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Resumo de Biossegurança em Odontologia

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Resumo de Biossegurança em Odontologia 
Terminologia em biossegurança 
Em 1981, com a descoberta da AIDS, começou o estudo da biossegurança. 
Assepsia:​ ​desinfecção​ ​de um local. consiste num conjunto de métodos e 
processos de higienização de determinado ambiente, com a finalidade de evitar 
a contaminação do mesmo por agentes infecciosos e patológicos. 
Antissepsia​: conjunto de meios (esp. calor e agentes químicos) us. para 
destruir germes patogênicos e prevenir infecções em superfícies vivas. Ex: iodo 
na face para extração do 3º pré-molar. 
Antissepsia Degermante:​ pré-operatório, feito antes da antissepsia tópica, 
remove a sujeira mais grossa, faz espuma. 
Antissepsia Tópica:​ utiliza manobras para matar microrganismos, antes de 
uma cirurgia, depois do uso da antissepsia degermante. 
Esterilização:​ Feito em instrumentais, tudo o que é crítico precisa ser 
esterilizado. A esterilização mata todos os tipos de microrganismos usando alta 
temperatura, químicos e gases. Utilizado em superfícies inanimadas. 
Desinfecção​: desinfetantes, para limpar superfícies inanimadas. Mata, mas 
não por completo os microrganismos. Ex: álcool 70 para limpar cadeira. 
Limpeza:​ utiliza-se água e sabão. Não mata os microrganismos. Ex: pano no 
chão. 
 ​Degermação​:​ consiste na eliminação de sujidades e impurezas da pele, seja 
através de sabonetes ou detergentes líquidos específicos para a limpeza. Lavar 
as mãos e tomar um banho são exemplos de degermação. 
Limpeza: 
Detergente neutro:​ usada para fazer limpeza de cadeiras, cárter e outras 
superfícies periféricas. 
Detergente alcalino:​ mais básico, usado para fazer limpeza do chão, 
geralmente uma vez por dia, ao final do expediente. 
Detergente enzimático:​ possui enzimas como carboidrase, lipase, protease e 
amilase; serve para quebrar as matérias orgânicas. Recomenda-se diluir uma 
quantidade indicada com água para usar durante o dia, conforme tem a 
demanda da quantia de materiais. 
Desinfecção: 
Glutaraldeído:​ não existe mais no mercado, pois as pessoas o usavam de 
modo inadequado, já que é um produto tóxico para o paciente. Não fazia a 
desinfecção pois não era usado corretamente. 
Álcool 70%:​ não age em matéria orgânica, usado para fazer a desinfecção de 
cadeiras, periféricos e equipo sendo usado depois de fazer a limpeza. 
Álcool peracético:​ faz a desinfecção, age na matéria orgânica. Embora seja 
mais caro é mais eficiente. Sempre é feito após a limpeza. Fazemos a diluição 
na água, deixamos dentro de um borrifador(escuro) para usar durante a 
semana. 
Antissepsia: 
Iodo 10% tópico: não faz espuma, faz a antissepsia de superfície viva 
Iodo degermante: faz espuma. 
Clorexidina tópica: 2% não tem tensoativo 
Clorexidina degermante: 2 á 4% com tensoativo 
 
Equipamentos de proteção individual 
Os EPI`s auxiliam na proteção individual, coletiva e do paciente, prevenir da 
contaminação microbiana e evita infecção cruzada durante atendimento 
odontológico. 
O contágio pode ocorrer quando o agente infeccioso entra em contato direto 
com o receptor ou quando exposto no ambiente. 
As fontes de contágio​ são: do profissional, do paciente, do auxiliar, dos 
equipamentos e do próprio ambiente. 
Agentes etiológicos: ​bactérias, fungos e vírus. A transmissibilidade pode 
ocorrer por contato direto e indireto. O direto pode ocorrer por meio de gotícula 
ou aerossóis. 
O contato direto com saliva pode transmitir algumas doenças como herpes 
simples, hepatite b, c, catapora, sarampo, caxumba, rubéola, tuberculose, 
difteria, sífilis, etc... 
As ​disseminadas com aerossóis ou secreções​ são: influenza, meningite, 
tuberculose, sarampo, caxumba, rubéola, entre outras. 
 A ​infecção cruzada​ pode ser prevenida com esterilização, desinfecção, 
antissepsia e sistema de barreira. 
Principais agentes que podem causar ​processos infecciosos​: gotículas 
infectantes (tosse, espirro), aerossóis (por canetas de alta rotação), 
instrumental (que pode induzir ferimentos perfurocortantes). 
Os ​equipamentos de proteção individua​l são: gorro, máscara, jaleco, óculos 
de proteção, luvas e sapatos fechados. 
O ​jaleco​ deve ser longo, com colarinho alto, mangas compridas e com punhos 
adequados e mínima porosidade. O usado em procedimentos semicríticos é 
fechado pela frente, já o avental destinado a procedimentos críticos é fechado 
pelas costas devendo sempre estar esterilizado. 
O ​gorro​ protege os cabelos contra respingos de sangue, saliva contaminada e 
outras micro partículas infectantes. Ele deve ser trocado antes de cada 
procedimento crítico e descartado após cada período de atendimento. 
As ​máscaras​ protegem o nariz e boca do contato com partículas e aerossóis 
ou fluidos orais oriundos do paciente. Para cada paciente a máscara deve ser 
trocada, devendo ser de tripla proteção. 
 Os ​óculos​ de proteção evitam que os microrganismos, respingos de sangue 
ou secreções atinjam os olhos, além de proteger contra acidentes 
ocupacionais. Devem ser descontaminados a cada atendimento 
As ​luvas​ protegem as mãos do contato com a saliva, sangue, fluidos orgânicos 
ou mucosas. No mercado são encontrados todos os tipos de luvas: luvas de 
látex não esterilizadas, para ​procedimentos semi críticos​ como radiologia, 
dentística, orto e prótese dentária; as luvas de látex esterilizadas, indicados 
para ​procedimentos críticos​ como cirurgia, periodontia e endodontia; luvas de 
vinil, utilizadas como sobre luvas para evitar a contaminação da luva de látex. 
Existem ainda as luvas de borracha, para ​procedimentos de limpeza e 
desinfecção​ de instrumentais, material contaminado e equipamentos. 
 
Imunização 
Doenças que podem ser prevenidas por meio da imunização são: Difteria, 
Hepatite A e B, gripe, meningite, pneumonia, coqueluche, febre amarela, 
sarampo, caxumba, varicela, poliomielite, rubéola, tétano. 
 
Degermação das mãos e lavagem dos instrumentais 
Evita a ​contaminação cruzada​, a utilização de substâncias antimicrobianas 
para a degermação e antissepsia das mãos junto com a utilização das luvas, 
constitui um protocolo recomendado para todos os procedimentos clínicos. 
Esses cuidados previnem a microbiota residente e a transitória. 
Degermação das mãos: processo pelo qual é realizada a ​remoção mecânica 
de microrganismos da superfície tecidual. Antissepsia significa o controle de 
microrganismos potencialmente patogênicos presentes na pele e mucosa. 
A ​degermação e antissepsia​ constituem fases que compõem os 
procedimentos realizados pela ESB para o controle de infecção. 
A antissepsia das mãos só elimina os​ microrganismos transitórios​, ela age 
em um pequeno período. Uso em massa, muito comum uso do álcool. 
A ​higienização simples das mãos​ é usada para procedimentos semicríticos, 
entre um paciente e outro, entrada e saída da clínica. Acaba com 
microrganismos transitórios, usando água e sabão para lavar mãos e punhos. 
Usamos jaleco, luva de procedimento, secamos as mãos com papel toalha, e 
dura mais ou menos 1 minuto. 
A​ higienização cirúrgica​ usamos água mais antisséptico degermante. 
Clorexidina 2 a 4% com tensoativo, iodo 10% com tensoativo. É para 
procedimentos cirúrgico, crítico. Lavamos as mãos, braços, antebraços e 
cotovelos, usamos pijama cirúrgico, luva cirúrgica esterilizada, secamos as 
mãos com compressa esterilizada 
Descarte de materiais 
Tipos de lixo usados na odontologia: A, B, D e E. 
Lixo do tipo A​: cor branca, precisam de cuidado, por se tratar de lixo biológico. 
Ex: gaze com sangue, dente, pedaço de tecido vivo. 
Lixo do tipo B:​ cor alaranjada, com a caveira. Se tratam de lixos químicos. Ex: 
amálgama e revelador. 
Lixo do tipo C:​ não geramos na odontologia. Não confundir com raios-x 
Lixo do tipo D:​ lixo comum, lixo reciclável (do banheiro, da cozinha). Sacos de 
lixo preto: lixo comum. Sacos de lixo azul: reciclável. 
Lixo do topo E:​ lixo perfurocortante. Descartados em caixas de papelão 
especial para isso. As mesmas devem ser trocadas quando atingirem70% da 
capacidade total. 
Vacinação obrigatória na Odontologia: 
Hepatite B​: toma-se a primeira dose quando nasce, a segunda após 30 dias e 
a terceira após 3 meses. Depois de tomadas três doses, é preciso fazer um 
exame anti-HBS para saber se está imunizado ou não. Valor referente é de 
10um. Caso não esteja imunizado é preciso tomar as três doses novamente. O 
exame deve ser feito após 60 dias da última vacinação. A quantidade 
recomendada para refazer as vacinas é até 3 ciclos em períodos de 6 meses. 
Tétano: 3 doses. Com 2, 4 e 6 meses de idade. Precisa tomar o reforço a cada 
10 anos. 
Vacina da gripe: precisa tomar todo ano. 
Vírus atenuado: cápsula do vírus sem o DNA, organismos vivos e fracos 
Vírus inativo: vírus morto. Um exemplo é a proteína para produzir anticorpos, 
mas sem causar a doença.