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Avaliação Final Discursiva - Deficiência Múltipla

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Disciplina: Deficiência Múltipla: Fundamentos e Metodologias (LEE14) 
Avaliação: Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX 
Prova: 20854035 
Nota da Prova: 8,50 
1. Na concepção de Felício, Seabra Junior e Rodrigues (2019, p. 68) "[...] para considerar o impacto da 
deficiência múltipla, não basta compreender somente as deficiências que estão associadas, mas, sim, os seus 
efeitos sobre a funcionalidade da pessoa com relação ao ambiente em que ela vive". Sendo assim, o projeto 
pedagógico voltado para o atendimento educacional de estudantes com deficiência múltipla deve conter 
alguns aspectos. Disserte sobre três desses aspectos. 
 
FONTE: FELÍCIO, Franciele Aparecida dos Santos; SEABRA JUNIOR, Manoel Osmar; RODRIGUES, 
Viviane. Brinquedos educativos associados à contação de histórias aplicados a uma criança com deficiência 
múltipla. Rev. bras. educ. espec., Bauru, v. 25, n. 1, p. 67-84, mar. 2019. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382019000100067&lng=pt&nrm=iso. 
Acesso em: 1º abr. 2020. 
Resposta Esperada: 
Três dos itens que seguem: 1) Ter empatia nos vários momentos sociais, compreendendo a deficiência a partir 
de sua própria perspectiva. 2) Organizar e estruturar o currículo, promovendo a formação pessoal/social 
(identidade, autonomia, conhecimento de si e do outro) e o conhecimento do mundo (com diferentes formas de 
linguagem e expressão, artes, música, linguagem oral, escrita e matemática, conhecimento da natureza e 
sociedade). 3) Adequar e/ou adaptar as metodologias, formas de interação, comunicação, seleção de objetivos e 
conteúdos de maneira que possam desenvolver ação funcional e autonomia moral e intelectual, conforme as 
necessidades de cada aluno. 4) Adotar estratégias pedagógicas que priorizem a formação das habilidades 
cognitivas e aquisição do conhecimento, incentivando o aluno a fazer escolhas, manifestar suas ideias, 
expressar pensamentos e dúvidas para serem discutidos com a turma e professor. 5) Ao planejar, criar situações 
para que a criança utilize suas capacidades e habilidades, estabelecendo relações entre os objetos e 
acontecimentos, buscando construir suas próprias soluções. 6) Fazer adaptações nos processos avaliativos, 
conforme as particularidades de cada aluno. 7) Dialogar e debater sobre os procedimentos metodológicos e 
avaliativos. Repensar, reformular e construir tais procedimentos em conjunto com a equipe. 8) Periodicamente 
realizar o registro por meio de ficha de evolução, dos avanços e dificuldades dos alunos na realização das 
atividades, considerando a mediação proposta para que alcancem os objetivos propostos. 9) Promover o 
desenvolvimento positivo das relações humanas na esfera educacional. 10) Conduzir as atividades propostas de 
modo alinhado à perspectiva da inclusão, favorecendo assim, a participação de todos em momentos de 
conflitos. 11) Possibilitar que todos demonstrem suas capacidades e habilidades. 12) Propor atividades que 
promovam o envolvimento dos alunos no planejamento e implementação de experiências de aprendizagem. 
 
2. Barros (2005, p. 119) fez um estudo sobre a propaganda governamental articulado à inclusão social de 
pessoas com deficiências. "A análise de discurso empreendida foi situada em seus condicionantes sócio-
históricos a partir de duas contextualizações que se entrecruzaram: as circunstâncias operacionais de criação 
e discussão da peça publicitária entre a agência de propaganda contratada e o MEC, e a postura de Governo 
presente em discursos que ora justificavam a inclusão como uma política pública, ora denunciavam 
intenções concorrentes como aquelas expostas por campanhas de saúde pública". Diante do exposto, disserte 
sobre o papel do Estado diante da deficiência múltipla. 
 
FONTE: BARROS, Alessandra. Alunos com deficiência nas escolas regulares: limites de um discurso. 
Saúde soc., São Paulo, v. 14, n. 3, p. 119-133, dez. 2005. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902005000300008&lng=pt&nrm=iso. 
Acesso em: 7 abr. 2020. 
Resposta Esperada: 
*A partir da Constituição de 1934, se tornou competência da União delimitar as diretrizes da educação nacional 
com os Estados e divulgar a instrução pública abrangendo todos os graus de ensino. Trata-se da 
responsabilidade da educação ao regime público. 
*Com a promulgação da Constituição de 1988, começa o processo de descentralização, redimensionando a 
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php?action1=RkxYMDU2Ng==&action2=TEVFMTQ=&action3=NTEyNjA3&action4=MjAyMC8x&action5=MjAyMC0wNy0wNFQwMzowMDowMC4wMDBa&prova=MjA4NTQwMzU=#questao_1%20aria-label=
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php?action1=RkxYMDU2Ng==&action2=TEVFMTQ=&action3=NTEyNjA3&action4=MjAyMC8x&action5=MjAyMC0wNy0wNFQwMzowMDowMC4wMDBa&prova=MjA4NTQwMzU=#questao_2%20aria-label=
competência entre a federação, estados e municípios, gerando um afastamento gradativo do poder federal. 
Então, nascem os conselhos municipais nas áreas sociais, que implementaram a participação da sociedade nas 
decisões locais. 
*A educação se torna dever da família e Estado, com a LDB nº 9.394/96. Ela incentiva a ampliação do 
atendimento ao deficiente na rede pública de ensino, que pode agir independentemente do apoio previsto à 
iniciativa privada. Inclusive, a família tem direito de receber a proteção da sociedade e do Estado. 
*Isso indubitavelmente inclui pessoas com deficiência e seus familiares. Ou seja, as pessoas com deficiência 
múltipla devem receber a proteção e a assistência necessárias para tornar as famílias capazes de contribuir para 
o exercício pleno e equitativo dos direitos das pessoas com deficiência. Isto é, as políticas públicas precisam 
alcançar, também, as pessoas com deficiência múltipla.

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