PAPER-ESCOLA E SOCIEDADE

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ESCOLA E SOCIEDADE: 
 
SOUSA, Alan Moises Trindade de
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Prof. orientador: Jonas D’arvore Ramos de Oliveira
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RESUMO 
O presente trabalho tem como objetivo enfatizar as características da “visão da escola em relação 
à integração da família no ambiente escolar” e os principais pontos para a apresentação dos 
trabalhos científicos para o curso de pedagogia da UNIASSELVI, como elemento obrigatório à 
produção do trabalho a ser visualizado, onde o mesmo explica a essência do desenvolvimento e 
explicita as características com suas abordagens adjacentes, onde obteve-se resultados que foram 
de extrema importância para o entendimento desta produção, que buscou-se fundamentar na obra 
dos autores Isabel Cristina Hierro Parolim, Risolene Pereira Reis e Adriana Fraga Soares, que 
possibilitou este trabalho de forma a esclarecer e reafirmar os pontos relevantes aqui que foram 
relatados. 
 
 
Palavra-chave: Família, Escola, Parceria, Integração, Aprendizagem. 
 
INTRODUÇÃO 
 
A família é considerada a primeira escola do ser humano, onde nasce, cresce, vive e se 
desenvolve. Pois é no seio familiar que se adquire educação, que se aprendem os valores éticos, 
morais e cristãos, como: ouvir, obedecer, respeitar e amar o outro. No entanto, a escola é 
responsável pelo ensino, pela escrita, pela leitura, pela aprendizagem das disciplinas, na preparação 
do indivíduo para o futuro, na sua formação profissional, crítica e na sua inserção na vida social. 
Analisando essa ótica, tanto a escola como a família, tem sua contribuição no processo de ensino e 
aprendizagem. 
O referente tema visa identificar qual a visão da escola em relação à integração da família no 
ambiente escolar. Verificar quais as principais vantagens e benefícios proporcionados por essa 
parceria, e principalmente, seus malefícios e consequências quando essa parceria não acontece. 
 
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Alan Moises T. de Sousa, Acadêmico do curso de pedagogia da Faculdade UNIASSELVI – polo Viseu 
2 Tutor externo: Jonas D’arvore Ramos de Oliveira, Graduado em Pedagogia pela Faculdade PAN AMERICANA, Pós- graduado em Educação 
Especial e Inclusiva pela Faculdade PAN AMERICANA, pós-graduado em Psicopedagogia pela PAN AMERICANA 
 
 
 
 
 
 
O presente estudo salienta que o trabalho em conjunto entre escola e família trás um 
resultado magnífico quando todos trabalham em sintonia, com o mesmo foco e objetivo. A família 
precisa entender a suma importância que ela tem no ambiente escolar, não somente, nas pequenas 
reuniões de datas comemorativas. Entretanto, na elaboração do Projeto Político Pedagógico e nas 
tomadas de decisões dentro da escola abraçados por uma gestão democrática participativa. Pois a 
escola afirma, que os pais não se interessam pela vida escolar de seus filhos, jogando toda a 
responsabilidade sobre a mesma. Em contra partida, a família justifica que motivos de trabalhos e 
outros compromissos faz com que tenham menos tempo para dedica-los na educação dos filhos. 
Quando falamos em educação a primeira coisa que vem a mente é o ambiente escolar e seus 
métodos de ensino. Porém, a aprendizagem vai além dos muros da escola, alcançando a família. 
Sendo esta, de grande importância para o desenvolvimento educacional da criança. De início, 
abordaremos a seguinte temática: Qual a visão da escola em relação à integração da família no 
ambiente escolar. Em segundo momento, o que a escola promove para a inclusão dos pais. E por 
fim, quais as dificuldades dos pais em se fazerem presentes nas atividades no ambiente escolar. 
 
 
1. QUAL A VISÃO DA ESCOLA EM RELAÇÃO À INTEGRAÇÃO DA FAMÍLIA NO 
AMBIENTE ESCOLAR? 
 
A escola visa uma relação saudável, já que a família é uma parceira em potencial das 
unidades escolares e tem o papel de colaborar e participar do planejamento, da gestão e das práticas 
educativas, mas para que isso aconteça é preciso à família querer está mais presente na vida escolar 
dos alunos. Por conseguinte, essa demonstração de interesse pela vida escolar dos seus filhos, é 
parte fundamental em seu processo de aprendizagem. Escola e família em parceria, certamente, 
encontrarão juntas, as soluções que favoreça a família, educadores, escola e principalmente os 
alunos. Poucas famílias participam da vida escolar dos seus filhos. Isso acontece porque muitos pais 
não compreendem a importância que eles têm dentro do ambiente escolar. E além disso, a escola de 
acordo com SOARES, observa que a família somente é lembrada pelos professores quando 
acontece algum problema ocasionado pelos alunos, contribuindo para que a família tenha uma 
visão negativa do ambiente educacional e por consequência não se sentindo parte integrante e 
fundamental no processo de ensino e aprendizagem. 
 
 
Escola e família tem tudo pra dar certo, principalmente porque a escola não consegue 
caminhar sozinha, e não consegue atingir seus objetivos se não trabalhar em parceria com a 
comunidade em volta, família e gestão democrática dentro desses ambientes trabalhando unidos 
com o mesmo objetivo que é a educação dos filhos. Portanto, essa é a razão da parceria entre escola 
e família. 
2. O QUE AS ESCOLAS PROMOVEM PARA A INCLUSÃO DOS PAIS NO 
AMBIENTE ESCOLAR. 
A escola é uma parceira insubstituível da família, na qual, ambas, focam no mesmo objetivo, 
que é educar e transformar seus filhos em homens de caráter, cidadãos de bens, promotores da 
justiça, e críticos diante de uma sociedade injusta e capitalista. Homens que façam a diferença 
diante de uma realidade de omissos e covardes que não lutam pelos seus direitos. 
 
[...] tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para o 
mundo; no entanto, a família tem suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas 
necessidades que a aproximam dessa mesma instituição. A escola tem sua metodologia e 
filosofia para educar uma criança, no entanto ela necessita da família para concretizar o seu 
projeto educativo. (PAROLIM, 2003, p. 99) 
 
Na atualidade a escola desenvolve a criação do Projeto Político Pedagógico (PPP), Projeto 
Família na Escola, oficinas com temas voltados para saúde, higiene e prevenção. Campanhas contra 
todas as formas de violência: Violência na escola, violência sexual, violência psicológica, bulliyng e 
exploração do trabalho infantil. A escola também promove reuniões, faz convites para 
culminâncias, datas comemorativas, eventos esportivos, festas juninas, além de incluir os pais no 
conselho escolar, que tem por objetivo, fiscalizar aplicações dos recursos destinados a escola e 
discutir Projeto Pedagógico com a direção dos professores e exige a presença dos pais na entrega 
das avaliações e boletins escolar dos alunos. 
Para a participação da família se torne realmente positiva e significativa na escola, é 
necessário antes de tudo uma mudança de atitude por parte de todos. É comum os pais acharem que 
cabe a escola tomar a iniciativa de procurá-los, enquanto a escola, por sua vez, coloca toda a 
responsabilidade sobre os pais. Em muitas delas, as famílias só são chamadas para falar sobre os 
filhos quando ocorre algum problema. Quando os pais ou responsáveis tomam a iniciativa de 
procurar a escola, esta nem sempre se mostra preparada para acolhê-los e o inverso também ocorre: 
diretores que tentam atrair as famílias, mas não conseguem, o desafio é romper essa inércia e criar 
uma agenda positiva, que busque estratégias de aproximação em todos os momentos. Esse deve ser 
um compromisso tanto dos gestores, e formuladores de políticas públicas, quanto de diretores, 
professores, funcionários e pais ou responsáveis no cotidiano. 
Diante disso, a escola vem oferecendo diversas formas de aproximação da família criando 
um laço cada vez mais forte e participativo proporcionado por esse entendimento de que todos tem 
sua contribuição e devem cumprir com suas responsabilidades. A escola precisaconhecer a família 
 
 
como um todo, sua condição financeira, conjugal, profissional, habitacional, locomoção e cultura de 
estudo, para que dessa forma, possa direcionar um diagnóstico justo sem provocá-la 
constrangimento. 
A fim de que, essa harmonia aconteça, a escola precisa estar de portas abertas em todos os 
sentidos, criar esse vínculo de união onde os pais sintam-se parte da escola, como membros, família 
da instituição. Em um ambiente onde sintam-se acolhidos e a vontade, que mesmo diante de seus 
problemas e falhas, não são vistos como estrangeiros, no entanto, como parceiros que a escola 
também necessita para melhoria da educação. Por conseguinte, essa interação só será possível, por 
meio do diálogo, respeito e sentimento de alteridade de ambas as partes. A instituição escolar, 
precisa de uma gestão democrática participativa, onde, todos os atores envolvidos, cumpram com 
seus deveres, principalmente a família nas tomadas de decisões e elaboração do Projeto Político 
Pedagógico, que é o plano de ação e objetivo traçado pela escola. 
 
3. AS DIFICULDADES DOS PAIS EM SE FAZEREM PRESENTES NAS ATIVIDADES 
NO AMBIENTE ESCOLAR. 
A família tradicional era composta pelo pai, mãe e filhos. Sendo que a educação e obediência 
cabiam aos pais por serem a autoridade maio dentro do lar. Enquanto os pais trabalhavam, as mães 
cuidavam dos filhos e dos afazeres de casa. Na atualidade, existem vários tipos de família, com 
outros conceitos, nova visão onde cada indivíduo da o devido valor a família que pertence. 
Diante da realidade ocorreram diversas transformações na sociedade, que de alguma forma, 
trouxeram mudanças significativas no seio familiar. Visto que, tivemos a Revolução Industrial que 
trouxe as famílias pra dentro das indústrias, no tocante, os pais deixaram de ser os únicos 
responsáveis pela educação dos filhos, dividindo essa tarefa com terceiros. Além disso, houve 
também o avanço do Capitalismo exigente que tornou o homem um ser consumista, competitivo e 
obcecado pelo ter. Outro acontecimento foi a globalização e o avanço tecnológico com a cultura do 
descartável, era da informação, rede mundial de computadores, redes sociais com sua facilidade de 
acesso e tecnologia educacional. 
Tudo isso, obteve mudanças significativas dentro do ambiente familiar refletindo para o 
ambiente escolar. O modo de convivência, diálogo e valores estão totalmente adversos. Hoje os pais 
afirmam não terem mais tempo suficientes para dedicar na vida estudantil dos filhos, justificando 
que precisam trabalhar para manter o sustento e a condição financeira da casa, que precisam 
qualificar-se para estarem inseridos no mercado de trabalho exigente e competitivo, que os filhos 
estão sobre cuidado dos avós, babás e da escola, na qual, é jogado toda responsabilidade. No 
entanto, essa atitude é totalmente errada, uma vez que, escola e família se completam na vida 
 
 
educacional da criança como afirma REIS, 2017, P.6 “A escola nunca educará sozinha, de modo 
que a responsabilidade educacional da família jamais cessará. Uma vez escolhida a escola, a 
relação com ela apenas começa. É preciso o diálogo entre escola, pais e filhos”. 
 A consequência dessa triste realidade são pais omissos e afastados, sem conhecimento 
algum do ambiente escolar , que nem se quer sabem o nome dos professores dos filhos, a série ou 
ano que o filho cursa, que não pegam as avaliações, o boletim escolar, não sabem se o filho foi 
aprovado ou reprovado, sempre esquecem das reuniões, ou seja, sempre estão ocupados. Seus 
filhos, são aqueles que andam todos rasgados por não terem condições de comprarem uniformes 
novos, são aqueles que não têm material escolar, aqueles que chegam com a boca suja, 
despenteados, cabeludos, unhas grandes, sujos e fedorentos na sala de aula. 
 Haja vista, isso não é carência e tão pouco, ausência de uma boa condição financeira. Isso é 
falta de respeito, descaso, não somente com a vida escolar dos filhos, mas com o ser humano, que 
precisa ser visto como filho, não apenas, como mais um no meio da sociedade. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
 O tipo de pesquisa usada nesse trabalho foi a básica, em razão de corresponder ao nosso 
desejo de adquirir um novo conhecimento. A abordagem do problema foi feita de forma 
quantitativa abrangendo o colhimento e estudo de informações numéricas. Tendo o levantamento 
como procedimento técnico, uma vez que, interrogamos de forma direta profissionais da escola 
Municipal de ensino Fundamental Umbelino Ferreira para conhecermos a sua visão em relação a 
integração dos pais no ambiente escolar. Os instrumentos utilizados nesta pesquisa tiveram como 
material o questionário e o método matemático. 
 Foram interrogados três profissionais sobre qual a visão em relação a integração dos pais, o 
que a escola está promovendo para essa inclusão, e quais as principais justificativas que a família 
apresenta sobre a sua ausência na escola. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 As três profissionais responderam que a participação da família no ambiente escolar é de 
grande importância para o processo de ensino e aprendizagem. Porém, a professora relatou que 
poucas famílias compreendem a sua importância, se tornando ausentes na vida escolar dos filhos. 
 Em relação a segunda pergunta, todas disseram que a forma mais frequente de incluir os pais 
no ambiente escolar é através de reuniões, datas comemorativas e projetos da escola. 
 
 
 Já na terceira pergunta, das principais justificativas que os pais utilizam a mais decorrente é 
a falta de tempo, por trabalhar no mesmo horário da aula do seu filho. 
 
CONCLUSÃO 
 Portanto, para que essa integração aconteça é necessário criar nas escolas uma cultura de 
diálogo com os pais ou responsáveis. O diretor tem papel central nessa tarefa, mas ela não cabe 
apenas a ele. Tanto os funcionários como os professores, dos mais novatos aos mais experientes 
precisam estar abertos a ouvir as famílias estas, por sua vez, necessitam também entender o esforço 
que a equipe da escola realiza para o desenvolvimento de seus filhos. Todos precisam ser instados a 
sair de sua zona de conforto em busca de um entendimento do que é melhor ao estudante. 
 Outra atitude concreta para fortalecer esse diálogo pode ser a designação de um profissional 
da escola para ser o responsável pelo relacionamento com os pais e a comunidade. Esse modelo foi 
implementado em Nova York e no Brasil inspirou o Programa Coordenador de Pais, da Fundação 
Itaú Social, entre as ações que podem ser atribuídas a este profissional estão: desenvolvimento de 
praticas que contribuam ativamente para intensificar a participação das famílias em reuniões; 
atendimento de pais os responsáveis que procuram a escola com dúvidas; visitas domiciliares para 
agir preventivamente no caso de alunos com maior risco de evasão; estímulo ao trabalho voluntário 
de pais e alunos; e apoio a gestão da escola na busca de parcerias externas. 
 
REFERÊNCIAS 
 
PAROLIM, Isabel. As dificuldades de aprendizagem e as relações familiares. Fortaleza, 2003 
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1764-8.pdf/. Acesso 
em: 06/05/2019. 
 
REIS, Risolene Pereira. In. Mundo Jovem, nº. 373. Fev. 2007, p.6. 
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1764-8.pdf/. Acesso 
em: 06/05/2019. 
 
SOARES, Adriana Fraga. A participação da família no processo ensino-aprendizagem. Alvorada, 
2010. 
Disponívelem:https://www.google.com/search?client=ms-android-samsung&source=android-
browser&ei=8SYNXcTMAb-c5OUP0-
S06Ak&q=Soares%2C+adriana+fraga.+A+participação+da+familia+no+processo+de+ensino+aprendizagem.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1764-8.pdf/
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1764-8.pdf/
 
 
+Alvorada%2C+2010&oq=Soares%2C+adriana+fraga.+A+participação+da+familia+no+processo+de+ensino+
aprendizagem.+Alvorada%2C+2010&gs_l=mobile-gws-wiz.Acesso em: 06/05/2019.