Buscar

Automação empresaria uso de RPA para otimização empresarial - Copia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Automação empresaria: uso de RPA para otimização empresarial
Lucca Xavier Camilo - D336266
Matheus Marciano -N157399
Marcos Henrique Soares Dutra - N1353D3
Sérgio Augusto Gomes - D432613
Victor Borges Silva - D4280A1
São Paulo 2020
Lucca Xavier Camilo - D336266
Matheus Marciano -N157399
Marcos Henrique Soares Dutra - N1353D3
Sérgio Augusto Gomes - D432613
Victor Borges Silva - D4280A1
Automação empresaria: uso de RPA para otimização empresarial
Trabalho apresentado a banca examinadora
da Universidade Paulista como requisito para a
obtenção do título de bacharel em Ciência da Computação
Prof. Lauro Tomiatti
 Orientador
 Departamento de Ciência da computação – UNIP-São Paulo
São Paulo, 20 de abril de 2020
Autorizo a divulgação total ou parcial desse trabalho por meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
Ficha catalográfica
	
 Silva, Victor Borges
 
 Automação empresaria: uso de RPA para optimização de recursos / Victor Borges Silva; orientador: Lauro Tomiatti – 2020
 Trabalho de conclusão de curso (graduação) – Universidade Paulista 
 1. Computadores 2. Tecnologia da informação. 3. Rotinas organizacionais. 4. Automação de processos. 5. Práticas de trabalho. 6. Integração. I. Silva, Victor Borges. II. Universidade Paulista São Paulo. Departamento de Ciência da Computação. III. Título.
 
Agradecimentos 
Ao professor Lauro Tomiatti, meu orientador no curso de graduação, que me proporcionou a oportunidade de realizar este trabalho sobre um tema recorrente na atualidade e pelo fato de estar sempre disponível para conversar e orientar. 
À minha família, que me incentivou a estudar e me apoiou durante estes 4 anos de estudo, na graduação
Aos meus amigos de graduação, que participaram comigo de vários trabalhos em grupo e constantemente me incentivaram e ajudaram. 
Aos profissionais que me concederam as entrevistas no trabalho de campo e sem a colaboração dos quais este estudo não poderia ter sido realizado.
Resumo: "Redigido pelo próprio autor do TCC, o resumo - síntese dos pontos relevantes do texto, em lingaugem clara, concisa, direta, com o máximo de 500 palavras."
Sumário
1.Intrudução………………........................................................................................................7
2.Justificativa………………………........................................................................................... 8
3.Objetivo…………………….................................................................................................... 9
4.Referencial Teórico....................……………....................................................................... 10
4.1. Automação...........................................................................................................10
4.2. Emprego das Tecnologias nas empresas.............................................................16
5.Métodologia.……………….................................................................................................. 20
5.1. Tipo de Pesquisa…………...................................................................................20
5.2. Universo e Amostra .............................................................................................20
5.3. Ferramente e tipos de implementação.................................................................21
5.4. Mudanças e implementações nas empresas........................................................23
5.5. Seleção de sujeitos e empresa.............................................................................25
5.6. Procedimentos e instrumentos de coleta de dado................................................27
5.7. Análise dos dados.……........................................................................................27
5.8.Limitações do estudo.........................................................................................28
6. Cronograma………………………………………................................................................. 28
7.	Bibliografia......…………………...................................................................................29
 
 
1. INTRODUÇÃO
O presente projeto pretende relatar e esmiuçar as características fundamentalmente inseparáveis do Sistema ARFF, que se refere a um software que tem o intuito de fornecer serviços de agregação e integração de automação. Desta maneira, dissertamos sobre as principais características necessárias ao correto desenvolvimento deste sistema, tais como: a arquitetura adotada, modelo ER Estendido, os diagramas de Classe e de Casos de Uso, bem como os aspectos objetos-relacionais utilizados na implementação. O ARFF é um sistema que possibilita uma a automação de serviços e processos, assim permitindo gerar um fluxo de trabalho contínuo ininterrupto onde se faz possível uma redução de custos no tempo de contratação de ferramentas de baixa abstração e no uso desses por funcionários, além de tornar possível mesmo uma programação primária que retire o uso de funcionários futuros para certo aspecto de serviço da empresa em questão, excetuando para manutenções aos próprios programas; através de automatização de tais serviços por programas externos aos programas que se quer automatizar.
 Afora o sistema em si, comentar-se-á sobre a engenharia de requisitos. O que é, o que faz e como isso está relacionado ao conceito de qualquer software que seja (ao menos hoje em dia), incluindo o próprio sistema supracitado. É necessário que se estabeleça uma relação entre a engenharia de requisitos, e se faça a análise de requisitos em qualquer software; a fim de assegurar a qualidade desses em relação à vontade do cliente -- qualquer que seja. É necessário que se monte um diagrama de qualidades funcionais e não funcionais de qualquer programa e confirmar paulatinamente com o cliente se tais qualidades são adequadas as que ele procura no software, para que não haja maus entendidos vis a vis o desejo do cliente. É uma situação, não só fácil de acontecer, como comum, que interpretemos errado em uma frase qualquer. É ainda mais comum e provável interpretarmos uma extensa explicação sobre uma ideia de programa errado. A engenharia de requisitos permite que entendamos a essência absoluta do que o cliente procura no programa. 
2. Justificativa
O presente projeto de pesquisa tem por motivação explicar e ilustrar como a automatização de processos afeta a sociedade.
Optamos por falar sobre esse assunto pois no decorrer da história humana vivenciamos inúmeras revolução que buscavam uma forma de facilitar a vida como um todo, haja visto as revoluções industriais, a primeira no século XVIII tinha um estilo manufaturado, onde vários artesãos eram reunido a propósito de produzir um único item, já no século XIX na segunda revolução essa arquitetura perdeu espaço para a industrialização, máquinas a vapor e motor de combustão, onde pessoas sem conhecimento prévio poderiam operar essas máquinas, subsequente a terceira revolução no século XX, conhecida também como revolução Técnico-Científica-Informacional, foi quando a informática assume seu espaço na diversas áreas do conhecimento, substituindo assim os operadores de máquinas por robôs.
   Essa pesquisa visa principalmente, demonstrar como a automatização de processos só traz benefícios para os trabalhos que já exercemos, pois ao invés de ficarmos estagnados em uma mesma função com isso podemos desenvolver novas habilidades e conhecimentos. Um exemplo foi o medo de perder espaço no mercado de trabalho para as máquinas que assolava os trabalhadores, no início do século XVIII, e como resposta a isso surgiram os “quebradores de máquinas“, que como o nome já diz era um grupo liderados por Ned Ludd, eles iniciaram uma onda de vandalismo contra as máquinas, quebrando-as para assim chamar atenção dos patrões e melhoraras suas condições de vida e trabalho. Destruindo as máquinas, eles achavam que retornaram aos seus postos de trabalho, entretanto o movimento foi duramente reprimido pelos patrões e pelo estado, com prisões, exílios até a pena de morte (surgimento dos sindicatos também enfraqueceu o movimento), oposto a esse movimento foi o surgimento de novas áreas do conhecimento, a fragmentação da alquimia em química, farmácia e medicina. Isso mostra uma reorganização na economia, onde antes essas pessoas seriam trabalhadores comuns passaram a ser estudioso e cientistas, contribuindo assim para evolução como um todo da humanidade. 
3. Obejtivo Geral:
Identificar e mostrar através de pesquisas e estudo de caso quais as vantagens de aderir a tecnologia para desenvolver funções repetitivas e com grande dependência de mão de obra humana dentro de uma empresa.
3.1. Obejtivo Específicos:
· Conhecer melhor cada processo dentro de uma empresa;
· Diferenciação nos produtos e nas rotinas oferecidas aos clientes; com criações de benefícios exclusivos a clientes, como atendimento diferenciado a partir de banco de dados personalizados;
· Tornar o acesso à informação mais rápido facilitando a tomada de decisão;
· Analisar o nicho e a concorrência;
· Criar uma identidade para cada colaborador e suas funções;
· Inovação na realização de negócios ou desenvolvimento de produtos atraentes;
· Melhorar o custo no processo empresarial e produtos, como através da criação de sites de comércio eletrônico na internet reduzindo custos de marketing, ou enxugando processos e atividades burocráticas que causavam gastos e desperdícios.
4. Referencial Teórico
 
Neste capítulo, será discutido sobre os aspectos teóricos e fará-se estudos sobre o tema.
 4.1.Automação
 Automação é o processo de transformar emprego de trabalho humano em emprego de trabalho automatizado sem interferência humana ou com menor interferência que antes. Por exemplo: tem-se um montador de sapatos que pega peças já feitas de sapatos e as junta, parafusa etc; e esse montador é substituído por uma máquina que monta sapatos, o emprego foi automatizado. Por que fazer isso é simplesmente descoberto: tanto do ponto de vista do empreendedor que automatiza quanto da sociedade, há benefícios de longo e curto prazo. Do ponto de vista do empreendedor, o benefício de curto prazo é que automatizar cortar custos. Cortar custos, porque a energia e manutenção é mais barata que pagar o salário do trabalhador e outros custos envolvidos. O trabalhador em si é mais caro, apenas por causa do salário. Só disso já sabe-se que a máquina é mais barata. Mas existem muitos outros custos que fazem a máquina, comparativamente, muito mais barata: os benefícios do CLT (vale-comida, vale-transporte etc), impostos, o custo de não poder demitir sem pagar multa e outros benefícios (demitir um funcionário é um custo imenso, enquanto demitir uma máquina é só jogar ela fora e não precisa prestar contas para ninguém). As máquinas têm rotatividade infinita, enquanto trabalhadores não. Não é possível contratar e demitir vários trabalhadores, pois fazer isso vai levantar muitos processos jurídicos contra a empresa, multas, como já citado e ainda fazer o empreendedor falir. As vantagens da automatização do ponto de vista do empreendedor são inúmeras.
 Do ponto de vista da sociedade, por outro lado, é necessário um raciocínio um pouco mais amplo e abstrato para enxergar a vantagem comparativa. Isso é tão verdade que até mesmo existem movimentos contra a automatização (mesmo na academia).  Como diz Henry Hazlitt em seu famoso Economia Numa Única Lição
  “Entre as mais viáveis de todas as ilusões econômicas está a crença de que a máquina, na realidade, cria desemprego.  Destruída mil vezes, tem ressurgido sempre das próprias cinzas com a mesma firmeza e o mesmo vigor.  Sempre que há prolongado desemprego em massa, é a máquina que, novamente, leva a culpa.  Essa falácia é ainda a base de muitas manifestações de sindicatos.  O público tolera tais manifestações porque acredita que, no fundo, eles têm razão, ou sente-se demasiado confuso para ver com justeza por que estão errados.”
A automação não é nada mais do que um processo mais amplo e abstrato pelo qual a economia passa desde o começo dos tempos, se entendermos exatamente o que ela é. Para isso, alguns exemplos ilustrativos ajudam: quando o homem parou de andar a pé com todo o peso que podia carregar -- no máximo 30 kg em longas distâncias -- e começou a usar animais como burros e cavalos, esse processo de transporte -- podendo carregar muito mais que seres humanos -- foi parcialmente automatizado. Quando o ser humano trocou as velas, que precisa-se acender com fogo, e depois apagar delicadamente, ir até o lugar para apagar efetivamente etc; por lamparinas, o processo foi parcialmente automatizado. Quando, depois, trocou por lâmpadas de eletricidade, o processo foi quase completamente automatizado (agora apenas é necessário botar o interruptor para cima e para baixo, invés de todo o trabalho de trocar regularmente a vela da lamparina e de acender a lamparina, trocar o combustível, etc). Todo trabalho humano que precisamos de menos esforço agora para fazer é, economicamente falando, equivalente  ao que a automação faz. A diferença são seus contextos: essa automação do dia a dia não enxerga-se muitos problemas, pois o benefício é evidente; pelo outro lado, a automação da indústria não. O que a automatização permitiu foi uma redução de trabalho humano em coisas necessárias para que ele possa focar seu trabalho em outras coisas. Os 20 minutos semanais que alguém passaria indo até o mercado para comprar mais velas, agora, são 20 minutos empregados fazendo outras coisas, graças às lâmpadas modernas que duram muito mais do que velas e exigem muito menos complexidade na hora de acender e trocar etc (claro que uma instalação elétrica leva tempo e é complexa, mas uma vez que se faz a instalação; o tempo que se economiza com uma única instalação é potencialmente centenas de anos se a instalação for bem feita e não for obstruída).   Então podemos, agora, passar esses 20 minutos semanais estudando, fazendo atividades prazerosas, trabalhando etc. O tempo que temos livre agora é fruto de várias tecnologias que abriram espaço para tal existir. Hoje em dia, o ser humano tem tanto tempo livre que até mesmo criam tecnologias com o exclusivo objetivo de gastar o tempo livre. E, se fizer-se uma análise mais abstrata do cenário histórico geral, esse sempre foi o caso: quanto mais economizamos o nosso tempo com tarefas cotidianas e necessárias à sobrevivência, mais temos tempo para nos desenvolvermos ou fazer outras coisas igualmente importantes. Iluminação é tão útil que viver sem ela beira o impossível; mas agora que a iluminação não é mais uma preocupação, podemos nos preocupar com o que ler esta noite. Assim por diante.
 Na economia, o processo é igual. O empreendedor quer lucrar, e, para isso, ele precisa satisfazer os desejos do consumidor. Evidentemente outros empreendedores também querem lucrar, então eles precisam competir entre si para satisfazer os desejos do consumidor. Suponhamos que todos os empreendedores estejam exatamente iguais em custo de produção. Há então um incentivo para qualquer um deles inovar reestruturando a produção dele, trocando trabalhadores por outro mais produtivos ou menos custosos ou ambos, automatizando determinado emprego -- ou pelo menos o deixando parcialmente automatizado, usando bens substitutos mais baratos ou mais eficientes ou ambos etc. A automatização é apenas uma forma de cortar custos -- nota-se que não apenas a automatização é uma forma de cortar custos que “causa o desemprego”, mas reestruturar a cadeia de produção, contratar trabalhadores mais eficientes, usar bens substitutos também podem causar. Em suma: todas as formas de cortar custos que um empreendedor pode usar, pode causar desemprego, e efetivamente o faz muitas vezes. Então todo corte de custos é maléfico à sociedade, pode-se concluir. Porém essa conclusãonão se sustenta, já que os consumidores têm plena ciência que um corte de custos é sempre benéfico a ele, tendo em vista que o empreendedor pode abaixar o preço assim que cortar um custo, e ele efetivamente o faz para aumentar seu lucro. Se o custo de produção anteriormente era 2 reais e vendia-se por 2,20, graças à pressão competitiva, agora que o custo para um empreendedor é 1,70, ele pode vender por 1,90 (abaixo do custo de produção de outros empreendedores) e efetivamente pegar todo o mercado para ele. É evidente, no entanto, que outros empreendedores não vão deixar as coisas assim: irão também procurar formas de abaixar o preço de produção até chegar a um preço onde é viável vender por 1,90 ou menos 1,80, por exemplo. Então o empreendedor que tem o preço de produção a 1,70 abaixa para 1,89 para poder lucrar, então os outros abaixam pra 1,88, até chegar ao custo mínimo possível de produção. Quando se chega no custo mínimo possível de produção, não há mais como lucrar se a economia for estática (se não se descobrirem novas tecnologias, se não cometerem erros alocativos, se não descobrirem bens substitutos novos para novas coisas etc). A economia não é, porém, estática. Ela é dinâmica. É um processo.  Então sempre acharão formas de lucrar em algo, mesmo que pensemos que o processo econômico, ali, acabou; já que o ser humano não pode ser onisciente ante à realidade. Sempre haverá algo que ele não sabe (algo esse que poderá ser usado para lucrar).
 Há um outro processo que ocorre dentro da economia, que é o processo de poupança. E, para a análise da automação, esse é o que mais importa. É verdade que, inicialmente, perdem-se empregos específicos toda vez que corta-se custos (apenas acontece de automação ser o maior corte de custos possível). É de saber popular, no entanto, que empregos também são gerados ao cortar-se custos; como “o que conserta a máquina de produção”. É um novo emprego, que não existia antes da automação. No entanto, esses empregos criados não são o suficiente para recriar os empregos perdidos; e, se fossem, a automatização seria inicialmente inútil. Na verdade, há outros empregos criados, porém esses empregos não serão vistos se não observar a situação de forma mais ampla: o empreendedor, ao ganhar mais dinheiro (lucrar mais), tem agora mais capital disponível. Esse capital não vai sumir, ser queimado etc. Esse capital vai ser usado de uma forma ou de outra. Ele vai criar novos empregos através do uso desse capital. Se ele, por exemplo, comprar um carro de luxo com o dinheiro que ganhar, vai gerar empregos na indústria do carro. E quanto dinheiro ele economizou, ele vai estar gastando um equivalente em outra indústria -- seja comprando um terno novo, gerando emprego na indústria dos ternos, seja comprando doces, gerando emprego na indústria alimentícia, seja investindo em empresas novas e startups (como fazem os angel investors) ou mesmo guardando o dinheiro. Guardar o dinheiro no banco dá ao banco novo capital disponível para empréstimos e isso faz novas empresas, baseadas em empréstimos, surgirem; assim gerando empregos. E mesmo que o empreendedor guarde dinheiro num cofre ou colchão (o que é altamente improvável), uma hora ele irá gastar o dinheiro. Não há quem guarde dinheiro com o objetivo de guardar dinheiro, excetuando talvez deficientes mentais de algum tipo excêntrico. Todos guardam dinheiro com o objetivo de gasto futuro de algum tipo. Mesmo quem guarda dinheiro para seus filhos, efetivamente guarda dinheiro para que eles possam gastar sobrevivendo ou buscando conforto.
 E mesmo que o dinheiro seja queimado ou guardado por muito tempo e fora do banco, haverá uma redistribuição de dinheiro circulante para outras pessoas, pois os bens eram ajustados a preço de, por exemplo, 3,4 milhões de reais. Imagine que 1 milhão seja guardado por muito tempo ou queimado. Note que agora os preços precisam cair, já que a quantidade disponível de dinheiro na economia é 2,4 milhões de reais. Então o que custava 3,4 reais, vai, lentamente, se aproximar a custar 2,4 reais assim que o dinheiro for queimado e a economia inteira perceber que há menos dinheiro em circulação que antes (o dinheiro circulando se distribui pela cadeia produtiva em uma quantidade diferente de antes). A única pessoa prejudicada será aquela que queimou ou guardou por muito tempo o dinheiro, já que precisará de mais dinheiro efetivamente para comprar as mesmas coisas. Se ele não usa o dinheiro guardado, a economia começa a agir como se aquele dinheiro não existisse, então todos os preços sobem, e o guardador de dinheiro começa a pagar proporcionalmente mais caro pelas coisas que antes; já que a economia percebe que há menos dinheiro em circulação, os preços se ajustam a esse novo dinheiro. A proporcionalidade entre os preços de antes e os de agora dos bens ao dinheiro muda. O que acontece é uma situação onde os preços generalizados de tudo cai, porém o empreendedor que guardou dinheiro continua pagando os mesmos preços que antes (até os preços se ajustarem à nova quantia de dinheiro).
Vamos supor que o empreendedor queimou o dinheiro. Nesse caso, ele tinha 1,4 milhão de reais e agora ele tem 0,4 milhões. Ele continua pagando o mesmo preço das coisas que antes, mas agora com menos dinheiro proporcional. Ele continua com os mesmos gastos, mas com menos dinheiro. Ao passar o tempo, a economia percebe que há menos dinheiro na economia e aí se ajusta a ele ter 0,4 milhões e aí os gastos gerais dele caem para se ajustar à nova proporção de dinheiro na economia. Até lá, ele vai continuar pagando a mesma coisa em tudo, e sofrendo graves prejuízos com isso, e todas as pessoas na economia se beneficiarão dele ter queimado o próprio dinheiro, já que vão pagar preços mais baixos pelas coisas que estavam comprando anteriormente enquanto ele vai estar pagando preços mais caros (as pessoas têm 2 milhões; ele tem 0,4. Anteriormente ele tinha 1,4 milhões e as pessoas, 2 milhões. As pessoas continuarão pagando preços de quando ele tinha 1,4 milhões, mas ele vai pagar isso tendo 0,4 milhões. Efetivamente há uma redistribuição de riqueza dele para as pessoas, porém não se enxerga essa distribuição nominalmente de maneira inicial; apenas dá para enxergar se olharmos para a proporcionalidade entre quanto dinheiro as pessoas e ele têm -- as pessoas, em suma, ficaram efetivamente mais ricas; pois agora elas têm mais dinheiro em relação à quanto dinheiro a economia tem).  
Assim que o empreendedor tira o dinheiro guardado (considerando que ele foi guardado, não queimado) por muito tempo e o usa, o processo reverso ocorre. A proporção de dinheiro total na economia volta ao estado original e ele enriquece de volta às custas da população na mesma medida que a população enriqueceu às custas dele, então no total, o dinheiro que foi guardado e novamente usado foi ajustado apenas intertemporalmente, de maneira que no final, é como se ele tivesse “gastado de qualquer maneira”. A diferença é que a incidência do dinheiro vai ter efeitos diferentes que se tivesse gastado de qualquer modo, tendo em vista que o momento em que ele guarda e o momento em que ele usa o dinheiro são economias com estados informacionais e organizacionais provavelmente completamente diferentes. Porém isso não é importante, já que sabemos que o emprego será gerado de qualquer modo (como já visto).
Todos os processos citados são exagerações da realidade para melhor entendimento. Na vida real, é praticamente impossível alguém gerar empregos apenas por comprar um único carro, um único terno ou guardar 1 milhão no banco. A economia é, no entanto, um todo integrado. E agora é possível fazer-se a análise real, tendo as ferramentas intelectuais corretas e já uma noção mínima do que acontece no processo da automação (gera-se empregos por gasto ou por guardar para gasto ou por apenas guardar).
 
O real processo é: vários empreendedores simultaneamente lucram mais ao adotar a automação, então abrindo espaço para gastos pessoais ou poupanças deles. É verdade que apenas um empreendedorlucrando a mais vai comprar apenas um carro e um terno, mas 2 ou 3 lucrando a mais irão comprar 2 ou 3 carros e ternos a mais. Estendendo logicamente esse argumento, como deveria, chega-se na conclusão que no total, a economia continuamente se alimenta de empregos criados por poupança ou gastos de quem lucra. Já que não são apenas 2 ou 3 empreendedores, são milhões de empreendedores simultaneamente conseguindo mais formas de lucrar (já que a economia é um sistema quase completamente integrado entre si, ao menos no nível nacional). Ao mesmo tempo que um empreendedor poupa, gasta ou guarda dinheiro, outros empreendedores na casa dos milhares descobrem novas formas de cortar custos e de gastar, guardar e poupar -- então, no geral, quanto mais se corta custos; quanto mais se economiza tempo, mais teremos utilidade social. Assim como já foi concluído a respeito do mesmo processo no dia a dia do homem, onde trocar uma lâmpada por uma vela aumenta seu tempo gasto em coisas melhores, na economia a conclusão se mantém: quanto menos tempo e dinheiro gastamos com algo, mais podemos gastar com outras coisas. Sabe-se, então, que a economia agora pode ir em direção a novos desejos dos clientes. Se, antes, o preço de produção de manteiga e nozes eram, respectivamente, 2 e 3 reais, e o preço de venda, respectivamente, 2,50 e 3,50; se o custo de produção descer para 1,50 e 2,50; agora serão vendidos, no longo prazo, por 2,00 e 2,50. E quem, antes, não tinha dinheiro para comprar ambos, agora pode. A mesma coisa se aplica a todos os outros bens. Quanto mais se corta custos -- e a pressão competitiva pode agir livremente -- mais a riqueza real da sociedade aumenta.
Então sabe-se que: a automação (1) não acaba com empregos; apenas os reorganiza para lugares diferentes (antigamente ele era escriba, e então automatiza-se a escrita, e agora ele é produtor de terno etc); (2) ela corta custos, aumentando a riqueza real da sociedade ceteris paribus. Sua desvantagem eventual é que os empregos que ela criou não são imediatamente percebidos. Ela cria e mantém tais empregos de maneira não imediata, pois o que quer que o empreendedor gaste ou guarde com o novo dinheiro que ganhou, inevitavelmente vai demorar tempo até ele gastar efetivamente e isso ser percebido pela cadeia de produção.  
4.2. Emprego da tecnologia nas empresas.
Um dos maiores vetores das transformações no cenário competitivo entre as grandes e pequenas empresas é a velocidade com que a tecnologia vem evoluindo com o passar do tempo, isso se dá em virtude da sua grande capacidade de afetar de modo significativo todas as atividades humanas, com isso, o grau de incerteza sobre o futuro aumentou e a tecnologia da informação passou a ser um fator importante para o cenário competitivo das organizações.
Tomada de decisão é basicamente o momento mais crítico dentro de uma organização, vindo que a adoção de recursos irreversíveis e o investimento em algo que está rodeado de riscos e incertezas, nas quais os resultados podem afetar toda a estrutura de uma empresa. Para que a decisão tomada seja a mais correta possível, é necessário entender a complexidade do problema, os objetivos que devem ser alcançados e a existência de várias formas de alcançar o objetivo que a decisão pretende atingir. É importante entender esses aspectos pois auxilia o tomador de decisão a enxergar com amplitude e ao mesmo tempo se encher de alternativas para melhor se enquadrar no contexto analisado. Sendo assim a decisão deve ser tomada de forma que o problema já esteja identificado e com o intuito de gerar a melhor solução.
A decisão também tem que considerar a estrutura da empresa e se enquadrar às suas estratégias e objetivos. Cabe ao gestor identificar e analisar, tendo total conhecimento da organização como será melhor lidar com as incertezas e os riscos que lhe serão apresentados na condução do negócio, de modo a atingir o objetivo visado com segurança.
De acordo com Feldman, as pessoas, as tarefas e tecnologia da informação nunca estiveram tão unidas como antes. Um exemplo disso são os celulares, serviços e um conceito novo chamado internet das coisas. Tal ideia visa conectar não somente dispositivos eletrônicos propriamente “computadorizados”, mas igualmente cafeteiras, bicicletas, maquinário industrial etc.
Devido a isso, atualmente, os equipamentos são capazes de trocar informações entre si, informações essas que, inclusive, podem ser utilizadas para fins de coordenação de processos. Nesse sentido, é importante asseverar que tais funções transmudam os processos habituais das empresas, tais como logística, vendas e serviço ao cliente.
Segundo Graeml, a tecnologia da informação consiste na utilização simultânea da informação. De acordo com o autor, a existência dessas ferramentas não consiste, no entanto, necessariamente, no alcance imediato dos objetivos que se almeja. Por essa razão, a automação da produção industrial visa gerar inúmeros benefícios para o setor operacional industrial, contribuindo igualmente para a sua gestão.
Como mencionado anteriormente, a sociedade moderna inaugurou o que se compreende pela “quarta revolução industrial”, cujo resultado foi a união da tecnologia com atividades manuais e analíticas.
Diante dessa revolução, a grande maioria das empresas (inclusive as de menores portes) passou a adotar processos, que se configuram como uma cadeia de atividades sequencial ou paralela, em que há a possibilidade de ser executada por uma ou várias pessoas, de um ou vários setores de uma empresa, seja para compra de material, admissão de funcionário ou emissão de nota fiscal.
Nesse sentido, é possível inferir que alguns processos antigos eram repetitivos, se tornando obsoletos. A partir desse cenário é que se desenvolve o RPA, sistema cuja função consiste em automatizar determinado processo que conte com baixo valor de negócio, resultando na redução de custos de manutenção e realocação de recursos antes não otimizados.. O conceito de RPA consiste em robôs, ou seja, são códigos de algoritmos de computador que são capazes de aprender novas funções de modo a que eles repitam aquilo que foram programados a fazer. Assim os robôs são capazes de automatizar tarefas e processos repetitivos em seu ambiente digital.
Sendo assim o RPA dá a organização o poder de criar um software especialmente para automação de processos empresariais para que ele solucione algumas atividades que demanda bastante tempo e esforço humano, garantindo assim a produtividade e a consistência de um processo, os ganhos ao aderir a essa solução tem as seguintes características:
·        Cadastro de dados automatizado: nos sistemas tradicionais, é necessário que haja a entrada de dados e para isso a organização depende de um funcionário insira manualmente os dados no sistema em algum momento. Ao utilizar uma solução como o RPA, o próprio robô com seu algoritmo se encarrega de coletar os dados e trabalhá-los;
·        A integração de vários sistemas: aderindo o RPA, qualquer plataforma seja navegadores, sistemas de gestão financeira, ERPs, etc, podem ser automatizadas. Isto se dá pelo fato de que o RPA não trabalha diretamente no código dessas ferramentas mas sim simulando o trabalho de uma pessoa, ou seja, você está apenas trocando uma pessoa por um robô.
·        Performance e Demanda: algo muito interessante quando a organização aderi a esta solução é que ele pode ficar cada vez mais rápido de acordo com que sua demanda aumente, embora um robô realize suas atividades entre 3x a 10x mais rápido que um ser humano, mais robôs podem ficar responsáveis para multiplicar a performance e atender toda a demanda.
·        Validação de dados: Além de cumprir suas tarefas com rapidez e alta performance, é possível que haja uma verificação de dados e ao final de cada processo, gerar um relatório capaz de oferecer um resumo de tudo que está acontecendo.
Ao aderir um sistema de informação, já representa uma mudança tecnológica bem como De Bresson afirma que a tecnologia “são modos de fazer coisas”. Primeiramente acontecemas mudanças que provocam alterações nas ferramentas de trabalho, no caso o software e o hardware. No entanto é necessário considerar que ao mudar as ferramentas de trabalho, também é de extrema necessidade priorizar a qualificação dos funcionários para que as mudanças em relação a ganhos de produtividade e gastos se realizem.
Segundo Zanela, Macadar & Soares, a mudança tecnológica abrange, além da adoção de novas ferramentas, modificações na forma de trabalhar da empresa.
Após essa breve introdução sobre a tecnologia e sua fusão nas empresas, discorreremos agora detalhadamente sobre os processos, a automatização deles e como a automação de processos robóticos (RPA) dinamizou ainda mais o fluxo de atividades.
Essas demandas ou processos de acordo com o dicionário é uma ação continuada, realização contínua e prolongada de alguma atividade, seguimento, curso, decurso, sequência contínua de fatos ou operações que apresentam certa unidade ou que se reproduzem com certa regularidade; andamento, desenvolvimento, marcha. Mas para fins de negócios os processos de acordo com Humphrey (2003, p.23) é um conjunto de passos definidos para a realização de uma determinada tarefa. Um processo definido é aquele que é descrito suficientemente em detalhes de forma que possa ser consistentemente usado auxiliando no planejamento e execução dos serviços.
5. Metodologia
 
 Este capítulo está dividido em oito partes, nas quais serão abordados os tipos de pesquisa, a coleta de dados e amostra, bem como as limitações do estudo. A pesquisa sobre TI nas organizações vem sendo criticada por predominarem pontos de vista positivistas e pelo uso intensivo do método quantitativo GALLIVAN (1997).
Alguns autores têm procurado alternativas metodológicas que ajudem a dar conta de dimensões normalmente esquecidas, mas essenciais para compreender a implementação, uso e impactos da TI. Eles sugerem o uso de técnicas diversificadas de investigação que tratem dos múltiplos aspectos das organizações (Orlikowski, 1993, 1995; Kaplan & Duchon 1988); Lee (1989); Robey e Azevedo (1994).
5.1. Tipo da pesquisa.
 Quanto à sua finalidade, este trabalho de pesquisa pretende ser quali-quanti buscando compreender quais são os impactos para as rotinas organizacionais quando softwares de automação de processos são implantados nas empresas que fizeram parte desta pesquisa.
Esse trabalho de natureza aplicada visa coletar os dados existentes através das experiencial já passadas, otimizar a aplicar novamente no mercado, melhorando assim cada vez mais esse tipo de processo.
 Para isso, o procedimento utilizado foi o de entrevista em profundidade com estudo de caso, onde foram feitas entrevistas e análise dos dados antes e depois da mudança.
5.2. Universo e amostra
Para se chegar à quantidade de entrevistados, o pesquisador identificou profissionais que teriam experiências relevantes no uso de softwares de automação de processos. Ao verificar que nas últimas entrevistas, muitas das respostas eram similares, decidiu-se que a seleção de 5 profissionais seria adequada como universo para o estudo.
A amostra selecionada foi feita considerando profissionais que tinham experiências relevantes com softwares de automação de processos na empresa em que trabalhavam. Por uma questão de confidencialidade, o nome dos entrevistados não vai ser divulgado, mas, no quadro quatro, serão apresentados o setor da empresa, o cargo do entrevistado.
Ao realizar a pesquisa quali-quanti, a intenção dos pesquisadores foi a de apresentar uma breve explicação sobre automação e seus tipos e selecionar entrevistados que fossem capazes de fornecer informações relevantes sobre o tema tratado, tendo como base a experiência de cada um.
 
5.3. Ferramentas e tipos de implementações
Certificaram essa tese usando algumas ferramentas que em sua maioria são softwares que segue um determinado script.
Para a automação robótica de processos usamos solicitação de software pré-configuradas que por sua vez valem-se das regras de negócio e atividades pré-determinadas para completar a execução autônoma de um arranjo de processos, atividades, transações e tarefas em sistemas corporativos. Visando conferir um resultado ou serviço sem interação humana, assim aumenta a eficiência e produtividade através da redução de trabalho manual. 
Embora seu objetivo final seja a execução de uma atividade sem a intervenção humana sua implementação obrigatória tem essa intromissão aspirando definir quais processos podem ser automatizados e se o mesmo necessita de mudanças para tal ação.
Tendo em mente esse cenário imagina se que essa ferramenta demanda muito conhecimento ou é muito complexa, porém é exatamente o oposto, sendo extremamente prática já que foi projetado para tarefas tradicionalmente demoradas e repetitivas que não exijam um pensamento estratégico ou relacionamento com cliente. Para esses casos existem dois conceitos nessa área, a automação assistida e não assistida.
A automação assistida destina se às tarefas que podem ser automatizadas, mas ainda dependem da intervenção humana, como a verificação de documentos para um empréstimo bancário, Processamento condicional de ordens que estão acima de um determinado critério de aprovação automática, reivindicações de seguros que exigem intervenção humana para processamento de exceções ou até mesmo coletas e revisões de dados.
No decorrer da implantação da automação assistida o usuário tem o auxílio de um bot, enquanto o trabalhador faz suas tarefas o robô auxilia-o em segundo plano e entrará em atividade apenas quando for acionado trabalhando assim em sincronismo, essas tarefas executadas pelos bots simplificam o fluxo de trabalho dos seres humanos, permitindo que o mesmo dedique se a atividades mais críticas como planejamento ou estratégia para lidar com clientes, produtos e serviços novos, entre outros.
             
Fonte:  Automation Anywhere, 2020
Como podemos ver na imagem acima, um exemplo de automação assistida que trabalha com processamento de dados sob demanda para maior eficiência, um certo cliente entra em contato com uma empresa solicitando um serviço, após o primeiro contato com a equipe o bot entra em ação recolhendo todos os dados, analisando e caso a solicitação atenda as requisições pré determinadas o serviço é aprovado e concluído, caso não corresponda às diretivas a solicitação passa por uma análise humana, aí sim podendo ser aprovada ou não. Esses serviços pode ser um empréstimo, compra de imóvel ou automóvel, orçamento de algum item, as possibilidades diversas.
Outro exemplo de automação assistida é o processamento de dados por exceção para maior resiliência de bots, que visa ser a forma mais simples de automação, quando um robô atinge um entrave com um recurso que está indisponível ou inacessível, o cliente é avisado e solicitado a mostrar um caminho de execução alternativo.
Fonte:  Automation Anywhere, 2020
Na imagem acima podemos imaginar um setor de uma corretora de seguros que diariamente processam inúmeras ordens de serviço e no fim do dia é gerado um relatório para mantenha se a conformidade interna como manter os custos em linha e manter a satisfação do cliente. Nesse cenário essa automação é perfeita pois a várias requisições são parecidas embora em alguns casos o funcionário precise aprovar ou dar uma entrada de dado adicional, essas instâncias podem ser programadas no software para identifica-las e transferi-las para um funcionário, com o objetivo de garantir o processamento adequado.
Observando desse ângulo a automação tomou conta de diversas áreas de trabalho, que estão se programando para o futuro, buscando oferecer um atendimento e um produto com ainda mais qualidade, por um custo menor, e um tempo de resposta ainda mais eficiente, temos como exemplo empresas que estão se especializando em automação para oferecer assistências e sanar dúvidas, e no fim de tudo ainda contratar o serviço com apenas alguns cliques. A OHub te oferece fornecedores qualificados para todos os tipos de automação, apresentando empresas e seus respectivosserviços.
5.4. Mudanças e implementações nas empresas
Como o seguinte exemplo da KRYON que fornece um conjunto de automação de ciclo completo, ele traz uma nova abordagem RPA, onde a automação consiste em identificar quais processos do cliente são adequados para automação, logo após isso ela pega os resultados, e começa a gerar automática que abrange os processos manuais dos negócios do cliente e suas vertentes, avalia-os e mostra quais automatizar, em seguida gera um fluxo de trabalho. Com alguns cliques, os fluxos de trabalho são exportar para a ferramenta da Kyron, para otimizar e desenvolver a automação.
A empresa trabalha com 3 tipos de automação diferentes:
Automação Autônoma: é equipado com capacidades de tomada de decisão, os robôs autônomos da empresa trabalham em 24/7 para fazer tarefas de alta demanda ou volume, que são repetitivas e que demoram. Essa automação e uma dos que os funcionários adoram pois abre leque de oportunidades de eles fazerem outras tarefas.
Automação Assistida: Capacitando os funcionários para terminar tarefas com alta velocidade, com uma boa eficácia, eficácia e exatidão. Assim permitindo que se orientem a parti do sistema de Robôs de atendimento da Kyron que tenham tarefas automatizadas sob demanda.
Automação Híbrida:  aqui e onde mesmo os processos automatizados requerem algum toque humano, é exatamente isso que essa automação híbrida traz para empresa integrando as potências virtuais com as humanas para aumentar o nível de estratégia e qualidade da automação.
Além disso a automação gera continuamente Kis do seu projeto, fornecendo dados necessários para mostrar o desempenho da ferramenta e de suas qualidades. Assim sempre mantendo sua ferramenta otimizada, mantendo alto desempenho e boa qualidade de entrega.
 Uma outra empresa que utiliza ferramenta de RPA bem famosa é a UiPath, que utiliza diversas plataformas como: Studio, Robots e Orchestrator, atuando em setores de BPO, finanças, Seguros, Saúde, entre outros a empresa se destaca pelo uso da automação, que consiste em uma ferramenta que processa e automatiza contas a pagar, ferramenta de automatização de processos financeiros e contábeis.
Outra empresa em ascensão que vende ferramenta de automação é a Automation Edge, que fornece automação robótica de processos, como Bots. Usando Aprendizado de máquina e inteligência artificial para otimizar seus bots, para ajudar empresas agregando melhoria e uma solução simples para tarefas que envolvem tarefas cansativas e repetitivas. 
Outra empresa a frente nessa área é a Kryon System, justamente detentora da ferramenta que usaremos para solidificar nosso projeto.
Segundo Sébastien Gard (2019), Diretor de TI da Ferring, A solução RPA da Kryon se destacou do resto devido à sua plataforma intuitiva, suporte amigável e sob demanda e amplos recursos. Com kryon, conseguimos automatizar atividades diárias complexa e planejamos expandir o RPA para outros departamentos da Ferring.
Outro exemplo de eficácia do software é nota de Mike Touhey(2018), chefe de transformação de serviço da The Cashroom, O produto de automação de processo robótico da Kryon foi um verdadeiro divisor de águas para o The Cashroom, pois a plataforma não exige que os desenvolvedores de aplicativos de TI criem os processos automatizados, permitindo que os usuários de negócios criem, testem e executem os processos dentro de algumas semanas. Ficamos impressionados com a velocidade com que conseguimos usar o Robotic Process Automation da Kryon de maneira significativa e com a funcionalidade disponível para nós.
Fonte: Kryon Systems (2020)
5.5. Seleção de sujeitos e empresa.
Para realizar a coleta de dados, foram selecionados 5 profissionais, na maioria executivos de uma microempresa, que não usam sistemas de automação de processos, considerando como uma empresa privada, nacional e familiar.
Foi realizado uma entrevista com os responsáveis de cada setor, como RH, contas a pagar, projetos, compras e gerência. Foram selecionados considerando-se sua atuação e qualificação na área de pesquisa, estarem há pelo menos cinco anos trabalhando na empresa e não serem usuários de alguma solução de automação de processos.
	#
	Tempo de Cargo
	Cargo
	Setor
	1
	33 anos
	Sócio Proprietário
	Direção
	2
	20 anos
	Gerente de RH
	Recursos Humanos
	3
	21 anos
	Gerente Financeiro
	Financeiro
	4
	17 anos
	Gerente de Projeto
	Arquitetura e Projetos
	5
	15 anos
	Gerente Contas
	Compras
 
Como pode se observar no quadro os selecionados são gestores dessa pequena empresa de marcenaria que apesar de antiquada busca novas soluções para seu empreendimento.
5.6. Procedimentos e instrumentos de coleta de dados
 A técnica selecionada para a coleta de dados foi a simulação/projeção de processos e da entrevista semiestruturada em profundidade, que permite, ao mesmo tempo, a liberdade de expressão do entrevistado e a manutenção do foco pelo entrevistador (GIL, 2010, p. 137). O roteiro pode ser consultado no Apêndice I.
O roteiro da entrevista mesclava dois tipos de perguntas, abertas e fechadas, o que dava um sentido e explicações claras, mas também permite os pensamentos adicionais dos entrevistados na medida que novo temas foram surgindo, isso permitiu uma flexibilidade aplicada na entrevista estruturada, saindo das questões centrais do tema e partindo para questões conforme o interesse e a possibilidade de agregar valor aos resultados da pesquisa.
Para a elaboração do script que serviu de base para a entrevista, foram utilizados os principais elementos extraídos do referencial teórico da pesquisa.
Os dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade, nas quais foram utilizados questionários semi estruturados, elaborados previamente.
As entrevistas foram agendadas por e-mail ou telefone e realizadas por troca de mensagens ou videoconferência. Atividade realizada entre 20 de março a 10 de abril na cidade de São Paulo, que atualmente enfrenta a quarentena e por isso as entrevistas foram realizadas de forma remota. Entre as conversações e mensagens recebida totalizou cerca de 30 minutos cada conversa o que no final resultou em um pouco mais de cinco horas de áudio e informação.
Abaixo está um exemplo da entrevista realizada com o script, o entrevistado foi o Sócio Proprietário a 33 anos dessa empresa.
1)	Que cargo você ocupa na empresa? Há quanto tempo?
R: Sócio proprietário. A 33 anos
 
2)	Que software sua empresa utiliza para automatizar processos de negócio?
R: loja, aplicativo de compra, celular.
 
3)	Há quanto tempo você é usuário deste tipo de tecnologia?
R: desde seu surgimento.
 
4)	Como foi o processo de aceitação dessa tecnologia em sua área? Quais foram os maiores desafios para implantação? Quais foram as maiores facilidades para a implantação?
R: rápido e prático. Desafios quase nenhum, fácil aceitação e compreensão
 
5)	Como você avalia o impacto dessa tecnologia em suas rotinas da organização? O que melhorou? Por quê? O que piorou? Por quê?
R: impacto das tecnologias foram bem aceitas na rotina com muito proveito. Melhorou o novo aumento na produtividade. Melhorou no trato dos negócios com um todo. O fato de ser tudo instantâneo e online se torna tudo mais rápido. Nada de pior.
 
6)	O que você modificaria para que a tecnologia fosse mais efetiva, facilitadora da execução de sua rotina?
R: não tenho nada a expor até porque todos se preocupam em estar atualizados.
 
7)	Você considera que essa tecnologia seria melhor utilizada em outra rotina? Qual? Por quê?
R: a tecnologia está em toda parte com certeza auxiliar ia em toda rotina de qualquer tipo de negócio. Justamente porque o mundo está se renovando e se atualizar é necessário.
 
5.7. Análise dos dados
De acordo com os entrevistados um processo de recrutamento e seleção demora em média um mês, quando rápido no mínimo quinze dias, e isso afeta a produtividade de todo o restante da empresa, após a automatização o processo que demorava dias, hoje não passa de uma semana.
Mesma coisa acontece nas outras áreas, para que um pedido de compra fosse realizado era necessáriauma análise de estoque, verificação de disponibilidade do produtor, permissão de comprar, emissão de nota e assim por diante. Na sequência da automatização o único trabalho restante é tomar a decisão de comprar ou não comprar por parte da gerencia.
Mediante a essas respostas foi feita uma categorização em partes menores visando enfatizar o conceito das mesmas. Sendo assim sabe-se que a codificação é o processo no qual o dado bruto é transformado e agregado de forma metódica permitindo assim a compreensão e entendimento do conteúdo (BARDIN, 2010).
A análise de dados desse projeto foi constituída em duas etapas:
1.	Leitura geral e transcrição simples do roteiro
2.	Criação de resumo com os principais temas e sinopse gerada a partir do cruzamento das informações obtida nas entrevistas
Com os dados já trabalhado ficou mais fácil a visualização de algumas coisas em comum que todos os entrevistados apontaram, que seriam avaliação de solução, motivo para adoção, integração tecnológica, efetivação na prática, facilitação na implementação, impacto nas rotinas empresariais e integralização da automação.
Vendo assim parece algo elaborado, mas sua assimilação é rápida. O tipo de solução analisa o tipo de software que está sendo utilizado pelas organizações estudadas para automatizar processos de negócio, ou seja, pacotes de mercado, soluções desenvolvidas ou ambos.
A motivação para adoção é algo mais pessoal; é noção do entrevistado em relacionando seus motivos que levou a implantação da tecnologia. Semelhante a isso a integração tecnológica visa a opinião sobre impacto na integração de sistemas e processos.
A consumação na prática é a percepção dos entrevistados em relação à automação de fluxos de trabalho com o uso de workflows.
A facilitação na implementação é a opinião dos entrevistados quanto às iniciativas de gestão para mudar e implantar o sistema de automação.
O impacto sobre as rotinas empresariais propõe-se descriminar sobre a agilidade em seus processos após a implementação de um sistema de automação RPA.
Por fim a integralização expõe o quanto da empresa foi automatizado e quanto não foi; revelando sua eficácia nos processos antes não automatizados.  
5.8. Limitações do estudo
Uma limitação do estudo é a não simulação de uma empresa antes e depois de automatizar seus processos com RPA. Além disso, o estudo focou principalmente em entrevistar profissionais com cargos executivos. Possivelmente se a maioria dos entrevistados fosse de profissionais com atividades mais operacionais, os resultados das análises seriam diferentes.
5. Cronograma.
A seguir está nosso cronogramas de atividades até a conclusão do projeto, no gráfico podemos ver a relação de atividades com os meses (identificados de 1 a 12).
6. Referências
 
Data Science Academy. “PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE AUTOMAÇÃO ROBÓTICA DE PROCESSOS (RPA)”http://datascienceacademy.com.br/blog/7-principais-ferramentas-de-automacao-robotica-de-processos-rpa/. Acesso em 15 de abril de 2020
 
Data Science Academy. “O QUE É AUTOMAÇÃO ROBÓTICA DE PROCESSOS (RPA)?”http://datascienceacademy.com.br/blog/o-que-e-automacao-robotica-de-processos-rpa/. Acessado em 21 de abril de 2020
 
SOUSA, Rafaela. "Primeira Revolução Industrial"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/primeira-revolucao-industrial.htm. Acesso em 11 de março de 2020. 
 
SOUSA, Rafaela. "Segunda Revolução Industrial"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/segunda-revolucao-industrial.htm. Acesso em 11 de março de 2020.
 
SOUSA, Rafaela. "Terceira Revolução Industrial"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/terceira-revolucao-industrial.htm. Acesso em 11 de março de 2020.
 
Economico, Brasil. “Empresários brasileiros gastam 135 dias com tarefas administrativas” https://economia.ig.com.br/2017-10-27/empresarios-tempo-administracao.html. Acessado em 25 de abril de 2020
 
.	Revisão Bibliográfica	Determinação dos Objetivos	Escolha das Fontes	Coleta de Dados	Análise e Interpretação dos Dados	Redação do TCC ou Relatório Final	Impressão e Revisão	Preparação para defesa	Apresentação pra Banca	3	3	3	4	6	9	10	11	12	Tempo de Duração de cada atividade	Revisão Bibliográfica	Determinação dos Objetivos	Escolha das Fontes	Coleta de Dados	Análise e Interpretação dos Dados	Redação do TCC ou Relatório Final	Impressão e Revisão	Preparação para defesa	Apresentação pra Banca	6	1	2	3	3	2	1	1	1	
2

Continue navegando