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IPUC – Instituto Politécnico ICEI – Instituto de Ciências Exatas e de Informática Engenharia de Produção LEI DE BOYLE Discente: Fernanda Valle Cyrino Professor: Paulo Cesar Reis Cardoso de Mello Disciplina: Laboratório de Física II Turma: 02 DFQ - Departamento de Física e Química Belo Horizonte, 19 de maio de 2020 1 – Introdução Têm-se como objetivo neste presente trabalho, a expli cação e a verificação da Lei de Boyle. Essa lei é princípio fundamental para as transformações gasosas isotérmicas. Um físico realizou experimentos de variação da pressão e do volume dos gases com a temperatura constante. A partir dos resultados desses experimentos foi constatado que: Em um sistema fechado com temperatura constante, o gás ocupa um volume inversamente proporcional a sua pressão. Essa lei é válida para todos os gases e presume basicamente que, à medida que se aumenta a pressão sobre um gás, seu volume diminui. Isso, graças à relação de inversão na proporcionalidade existente entre essas duas grandezas. 2 – Parte Experimental Objetivo: O seguinte experimento tem como objetivo mostrar que, a lei de Bo yle é válida e que pressão e volume realmente são inversamente proporcionais quando tidos sobre uma mesma temperatura Material Utilizado: Vamos utilizar um simulador de osciladores simples a partir do link https://phet.colorado.edu/sims/html/gas-properties/latest/gas-properties_en.html Procedimento: 1) Selecione a opção do simulador “Ideal”. 2) Adicione 50 partículas na caixa. 3) Clique para mostrar o comprimento da caixa. 4) Marque a temperatura como um parâmetro constante. 5) Verifique a temperatura. PROCEDIMENTO 1: cálculo da pressão média Observe que ao iniciar a simulação (clicando em “Play”), o valor da pressão irá variar com o tempo, como pode ser verificado nos dois instantes representados na figura abaixo: https://phet.colorado.edu/sims/html/gas-properties/latest/gas-properties_en.html I. Fixe o comprimento em 10nm. II. Clique em “Pause” e anote o primeiro valor da pressão na Tabela 1. III. Clique em “Play”, conte 5 segundos e pause novamente a simulação para anotar o segundo valor da pressão na Tabela 1. I V. Repita esse procedimento até obter 5 valores de pressão para o comprimento 10nm. Então calcule a pressão média. 3 – Resultados e Análises A tabela sobre pressão média para cada comprimento abaixo, apresenta os valores da Pressão e sua média encontrados durante a realização da prática. Pressão (kPa) L (nm) 1 2 3 4 5 Média 10 567 635 590 611 639 608,4 9 618 677 693 701 703 678,4 8 766 745 777 715 700 740,6 7 890 871 826 846 850 8556,6 6 957 981 1013 1016 999 993,2 5 1221 1200 1166 1199 1180 1193,2 Tabela 1: pressão média para cada comprimento PROCEDIMENTO 2: medidas de pressão em função do volume Tabela 2: medidas de pressão e volume Tendo em vista uma tolerância de 10%, é correto afirmar que o produto PV é constante? Sim, pois o valor do desvio ficou abaixo de 10%. O gráfico abaixo representa o valor de P(Kpa) vs Volume. O padrão da curva está de acordo com a lei do gás ideal Gráfico P.V Linearizado: Para linearizar a equação que relaciona P e V, basta fazer X = 1 / V na equação gera da reta: Y= A + BX; O gráfico abaixo representa o valor de P(Kpa) vs. (1/V). A regressão da reta significa que gás ocupa um volume inversamente proporcional a sua pressão O resultado obtido pelo gráfico de P vs. (1/V) é compatível com a média de PV obtida na Tabela 2? Sim. 4 – Conclusão Contudo, conclui-se que, a relação de inversão entre as grandezas pressão e volume além de ser facilmente observada, ainda pode ser comprovada matematicamente, através de cálculos simples de pressão, volume e temperatura, sobre pequena margem de erro. Sendo assim, a Lei de Boyle é válida e a experiência realizada foi bem sucedida já que, através dela foram obtidos resultados aproximadamente constantes (p.V= k).
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