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Apol01 - Teoria das Relações Internacionais

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Questão 1/10 - Teoria das Relações Internacionais 
O início do pensamento realista se deu não como teoria em si, mas como uma série de 
princípios que baseavam a interpretação do período conturbado entre a Primeira e a 
Segunda Guerra Mundial. Foi somente ao final da Segunda Guerra Mundial que o 
realismo foi apresentado propriamente como teoria, a partir da obra de um de seus 
autores centrais. 
A obra que teve como objetivo explícito o estabelecimento teórico dos “princípios 
do realismo político” nas relações internacionais, do final da década de 1940, foi: 
Nota: 10.0 
 
A “Vinte anos de crise”, de Eduard H. Carr; 
 
B “O Príncipe”, de Nicolau Maquiavel; 
 
C “Paz e Guerra entre as nações”, de Raymon Aron; 
 
D “A política entre as nações”, de Hans Morgenthau; 
Você acertou! 
Hans Morgenthau nasceu na Alemanha e foi educado nas Universidades de Berlim, Frankfurt e Munique, especializando-se na área de Direito Internacional Público. Sua origem judaica dificultou sua permanência na Alemanha, 
no Instituto Graduado de Relações Internacionais em Genebra e o obrigou a buscar alternativas fora da Europa, apesar do seu interesse em permanecer nesse continente. Em 1937, fixou-se em Nova York. Anos mais tarde, em 
1943, passou a lecionar na Universidade de Chicago, onde se fixou e permaneceu até 1971 (ver SARDENBERG, 2003). Seu principal trabalho e mais conhecido é o livro A política entre as nações – a luta pelo poder e pela paz, 
publicado originalmente em 1948. O livro recebeu mais seis edições revistas e modificadas (1954, 1960, 1967, 1973, 1978 e 1985). O seu subtítulo define a perspectiva realista, como vimos na subseção anterior (a luta pelo poder 
e pela paz), mas é, também, um esforço para encontrar uma proposta viável de estabelecer a paz entre os Estados, que passaria pelo equilíbrio de poder. Como Carr, Morgenthau é um crítico do idealismo de Wilson, pois entende, 
também, que os Estados competem pelo poder e são orientados pela política de poder (PEREIRA, 2016, capítulo 03). 
 
E “Uma teoria realista da política internacional”, de Thomas Hobbes. 
 
 
Questão 2/10 - Teoria das Relações Internacionais 
Leia o trecho a seguir: 
"A antítese utopia-realidade - uma balança que sempre se aproxima e se afasta do 
equilíbrio, jamais atingindo-o completamente - é uma antítese fundamental que se revela 
em muitas formas de pensamento. Os dois métodos de abordagem - a tendência a 
ignorar o que foi e o que é, e a tendência a deduzir o que deveria ser partindo do que 
foi e do que é - determinam atitudes opostas com relação a todo problema político. "É 
uma eterna disputa", como argumenta Sorei, "entre os que imaginam o mundo de modo 
a adaptá-lo à sua política, e os que elaboram sua política de modo a adaptá-la às 
realidades do mundo". 
 
Fonte: CARR, Edward. Vinte Anos de Crise: 1919 - 1939. Uma Introdução ao Estudo das Relações Internacionais. Trad. Luiz Alberto Figueiredo Machado. Brasnia, Editora Universidade de 
Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. z-. edição setembro, 2001. p. 17. Disponível em: <http://funag.gov.br/biblioteca/download/40-
Vinte_Anos_de_Crise_-_1919-1939.pdf>. 
 
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina Teoria das Relações 
Internacionais, analise as afirmações abaixo sobre o realismo de Edward Carr e 
depois assinale a alternativa que apresenta apenas as corretas: 
I. Para Carr utopia e realidade são duas faces da ciência política, de modo que o autor 
não descarta completamente a perspectiva utópica por conter em sua essência a 
possibilidade de transformação da realidade social. 
 
II. Carr defende que o modelo analítico ideal consiste naquele que estabelece um 
equilíbrio completo entre utopia e realidade, uma vez que o realista completo aceita a 
sequência dos fatos sem ser capaz de modificar a realidade. 
 
III. A crítica de Carr à abordagem liberal nas relações internacionais se volta ao caráter 
essencialmente utópico dessa teoria, que tende a entender que a prática está 
fundamentada na teoria. 
 
IV. A importância do realismo está em sua análise calcada em padrões éticos que 
permitem leituras mais consistentes das relações internacionais. 
Nota: 10.0 
 
A Apenas as afirmações I e II estão corretas 
 
B Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas 
 
C Apenas as afirmações I e IV estão corretas 
 
D Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas 
 
E Apenas as afirmações I, II e III estão corretas 
Você acertou! 
A resposta correta é aquela que apresenta apenas as afirmações I, II e III estão corretas. Assim, a afirmação I está correta porque como se pode ler no livro base no capítulo II de Vinte Anos de Crise: 1919 - 1939, Carr delineia 
que utopia e realidade são duas faces da ciência política, de modo que o autor não descarta completamente a perspectiva utópica por conter em sua essência a possibilidade de transformação da realidade social. A afirmação II está 
correta porque Carr não descarta totalmente a utopia, mas defende que o modelo analítico ideal consiste naquele que estabelece um equilíbrio completo entre utopia e realidade, uma vez que o realista completo aceita a sequência 
dos fatos sem ser capaz de modificar a realidade. A afirmação III está correta porque a crítica de Carr à abordagem liberal das relações internacionais se volta ao caráter essencialmente utópico dessa teoria, que tende a entender 
que a prática está fundamentada na teoria e não o contrário. Carra ainda crítica a concepção liberal a crença liberal de que exista um padrão ético a priori que deve orientar a prática. Assim, a afirmação IV está incorreta, já que para 
o autor realismo rejeita padrões éticos a priori. 
 
Elaborado com base em: PEREIRA, Alexsandro Eugenio. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba: Intersaberes. 2016, capítulo 1. 
 
Questão 3/10 - Teoria das Relações Internacionais 
Considere o texto a seguir: 
 
A obra “Vinte anos de crise: 1919-1939”, de Edward Carr, apresenta uma importante 
reflexão de perspectiva realista a respeito da vertente liberal. Carr se debruça, 
especialmente, sobre os pontos levantados por Woodrow Wilson, estabelecendo 
importantes postulados a respeito da Liga da Nações, estabelecida em 1919. 
 
Elaborado com base em: PEREIRA, Alexsandro Eugenio. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba: Intersaberes. 2016, capítulo 1. 
Tendo em conta o texto acima e os conteúdos da disciplina Teoria das Relações 
Internacionais, assinale a alternativa que apresenta corretamente como Edward 
Carr caracterizava a Liga das Nações: 
 
 
Nota: 10.0 
 
A Uma instituição marcada pela visão distorcida dos liberais em relação ao sistema internacional. 
 
Você acertou! 
No livro base pode se observar que para Carr a Liga das Nações foi uma instituição marcada pela visão distorcida dos liberais sobre o Sistema Internacional. Tanto que, para desenvolver sua crítica ao pensamento utópico, Carr 
examinou, nos capítulos III e IV de Vinte anos de crise, as ideias que informaram o internacionalismo liberal do presidente Wilson. Em resumo, ele tenta entender como ideias criticadas em outras áreas tornaram-se o fundamento 
para uma interpretação utópica das relações internacionais. Entre elas, dois conjuntos de ideias se destacam. O primeiro deles foi desenvolvido por Jeremy Bentham (1748-1832; filósofo e jurista inglês) que defendeu o postulado 
de que a característica fundamental da natureza humana era a busca do prazer e a rejeição da dor. Bentham foi importante, segundo Carr, pois (i) proporcionou confirmação plausível para a presunção “científica” segundo a qual o 
homem tenderia a se adaptar à lei moral da natureza tão logo o seu conteúdo fosse definido por meio da razão e (ii) por ter sido o primeiro pensador a elaborar a “doutrina da salvação pela opinião pública”, assim definida: “A 
crença de que a opinião pública julgará corretamente qualquer questão racionalmente apresentada, combinada com a presunção de que elaagirá de acordo com esse julgamento correto, é um fundamento essencial do credo liberal” 
(CARR, 2001, p. 36). Esse é um ponto chave da crítica de Carr ao pensamento utópico ou liberal: esse pensamento é amparado na crença de que os estadistas, diplomatas e chefes de Estado poderiam ser convencidos da 
irracionalidade da guerra, que seria, segundo Angell, produto de uma falha de entendimento. A razão seria capaz de orientar os tomadores de decisão na direção mais adequada, buscando o entendimento por meio do pacto da Liga 
das Nações. A razão poderia conduzir os estadistas a diminuir seu afã pela produção de armamentos. A razão, enfim, poderia conduzir à paz. Carr, Kant e Rousseau anteciparam o ponto de vista segundo o qual se a opinião pública 
rejeitasse a guerra em governos republicanos ela não aconteceria. A crença na razão reúne pensadores, como Kant, o Abbé de Saint-Pierre, Angell e o presidente Wilson, que depositaram fé na capacidade da razão em demonstrar 
o absurdo da anarquia internacional e, graças ao crescimento da importância da opinião pública, esse absurdo estaria com os dias contados”. 
 
 
Elaborado com base em: PEREIRA, Alexsandro Eugenio. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba: Intersaberes. 2016, capítulo 1. 
 
 
B A confirmação da efetividade da ideia de que a razão pode levar à paz no sistema internacional. 
 
C Um exemplo da aplicação da teoria neoliberal nas relações internacionais. 
 
D O resultado da predominância da vertente realista na definição da política externa dos Estados. 
 
E O atestado do fracasso do realismo como paradigma de análise do sistema internacional. 
 
Questão 4/10 - Teoria das Relações Internacionais 
A filosofia política de autores clássicos como Nicolau Maquiavel (1469-1527), Thomas 
Hobbes (1588-1679), John Locke (1632-1704), Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e 
Immanuel Kant (1724-1804) serve de influência central ao desenvolvimento teórico 
inicial das relações internacionais. Dentre os pontos principais de contribuição destes 
autores, destaca-se a noção de anarquia internacional (PEREIRA, 2016). 
Com base nas concepções dos autores clássicos da filosofia política, o conceito 
de anarquia internacional pode ser definido como: 
Nota: 10.0 
 
A A existência de um governo internacional capaz de estabelecer regras e impô-las aos demais atores do sistema. 
 
B A ausência de um governo mundial colocado acima das unidades políticas no sistema internacional. 
Você acertou! 
“O desenvolvimento teórico inicial das relações internacionais é tributário da filosofia política de autores como Nicolau Maquiavel (1469-1527), Thomas Hobbes (1588-1679), John Locke (1632-1704), Jean-Jacques Rousseau 
(1712-1778) e Immanuel Kant (1724-1804). Esses autores são importantes, pois deles derivaram elementos fundamentais para a análise do “internacional”. A contribuição desses autores pode ser observada em três pontos principais. 
(...) O segundo ponto refere-se à necessidade de entender a política internacional como essencialmente anárquica, isto é, caracterizada pela ausência de um governo mundial colocado acima das unidades políticas” (PEREIRA, 
2016, capítulo 01). 
 
 
C O reflexo da ausência do monopólio do uso da força na esfera doméstica dos Estados. 
 
D O estabelecimento deliberado de um sistema de controle da guerra no cenário internacional. 
 
E A deficiência no estabelecimento de acordos entre as unidades políticas para a expansão de seu poderio militar. 
 
 
Questão 5/10 - Teoria das Relações Internacionais 
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
Uma das áreas mais importantes de análise do “internacional” é a economia política 
internacional (EPI). Ela reúne um conjunto de análises que estabelecem relações entre 
a política e a economia, conferindo ênfases distintas a cada um desses temas. É o 
caso, por exemplo, da distinção entre realistas e marxistas, que examinam as relações 
entre política e economia de forma distinta. 
Elaborado com base em: PEREIRA, Alexsandro Eugenio. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba: Intersaberes. 2016, p. 108. 
De acordo com os conceitos abordados durante as aulas e no conteúdo 
presente no livro base 'Teoria das Relações Internacionais', escolha a alternativa 
que descreva corretamente a visão dos teóricos de influência marxista sobre as 
relações internacionais. 
Nota: 10.0 
 
A Ao examinar as relações entre política e economia, os teóricos marxistas enfatizam o domínio de recursos coercitivos e a competição pelo poder ao tratar dos temas da agenda internacional. 
 
B O estudiosos das Relações Internacionais que adotam uma abordagem marxista concedem um papel secundário ao controle dos recursos econômicos (meios de produção) pelas elites estatais em suas análises 
políticas. 
 
C Ao analisar as relações entre a política e a economia, os teóricos marxistas não estabelecem nenhum tipo de distinção entre política e economia na análise das relações entre os Estados. 
 
D Os teóricos marxistas das relações internacionais enfatizam a importância do Estado para o estudo das dinâmicas internacionais e subordinam a questão econômica à política e à busca pelo poder. 
 
E Ao examinar as relações entre política e economia, os teóricos marxistas subordinam a política à economia, conferindo maior relevância à dinâmica econômica do capitalismo e seus reflexos sobre a competição 
pelo poder. 
Você acertou! 
No livro base pode-se observar que um das áreas mais importantes de análise do “internacional” é a economia política internacional (EPI). Ela reúne um conjunto de análises que estabelecem relações entre a política e a economia, 
conferindo ênfases distintas a cada um desses temas. É o caso, por exemplo, da distinção entre realistas e marxistas, que examinam as relações entre política e economia de forma distinta. Realistas enfatizam a importância do 
Estado e subordinam a questão econômica à política e à busca pelo poder. Os marxistas invertem a predominância dos termos, conferindo maior importância à dinâmica do capitalismo e seus reflexos sobre a competição pelo poder. 
Em síntese, a questão fundamental, segundo o realista Robert Gilpin, é como o teórico escolhe os pressupostos básicos acerca da relação entre política e economia. O pressuposto da economia política internacional é de que não 
podemos compreender o comportamento dos Estados sem referência aos fatores econômicos. 
 
Elaborado com base em: PEREIRA, Alexsandro Eugenio. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba: Intersaberes. 2016, capítulo 3. 
 
 
Questão 6/10 - Teoria das Relações Internacionais 
A abordagem realista das relações internacionais está grandemente fundamentada em 
autores clássicos da Teoria Política. Assim, o pensamento de Thomas Hobbes, Max 
Weber e Maquiavel influenciam as análises sobre o sistema internacional e a sua 
natureza anárquica, a dimensão do poder na arena internacional e as concepções sobre 
a guerra e a possibilidade de estabelecimento da paz entre as unidades relacionais do 
sistema internacional. 
Assinale a alternativa que descreva corretamente a influência dos autores da 
teoria política clássica nas concepções realistas sobre o sistema internacional: 
Nota: 10.0 
 
A No sistema internacional, as unidades políticas buscam acumular recursos de poder e compreendem o poder como um elemento fundamental para garantir sua sobrevivência e independência no cenário 
internacional; 
Você acertou! 
De acordo com o livro base, pode-se dizer que “as unidades políticas competem pelo poder, buscam acumular recursos de poder (como os meios militares e econômicos) e compreendem o poder como um elemento fundamental 
para garantir sua sobrevivência e independência na cena internacional” (PEREIRA, 2016, capítulo 01). 
 
B O sistema internacional é um espaço estável e altamente regulado, no qual as unidades políticas buscam acumular recursos de poder e compreendem o poder como uma maneira de garantir a cooperação entre os 
atores no sistema; 
 
C As relaçõesde poder no sistema internacional para os realista são altamente subjetivas e devem ser estudadas e medidas de acordo com discursos, ideias, normas e princípios morais. 
 
D No sistema internacional, os agentes privados, como as empresas, buscam acumular recursos de poder e compreendem o poder como uma ferramenta de importância secundária à definição da política internacional; 
 
E O sistema internacional é um espaço marcado apenas pela competição e cooperação econômicas entre as unidades políticas que o compõem. Nesse sentido, o poder é compreendido como um instrumento 
unicamente utilizado para a expansão comercial. 
 
 
Questão 7/10 - Teoria das Relações Internacionais 
Leia o trecho a seguir: 
"A política é, em certo sentido, sempre política de poder. Normalmente, não se aplica o 
termo "política" a todas as atividades do Estado, e sim às questões envolvendo um 
conflito de poder. Uma vez que esse conflito tenha sido resolvido, a questão deixa de 
ser "política" e se torna matéria da rotina administrativa." 
Fonte: CARR, Edward. Vinte Anos de Crise: 1919 - 1939. Uma Introdução ao Estudo das Relações Internacionais. Trad. Luiz Alberto Figueiredo Machado. Brasnia, Editora Universidade de 
Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. z-. edição setembro, 2001. p. 135. Disponível em: 
<http://funag.gov.br/biblioteca/download/40-Vinte_Anos_de_Crise_-_1919-1939.pdf>. 
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina Teoria das 
Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica corretamente as três 
categoriais por meio das quais Edward Carr caracterizava o poder político na 
esfera internacional: 
Nota: 10.0 
 
A poder civil, poder comercial e poder militar 
 
B poder militar, poder econômico e poder sobre a opinião 
Você acertou! 
No livro base da disciplina foi possível observar que o poder político na esfera internacional foi categorizado por Edward Carr de acordo com três esferas distintas. Essas esferas são poder militar, poder econômico e poder sobre 
a opinião. 
 
Elaborado com base em: PEREIRA, Alexsandro Eugenio. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba: Intersaberes. 2016, capítulo 1. 
 
C poder cultural, poder econômico e poder de atração 
 
D poder naval, poder aéreo e poder terrestre 
 
E poder religioso, poder ideológico e poder ideacional 
 
Questão 8/10 - Teoria das Relações Internacionais 
As teorias das relações internacionais são estabelecidas com forte influência de autores 
clássico da filosofia política, como Nicolau Maquiavel (1469-1527), Thomas Hobbes 
(1588-1679), John Locke (1632-1704) e Immanuel Kant (1724-1804). Da obra destes 
autores derivaram elementos fundamentais para a análise do “internacional”, 
especialmente as dimensões do poder, da anarquia internacional e da condição da 
guerra (PEREIRA, 2016). 
 
Segundo os estudos da origem dos estudos das relações internacionais, numere 
a segunda coluna de acordo com a primeira e depois, assinale a alternativa que 
apresenta a sequência correta: 
1. Nicolau Maquiavel 
 
2. Thomas Hobbes 
 
3. John Locke 
 
4. Immanuel Kant 
 
( ) Ao ter suas concepções acerca do estado de natureza transmitidas para a análise 
da política internacional, influencia a teoria liberal que considerava os Estados capazes 
de buscar o entendimento por meio da ação racional dos estadistas; 
( ) Autor base do realismo político, e da ideia de observação da política internacional 
como ela realmente é, e não como deveria ser; 
 
( ) A partir de sua principal obra, Leviatã, inspirou a noção da sobrevivência e 
segurança dos Estados como elemento orientador das relações interestatais; 
 
( ) Defende a necessidade dos Estados estabelecerem um pacto entre si para fazer 
cessar as guerras e instaurar a paz, criando uma comunidade jurídica internacional. 
Serviu de grande influência ao liberalismo da paz-democrática. 
 
Assinale a alternativa que corresponde a ordem correta: 
Nota: 10.0 
 
A 2, 4, 1, 3 
 
B 3, 2, 1, 4 
 
C 3, 1, 2, 4 
Você acertou! 
“O realismo político, que inspira a teoria realista de RI, pode ser sintetizado na máxima de Maquiavel, segundo a qual é preciso compreender a realidade buscando a chamada “verdade efetiva das coisas” (SADEK, 1999, p. 19). 
Essa expressão significava compreender a política como ela é (realismo) e não como nós gostaríamos que ela fosse (idealismo). Essa afirmação tem um significado importante para os estudos políticos, incluindo os estudos da 
política internacional. 
(...) 
Assim, além dos três princípios mencionados acima, os teóricos realistas de relações internacionais retiram de Maquiavel outra “lição” importante: a sobrevivência e a segurança dos Estados como elemento orientador das relações 
interestatais. Para esses teóricos, esse é o tema central da política externa de qualquer Estado. Uma “boa política externa” seria aquela orientada por decisões políticas destinadas a garantir a sobrevivência do Estado que significa, 
em termos práticos, aumentar os recursos estatais de poder, como os meios militares e, no limite, fazer a guerra contra Estados oponentes. Essa “lição” foi retirada, também, de outro filósofo político que escreveu depois de 
Maquiavel: Thomas Hobbes, autor do livro Leviatã, publicado em 1651. 
(...) 
Mas, para Locke, o fato dos homens serem dotados da razão possibilitaria uma convivência relativamente pacífica e harmônica ainda no estado de natureza. Levando essa concepção lockeana do estado de natureza para as relações 
internacionais, podemos observar como os liberais interpretam essas relações. Eles entendem, como os realistas, que as RIs não ultrapassam o estado de natureza. Não há contrato social entre Estados, fundando um Superestado. 
Mas os primeiros liberais, como o presidente americano W. Wilson, inspirados em Locke , consideravam que os Estados seriam capazes de buscar o entendimento por serem conduzidos por estadistas dotados da razão. 
(...) 
Kant defende a necessidade dos Estados estabelecerem um pacto entre si para fazer cessar as guerras e instaurar a paz, criando uma comunidade jurídica internacional. Esse pacto seria resultante do progresso da razão, que 
reconheceria a necessidade de superar o estado conflituoso em que estão os Estados europeus” (PEREIRA, 2016, capítulo 01). 
 
 
D 4, 1, 2, 3 
 
E 4, 2, 1, 3 
 
Questão 9/10 - Teoria das Relações Internacionais 
No final do século XIX, deram-se as primeiras tentativas de aplicar o marxismo à 
compreensão das relações internacionais. Autores como Bernstein (1978), Kautsky 
(1978) e Bauer (1987) contribuíram à discussão sobre as relações entre os Estados 
europeus, com incursões sobre a questão nacional e colonial. A obra com mais 
notoriedade nas décadas sucessivas, pelo grande peso político-institucional do autor, é 
a de Lênin (1987), em que o conceito de imperialismo é apresentado como estágio final 
do capitalismo. 
Fonte: Vigevani; Martins; Miklos; Rodrigues. A contribuição marxista para o estudo das relações internacionais. Lua Nova, São Paulo, 83: 111-143, 2011. 
Lenin contribui para a Teoria das Relações Internacionais com base no seu 
pensamento, que pode ser sintetizado na sua obra mais conhecida na área das RI. 
Assinale a alternativa que identifique corretamente o nome da obra. 
Nota: 10.0 
 
A A Comuna de Paris e a Noção de Estado. 
 
B Da Riqueza das Nações. 
 
C Anarquia, Estado e Utopia. 
 
D Imperialismo, fase superior do capitalismo. 
Você acertou! 
“Em 1917, Vladimir Lênin (1870-1924) publicou um livro que resumiu seu esquema teórico para interpretar a guerra e as relações entre os Estados no início do século XX: Imperialismo, fase superior do capitalismo. Nele, elaborou 
uma explicação sobre as causas da guerra entre as potências dominantes no início desse século, que incorpora elementos da teoria de Marx do Estado e das classes sociais”. ((PEREIRA, A. E. Teoria das Relações Internacionais. 
Curitiba: Intersaberes, 2016, Capítulo3, p. 116) 
 
E Cadernos do Cárcere. 
 
Questão 10/10 - Teoria das Relações Internacionais 
"Carl Von Clausewitz foi o primeiro a dar um tratamento verdadeiramente científico ao 
fenômeno da guerra, rompendo com a tradição de elaboração de manuais de conduta 
na guerra e de regras para a vitória". 
 
MENDES, Flávio Pedroso. Clausewitz, o realismo estrutural e a paz democrática: uma abordagem crítica. Contexto internacional, Rio de Janeiro, v. 34, n. 1, p. 79-111, 2012. Disponível em: 
<http://dx.doi.org/10.1590/S0102-85292012000100003>. Acesso em 09 jul. 2018. 
A respeito da Teoria Realista das Relações Internacionais, assinale a alternativa que 
contenha corretamente dois conceitos bastante importantes para essa perspectiva. 
Nota: 10.0 
 
A Sobrevivência e Paz Perpétua 
 
B Paz Perpétua e Instinto Animal 
 
C Instinto Animal e Evolução das Espécies 
 
D Evolução das Espécies e Beligerância 
 
E Anarquia e Conflito 
Você acertou! 
Os autores clássicos, como Hobbes e Maquiavel, forneceram elementos teóricos importantes para se pensar a ideia de luta pelo poder. Ambos acreditam que a natureza humana é egoísta e, por isso, os Estados agem baseados em 
cálculos de custo-benefício. Carr apresentou uma importante crítica ao pensamento liberal, o qual considera ingênuo e distante da realidade, pois na política internacional reina a anarquia e o conflito. 
 
 
Referência: Material para impressão da rota de aprendizagem da aula 1, Finalizando.

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