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Aula 19 Edificações p/ Perito Polícia Federal (Engenharia Civil) - Com videoaulas Professor: Marcus Campiteli 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 1 AULA 19: NBR 12.721, NBR 13.752 e NBR 14.653 SUMÁRIO PÁGINA APRESENTAÇÃO DO CURSO 1 NBR 12721 2 NBR 13752 24 NBR 14653-1 30 NBR 14653-2 39 NBR 14653-3 53 NBR 14653-4 71 QUESTÕES COMENTADAS 93 LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA 137 GABARITO 154 Olá, Pessoal Esta parte da matéria exige o conhecimento das definições e termos dessas normas, conforme se pode verificar nas questões apresentadas. Por isso, a fonte principal será a própria norma. Bons estudos ! 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 2 NBR 12721 Esta Norma estabelece os critérios para avaliação de custos unitários, cálculo do rateio de construção e outras disposições correlatas, conforme disposições fixadas e exigências estabelecidas na Lei Federal 4.591/64. 1 - DEFINIÇÕES Projeto arquitetônico aprovado: Conjunto de pranchas da edificação aprovado pela autoridade local competente. Nota: Constitui um dos documentos a ser arquivado no Ofício de Registro de Imóveis, conforme art. 32, alínea d, da Lei 4.591/64. Projetos da edificação: Conjunto de estudos e desenhos constantes dos projetos arquitetônico, estrutural, de instalações etc., da obra objeto de incorporação ou instituição de condomínio discriminados na NBR 12722. Projetos-padrão: Projetos selecionados para representar os diferentes tipos de edificações, que são usualmente objeto de incorporação para construção em condomínio e conjunto de edificações, definidos por suas características principais: a) número de pavimentos; b) número de dependências por unidade; c) áreas equivalentes à área de custo padrão privativas das unidades autônomas; d) padrão de acabamento da construção; e e) número total de unidades 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 3 Nota: Estas características servem de base aos Sindicatos da Indústria da Construção Civil para o cálculo dos custos unitários básicos. Pavimento: Parte coberta da edificação situada num mesmo nível ou em vários níveis situados entre os planos de dois pisos superpostos, distantes entre si numa altura correspondente ao pé- direito mínimo previsto na legislação municipal, ou parte descoberta do prédio, definida pela sua área. Pavimento térreo: Pavimento com acesso direto à via pública. Quando forem vários os acessos diretos, corresponderá ao principal pavimento de acesso da edificação. Andar: Pavimento que está acima ou abaixo do pavimento térreo, podendo receber diferentes nomenclaturas, a serem especificadas no respectivo projeto arquitetônico, tais como mezanino, sobreloja, andar-tipo, subloja, subsolo etc. Unidade autônoma: Parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno e coisas comuns, sujeita às limitações da lei, constituída de dependências e instalações de uso privativo e de parcela das dependências e instalações de uso comum da edificação, destinada a fins residenciais ou não, assinalada por designação especial numérica ou alfabética, para efeitos de identificação e discriminação. Áreas de edificação: Áreas estabelecidas a partir da seguinte classificação geral: a) áreas reais de projeto; b) áreas em relação ao uso; 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 4 c) áreas equivalentes em relação às áreas padronizadas; e d) áreas em relação à forma de divisão (distribuição) Áreas reais de projeto: Medidas de superfície tomadas a partir do projeto arquitetônico utilizadas para os cálculos dispostos nesta Norma. Áreas reais: Medida da superfície de quaisquer dependências, ou conjunto de dependências, cobertas ou descobertas, nela incluídas as superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos. Área real total do pavimento: Soma das áreas cobertas e descobertas reais de um determinado pavimento medidas a partir do projeto arquitetônico. Área real total da unidade autônoma: Soma das áreas cobertas e descobertas reais e condominiais que definem a área total da unidade autônoma considerada, calculadas a partir do projeto arquitetônico aprovado. Área real global da edificação: Soma das áreas cobertas e descobertas reais, situadas nos diversos pavimentos da edificação, calculadas a partir do projeto arquitetônico aprovado. Áreas em relação ao uso: Áreas do projeto arquitetônico estabelecidas pelos seguintes tipos: a) uso privativo; e b) uso comum. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 5 Áreas de uso privativo: Áreas cobertas ou descobertas que definem o conjunto de dependências e instalações de uma unidade autônoma, cuja utilização é privativa dos respectivos titulares de direito. Subdividem-se em áreas privativas principais e áreas privativas acessórias. Área privativa principal: Área da unidade autônoma de uso exclusivo, destinada à moradia, atividade ou uso principal da edificação, situada em determinado andar ou em dois ou mais andares interligados por acesso também privativo. Área privativa acessória: Área da unidade autônoma de uso exclusivo, situada fora dos limites físicos de sua área privativa principal, destinada a usos acessórios, tais como: depósitos, box de lavanderia, vagas de garagem. Notas: 1) O responsável pelo cálculo deve informar a vinculação correspondente da parte acessória à principal, com suas respectivas áreas e a correspondente parcela na composição do coeficiente de proporcionalidade da unidade autônoma. 2) A vinculação de áreas em uma unidade autônoma constitui-se em opção do incorporador. Não havendo a vinculação explícita, os depósitos, vagas e demais áreas assemelhadas podem constituir uma unidade autônoma principal, desde que atendidos os requisitos legais de acesso direto e viabilidade de delimitação física e as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, ou podem ainda compor as partes de uso comum da edificação. Área de vaga de garagem: Área destinada ao estacionamento de veículo automotor. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 6 Área de vaga de garagem vinculada à unidade autônoma: Área de estacionamento privativo de veículo automotor, demarcada e identificada em projeto arquitetônico e vinculada à área privativa principal da unidade autônoma por direito de propriedade, sem atribuição de fração ideal específica no terreno e partes comuns do condomínio. Área de vaga de garagem como unidade autônoma: Área de estacionamento privativo de veículo automotor, demarcada e identificada em projeto arquitetônico, com acesso que independe da ocupação das demais vagas consideradas como unidades autônomas ou a outras vagas de uso comum e indeterminado, e que, a critério do incorporador, será considerada como unidade autônoma, com atribuição de fração ideal própria no terreno e partes comuns do edifício. Área de vaga de garagem de uso comum e indeterminado: Área de estacionamento comum e indeterminado de veículo automotor, demarcada e identificada em projeto tão somente para efeito de quantificação e disponibilidade. Quando atribuído direito de uso de vaga (s) à unidade autônoma, pode ser tratadacomo área de uso comum de divisão não proporcional. Quando não atribuído direito de uso de vaga (s) à unidade autônoma, pode ser tratada tecnicamente como área de uso comum de divisão proporcional. Área de uso comum: Área coberta e descoberta situada nos diversos pavimentos da edificação e fora dos limites de uso privativo, que pode ser utilizada em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades autônomas. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 7 Área de uso comum de divisão não proporcional: Área coberta e descoberta situada nos diversos pavimentos da edificação e fora dos limites de uso privativo que, por sua finalidade, tenha sua construção, localização e uso atribuídos à responsabilidade de parte dos titulares de direito de unidades autônomas, ou mesmo por todos (quando o seu uso não depender de qualquer relação de proporcionalidade com as respectivas áreas privativas da unidade autônoma considerada). Áreas em relação às áreas padronizadas: Áreas utilizadas nos projetos-padrão que serviram à definição do lote básico para cálculo do custo unitário básico, classificadas como: a) áreas cobertas padrão; b) áreas cobertas de padrão diferente; c) áreas descobertas; e d) áreas equivalentes à área de custo padrão total Áreas cobertas padrão: Medidas de superfícies de quaisquer dependências cobertas, nelas incluídas as superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos, que possuem áreas de padrão de acabamento semelhantes às respectivas áreas dos projetos-padrão adotados nesta Norma. Áreas cobertas de padrão diferente: Áreas cobertas de padrão de acabamento substancialmente inferior ou superior ao tipo escolhido entre os padronizados nesta Norma. Áreas descobertas: Medida da superfície de quaisquer dependências não cobertas que integram a edificação, tendo como 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 8 exemplos a área de serviço e estacionamento descobertos, terraço privativo etc. Área equivalente: Área virtual cujo custo de construção é equivalente ao custo da respectiva área real, utilizada quando este custo é diferente do custo unitário básico da construção adotado como referência. Pode ser, conforme o caso, maior ou menor que a área real correspondente. Área equivalente em área de custo padrão total: Áreas equivalentes em área de custo padrão total, estabelecida pelas seguintes condições: a) as áreas cobertas-padrão, com suas medidas reais; b) as áreas equivalentes virtuais, e c) as somas das áreas cobertas-padrão e equivalentes relativas a uma determinada unidade autônoma, a um pavimento, e determinadas dependências de uso comum ou privado ou de toda a edificação. Áreas em relação à divisão: Áreas estabelecidas conforme os itens seguintes: - área de divisão proporcional: Área de uso comum cuja construção é da responsabilidade dos titulares de direito das diferentes unidades autônomas que compõem a edificação na proporção das respectivas áreas equivalentes de divisão não- proporcional, tendo como exemplo apartamento de porteiro ou zelador; - área de divisão não proporcional: Área privativa ou área de uso comum que por sua finalidade tenha sua construção atribuída à responsabilidade dos titulares de direito de uma ou mais unidades 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 9 autônomas, independentemente de qualquer relação de proporcionalidade com as respectivas áreas privativas da construção. Custo global da construção: Valor mínimo que pode ser atribuído à construção da edificação para fins do disposto no art. 32, da Lei 4.591/64, quando o contrato for de Construção por Administração. É calculado com a utilização do custo unitário básico divulgado pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil da localidade correspondente ao padrão mais semelhante ao do imóvel incorporado, e corresponde ao somatório dos seguintes itens: a) valor resultante da multiplicação desse custo unitário básico pelo somatório de todas as suas áreas equivalentes à área de custo padrão; e b) valor de todas as demais despesas não incluídas no cálculo do custo unitário básico, com a inclusão, no mínimo, dos itens descriminados no Quadro III, do Anexo A: 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 10 Custo unitário básico (CUB): Custo por metro quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de acordo com a metodologia estabelecida no item 8.3 da NBR 12721, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, e que serve de base para a avaliação dos custos de construção das edificações, os quais devem ser arquivados no Ofício de Registro de Imóveis. Custo unitário da construção: Quociente da divisão do custo global da construção pela área equivalente em área de custo padrão total. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 11 Custo de construção da unidade autônoma: Valor atribuído à parcela da construção da unidade autônoma, para os fins do disposto no art. 32, da Lei 4.591/64, produto da área equivalente em área de custo padrão da unidade autônoma pelo custo unitário da construção. Área sub-rogada: É aquela relativa às unidades a serem entregues em pagamento ao proprietário do terreno, cuja obrigação de custeio de construção foi transferida aos adquirentes das demais unidades autônomas do empreendimento. Fração ideal: Fração expressa de forma decimal ou ordinária que representa a parte ideal do terreno e coisas de uso comum atribuída à unidade autônoma, sendo parte inseparável desta. Coeficiente de proporcionalidade: É a proporção entre a área equivalente em área de custo padrão total da unidade autônoma e a área equivalente em área de custo padrão global da edificação. Coeficiente re-rateio de construção: No caso da existência de unidades ou parte destas dadas em pagamento do terreno, os coeficientes correspondentes a estas unidades deverão ser redistribuídos entre as demais unidades autônomas na proporção de seus coeficientes de construção. Cota proporcional de despesas ordinárias e extraordinárias de condomínio: Cota proporcional que corresponde às despesas ordinárias, extraordinárias, ou ambas, no condomínio, atribuídas à unidade autônoma, calculada conforme previsto na convenção de condomínio. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 12 Nota: A utilização do custo unitário básico para orçamentação expedita somente pode ser feita pela multiplicação deste pela área equivalente nos termos da NBR 12721. Cronograma de obras: Documento em que se registram, pela ordem de sucessão em que são executados, os serviços necessários à realização da construção e os respectivos prazos, previstos em função dos recursos e facilidades que se supõem serem disponíveis. Prestações ou parcelas de pagamento da construção: Partes do custo global da construção a serem pagas nas datas preestabelecidas no contrato e destinadas à cobertura das despesas com a construção. Entrosamento do cronograma das obras com as prestações da construção: Consiste na vinculação parcial ou total de prestações ou parcelas de pagamento da construção previstas no contrato às diferentes fases de desenvolvimento dosserviços considerados no cronograma da obra. Nota: Os contratos, quer sob o regime de administração ou sob o regime de empreitada, podem ser realizados sem que haja vinculação de qualquer prestação ou parcela de pagamento com o cronograma da obra. (Esse conceito de “regime de empreitada” refere-se a obras privadas. Não confundam com os conceitos de obra pública vistos da Aula de Análise Orçamentária). Prazo contratual: Período de tempo previsto para a entrega das obras, contado a partir da data de início da construção, que deve constar do contrato, o qual estabelece as condições e formas de sua eventual prorrogação. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 13 2 – CUSTO UNITÁRIO BÁSICO (CUB) Conforme vimos nas definições, o CUB representa o custo por metro quadrado de construção do projeto padrão considerado, calculado de acordo com a metodologia estabelecida na NBR 12721, pelos Sinduscons, em atendimento à Lei 4591/64, e que serve de base para a avaliação de parte dos custos de construção de edificações. Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; e outros serviços; impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador. O CUB é calculado com base nos diversos projetos-padrão estabelecidos pela ABNT NBR 12721, mensalmente pelos Sinduscons, levando-se em consideração os lotes básicos de insumos (materiais de construção, mão de obra, despesas administrativas e equipamentos) com os seus respectivos pesos constantes na referida norma. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 14 Os salários, os preços dos materiais de construção, as despesas administrativas e os custos com aluguel de equipamentos são pesquisados mensalmente pelos Sinduscons. O custo de construção calculado de acordo com esta Norma deve representar o custo efetivo da construção praticado pelas construtoras. Para tanto a coleta de preços deve: a) ser mensal e efetuada entre o 1º e o 25º dia do mês de referência do custo; b) ser realizada preferencialmente junto às construtoras: 1) no caso dos materiais de construção, a coleta pode eventualmente ser realizada com informações levantadas junto a fornecedores da indústria, do comércio atacadista ou varejista, sendo que os preços dos materiais, posto obra, devem incluir as despesas com tributos e fretes. 2) os valores informados para os salários não devem incluir as despesas com encargos sociais; e c) ser realizada por meio de questionário, que deve definir as especificações e a unidade do insumo informado. Na determinação dos custos unitários básicos, os Sinduscons devem adotar os seguintes procedimentos: a) os preços coletados de acordo com as determinações apresentadas no subitem 8.3.3 da NBR 12721 (acima) devem ser submetidos a uma análise estatística de consistência; b) após análise de consistência, procede-se ao cálculo do promédio de cada insumo; c) o valor do promédio de cada insumo aplica-se ao coeficiente físico correspondente ao respectivo insumo no lote básico de cada projeto-padrão; 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 15 d) para o cálculo dos custos da mão de obra, aplica-se o percentual relativo aos encargos sociais e benefícios: – este percentual deve incluir todos os encargos trabalhistas e previdenciários, direitos sociais e obrigações decorrentes de convenções coletivas de trabalho de cada Sindicato; – o método de cálculo e o percentual de encargos sociais e benefícios devem ser explicitados pelos respectivos Sindicatos da Indústria da Construção Civil. Os Sinduscons têm a faculdade de eleger ou apurar um CUB padrão representativo de sua região, desde que explicitem o critério utilizado para obtê-lo, ficando na obrigação de divulgá-lo mensalmente, até o dia 5 do mês subseqüente, juntamente aos demais custos unitários de construção referentes aos projetos-padrão previstos nesta Norma e calculados conforme os critérios nela estabelecidos, com a finalidade específica de servir como indexador contratual. Isso significa que cada Sinduscon pode escolher um projeto- padrão específico para acompanhar os custos da construção. 3 – DETERMINAÇÃO DAS ÁREAS a) Área Real do Pavimento Área da superfície limitada pelo perímetro externo da edificação, no nível do piso do pavimento correspondente, excluídas as áreas não edificadas. No caso do pavimento em pilotis, é igual à do pavimento imediatamente acima, acrescida das áreas cobertas, externas à projeção deste e das áreas descobertas que tenham recebido 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 16 tratamento destinado a aproveitá-las para outros fins que não apenas os de ventilação e iluminação. b) Área real privativa da unidade autônoma Área da superfície limitada pela linha que contorna as dependências privativas, cobertas ou descobertas, da unidade autônoma, excluídas as áreas não edificadas, passando pelas projeções: - das faces externas das paredes externas da edificação e das paredes que separam as dependências privativas da unidade autônoma, das dependências de uso comum; e - dos eixos das paredes que separam as dependências privativas da unidade autônoma considerada, das dependências privativas de unidades autônomas contíguas. c) Área real de uso comum Área da superfície limitada pela linha que contorna a dependência de uso comum, coberta ou descoberta, excluídas as áreas não edificadas, passando pelas projeções: - das faces externas das paredes externas da edificação; e - das faces internas, em relação à área de uso comum, das paredes que a separam das unidades autônomas. d) Área coberta Área da superfície limitada pela linha que contorna a dependência coberta, excluídas as áreas não edificadas, passando pelas projeções: - das faces externas das paredes externas da edificação; 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 17 - das faces externas, em relação à área coberta considerada, das paredes que a separam de dependências de uso comum, no caso de ser ela própria de uso privativo; - das faces externas, em relação à área coberta considerada, no caso de ser ela própria de uso comum; - dos eixos das paredes divisórias de dependências contíguas, se forem ambas de uso comum ou ambas de uso privativo; e - de projeção de arestas externas do elemento de cobertura quando não for limitada por parede. e) Área descoberta Área da superfície limitada pela linha que contorna a dependência descoberta, passando pelas projeções, excluídas as áreas não edificadas: - das faces externas das paredes externasda edificação; - das faces internas, em relação à área descoberta considerada, das paredes que a separam de quaisquer dependências cobertas; e - dos eixos das paredes divisórias de áreas descobertas contíguas, quando ambas forem de uso privativo ou de uso comum. f) Área equivalente É recomendável que os coeficientes de equivalência de custo, perante o custo padrão da construção, sejam calculados da seguinte forma, para cada dependência em que for empregado. Cada dependência deve ser considerada em três dimensões, tendo seu custo real efetivo orçado ou estimado com os mesmos critérios utilizados no orçamento-padrão, ou seja: 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 18 - com os acabamentos efetivamente empregados nessa dependência; e - com o seguinte critério de delimitação de perímetro da área dessa dependência: incluir as paredes externas não confrontantes com outra área construída e incluir a metade da espessura da parede confrontante com as outras áreas construídas. O custo unitário equivalente dessa dependência será obtido pela divisão do custo orçado ou estimado conforme o parágrafo anterior, dividido pela respectiva área definida também no parágrafo acima. Como este custo é simplificado por definição, podem ser desconsideradas neste cálculo as eventuais repercussões indiretas de custo - nas estruturas, fundações, etc. O coeficiente para cálculo da equivalência de área é o resultado da divisão do custo unitário dessa área dividido pelo último custo unitário básico de mesmo padrão divulgado. Na falta destas demonstrações, podem ser utilizados os seguintes coeficientes médios que foram utilizados no cálculo de equivalência de áreas dos projetos - padrão: - garagem (subsolo): 0,50 a 0,75; - área privativa (unidade autônoma padrão): 1,00; - área privativa salas com acabamento: 1,00; - área privativa salas sem acabamento: 0,75 a 0,90; - área de loja sem acabamento: 0,40 a 0,60; - varandas: 0,75 a 1,00; - terraços ou áreas descobertas sobre lajes: 0,30 a 0,60; - estacionamento sobre terreno: 0,05 a 0,10; 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 19 - área de projeção do terreno sem benfeitoria: 0,00; - área de serviço – residência unifamiliar padrão baixo (aberta): 0,50; - barrilete: 0,50 a 0,75; - caixa d’água: 0,50 a 0,75; - casa de máquinas: 0,50 a 0,75; e - piscinas, quintais, etc.: 0,50 a 0,75. 4 - CRITÉRIOS PARA CÁLCULOS EXPEDITOS DOS CUSTOS DE CONSTRUÇÃO a) Homogeneização das áreas para fins de cálculo de custo O custo unitário básico, acrescido das demais parcelas que formam o custo unitário da edificação, só poderá ser aplicado à área da edificação para fins de obtenção de custos parciais (das unidades autônomas) ou globais (da edificação) quando esta for convertida, usando-se a metodologia da NBR 12721, em área equivalente à área de custo padrão. b) Estimativas A estimativa dos custos de construção, que em cada caso particular deve ser arquivada no Ofício de Registro de Imóveis pelo incorporador, é feita a partir dos “custos unitários básicos” correspondentes aos projetos-padrão definidos na norma NBR 12721 e mensalmente divulgados pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil e das áreas equivalentes em área de custo padrão calculadas como indicado na NBR 12721. c) Custo Global da Construção 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 20 Soma das seguintes parcelas: 1) produto da área equivalente em área de custo padrão global pelo custo unitário básico, correspondente ao projeto-padrão que mais se assemelhe ao da edificação objeto de incorporação; 2) parcelas adicionais, relativas a todos os elementos ou condições não incluídas nas relações quantitativamente discriminadas de materiais e mão-de-obra correspondentes ao projeto-padrão, tais como: fundações especiais, elevadores, equipamentos e instalações, playground, obras e serviços complementares e outros serviços; 3) outras despesas indiretas; 4) impostos, taxas e emolumentos cartorários; 5) projetos; 6) remuneração do construtor; e 7) remuneração do incorporador. d) Custo unitário de construção ou valor por metro quadrado de construção Divide-se o custo global da construção, calculado do modo indicado no item anterior, pela área equivalente em área de custo padrão global. e) Custo de construção da unidade autônoma Multiplica-se o preço por metro quadrado da construção pela área equivalente em área de custo padrão da unidade autônoma considerada. f) Atualização dos custos da construção para arquivamento no Ofício de Registro de Imóveis 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 21 A avaliação do custo global da obra e dos custos das unidades autônomas só é considerada atualizada, em certo mês, para fins de arquivamento no Registro Geral de Imóveis, se baseada em custo unitário básico e demais custos, relativos ao próprio mês ou a um dos dois meses anteriores. g) Orçamento Documento onde se registram as operações de cálculo de custo da construção, somando todas as despesas correspondentes à execução de todos os serviços previstos nas especificações técnicas e constantes da discriminação orçamentária. As despesas de execução de cada serviço são determinadas como o produto da quantidade de serviço efetivamente medido no projeto pelo respectivo custo unitário, acrescido do que se estimar necessário, a fim de compensar eventuais aumentos de custo no semestre subseqüente. (não confundam essas premissas com as aplicáveis às obras públicas vistas na Aula de Análise Orçamentária) Os custos unitários dos serviços são calculados aos preços vigentes na data do orçamento, utilizando-se as composições de custo que, no entender do responsável pela construção, sejam as mais adequadas a cada caso. As quantidades de serviço que, por falta do projeto completo disponível nessa ocasião, não puderem ser levantadas por medição em plantas, serão estimadas por processo aproximado de uso corrente. O montante do orçamento calculado para figurar em contratos, nas construções por administração, lavrados antes do término das fundações, não pode ser inferior ao da estimativa feita a partir dos custos unitários básicos e arquivado no Registro Geral de Imóveis. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 22 Considera-se o orçamento como “atualizado” quando estiver baseado nos preços vigentes no mês do contrato ou relativos a um dos dois meses anteriores. 5 – PROJETOS-PADRÃO Para representar os diferentes tipos de edificação, usualmente objeto de incorporações, são considerados na NBR 12721 os projetos adiante definidos por suas características principais e acabamentos, conforme a tabela. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 23 Fonte: <http://www.sinduscon-to.com.br/administracao/files/File/tabprojcub2006.pdf> 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 24 NBR 13752 Acessão: Modo originário de aquisição da coisa acessória que adere materialmente ao imóvel, passando a pertencer definitivamente ao proprietário, podendo ter origem: a) natural: formação de ilhas, avulsão, aluvião, abandono de álveo, etc. b) artificial:quando por efeito exclusivo de fato ou ação do homem, tais como plantações, terraplenagem, etc. c) mista: quando se dá simultaneamente por fato natural e por ação do homem. Benfeitoria: Obras ou serviços que se realizem em um móvel ou imóvel com o intuito de conservá-lo, melhorá-lo ou embelezá-lo, incorporados permanentemente ao bem ou ao solo pelo homem, que não podem ser retirados, sem destruição, fratura ou dano. a) necessária: finalidade de conservar o bem ou evitar a sua deterioração. b) útil: aumenta ou facilita o uso do bem. c) voluptuária: não aumenta o uso normal do bem, sendo sua finalidade de mero recreio ou deleite. Conservação: implica maiores despesas que as de uma simples manutenção. Esbulho: Privação total ou parcial da posse de quaisquer bens alheios, com ou sem violência ou fraude de terceiros. Fungível: Diz-se de um bem consumível que pode ser pesado, contado ou medido, e que, por convenção das partes, pode ser substituído ou trocado por outro da mesma espécie, qualidade e quantidade. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 25 Manutenção: Ato de manter um bem no estado em que foi recebido, com reformas preventivas ou corretivas de sua deterioração natural. Propriedade Limitada ou Nua-Propriedade: Quando a propriedade sofre limitação em alguns de seus direitos elementares em virtude de ônus real que sobre ela recai. Vícios redibitórios: Vícios ocultos que diminuem o valor da coisa ou a tornam imprópria ao uso a que se destina, e que, se fossem do conhecimento prévio do adquirente, ensejariam pedido de abatimento do preço pago, ou inviabilizariam a compra. 2 – Natureza do Objeto quanto à Natureza Frutos: Aluguéis, Arrendamentos, Explorações e outros. Direitos: Servidões, Usufruto, Concessões, Comodatos, Direitos Hereditários, Direitos Possessórios e outros. Perícias: Arbitramentos, Avaliações, Exames, Vistorias e outras. 3 – Requisitos Essenciais Nas perícias judiciais torna-se obrigatória a obediência aos requisitos essenciais: - Inclusão de um número adequado de fotografias por bem periciado. - Execução de um croqui de situação. - Descrição sumária dos bens: aspectos físicos, dimensões, áreas, utilidades, materiais construtivos etc. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 26 - Indicação e perfeita caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados. 4 – Requisitos Complementares Os requisitos essenciais com os seguintes complementos: - Inclusão de número ampliado de fotografias - maior detalhamento. - Apresentação de plantas individualizadas dos bens, que podem ser obtidas sob forma de croqui. - Descrição detalhada dos bens: aspectos físicos, dimensões, áreas, utilidades, materiais construtivos etc. - Indicação e perfeita caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados, com planta de articulação das fotos perfeitamente numeradas. - Análise dos danos e/ou eventos encontrados, apontando as prováveis causas e consequências. - Juntada de orçamento detalhado e comprovante de ensaios laboratoriais, quando se fizerem necessários. 5 – Atividades Básicas - vistoria e/ou exame do objeto da perícia - diagnóstico dos itens objeto da perícia - coleta de informações - escolha e justificativa dos métodos e critérios periciais - análise das ocorrências e elementos periciais - soluções e propostas, quando possível e/ou necessário - considerações finais e conclusões 6 – Vistoria - Caracterização da região 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 27 - Caracterização do imóvel e de seus elementos - Constatação de danos - Condições de estabilidade do prédio - Fotografias - Plantas do prédio - Subsídios esclarecedores 7 - Caracterização da Região - Caracterização física: relevo, solo, subsolo, ocupação, meio ambiente e outros - Melhoramentos públicos: vias de acesso, urbanização e infra-estrutura urbana - Equipamentos e serviços comunitários: transporte coletivo, rede bancária, comunicações, correios, coleta de lixo, comércio, combate a incêndio, segurança, saúde, ensino e cultura, lazer, recreação e outros - Potencial de aproveitamento: parcelamento e uso do solo, restrições físicas, legais e socioeconômicas de uso e outros. 8 – Caracterização do Imóvel - Localização e identificação do bairro, logradouro(s), número(s), acessos e elementos de cadastro legais e fiscais. - Equipamento urbano, serviços e melhoramentos públicos. - Ocupação e/ou utilização legal e real, prevista e atual, adequada à região. 9 – Caracterização do Terreno - Perímetro, relevo, forma geométrica, características de solo e subsolo, dimensões, área e confrontantes. 10 – Caracterização das Benfeitorias 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 28 a) Construções: - descrição, compreendendo classificação; - características da construção, com ênfase para fundações, estrutura, vedações, cobertura e acabamentos; - quantificação, abrangendo número de pavimentos e/ou dependências, dimensões, áreas, idade real e/ou aparente e estado geral de conservação; b) Instalações, equipamentos e tratamentos: - compreendendo as instalações mecânicas, eletromecânicas e eletrônicas de ar-condicionado; - elétricas e hidráulicas, de gás; - de lixo; - equipamentos de comunicação interna e externa de sonorização, tratamento acústico e outros. 11 – Constatação de Danos - Caracterizar, classificar e quantificar a extensão de todos os danos observados; as próprias dimensões dos danos definem a natureza das avarias, qualquer que seja a nomenclatura (fissura, trinca, rachadura, brecha, fenda, etc.). 12 – Condições de Estabilidade do Prédio - Qualquer anormalidade deve ser assinalada e adequadamente fundamentada. 13 – Plantas do Prédio - Sempre que possível, devem ser obtidas plantas ou elaborados croqui do terreno, do prédio e das instalações, 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 29 inclusive de detalhes, de acordo com a natureza e objetivo da perícia. 14 – Subsídios Esclarecedores - Documentos adicionais podem ser anexados, sempre que a natureza da perícia assim exigir, tais como: gráficos de avarias progressivas, resultados de sondagens do terreno, gráficos de recalques, cópia de escritura. 15 – Apresentação de Laudos Na apresentação de laudos deve constar, obrigatoriamente, o seguinte: - indicação da pessoa física ou jurídica que tenha contratado o trabalho e do proprietário do bem objeto da perícia; - requisitos atendidos na perícia conforme 4.3; - relato e data da vistoria, com as informações relacionadas em 5.2; - diagnóstico da situação encontrada; - no caso de perícias de cunho avaliatório, pesquisa de valores, definição da metodologia, cálculos e determinação do valor final; - memórias de cálculo, resultados de ensaios e outras informações relativas à sequência utilizada no trabalho pericial; - nome, assinatura, número de registro no CREA e credenciais do perito de engenharia. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 30 NBR 14653 A norma NBR 14653, de Avaliação de bens, contém as seguintes partes: — Parte 1: Procedimentos gerais; — Parte2: Imóveis urbanos; — Parte 3: imóveis rurais; — Parte 4: Empreendimentos; — Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral; — Parte 6: Avaliação de bens; — Parte 7: Bens de patrimônios históricos e artísticos. O nosso edital cobra somente as partes 1, 2, 3 e 4. 1 – NBR 14653-1 Pessoal, vale a pena dar uma lida nas definições trazidas pela norma, pois podem ser objeto de questões da nossa prova: 1.1 – Definições - acessório: Bem que se incorpora ao principal e que possui valor isoladamente, incorporado ou não a ele. - amostra: Conjunto de dados de mercado representativos de uma população. - amostragem: Procedimento utilizado para constituir uma amostra. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 31 - arrendamento: Retribuição pela cessão de direito à exploração, uso ou fruição de um bem capaz de produzir frutos, por prazo certo e condições convencionadas. - avaliação de bens: Análise técnica, realizada por engenheiro de avaliações, para identificar o valor de um bem, de seus custos, frutos e direitos, assim como determinar indicadores da viabilidade de sua utilização econômica, para uma determinada finalidade, situação e data. - bem: Coisa que tem valor, suscetível de utilização ou que pode ser objeto de direito, que integra um patrimônio. - bem tangível: Bem identificado materialmente (por exemplo: imóveis, equipamentos, matérias-primas). - bem intangível: Bem não identificado materialmente (por exemplo: fundo de comércio, marcas e patentes). - benfeitoria: Resultado de obra ou serviço realizado num bem e que não pode ser retirado sem destruição, fratura ou dano. - benfeitoria necessária: Benfeitoria indispensável para conservar o bem ou evitar a sua deterioração. - benfeitoria útil: Benfeitoria que aumenta ou facilita o seu uso, embora dispensável. - benfeitoria voluptuária: Benfeitoria que visa simples deleite ou recreio, sem aumentar o uso normal do bem. - campo de arbítrio: Intervalo de variação no entorno do estimador pontual adotado na avaliação, dentro do qual pode-se arbitrar o valor do bem, desde que justificado pela existência de características próprias não contempladas no modelo. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 32 - custo: Total dos gastos diretos e indiretos necessários à produção, manutenção ou aquisição de um bem, numa determinada data e situação. - custo direto de produção: Gastos com insumos, inclusive mão-de-obra, na produção de um bem. - custo indireto de produção: Despesas administrativas e financeiras, benefícios e demais ônus e encargos necessários à produção de um bem. - custo de reedição: Custo de reprodução, descontada a depreciação do bem, tendo em vista o estado em que se encontra. - custo de reprodução: Gasto necessário para reproduzir um bem, sem considerar eventual depreciação. - custo de substituição: Custo de reedição de um bem, com a mesma função e características assemelhadas ao avaliando. - dado de mercado: Conjunto de informações coletadas no mercado relacionadas a um determinado bem. - dano: Prejuízo causado a outrem pela ocorrência de vícios, defeitos, sinistros e delitos, entre outros. - depreciação: Perda de valor de um bem, devido a modificações em seu estado ou qualidade, ocasionadas por: - decrepitude: Desgaste de suas partes constitutivas, em conseqüência de seu envelhecimento natural, em condições normais de utilização e manutenção. - deterioração: Desgaste de seus componentes em razão de uso ou manutenção inadequados. - mutilação: Retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 33 - obsoletismo: Superação tecnológica ou funcional. - empreendimento: Conjunto de bens capaz de produzir receitas por meio de comercialização ou exploração econômica. Pode ser: imobiliário (por exemplo: loteamento, prédios comerciais/residenciais), de base imobiliária (por exemplo: hotel, shopping center, parques temáticos), industrial ou rural. - empresa: Organização por meio da qual se canalizam recursos para produzir ou oferecer bens e serviços, com vista, em geral, à obtenção de lucros, podendo no seu patrimônio conter cotas- partes de outras empresas ou empreendimentos. - engenharia de avaliações: Conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados, aplicados à avaliação de bens. - engenharia de custos: Conjunto de conhecimentos técnico- científicos especializados, aplicados à avaliação de custos de bens e serviços. - engenharia econômica: Conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados, aplicados à análise e avaliação técnico-econômica de empreendimentos. - engenharia legal: Parte da engenharia que atua na interface técnico-legal envolvendo avaliações e toda espécie de perícias relativas a procedimentos judiciais. - engenheiro de avaliações: Profissional de nível superior, com habilitação legal e capacitação técnico-científica para realizar avaliações, devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA. - fator de comercialização: Razão entre o valor de mercado de um bem e o seu custo de reedição ou de substituição, que pode ser maior ou menor do que 1 (um). 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 34 - fruto: Resultado da exploração econômica de um bem. - fundo de comércio: Bem intangível pertencente ao titular do negócio, decorrente do resultado de suas operações mercantis, composto entre outros de: nome comercial, freguesia, patentes e marcas. - hipótese nula em um modelo de regressão: Hipótese de que uma ou um conjunto de variáveis independentes envolvidas no modelo de regressão não é importante para explicar a variação do fenômeno, a um nível de significância preestabelecido. - homogeneização: Tratamento dos preços observados, mediante a aplicação de transformações matemáticas que expressem, em termos relativos, as diferenças entre os atributos dos dados de mercado e os do bem avaliando. - imóvel: Bem constituído de terreno e eventuais benfeitorias a ele incorporadas. Pode ser classificado como urbano ou rural, em função da sua localização, uso ou vocação. - inferência estatística: Parte da ciência estatística que permite extrair conclusões sobre a população a partir de amostra. - infra-estrutura: Conjunto de obras e serviços que dá suporte às atividades econômicas, sociais ou à utilização de um bem. - instalação: Conjunto de aparelhos, peças ou dispositivos necessários ou acessórios à utilização de um bem. - laudo de avaliação: Relatório técnico elaborado por engenheiro de avaliações em conformidade com esta parte da NBR 14653, para avaliar o bem. - liquidação forçada: Condição relativa à hipótese de uma venda compulsória ou em prazo menor que o médio de absorção pelo mercado. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 35 - modelo: Representação técnica da realidade. - modelo de regressão: Modelo utilizado para representar determinado fenômeno, com base numa amostra, considerando-se as diversas características influenciantes. - nível de significância: Probabilidade de rejeitar a hipótese nula, quando ela for verdadeira. - parecer técnico: Relatório circunstanciado ou esclarecimento técnico emitido por um profissional capacitado e legalmente habilitado sobre assunto de sua especialidade.- perícia: Atividade técnica realizada por profissional com qualificação específica, para averiguar e esclarecer fatos, verificar o estado de um bem, apurar as causas que motivaram determinado evento, avaliar bens, seus custos, frutos ou direitos. - pesquisa: Conjunto de atividades de identificação, investigação, coleta, seleção, processamento, análise e interpretação de resultados sobre dados de mercado. - população: Totalidade de dados de mercado do segmento que se pretende analisar. - preço: Quantia pela qual se efetua, ou se propõe efetuar, uma transação envolvendo um bem, um fruto ou um direito sobre ele. - recurso ambiental: Recurso natural necessário à existência e preservação da vida. - servidão: Encargo específico que se impõe a uma propriedade em proveito de outrem. - situação paradigma: Situação hipotética adotada como referencial para avaliação de um bem. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 36 - taxa de desconto: Taxa adotada para o cálculo do valor presente de uma despesa ou receita futura. - tratamento de dados: Aplicação de operações que expressem, em termos relativos, as diferenças de atributos entre os dados de mercado e os do bem avaliando. - valor de mercado: Quantia mais provável pela qual se negociaria voluntariamente e conscientemente um bem, numa data de referência, dentro das condições do mercado vigente. - valor em risco: Valor representativo da parcela do bem que se deseja segurar. - valor patrimonial: Valor correspondente à totalidade dos bens de pessoa física ou jurídica. - valor residual: Quantia representativa do valor do bem ao final de sua vida útil. - vantagem da coisa feita: Diferença entre o valor de mercado e o custo de reedição de um bem, quando positiva. - vida econômica: Prazo econômico operacional de um bem. - vida útil: Prazo de utilização funcional de um bem. - vida remanescente: Vida útil que resta a um bem. - vistoria: Constatação local de fatos, mediante observações criteriosas em um bem e nos elementos e condições que o constituem ou o influenciam. 1.1) Custos Custo = CD + CI 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 37 Custo Direto de Produção: Gastos com insumos, inclusive mão-de-obra, na produção de um bem. Custo indireto de produção: Despesas administrativas e financeiras, benefícios e demais ônus e encargos necessários à produção de um bem. Custo de reedição: Custo de reprodução, descontada a depreciação do bem, tendo em vista o estado em que se encontra. Custo de reprodução: Gasto necessário para reproduzir um bem, sem considerar eventual depreciação. Custo de substituição: Custo de reedição de um bem, com a mesma função e características assemelhadas ao avaliando. 1.2) Depreciação • depreciação: Perda de valor de um bem, devido a odificações em seu estado ou qualidade, ocasionadas por: • decrepitude: Desgaste de suas partes constitutivas, em conseqüência de seu envelhecimento natural, em condições normais de utilização e manutenção. • deterioração: Desgaste de seus componentes em razão de uso ou manutenção inadequados. • mutilação: Retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes. • obsoletismo: Superação tecnológica ou funcional. • valor residual: Quantia representativa do valor do bem ao final de sua vida útil. 1.3) Classificação dos Bens 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 38 • Tangíveis: Bem identificado materialmente (por exemplo: imóveis, equipamentos, matérias-primas). • Intangíveis: Bem não identificado materialmente (por exemplo: fundo de comércio, marcas e patentes). 1.4) Vistoria Nenhuma avaliação poderá prescindir da vistoria. Em casos excepcionais, quando for impossível o acesso ao bem avaliando, admite-se a adoção de uma situação paradigma, desde que acordada entre as partes e explicitada no laudo. 1.5) Coleta de Dados Situação mercadológica: na coleta de dados de mercado relativos a ofertas é recomendável buscar informações sobre o tempo de exposição no mercado e, no caso de transações, verificar a forma de pagamento praticada e a data em que ocorreram. 1.6) Escolha da Metodologia Para a identificação do valor de mercado, sempre que possível preferir o método comparativo direto de dados de mercado. 1.7) Valor de Mercado do Bem Permite-se arredondar o resultado de sua avaliação, desde que o ajuste final não varie mais de 1% do valor estimado. 1.8) Métodos para identificar o valor de um bem, de seus frutos e direitos a) Método Comparativo Direto: identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra. b) Método Involutivo: identifica o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 39 de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e comercialização do produto. c) Método Evolutivo: identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de comercialização. d) Método da Capitalização das Rendas: identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida prevista, considerando-se cenários viáveis. e) Método Comparativo Direto: identifica o custo do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra. f) Método da Quantificação de Custo: identifica o custo do bem ou de suas partes por meio de orçamentos sintéticos ou analíticos, a partir das quantidades de serviços e respectivos custos diretos e indiretos. 2) NBR 14653-2: 2005 e 2011 2.1) Definições É importante saber algumas definições desta norma: - aproveitamento eficiente: aquele recomendável e tecnicamente possível para o local, numa data de referência, observada a atual e efetiva tendência mercadológica nas circunvizinhanças, entre os diversos usos permitidos pela legislação pertinente; - área de servidão: parte do imóvel serviente diretamente atingida pela servidão; 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 40 - área total de construção de unidades em condomínio: área resultante do somatório da área real privativa e da parcela de área comum a ela atribuída, definidas conforme a ABNT NBR 12721; - área útil da unidade: área real privativa, definida na ABNT NBR 12721, subtraída a área ocupada pelas paredes e outros elementos construtivos que impeçam ou dificultem sua utilização; - códigos ajustados: escala extraída dos elementos amostrais originais por meio de modelo de regressão, com a utilização de variáveis dicotômicas, para diferenciar as características qualitativas dos imóveis; - códigos alocados: escala lógica ordenada para diferenciar as características qualitativas dos imóveis; - depreciação física: perda de valor em função do desgaste das partes constitutivas de benfeitorias, resultante de decrepitude, deterioração ou mutilação; - desempenho do mercado: evidências da evolução do mercado, pela análise do seu comportamento num determinado período de tempo; - lote: porção de terreno resultantede parcelamento do solo urbano; - gleba urbanizável: terreno passível de receber obras de infraestrutura urbana, visando o seu aproveitamento eficiente, por meio de loteamento, desmembramento ou implantação de empreendimento; - desmembramento: subdivisão de um terreno em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem o prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes; - loteamento: subdivisão de gleba em lotes destinados a edificações, com abertura de novas vias de circulação, de 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 41 logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes; - equipamento comunitário: benfeitoria que visa atender às necessidades básicas de saúde, educação, transporte, segurança ou lazer da comunidade; - estimativa de tendência central: estimativa pontual obtida por um estimador de tendência central (por exemplo, média); - frente de referência: frente da situação paradigma adotada; - frente projetada: projeção da frente real sobre a normal ao menor dos lados ou a corda, no caso de frente em curva; - frente real: comprimento efetivo da linha divisória do imóvel com a via de acesso, em projeção horizontal; - imóvel dominante: imóvel que impõe restrição a outro, por servidão; - imóvel paradigma: imóvel hipotético cujas características são adotadas como padrão representativo da região ou referencial da avaliação; - imóvel serviente: imóvel que sofre restrição imposta por servidão; - percentual de comprometimento de área: relação entre a área objeto de gravame e a área total do imóvel; - percentual de comprometimento de valor: relação entre os valores da área atingida por um gravame, antes e depois da sua instituição; - planta de valores: representação gráfica ou listagem dos valores genéricos de metro quadrado de terreno ou do imóvel numa mesma data; - polo de influência: local que, por suas características, influencia os valores dos imóveis, em função de sua proximidade com o elemento avaliando; 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 42 - profundidade equivalente: resultado numérico da divisão da área de um lote pela sua frente projetada principal; - quota parte: número atribuído a uma fração ideal; - segmento de área diretamente desmembrável: parte de um terreno com frente para vias ou logradouros públicos oficiais, passível de aproveitamento econômico e legal; - terreno de fundo: aquele que, situado no interior da quadra, se comunica com a via pública por meio de um corredor de acesso; - terreno encravado: aquele que não se comunica com a via pública; - terreno interno: aquele localizado em vila, passagem, travessa ou local assemelhado, acessório da malha viária do Município ou de propriedade de particulares, e que não consta oficialmente na Planta Genérica de Valores do Município; - terrenos acrescidos de marinha: terrenos formados, natural ou artificialmente, para o lado do mar ou dos rios e lagoas, em seguimento aos terrenos de marinha; - terrenos de marinha: terrenos em uma profundidade de 33 m, medidos horizontalmente, para a parte da terra, da posição da linha do preamar-médio de 1831, sendo os situados no continente, na costa marítima, nas ilhas e nas margens dos rios e lagoas, até onde se faça sentir a influência das marés, ou contornando as ilhas situadas em zonas onde se faça sentir a influência das marés; - testada: medida da frente do imóvel; 2.2 – Atividades básicas É recomendável que o engenheiro de avaliações, ao ser contratado ou designado para fazer uma avaliação, esclareça aspectos essenciais para a adoção do método avaliatório e eventuais níveis de fundamentação e precisão que se pretende atingir, entre outros: 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 43 - finalidade: locação, aquisição, doação, alienação, dação em pagamento, permuta, garantia, fins contábeis,seguro, arrematação, adjudicação e outros; - objetivo: valor de mercado de compra e venda ou de locação; outros valores, tais como: valor em risco, valor patrimonial, custo de reedição, valor de liquidação forçada, valor de desmonte; indicadores de viabilidade e outros; - prazo-limite para apresentação do laudo; - condições a serem utilizadas, no caso de laudos de uso restrito. 2.3 – Vistoria a) Caracterização da Região - Aspectos Físicos: condições do relevo; natureza predominante do solo; condições ambientais. - Localização: situação no contexto urbano; indicação dos principais pólos de influência. - Uso e Ocupação do Solo: confrontar a ocupação existente com as leis de zoneamento e uso do solo do município, para concluir sobre as tendências de modificação a curto e médio prazo. - Infraestrutura Urbana: sistema viário; transporte coletivo; coleta de resíduos sólidos; água potável, energia elétrica etc. - Atividades Existentes: comércio; indústria, e serviço. - Equipamentos Comunitários: segurança; educação; saúde; cultura; lazer. b) Caracterização do Terreno - Localização: situação na região e via Pública, c/ indicação dos limites e confrontações. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 44 - Utilização: atual e vocação, em confronto com a legislação em vigor. - Aspectos Físicos: dimensões, forma, topografia, superfície etc. - Infraestrutura Urbana Disponível - Restrições Físicas e Legais ao Aproveitamento c) Caracterização das Edificações e Benfeitorias - Aspectos Construtivos, Qualitativos, Quantitativos e Tecnológicos, comparados com a documentação disponível. - Aspectos arquitetônicos, paisagísticos e funcionais, inclusive conforto ambiental. - Adequação da edificação em relação aos usos recomendáveis da região. - Condições de Ocupação. - Patologias aparentes como anomalias, avarias, danos construtivos e outras, conforme definidas na ABNT NBR 13752 que possam influenciar de forma significativa a variação dos preços relativos dos elementos amostrais. d) Por Amostragem Conjunto de Unidades Autônomas Padronizadas - Quantidade previamente definida pelas partes. - Se houver omissão no contrato, % ≥ 10% 2.3 – Método Comparativo Direto de Dados de Mercado a) Levantamento de Dados • Nesta etapa o engenheiro de avaliações investiga o mercado, coleta dados e informações confiáveis preferentemente a respeito de negociações realizadas e ofertas, contemporâneas à 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 45 data de referência da avaliação, com suas principais características econômicas, físicas e de localização. • No caso de avaliações judiciais, é obrigatória a identificação das fontes. b) Tratamento dos Dados • Por Fatores: homogeneização por fatores e critérios, fundamentados por estudos, e posterior análise estatística dos resultados homogeneizados. • Tratamento Científico: tratamento de evidências empíricas pelo uso de metodologia científica que leve à indução de modelo validado para o comportamento do mercado. • O poder de predição do modelo deve ser verificado a partir do gráfico de preços observados na abscissa versus valores estimados pelo modelo na ordenada, que deve apresentar pontos próximos da bissetriz do primeiro quadrante. b.1) Tratamento por Fatores • É desaconselhávela atualização do mercado imobiliário através de índices econômicos. • Atributos semelhantes: 0,5 < F < 1,5 • Campo de arbítrio dos preços homogeneizados: limitados a 10% em torno do valor calculado. 2.4) Método Involutivo • Projeto Hipotético: aproveitamento eficiente. • Custo do Projeto Hipotético e Previsão de Despesas Adicionais – CD + CI – transformação do imóvel p/ o projeto hipotético – Compra do Imóvel – Adm. do Empreendimento, inclusive vigilância 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 46 – Impostos e Taxas – Publicidade – Comercialização das Unidades • Lucro do Incorporador: proporcional ao risco do empreendimento • Taxas: Modelos Dinâmicos – Taxa de Valorização Imobiliária – Taxa de evolução dos custos e despesas – Juros de capital investido – Taxa mínima de atratividade • Modelos, em ordem de preferência: – Por fluxos de caixa específicos – Com a aplicação de modelos simplificados dinâmicos – Com a aplicação de modelos estáticos 2.5) Método da Renda • Estimação das receitas e despesas: – Levantamento de todas as despesas necessárias à sua manutenção e operação, impostos etc. – Receitas provenientes da sua exploração • Taxa mínima de atratividade: função das oportunidades de investimentos alternativos existentes no mercado de capitais e dos riscos do negócio. • Valor Máximo Estimado: Valor Atual do Fluxo de Caixa descontado pela Taxa Mínima de Atratividade. 2.6) Método Evolutivo • VI = (VT + VB) * FC 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 47 • VT: determinado pelo método comparativo, ou, na impossibilidade deste, pelo método involutivo • VB: custo de reprodução das benfeitorias devidamente depreciado, pelo método comparativo direto de custo ou pelo método da quantificação de custo • Zona de alta densidade, onde o aproveitamento eficiente é preponderante, deve-se analisar a adequação das benfeitorias, e ressaltar o sub-aproveitamento ou o superaproveitamento do terreno. 2.7) Métodos de Custos a) Método de Quantificação do Custo – CUB ou por orçamento, com citação das fontes – Vistoria: especificações dos materiais aplicados para estimar: – padrão construtivo – tipologia – estado de conservação e – idade aparente – Cálculo da área equivalente (NBR 12721) – C = (CUB + ((OE + OI + (Ofe – Ofd))/S) x (1+A) x (1+F) x (1+L) b) Orçamento Detalhado – Levantamento de todos os quantitativos de materiais e serviços – Coleta dos custos dos materiais e serviços em fontes de consulta especializadas – Planilha: de acordo com a NBR 12721 com: 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 48 • Discriminação de todos os serviços • Unidade de Medida • Quantidade • Custo Unitário • Custo Total • Fonte de Consulta – Cálculo da Depreciação Física • Forma Analítica: orçamento necessário à recomposição do imóvel na condição de novo • Aplicação de coeficiente de depreciação: função da idade e estado de conservação – aplicado sobre o valor depreciável – Custo de Reedição da Benfeitoria • Custo de reprodução menos depreciação 2.8) Especificação das Avaliações A especificação de uma avaliação está relacionada tanto com o empenho do engenheiro de avaliações, como com o mercado e as informações que possam ser dele extraídas. O estabelecimento inicial pelo contratante do grau de fundamentação desejado tem por objetivo a determinação do empenho no trabalho avaliatório, mas não representa garantia de alcance de graus elevados de fundamentação. Quanto ao grau de precisão, este depende exclusivamente das características do mercado e da amostra coletada e, por isso, não é passível de fixação a priori. a) Graus de Fundamentação Tratamento por Fatores • Ajuste de cada fator e p/ o conjunto de fatores: – Grau I: 0,5 < F < 1,5 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 49 – Grau II: 0,8 < F < 1,2 – Grau III: 0,9 < F < 1,1 Método da Quantificação de Custo - Custo direto • Grau I: CUB de projeto diferente com ajustes, BDI arbitrado, depreciação arbitrada • Grau II: CUB de projeto semelhante, BDI justificado, depreciação calculada por métodos técnicos consagrados • Grau III: Elaboração de orçamento, no mínimo, sintético, BDI calculado, depreciação calculada por levantamento do custo de recuperação do bem para deixá-lo no estado de novo Método Involutivo – Nível de Detalhamento do Projeto • Grau I: Aproveitamento, ocupação e usos presumidos • Grau II: Estudo preliminar • Grau III: Anteprojeto ou projeto básico – Modelo • Grau I: Estático • Grau II: Dinâmico com equações predefinidas • Grau III: Dinâmico com fluxo de caixa Método Evolutivo – Estimativa do Valor do Terreno e Estimativa dos Custos de Reedição 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 50 • Grau I: Grau I no Método Comparativo ou Involutivo • Grau II: Grau II no Método Comparativo ou Involutivo • Grau III: Grau III no Método Comparativo ou Involutivo – Fator de Comercialização • Grau I: Arbitrado • Grau II: Justificado • Grau III: Inferido em mercado semelhante 2.9) Desapropriações • Classificação – Quanto à extensão • Total: totalidade ou cujo remanescente seja inaproveitável • Parcial – Quanto à duração • Temporária • Permanente – Desapropriação Parcial: Diferença entre as avaliações do imóvel original e remanescente, na mesma data de referência. Devem ser apreciadas circunstâncias especiais, quando relevantes, tais como alterações de forma, uso, acessibilidade, ocupação e aproveitamento. – Benfeitorias Atingidas: previsão de verbas relativas ao custo de obras de adaptação do remanescente, possível desvalia pela perda de funcionalidade e eventual lucro 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 51 cessante, no caso de desocupação temporária para a execução dos serviços. – Desapropriações Temporárias: as indenizações devem considerar a renda que seria auferida pelo imóvel, bem como eventuais perdas adicionais. – Se o engenheiro de avaliações considerar inaproveitável o remanescente do imóvel, esta condição deve ser explicitada e seu valor apresentado em separado. 2.10) Servidão • FINALIDADE – Passagem de pedestres e veículos – Passagem de linhas de transmissão – Passagem de tubulações • CRITÉRIOS: indenização – perda de valor do imóvel decorrente das restrições impostas, calculadas alternativamente por: – Diferença entre as avaliações do imóvel original e do imóvel serviente, na mesma data de referência. Devem ser apreciadas circunstâncias especiais, tais como alterações de uso, acessibilidade, ocupação e aproveitamento. – Diferença entre os valores presentes dos rendimentos imobiliários líquidos do uso do imóvel antes e depois da servidão. 2.11) Glebas Urbanizáveis 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 52 • A avaliação das glebas urbanizáveis deve ser feita preferivelmente com a utilização do método comparativo direto de dados de mercado. • Quando utilizado o método involutivo: – Viabilidade legal do parcelamento simulado: • Lei 6.766 – Parcelamento,Leis Estaduais e Municipais • % máximo de áreas vendáveis, infra-estrutura mínima, leitos carroçáveis, declives máximos etc. – Possibilidade de desmembramentos parciais, com loteamento da área remanescente – Consideração do estado dominial e eventuais gravames sobre a gleba, além de direitos reais e possessórios, informados pelo contratante – Em caso de dúvidas sobre a viabilidade da urbanização da gleba, recomenda-se verificar o seu valor por meio de seus frutos, tais como locação, arrendamento etc. 2.12) Avaliação de Aluguéis • POR COMPARAÇÃO DIRETA – Procedimento preferencial, usualmente empregado em ações renovatórias e revisionais. – Admite-se a homogeneização dos dados por modelos que considerem a previsão inflacionária. – Admite-se a utilização de modelos de regressão com variáveis que considerem as diferenças contratuais ou o estágio do contrato. • PELA REMUNERAÇÃO DO CAPITAL 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 53 – Aluguel em função do valor do imóvel, em casos de imóveis isolados ou atípicos, quando a comparação direta seja impraticável. – Sua utilização exige a determinação da taxa de remuneração e do valor do imóvel. • REFORMAS – Amortização do custo de reformas pode ser em forma de desconto do aluguel. • LIQUIDAÇÃO FORÇADA – Determinação do valor para liquidação forçada para uma certa data. 3) NBR 14653-3 A ABNT NBR 14653-3 detalha as diretrizes e padrões específicos de procedimentos para a avaliação de imóveis rurais. 3.1) Definições É importante saber algumas definições desta norma: - contemporaneidade: característica de dados de mercado coletados em período onde não houve variação significativa de valor no mercado imobiliário do qual fazem parte; - custo de oportunidade do capital: maior taxa de juros auferível no mercado em outras oportunidades de investimento concorrentes, em termos de montante investido e prazo, a um dado nível de risco e liquidez; - fator de classe de capacidade de uso das terras: fator de homogeneização que expressa simultaneamente a influência sobre o valor do imóvel rural de sua capacidade de uso e taxonomia, ou seja, 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 54 das características intrínsecas e extrínsecas das terras, como fertilidade, topografia, drenagem, permeabilidade, risco de erosão ou inundação, profundidade, pedregosidade, entre outras; - fator de situação: fator de homogeneização que expressa simultaneamente a influência sobre o valor do imóvel rural decorrente de sua localização e condições das vias de acesso; - funcionalidade de benfeitoria: grau de adequação ou atualidade tecnológica de uma benfeitoria em função da sua viabilidade econômica no imóvel e na região; - imóvel rural: imóvel com vocação para exploração animal ou vegetal, qualquer que seja a sua localização; - situação do imóvel: compreende a localização em relação a um centro de referência e o tipo de acesso, do ponto de vista legal e de trafegabilidade; - terra bruta: terra não trabalhada, com ou sem vegetação natural; - terra cultivada: terra com cultivo agrícola; - terra nua: terra sem produção vegetal ou vegetação natural; - valor econômico: valor presente da renda líquida auferível pelo empreendimento ou pela produção vegetal, durante sua vida econômica, a uma taxa de desconto correspondente ao custo de oportunidade de igual risco; 3.2 – Classificação dos imóveis rurais São classificados quanto a: 3.2.1 – Dimensão a) pequeno – até 4 módulos fiscais; 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 55 b) médio – de 4 a 15 módulos fiscais; c) grande – acima de 15 módulos fiscais. 3.2.2 – Exploração a) não explorado; b) de lazer e turismo; c) de agricultura; d) de pecuária; e) de silvicultura; f) agroindustrial; g) misto. 3.2.3 – Classificação dos componentes dos imóveis rurais a) Terras: As terras são enquadradas segundo o Sistema de Classificação da Capacidade de Uso das Terras, conforme o Manual Brasileiro para Levantamento da Capacidade de Uso da Terra - III aproximação, ou o que vier a substituí-lo para fins de avaliação de imóveis rurais. Quanto ao seu estágio de exploração atual, as terras são classificadas como: terra bruta; terra nua; terra cultivada. b) Benfeitorias - produção vegetal (culturas); - construções (exemplos: casa, galpão, cercas) e instalações (exemplos: rede de energia elétrica, rede de distribuição de água); - obras e trabalhos de melhoria das terras. c) Máquinas e equipamentos fixos ou removíveis d) Veículos 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 56 e) Semoventes f) Recursos naturais: florestais; hídricos; minerais. 3.2.4 – Frutos: a) rendas de exploração direta; b) aluguel; c) arrendamento; d) parcerias. 3.2.5 - Direitos a) servidões; b) usufrutos; c) concessões; d) comodatos; e) direitos hereditários; f) direitos possessórios; g) outros. 3.3 – Atividades básicas É recomendável que o engenheiro de avaliações esclareça, por ocasião da contratação, aspectos essenciais para definir o método avaliatório e eventuais níveis de fundamentação e precisão que pretende atingir, entre outros: - finalidade: desapropriação, aquisição, arrendamento, alienação, dação em pagamento, permuta, garantia, fins contábeis, seguro, arrematação, adjudicação e outros; - objetivo: valor de mercado de compra e venda ou de arrendamento; outros valores, tais como: valor em risco, valor patrimonial, custo de reedição, preço de liquidação forçada; indicadores de viabilidade e outros; ろ prazo limite previsto para apresentação do laudo; 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 57 ろ condições a serem utilizadas, no caso de laudos de uso restrito. As atividades básicas correspondem às seguintes etapas: ろ conhecimento e requisição de documentação; ろ vistoria; ろ coleta de dados; ろ diagnóstico do mercado; ろ escolha e justificativa dos métodos e critérios de avaliação; ろ tratamento dos dados de mercado; ろ cálculo do valor do imóvel. 3.4 - Vistoria A vistoria visa permitir ao engenheiro de avaliações conhecer, da melhor maneira possível, o imóvel avaliando e o contexto imobiliário a que pertence, de forma a orientar a coleta de dados. Além do previsto na ABNT NBR 14653-1, devem ser observados os aspectos relevantes na formação do valor, de acordo com o objeto, o objetivo e a finalidade da avaliação. a) Caracterização da região - Aspectos Físicos: relevo e classes de solos predominantes, ocupação existente e tendências de modificação a curto e médio prazos, clima, recursos hídricos; - Aspectos ligados à infra-estrutura pública, como canais de irrigação, energia elétrica, telefonia, sistema viário e sua praticabilidade durante o ano agrícola; - Sistema de transporte coletivo, escolas, facilidade de comercialização dos produtos, cooperativas, agroindústrias, assistência técnica agrícola, sistemas de armazenagem de produtos e insumos, comércio de insumos e máquinas agrícolas e rede bancária; 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 19 58 - Estrutura fundiária, vocação econômica, disponibilidade de mão-de- obra; - Aspectos ligados às possibilidades de desenvolvimento local, posturas
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