidade jurídica de 
direito público, dispõem de patrimônio, administração e finanças próprias 
e realizam atividades específicas de Estado, ou seja, não se subordinam hie-
rarquicamente ao órgão da administração direta que a criou (MEIRELLES, 
2016). Exemplos: Banco Central (BC), as agências reguladoras, o Instituto 
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e órgãos como o 
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Conselho Nacional 
de Desenvolvimento Científico (CNPq), etc.
 • Fundações Públicas 
As fundações são entidades sem fins lucrativos, com personalidade jurídi-
ca pública ou privada, criadas com uma finalidade específica de interesse 
público, por exemplo, educação, pesquisa ou cultura, possuem autonomia 
administrativa, patrimônio próprio, mas seu funcionamento é custeado pelo 
poder público. Exemplos: FUNAI, IBGE, etc.
 • Empresas públicas
As Empresas Públicas são organizações com personalidade jurídica de direito 
privado, com participação exclusiva do Estado em sua direção e capital, 
destinam-se à prestação de serviços industriais ou econômicos de inte-
resse do próprio Estado ou da sociedade. Como exemplo tem-se a Caixa 
Econômica Federal (CEF), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 
(Embrapa), a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e o Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
 • Sociedades de economia mista
As Sociedades de Economia Mista têm personalidade jurídica de direito 
privado, são criadas por lei, sob a forma de Sociedade Anônima, cujas ações, 
com direito a voto, pertencem em sua maioria ao Estado. As mesmas regem-
-se pelas normas das sociedades mercantis. O Banco do Brasil, a Petrobras 
e a Eletrobrás são exemplos desta classe de administração indireta.
Pós-Universo 16
Pós-Universo 17
AGENTES PÚBLICOS
Agora que compreendemos a extensão da administração pública vamos iniciar o 
estudo relativo às pessoas que se vinculam à esta administração para prestar algum 
tipo de serviço, com ou sem vínculo trabalhista.
Segundo Meirelles na categoriade agentes públicos encontram-se os agentes 
políticos, agentes administrativos, agentes honoríficos, agentes delegados e agentes 
credenciados (MEIRELLES, 2016). Tais agentes são pessoas físicas que possuem vínculo 
com a administração pública. 
Quem quer que desempenhe funções estatais, enquanto as exerce, é um agente 
público. Por isto, a noção abarca tanto o Chefe do Poder Executivo (em quaisquer 
das esferas) como senadores, deputados e vereadores, os ocupantes de cargos ou 
empregos públicos da administração direta dos três Poderes, os servidores das au-
tarquias, das fundações governamentais, das empresas públicas e sociedades de 
economia mista nas distintas órbitas de governo, os concessionários e permissioná-
rios de serviços públicos, os delegados de função ou ofício públicos, os requisitados, 
os contratados sob locação civil de serviços e os gestores de negócios públicos.
Conclui-se então que um agente público é uma pessoa que ocupa uma função 
estatal, a fim de prestar serviços à sociedade, como representante do órgão em que 
exerce a função.
Para que uma pessoa se vincule a um órgão público é necessário que o órgão 
público crie um cargo e determina funções para esse cargo. Vamos entender um 
pouco mais sobre isto?
Cargos e funções públicas
Para cada agente público deve existir um cargo público correspondente. Assim, para 
que uma pessoa se transforme em agente público deve existir uma lei que crie esse 
cargo que será assumido pela pessoa (MEIRELLES, 2016).
Podemos dizer que um cargo público é uma das partes do organograma do 
órgão público que o criou. Por exemplo, uma prefeitura quando cria uma secreta-
ria deve definir quais cargos comporão essa secretaria, então desde o secretário até 
o mais baixo escalão deve ser contemplado na Lei, indicando nela a quantidade, o 
nome e, também, as funções de cada cargo.
Pós-Universo 18
Dessa forma um cargo é a vaga que fica disponível para ser ocupada, exemplifi-
cando, podemos ter um secretário, dois diretores, dez assessores, quinze assistentes 
etc. Mas o que cada uma dessas pessoas fará?
Essa resposta deve ser encontrada na Lei que cria os cargos, ou seja, todas as 
funções que cada cargo deve desenvolver encontram-se na legislação. Assim, enten-
demos que função é a atribuição (atividade) do cargo e para que existam agentes 
públicos devem existir cargos e funções. 
Figura 2 - Agentes Públicos
Fonte: o autor (2017).
Conforme se verifica na figura 2, para cada agente público existe um cargo com 
funções determinadas em lei e a vinculação de pessoas físicas a determinados cargos 
e funções é feita por meio da investidura.
Investidura
A investidura é o ato ou procedimento legal que transforma uma pessoa em Agente 
Público do Estado ao vinculá-la em um cargo existente e vago. Essa investidura pode 
variar conforme a natureza do cargo, do emprego da função ou do mandato que se 
atribui ao investido (MEIRELLES, 2016).
Pós-Universo 19
Qualquer investidura deve assumir três variáveis podendo ser administrativa ou 
política, originária ou derivada, e ainda, vitalícia, efetiva ou em comissão, conforme 
ilustra a figura 3, a seguir.
Figura 3 - Variações de investidura
Fonte: o autor (2017).
Investidura administrativa ou política
A investidura administrativa se destina ao preenchimento dos cargos do serviço 
público nos três poderes, da administração direta, das autarquias e das fundações. 
A seleção normalmente é feita mediante concurso e a forma mais comum dessa in-
vestidura é por meio de nomeação, por decreto ou portaria (MEIRELLES, 2016).
Já a investidura política normalmente realiza-se por meio da diplomação dos 
eleitos em eleição direta ou indireta, mediante sufrágio universal, ou restrito a deter-
minados eleitores na forma da Constituição da República. Segundo Meirelles (2016) 
o alicerce desta investidura é a situação cívica do cidadão, por este motivo se exige 
do candidato apenas a inteireza de seus direitos políticos.
Os chamados cargos de primeiro ou segundo escalão de um órgão também 
podem ser de investidura política, sendo ocupados por pessoas indicadas pelos 
agentes políticos eleitos.
Então, são investidos politicamente os agentes eleitos ou indicados por eles e 
administrativamente os demais.
Pós-Universo 20
Investidura originária ou derivada
A investidura originária é aquela investidura para o cargo que um agente é nomeado 
inicialmente, por exemplo, no caso de seleção por concursos, é a nomeação para o 
cargo em que concorreu. Enquanto o agente permanecer nesse primeiro cargo ele 
terá a investidura originária.
A partir do momento que o agente obtém uma promoção ou ele é removido 
ou transferido, a investidura deixa de ser originária e passa a ser derivada. Ou seja, a 
investidura derivada só ocorre quando há anteriormente uma investidura originária. 
Investidura vitalícia, efetiva e em comissão
A investidura vitalícia, como o nome indica, é aquela investidura perpétua, onde uma 
vez nomeado o agente só pode ser destituído por processo judicial. É o caso dos 
magistrados, que precisam dessa condição para poder fazer seu trabalho sem sofrer 
influências ou pressões.
A investidura que dá a estabilidade aos servidores públicos é a efetiva. A mesma 
tem presunção de definitividade, mas deve passar pelo estágio probatório. Sua des-
tituição depende de processo administrativo ou judicial, e
Por último, a investidura em comissão é utilizada para cargos e funções de con-
fiança, que ocupam lugares transitórios, sendo exonerados a qualquer momento. 
Pode-se dizer que esta se equipara às nomeações da iniciativa privada onde qual-
quer funcionário pode ser demitido a qualquer momento.
Vale a pena reiterar que a investidura recebe três variáveis, assim uma pessoa que 
passa em um concurso e é convocado para assumir um cargo, terá uma investidura 
administrativa, originária e efetiva. Já a pessoa que assume o cargo de prefeito, por 
ter sido eleito, ou que assume um cargo de secretário municipal por ter sido indica-
do por um eleito, terão uma investidura política, originária e em comissão.
A seguir serão apresentadas todas as formas de agentes públicos.
Pós-Universo 21
Agentes Políticos
Agentes políticos são os agentes que ingressaram no serviço público por eleição 
ou por indicação dos eleitos. Meirelles (2016) os define como sendo integrantes do 
Governo em seus primeiros escalões, alocados em cargos, funções, mandatos ou 
comissões. Tais alocações ou investidura pode se dar por nomeação, eleição, desig-
nação ou delegação.
Na visão de Di Pietro (2014, p.513), os agentes políticos são os que:
 “
Exercem típicas atividades de governo e exercem mandato, para o qual são 
eleitos, apenas os Chefes dos Poderes Executivos federal, estadual e muni-
cipal, os Ministros e Secretários de Estado, além de Senadores, Deputados e 
Vereadores. A forma de investidura é a eleição, salvo para Ministros e Secretários, 
que são de livre escolha do Chefe do Executivo e providos em cargos públi-
cos, mediante nomeação.
E ainda, de acordo com a mesma autora (2014, p.512), 
 “
Agentes políticos são os titulares dos cargos estruturais à organização po-
lítica do País, isto é, são ocupantes dos cargos que compõem o arcabouço 
constitucional do Estado e, portanto, o esquema fundamental do poder. Sua 
função é a de formadores da vontade superior do Estado.
Existem exigências para a escolha desses agentes. Tais exigências foram ampliadas 
pela Lei da Ficha Limpa em cargos eletivos. Ficha Limpa ou Lei Complementar nº. 
135 de 2010 é uma legislação brasileira que foi emendada à Lei das Condições de 
Inelegibilidade ou Lei Complementar nº. 64 de 1990 originada de um projeto de lei 
de iniciativa popular idealizado pelo juiz Márlon Reis entre outros juristas que reuniu 
cerca de 1,6 milhão de assinaturas.
Pós-Universo 22
A seguir são apresentadas as inovações impostas pela Lei da Ficha Limpa, na 
tabela 1:
Tabela 1 - Inovações da Lei da FichaLimpa
Situação Caracterização Duração
Condenação 
criminal
Não é necessário o trânsito em julgado. 
Basta que a condenação seja proferida 
por um tribunal por qualquer dos se-
guintes crimes:
1. contra a economia popular, a fé 
pública, a administração pública e o pa-
trimônio público;
2. contra o patrimônio privado, o sistema 
financeiro, o mercado de capitais e os 
previstos na lei que regula a falência;
3. contra o meio ambiente e a saúde 
pública;
4. eleitorais, para os quais a lei comine 
pena privativa de liberdade;
5. de abuso de autoridade, nos casos 
em que houver condenação à perda do 
cargo ou à inabilitação para o exercício 
de função pública;
6. de lavagem ou ocultação de bens, di-
reitos e valores;
7. de tráfico de entorpecentes e drogas 
afins, racismo, tortura, terrorismo e 
hediondos;
8. de redução à condição análoga à de 
escravo;
9. contra a vida e a dignidade sexual; e
10. praticados por organização crimino-
sa, quadrilha ou bando;
Desde a condenação até 
o transcurso do prazo de 
8 (oito) anos após o cum-
primento da pena
Pós-Universo 23
Situação Caracterização Duração
Rejeição de 
contas
São duas hipóteses:
a. a rejeição das contas políticas, se re-
jeitadas pelo Parlamentar (Congresso 
Nacional, Assembleias Legislativas, Câmara 
Legislativa e Câmara de Vereadores, con-
forme o caso) geram inelegibilidade.
b. as contas técnicas, ou contas de 
gestão, quando rejeitadas pelo Tribunal 
de Contas, já produzem a inelegibilida-
de. Prefeitos que tenham usurpado a 
função de técnicos e movimentado pes-
soalmente verbas públicas (o que não é 
a sua função) se tornam inelegíveis inde-
pendentemente da posição da Câmara
8 (oito) anos contados da 
decisão do Parlamento 
ou do Tribunal de Contas, 
conforme o caso.
Renúncia O mandatário que renuncia após ter sido 
protocolada uma denúncia capaz de 
levar à sua cassação fica atingido pela lei.
Durante o período rema-
nescente do mandato 
para o qual foram eleitos 
e nos 8 (oito) anos sub-
sequentes ao término da 
legislatura
Quebra 
do decoro 
parlamentar
Parlamentares de todos os níveis que 
perderam o mandato com base nos 
incisos I e II do art. 55 da Constituição 
Federal ou normas correspondentes das 
Leis Orgânicas.
Eleições que se realiza-
rem durante o período 
remanescente do 
mandato para o qual 
foram eleitos e nos oito 
anos subsequentes ao 
término da legislatura
Chefes do 
Executivo 
cassados
Presidente, governadores, prefeitos e res-
pectivos vices cassados pelo Parlamento 
por descumprimento à Constituição (ou 
Leis Orgânicas)
Eleições que se realizarem 
durante o período rema-
nescente e nos 8 (oito) 
anos subsequentes ao 
término do mandato para 
o qual tenham sido eleitos
Aposentados 
compulsoria-
mente
Magistrados e membros do Ministério 
Público aposentados compulsoriamente 
ou que tenham pedido exoneração ou 
aposentadoria voluntária na pendência 
de processo administrativo disciplinar 
em razão de processo administrativo 
disciplinar ficam inelegíveis.
8 (oito) anos contados da 
decisão
Pós-Universo 24
Situação Caracterização Duração
Cassados por 
compra de 
votos (capta-
ção ilícita de 
sufrágio) ou con-
dutas vedadas 
a agentes 
públicos
Aqueles que receberam condenação a 
perda do registro ou do diploma elei-
toral por um Tribunal Regional Eleitoral 
ou pelo TSE, desde a decisão não tenha 
sido modificada posteriormente.
8 (oito) anos a contar da 
eleição em que ocorreu 
o fato
Praticantes de 
abuso de poder 
político, eco-
nômico ou 
dos meios de 
comunicação
Aqueles que receberam condenação 
por um Tribunal Regional Eleitoral ou 
pelo TSE, desde que a decisão não tenha 
sido modificada posteriormente.
8 (oito) anos a contar da 
eleição em que ocorreu 
o fato
Expulsos por 
conselhos 
profissionais
Médicos, advogados, engenheiros, 
odontólogos e outros exercentes de 
profissões regulamentadas por lei ficam 
inelegíveis se forem expulsos de suas ati-
vidades pelos Conselhos Profissionais.
8 (oito) anos contados da 
decisão
Improbidade 
administrativa
Condenados à suspensão dos direi-
tos políticos, em decisão transitada em 
julgado ou proferida por órgão judicial 
colegiado, por ato doloso de improbi-
dade administrativa que importe lesão 
ao patrimônio público e enriquecimen-
to ilícito
Desde a condenação ou 
o trânsito em julgado até 
o transcurso do prazo de 
8 (oito) anos após o cum-
primento da pena
Servidores 
demitidos
Demitidos do serviço público em de-
corrência de processo administrativo 
ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, 
contado da decisão, salvo se o ato 
houver sido suspenso ou anulado pelo 
Poder Judiciário
8 (oito) anos contados da 
decisão
Realizadores de 
doações ilegais
Pessoas físicas e dirigentes de pessoas 
jurídicas responsáveis por doações 
eleitorais tidas por ilegais por decisão 
transitada em julgado ou proferida por 
órgão colegiado da Justiça Eleitoral, pelo 
prazo de 8 (oito) anos após a decisão, 
observando-se o procedimento previs-
to no art. 22.
8 (oito) anos contados da 
decisão
Fonte: Ficha Limpa / ABRACCI, s/d
Pós-Universo 25
Atualmente essas exigências estão se estendendo para nomeação de qualquer cargo 
público por meio de leis, estaduais ou municipais, que trazem as mesmas exigências 
do dispositivo supracitado. Assim, pessoas indicadas para ocupar cargos públicos, 
também, devem ter fichas limpas.
As modificações oriundas da Lei da Ficha Limpa caracterizam uma verda-
deira revolução eleitoral, considerada por muitos como poderosa arma de 
depuração da política brasileira. Você acredita que esta lei é a solução para 
a corrupção em nosso país?
reflita
Agentes Administrativos
Os Agentes administrativos são perfeitamente definidos por Meirelles (2016) como 
todos os indivíduos vinculados ao Estado ou à suas entidades autárquicas e funda-
cionais. Tais vínculos se dão por meio de relações profissionais, sujeitas à hierarquia 
e ao regime jurídico definido pela entidade estatal a que servem.
Esses agentes são escolhidos, normalmente, por concurso público e recebem uma 
contraprestação pecuniária pelo serviço prestado. Os agentes administrativos são a 
forma mais comum de agentes públicos, representando a grande maioria desses.
Agentes Honoríficos
São os cidadãos que assumem a função de agente público transitoriamente, confor-
me explica Meirelles (2016, p 81). 
 “
Cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamen-
te, determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de sua 
honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional, mas sem qualquer 
vínculo empregatício ou estatutário e, normalmente, sem remuneração.
Muitas pessoas já atuaram como agentes honoríficos sem saber disso. Um exemplo 
de agentes honoríficos são os mesários eleitorais, que não recebem remuneração 
pelo serviço prestado, sendo convocados pelas características citadas.
Pós-Universo 26
Agentes Delegados
São Pessoas Físicas ou Jurídicas que se encarregam, por determinação do Estado, da 
execução de atividade, obra ou serviço público, seguindo as normas que o Estado 
deveria seguir, assumindo a responsabilidade e atuando em nome próprio.
Mello (2014, p.255) esclarece que os serviços são prestados por “pessoas alheias 
à intimidade do aparelho estatal”.
Meirelles (2016, p. 81) afirma que:
 “
São particulares que recebem a incumbência da execução de determinada 
atividade, obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua 
conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob permanente fiscali-
zação do delegante.
Nessa categoria encontram-se os concessionários e permissionários de obras e ser-
viços públicos, tradutores, advogados, cartorários, leiloeiros e intérpretes públicos.
Agentes Credenciados 
Por último, os agentes credenciados são definidos por Meirelles (2016, p. 82) como “os 
que recebem a incumbência da Administração para representá-la em determinado 
ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público 
credenciante”.Podemos citar como exemplo, os tabeliães.
Cabe ressaltar que os agentes honoríficos, agentes delegados e agentes cre-
denciados são chamados, por Di Pietro (2014) e Mello (2016), de particulares em 
colaboração com o Poder Público. Essas categorias de agentes não fazem parte dos 
quadros de funcionários estatais, mas exercem função pública e por isso são classi-
ficados como agentes públicos.
atividades de estudo
1. D e acordo com nosso estudo a Administração Pública apresenta uma estrutura onde 
atua por meio da administração direta e indireta. Em relação a administração indire-
ta, é correto o que se afi rma em:
a) Tal administração está materializada pela Presidência da República, Ministérios e 
Secretarias.
b) Os órgãos que compõem esta administração não apresentam personalidade ju-
rídica própria.
c) Esta administração é caracterizada pela descentralização administrativa das ati-
vidades do Governo.
d) Fundações públicas, empresas públicas e autarquias, não compõe esta administração.
e) Todas as alternativas estão corretas.
2. Como vimos ao longo desta aula, o Estado é constituído por quatro elementos, o 
poder político soberano, o povo, o território e o governo. Quando dizemos que tal 
elemento é o núcleo decisório do Estado, ou seja, são cidadãos que representam, 
administram e organizam o Estado, estamos nos referindo a qual elemento?
a) Ao povo.
b) Ao território.
c) Ao poder político soberano.
d) Ao governo.
e) Todas as alternativas estão corretas.
atividades de estudo
3. Ao nos referirmos aos poderes do Estado, estamos falando sobre os Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário. Tais poderes desempenham atribuições típicas e atípicas. A 
função atípica, julgar altas autoridades em crimes de responsabilidade e administrar 
seus quadros, é própria de qual poder?
a) Poder Executivo.
b) Poder Judiciário.
c) Poderes Legislativo e executivo.
d) Poder Legislativo.
e) Todas as alternativas estão corretas.
resumo
Neste primeiro encontro foram apresentados os primeiros conceitos fundamentais para o 
entendimento da nossa disciplina.
A partir de agora você já conhece a estrutura da administração pública do nosso país. Também 
sabe o conceito de Estado, assim como o dos seus quatro elementos (poder político soberano, 
povo, território e governo) e dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário) em que se divide.
Também discutimos a forma de organização da administração pública brasileira. No caso, divi-
de-se em direta e indireta, essa última divide-se em autarquias, fundações, empresas públicas e 
sociedade de economia mistas.
O conhecimento de cada um desses conceitos viabiliza o entendimento do contexto ou “palco” 
onde se aplicam os conhecimentos que estudaremos nos próximos encontros. Por esse motivo, 
eles estão no início do nosso estudo.
Neste estudo também foi possível conhecer as formas que podem apresentar os agentes públi-
cos. Verifi camos que as mais comuns são os agentes administrativos e políticos, mas tem-se ainda 
os delegados, credenciados e honorífi cos.
Também foi possível compreender as defi nições de cargos e funções, contexto que possibilita a 
existência do agente público. 
Agora que conhece o conteúdo básico “teórico” referente a organização da administração pública 
e seus agentes, podemos passar para a próxima aula, onde falaremos sobre os processos da gestão 
de pessoas em qualquer entidade pública. Aproveitem!
Até lá!
material complementar
Livro: Introdução à Gestão Pública
Autor: Clezio Saldanha dos Santos
Editora: Saraiva
Sinopse: De natureza introdutória, este livro reúne as principais 
características, defi nições e processos da gestão pública, descre-
vendo os aspectos particulares dos setores público e privado, 
administração e gestão, forma, função e organização.
Livro: Gestão Pública
Autor: Edson Ronaldo Nascimento
Editora: Saraiva Profi ssionais
Sinopse: O presente texto realiza uma análise pormenorizada das 
fi nanças e da gestão pública no Brasil nos três níveis de governo 
(União, Estados e Municípios), incluindo uma retrospectiva dos 
principais fatos que têm marcado o setor público brasileiro, desde 
Juscelino Kubitschek até o governo Lula. O livro acompanha textos 
complementares, como PPPs, a Reforma na Previdência Social, a 
Reforma Administrativa, além de Reformas Fiscal e Política. Os ca-
pítulos trazem uma abordagem técnica da principais questões 
relacionadas à Administração Pública Financeira e Orçamento, Receitas e Despesas Públicas, Lei 
de Responsabilidade Fiscal, Economia Brasileira, Tributação e Sistema Financeiro Nacional, tópicos 
em Contabilidade Pública, além de exercícios de diversos concursos públicos.
material complementar
Filme: Germinal 
Sinopse: “Germinal” refere-se ao processo de gestação e maturação 
de movimentos grevistas e de uma atitude mais ofensiva por parte 
dos trabalhadores das minas de carvão do século XIX na França em 
relação à exploração de seus patrões; nesse período alguns países 
passaram a integrar o seleto conjunto de nações industrializadas 
ao lado da pioneira Inglaterra, entre os quais a França, palco das 
ações descritas no romance e representadas no fi lme.
referências
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado 
Federal: Centro Gráfi co, 1988. Art. 5º.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado 
Federal: Centro Gráfi co, 1988. Art. 2º.
CARMO, Anderson Miguel do. A aquisição da nacionalidade brasileira – crítica à CF/88. 
Disponível em: <http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=3080>. Acesso em: 15 mar. 2017.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
FICHA LIMPA / ABRACCI Articulação Brasileira Contra a Corrupção e a Impunidade. Ficha limpa: 
o que há de novo? Disponível em: <http://www.movimentofi chalimpa.com.br>. Acesso em: 10 
mar. 2017.
MATIAS-PEREIRA, José. Finanças Públicas: A política orçamentária no Brasil. 5. ed. São Paulo: 
Atlas, 2010.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 42. ed. São Paulo: Malheiros, 2016.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 31 ed. São Paulo: Malheiros, 
2014.
NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2013.
WALDO, D. O estudo da administração pública. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1971.
resolução de exercícios
1. c) Esta administração é caracterizada pela descentralização administrativa das ativi-
dades do Governo.
2. d) Ao governo.
3. d) Poder Legislativo.

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