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Projeto de Pesquisa (completo)

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UNIVERSIDADE DE RIO VERDE (UniRV)
CURSO DE DIREITO
GABRIELLY OLIVEIRA SILVA 
PROJETO DE PESQUISA:
FEMINICÍDIO NO BRASIL 
RIO VERDE, GO
2020
GABRIELLY OLIVEIRA SILVA 
PROJETO DE PESQUISA:
FEMINICÍDIO NO BRASIL
Projeto de pesquisa apresentado ao professor de metodologia cientifica para obtenção de nota do primeiro período do curso de Direito.
Orientador: Prof. Dr Claudecir Gonçales
RIO VERDE, GO
2020
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO...............................................................................4
2 - OBJETIVOS...................................................................................5
2.1 OBJETIVO GERAL........................................................................5 
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO..............................................................5
3 - PROBLEMA...................................................................................5 
4 - HIPÓTESES...................................................................................6 
5 – REFERENCIAL TEÓRICO............................................................ 6
6 – METODOLOGIA...........................................................................11
7 – CARACTERÍSTICAS E LOCALIZAÇÃO DA PESQUISA...........12
8 – PLANO PRELIMINAR DE REDAÇÃO.........................................12
9 – CRONOGRAMA...........................................................................13
10 – ORÇAMENTO............................................................................14
11 – REFERÊNCIAS .........................................................................15
1 INTRODUÇÃO 	
 O assassinato de mulheres em contextos discriminatórios recebeu uma designação própria: feminicídio. Nomear o problema é uma forma de visibilizar um cenário grave e permanente: milhares de mulheres são mortas todos os anos no Brasil. De acordo com o Mapa da Violência 2015, em 2013 foram registrados 13 homicídios femininos por dia, quase cinco mil no ano.
 Ainda assim, o enfrentamento às raízes dessa violência extrema não está no centro do debate público com a intensidade e profundidade necessárias diante da gravidade do problema. O Brasil teve um aumento de 7,3% nos casos de feminicídio em 2019 em comparação com 2018, aponta levantamento feito pelo G1 com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. São 1.314 mulheres mortas pelo fato de serem mulheres – uma a cada 7 horas, em média. O s é a expressão fatal das diversas violências que podem atingir as mulheres em sociedades marcadas pela desigualdade de poder entre os gêneros masculino e feminino e por construções históricas, culturais, econômicas, políticas e sociais discriminatórias.
O feminicídio pode ser entendido como um novo tipo penal, ou seja, aquilo que está registrado na lei brasileira como uma qualificadora do crime de homicídio. Mas, ele pode ser entendido também no sentido mais amplo, no seu aspecto sociológico e histórico. Nesse sentido, feminicídio é uma palavra nova, criada para falar de algo que é persistente e ao mesmo tempo terrível: que as mulheres sofrem violência ao ponto de morrerem. 
 Debora Diniz, antropóloga, professora da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética. Uma das desculpas mais comuns nos crimes de feminicídio é aquela de os homens falando que fizeram aquilo por amor, por ciúme, por um momento de descontrole e que se arrependem. Não foi por amor. Ninguém mata por amor. Não foi por ciúme. Foi por possessividade!
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
· A Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres surgiu para tentar controlar as formas de violências contra as mulheres e dar a elas uma expectativa de gênero e de uma visão integral deste fenômeno.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
· Apresentar os direitos das mulheres na sociedade brasileira com o decorrer da época 
· Descrever a importância do feminicídio para a população 
· Expor A lei Maria da Penha Maia nº 11.340 foi sancionada em 07 de agosto de 2006
3 PROBLEMA
 Observa-se que tais críticas são razoáveis, principalmente quando vindas daqueles que compreendem as funções exercidas pelas leis penais no interior do sistema capitalista (e patriarcal). Quando se pretende que determinada violência seja reconhecida como crime, é preciso ter em mente que se demandará um tratamento penal que traz a reboque todos os problemas estruturais do sistema de justiça criminal – hierarquizado, seletivo, conservador e reprodutor de desigualdades. Contudo, não se pode deixar de considerar que os argumentos suscitados ignoram a gravidade, a brutalidade e a base estruturalmente desigual que permeiam a violência de gênero, cuja expressão máxima é o feminicídio. Por esses motivos e por outros que serão expostos, a nova figura típica não pode ser tratada sob o viés do simbolismo penal. 
 4 HIPÓTESE 
 Feminicídio, objeto deste presente estudo, é a morte de uma mulher podendo ser praticada por homens, na maioria das vezes, mas também pode ser cometido pelas próprias mulheres, este crime acontece pela condição da mulher ser do sexo feminino. Com isso o legislador esclarece: "Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: I - violência doméstica e familiar; II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher” (CP, art. 121, § 2º-A, incisos I e II), com a redação dada pela referida Lei 13.104/2015. Assim, outro motivo para a ocorrência do feminicídio é quando há desprezo, discriminação, quando alguém trata de forma diferente pela condição de ser mulher.
5 REFERENCIAL TEÓRICO
	Segundo a Convenção Belém do Pará, a violência contra a mulher pode ser definida como “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada” (LACERDA, 2015, p. 01). 
 	Paulo e Ribeiro (2016) entendem que a violência de gênero é usada como mecanismo para a manutenção do poder, embora o termo “gênero” possa não ter relação com o sexo ou mesmo a sexualidade, sendo a questão da dominação do sexo masculino em desfavor do feminino remonta à antiguidade, gerando a violência em si
	Para Campos (2013) a violência doméstica é um grande desafio contemporâneo, mas que tem raízes fincadas no passado, sendo, também, um desafio criminológico, podendo, inclusive, ser considerada uma criminalidade de massa. 
	Destaca-se que não é um fato novo, existindo desde os tempos mais remotos, sendo novidade, todavia, a preocupação que se tem hodiernamente com a superação da violência, como “condição necessária para a construção de nossa humanidade” (WAISELFISZ, 2015, p. 07).
 A judicialização do problema da violência contra a mulher e, em especial, os homicídios contra elas praticados também é um fato social e jurídico novo no país (WAIS) não é difícil chegar a referida conclusão se observado que desde a época do direito romano a mulher era vista como coisa, sendo que na esfera jurídica o sexo feminino sempre sofreu restrições e interdições (CRETELLA JUNIOR, 2005).
Lacerda (2015) salienta que a legitimação do feminicídio está fundada em compromissos assumidos pelos Estados no intuito de obstar a prática do crime de gênero de forma internacional e em prol dos direitos humanos, considerada espécie de discriminação, como forma de trazer uma resposta legislativa para os casos reais de violência, tanto que na Declaração de Eliminação de Violência contra as Mulheres da ONU reconheceu-se no artigo 3º que “As mulheres têm direito ao gozo e à proteção, em condições de igualdade, de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais nos domínios político, econômico, social, cultural, civil ou outro domínio” (LACERDA, 2015, p. 07), exemplificando que o Brasil é signatário de importantes instrumentos globais de proteção ao sexo feminino, diante dos direitos que lhe são garantidos por lei, a exemplo da Convenção para a Eliminaçãode Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Convenção CEDAW); a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial.
 No âmbito interno e regional, o Brasil é adepto à Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará), identificando que conjuntamente com os outros instrumentos e a Constituição Federal nacional, forma-se um sistema de proteção (LACERDA, 2015).
Veja-se:
 Embora a questão dos direitos humanos das mulheres e da igualdade de gênero venha recebendo atenção, no cenário internacional, desde a primeira metade do século vinte, até a década de setenta, com impulso maior nos anos noventa, as iniciativas adotadas nessa área caracterizavam-se pela adoção de instrumentos de direitos humanos de natureza genérica, que consagravam a proibição de discriminação por razão de sexo, junto ao direito de igualdade perante a lei, sem reconhecer as mulheres como um coletivo com necessidades especiais de proteção (GEBRIM; BORGES, 2014, p. 59).
 Comentando as estatísticas encontradas sobre o tema, primeiramente é importante frisar que a fonte básica para a análise dos homicídios no Brasil é o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS) (PASSINATO, 2011).
 O Brasil, no ano de 2012, ocupava a sétima posição entre oitenta e quatro países na taxa de homicídios praticados em desfavor de mulheres, precedido de El Salvador, Trinidad e Tobago, Guatemala, Rússia, Colômbia e Belize, segundo o Mapa da Violência (PAULO; RIBEIRO, 2016).
 Veja-se que a violência contra a mulher e os homicídios contra o gênero praticados não são questões atuais, remontam de tempos, a exemplo do ano de 1980 onde 1.353 (mil trezentas e cinquenta e três) mulheres foram assassinadas; no ano de 2010 foram 4.465 (quatro mil quatrocentos e sessenta e cinco) vítimas, demonstrando a essencialidade do estudo do tema e de adoção de políticas públicas e jurídicas para o problema social enfrentado, demonstrando que houve um aumento de 230% (duzentos e trinta por cento) no número de mortes de mulheres no Brasil e trinta anos (WAISELFISZ, 2012).ELFISZ, 2015).
Dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), conjuntamente com a Campanha Compromisso e Atitude, apurou que a agressão física e a psicológica são as principais formais de violência contra mulheres, sendo que do total de atendimentos do Ligue 180 (Central de Atendimento à mulher), apontou que no ano de 2016 12,23(doze vírgula vinte e três por cento) corresponderam a relatos de violência, sendo que 03(três) a cada 05(cinco) mulheres jovens já foram vítimas de violência ainda na fase do relacionamento (namoro) (COMPROMISSO e ATITUDE.org.br, 2017).
Pela matéria jornalística apresentada pelo Jornal Estadão, aos 07 de março de 2016, veiculou-se que no Brasil a cada sete minutos existe um relato de violência contra a mulher no país, sendo que foi recebido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), no ano de 2015, 63 (sessenta e três) mil denúncias de violência (ESTADÃO, 2016).
O problema da violência contra a mulher pode ser considerado um problema social, se observado os novos dados apresentados pelo Mapa da Violência do ano de 2015, apontando o Brasil como ocupante do 5º (quinto) lugar no ranking dos países onde mulheres são assassinadas. Segundo a pesquisa no ano de 2013 foram identificados 4.762 (quatro mil setecentos e sessenta e dois) assassinatos de mulheres no país, sendo que 50,3% (cinquenta vírgula três por cento) foram cometidos por familiares; 33,2% (trinta e três vírgulas dois por cento) praticado pelo parceiro ou ex-parceiro, representando 13(treze) feminicídio diários no Brasil (COMPROMISSO e ATITUDE.org.br, 2017).
Mesmo que repetitivo, embora considerada a melhor fonte de pesquisa até então encontrada sobre as estatísticas do crime, o homicídio de mulheres negras no país aumentou 54% (cinquenta e quatro por cento) em 10 anos, passando de 1.864 assassinatos ocorridos no ano de 2003 para 2.875 no ano de 2013, havendo queda, todavia, em relação a mulheres brancas, diminuindo o número de feminicídio em 9,8% (nove vírgulas oito por cento) (COMPROMISSO e ATITUDE.org.br, 2017).
Não se pode questionar a importância que a Lei Maria da Penha, mesmo com todas as contradições e posicionamentos contrários, trouxe em prol da comunidade nacional, no combate a todas as formas de violência praticadas em desfavor da mulher.
Chega-se à referida conclusão se observados os dados do Conselho Nacional de Justiça dos anos de 2006 a 2011, onde com a aplicação da citada Lei foram distribuídos 685.905 (seiscentos e oitenta e cinco mil novecentos e cinco) procedimentos, realizadas 304.696 (trezentos e quatro mil seiscentos e noventa e seis) audiências, efetuadas 26.416 (vinte e seis mil quatrocentas e dezesseis) prisões em flagrante, 4.146 (quatro mil cento e quarenta e seis) prisões preventivas (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, 2017).
Se observado os fatos ditos criminosos contra mulheres por Estado, segundo o Mapa da Violência do ano de 2015, no Paraná ocorreram 227 homicídios no ano de 2003, 249 em 2004, 239 no ano de 2005, 249 no ano de 2006, 241 em 2007, 306 no ano de 2008, 331 no ano de 2009, 338 no ano de 2010; 283 no ano de 2011, 321 no ano de 2012 e 283 em 2013 (WAISELFISZ, 2015).
Nesse sentido, quando existe o feminicídio? 
[…] quando a agressão envolve violência doméstica e familiar, ou quando evidencia menosprezo ou discriminação à condição de mulher, caracterizando crime por razões de condição de sexo feminino. Devido às limitações de dados atualmente disponíveis, entenderemos por feminicídio as agressões cometidas contra uma pessoa do sexo feminino no âmbito familiar da vítima que, de forma intencional, causam lesões ou agravos à saúde que levam a sua morte (WAISELFISZ, 2015, p. 07).
	 A editora Impetus (2015), em seu sítio, cria um estudo completo sobre o feminicídio, indicando que, em verdade, falar que foi criado um crime de feminicídio é tecnicamente um erro grosseiro, considerando que o delito de fato praticado ainda continua sendo o homicídio, sendo o “feminicídio” uma qualificadora, não se devendo confundir as seguintes terminologias: 
a) Femicídio: morte de uma mulher; b) feminicídio: morte de uma mulher por razões de gênero ou pelo menosprezo ou discriminação à condição de mulher que é qualificadora do homicídio; c) uxoricídio: assassinato em que o marido mata a própria esposa; d) parricídio: assassinato pelo filho do próprio pai; e) matricídio: matar a própria mãe; f) fratricídio: matar o próprio irmão; g) ambicídio: quando as mortes decorrem de um pacto (EDITORA IMPETUS, 2015, p. 01), grifos do autor.
 O primeiro diz respeito ao crime cometido pelo sexo masculino com os quais a vítima do delito teve ou tem relação íntima, a exemplo da familiar ou afins. O segundo se trata do homicídio praticado contra a mulher quando inexiste qualquer espécie de relação ou afinidade. O terceiro, por conexão é definida como o crime praticado em desfavor da mulher que estaria na chamada “linha de tiro” de um homem que tentava matar outra mulher, como na aberratio ictus (GRECO, 2015, p. 03).
Ainda, a editora anteriormente listada apresenta um conceito de feminicídio, todavia, importante citá-lo pela extensão apresentada acerca do contexto em que o delito pode ocorrer para restar caracterizado:
‘’O feminicídio pode ser definido como uma qualificadora do crime de homicídio motivada pelo ódio contra as mulheres, caracterizado por circunstâncias específicas em que o pertencimento da mulher ao sexo feminino é central na prática do delito. Entre essas circunstâncias estão incluídos: os assassinatos em contexto de violência doméstica/familiar, e o menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Os crimes que caracterizam a qualificadora do feminicídio reportam,no campo simbólico, a destruição da identidade da vítima e de sua condição de mulher. Também conhecido como crime fétido, vem a ser uma expressão que vai além da compreensão daquilo designado por misoginia, [1] originando um ambiente de pavor na mulher, gerando o acossamento e sua morte. Compreendem as agressões físicas e da psique, tais como o espancamento, suplício, estupro, escravidão, perseguição sexual, mutilação genital, intervenções ginecológicas imotivadas, impedimento do aborto e da contracepção, esterilização forçada, e outros atos dolosos que geral morte da mulher (EDITORA IMPETUS, 2015, p. 02). ’’
 6 METODOLOGIA
 Para se alcançar os objetivos propostos neste artigo, utiliza-se como metodologia a revisão bibliográfica, a fim de trazer os principais conceitos e posicionamentos acerca da temática em questão. Na pesquisa bibliográfica serão utilizados livros, periódicos e artigos científicos, utilizando os seguintes descritores de forma isolada e associada: feminicídio. O método de análise utilizado será o qualitativo, o qual proporcionará a formulação das discussões sobre os principais resultados e conclusões do estudo.
7) CARACTERÍSTICA E LOCALIDADE DA PESQUISA
 Este estudo foi desenvolvido em uma Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) na cidade de Santa Helena de Goiás, considerando sua equipe de funcionários e infraestrutura. Os dados foram obtidos por meio de observações de campo e entrevistas individuais com os 10 funcionários da Delegacia. Houve coesão entre as respostas dos participantes, que destacaram: prejuízo em suas atividades decorrente da falta de funcionários.
8) PLANO PRELIMINAR DA REDAÇÃO
 
 No trabalho de pesquisa foi exposto os seguintes itens: capa, contracapa, sumário, Introdução, capitulo 1. Direitos da mulher na sociedade brasileira
Capitulo 2. Importância do feminicídio para a população, capitulo 3. Lei Maria da Penha, considerações finais e referências
9) CRONOGRAMA 
	 Ações / etapas 
	 Trimestre (mês/ano)
	
	Agosto 
	Setembro 
	Outubro 
	Novembro 
	Levantamento bibliográfico em função do tema/problema
	
	
	
07-09/2020
	
	Discussão teórica em função
 da determinação dos objetivos
	
	
	
08-09/2020
	
	Localização e identificação das 
Fontes de obtenção dos 
dados ou documentos
	
	
	
	
10-11/2020
	Determinação de categorias 
Para tratamento dos dados 
documentais 
	
	
	
	 
10-11/2020
	Analise e discussão de dados
	
	
	
	11-12/2020
	Elaboração das considerações 
finais
	01-02/2020
	
	
	
	Revisão ortográfica, verbal e 
nominal (análise gramatical)
	03/2020
	
	
	
	Formatação de pesquisa e 
adequação as normas
	
	04-05/2020
	
	
	Entrega das vias para a 
correção da banca
	
	06/2020
	
	
	Arguição e defesas da pesquisa
	
	
	07/2020
	
	Entrega oficial a direção da 
Faculdade de Direito
	
	
	08/2026
	
10) ORÇAMENTO 
	
Descrição de Material 
	
 Un.
	
 Qtde 
	 Valor (R$)
	
	
	
	Unitário 
	Total
	Impressão 
	un
	2
	2,50
	5,00
	Encadernação
	un
	5
	2,60
	13,00
	Tinta 
	ml
	3
	50,00
	150,00
	Xerox 
	un
	25
	0,15
	3,75
	Chamex Office 
	un
	1
	9,00
	9,00
	Total ...........................................................................................................
	180,75
	Fonte financeira : recursos próprios 
11) REFERÊNCIAS 
ACOSTA, D. F. et.al. Violência contra a mulher por parceiro íntimo: (in)
Visibilidade do problema. Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 24, n. 1, p. 121- 127, jan. /mar. 2015.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina Trad. Maria Helena Kühner. 7. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.BRASIL, Lei n. 13.104, de 9 de março de 2015. Disponível em: <Www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/lei/L13104.htm>. Acesso em: 22 set.2017.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:
Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 03 nov. 20177
BRASIL. Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Institui o Código Civil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/Del2848compilado.htm>. Acesso em: 03 de nov. 2017.
BRASIL. Código Penal. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 12 fev. De 2017.BRITO, Auriney. Lei do feminicídio: entenda o que mudou. Disponível em: <www.aurineybrito.jusbrasil.com.br/artigos/172479028/lei-do-feminicidio-entenda-oque-mudou>. Acesso em 02 nov. 2017.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte geral. 11. Ed. Ver. E atual. São Paulo: Saraiva, 2007. Acesso em: 18 de mai. De 2017
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 15ª Ed. São Paulo:
Saraiva, v. 1, 2011. Acesso em: 20 de abr. de 2017.
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Comentários ao Tipo Penal do Feminicídio (art. 121, §2º, VI, do CP). Disponível em:<http://www.dizerodireito.com.br/2015/03/comentarios-ao-tipo-penal-do.html>. Acesso em: 05 nov. 2017.
GOMES, I. S. Feminicídio e possíveis respostas penais: dialogando com o
Feminismo e o direito penal. Gênero & Direito, Periódico do Núcleo de Estudos e pesquisas sobre Gênero e Direito Centro de Ciências Jurídicas, João Pessoa. 1, p. 188-218, 2015.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 4 ª ed. Rev., atual e Rio de Janeiro: Ímpetos, v.1, 2011.
MASSON, Cleber. Código Penal Comentado. 3ª Ed. São Paulo: método, 2015.
MATOS, M.; PARADIS, C. G. Desafios à despatriarcalização do Estado brasileiro. Cadernos Pagu. Dossiê O gênero da política: feminismos, estado e eleições, Campinas, n. 43, p. 57-118, jul. /Dez., 2014.
MENDES, Anderson M. A Lei Maria da Penha - Aplicável à mulher ou ao
Ser humano? <Http://www.lfg.com.br/artigo/20090623095815213_alei-maria-da-penha-aplicavel-a-mulher-ou-ao-ser-humano-anderson-mmendes.html>. Julho/2009. Acesso em: 15 de abr. de 2018.
OLIVEIRA, Ana Carolina; COSTA, Monica José; SOUZA, Eduardo
Sergio. Feminicídio e Violência de Gênero: aspectos sócio jurídicos. Revista Tema. Acesso em: 14 set.2017.
PÊGO, Natália César Costa de Matos. Crimes Passionais: Atenuantes x
Agravantes.em<http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/Juridica/article/viewFile/622/637>.Acesso em 05 nov. 2017.

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