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Disciplina: Legislação e Planejamento Tributário (DIR34) Avaliação: Avaliação Final (Objetiva) - Individual FLEX ( Cod.:456219) ( peso.:3,00) Prova: 14184885 Nota da Prova: 7,00 Legenda: Resposta Certa Sua Resposta Errada 1. Os impostos são tributos não vinculados por excelência, por estarem relacionados com uma manifestação de riqueza do contribuinte. O Código Tributário Nacional, em seu artigo 16, é claro ao mencionar que: "o imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte". Acerca dos impostos, analise as sentenças a seguir: I- O pagamento de impostos não exige uma contraprestação por parte do Estado, cabendo apenas o pagamento pelo contribuinte. II- O imposto se distingue das demais espécies de tributos porque tem como fato gerador uma situação que independe de atividades estatais específicas. III- Os impostos são também denominados tributos não contraprestacionais e contributivos. IV- Todo contribuinte que realiza o pagamento de seus impostos em dia, têm direito a uma contraprestação por parte do Estado, seja em serviços ou produtos. Assinale a alternativa CORRETA: FONTE: BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e municípios. Disponível em: https://bit.ly/2PRBoc3. Acesso em: 30 ago. 2018. a) As sentenças I, II e IV estão corretas. b) As sentenças II, III e IV estão corretas. c) As sentenças I, II e III estão corretas. d) As sentenças I, III e IV estão corretas. 2. A expressão latina "pecúnia non olet" - o dinheiro não tem cheiro - refere-se ao fato de o Estado não estar impedido de tributar uma renda pelo fato dela ser ilícita. Assim, pode-se afirmar que não importa a origem da riqueza para haver a incidência tributária. Sobre o que dispõe o Código Tributário Nacional acerca dos tributos, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) É irrelevante a capacidade civil ou a licitude do ato para que haja o fato gerador e sua tributação. Dessa forma, pode o traficante de drogas ser tributado por seu enriquecer ilícito. ( ) A hipótese de incidência do tributo é sempre algo lícito. O fato poderá ser ilícito, porém a hipótese de incidência (previsão normativa) deverá ser lícita. ( ) Os tributos podem incidir sobre bens e rendimentos decorrentes de atos ilícitos, embora não possam ser utilizados como sanção. ( ) Podem ser pagos em espécie, in natura ou in labore. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) V - F - V - V. b) V - V - V - F. c) V - V - F - V. d) F - V - V - F. 3. Isenção é a dispensa do pagamento do tributo devido, não sendo causa de não incidência tributária, pois mesmo com a isenção, os fatores geradores continuam a correr gerando as perspectivas obrigações tributários. Já o instituto da anistia impede que o fisco faça o lançamento de penalidades ligadas ao descumprimento das obrigações acessórias. Nesse sentido, sobre isenção e anistia previstas no Código Tributário Nacional, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento da obrigação acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente. ( ) A anistia pode ser concedida a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares. ( ) A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares. ( ) A isenção e a anistia são modalidades de extinção do crédito tributário. Assinale a alternativa com a ordem CORRETA: a) V - F - V - V. b) V - V - F - F. c) F - F - F - V. d) F - V - V - F. 4. Os impostos devem obediência a alguns princípios. Entretanto, há impostos que devem obediência a apenas um, excluindo outros, como é o caso do IPI, em que respeita apenas a "noventena". Conforme previsto na Constituição Federal, há impostos que devem obediência integral aos princípios da legalidade, anterioridade anual e anterioridade nonagesimal. Sobre esses impostos, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) A propriedade de veículos automotores - IPVA. ( ) A renda e proventos de qualquer natureza - IR. ( ) Serviços de qualquer natureza - ISS/ISSQN. ( ) A propriedade territorial urbana - IPTU. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) F - F - V - F. b) F - V - F - F. c) V - F - F - F. d) F - F - F - V. 5. Jaison foi condenado ao pagamento de uma cesta básica e multa pelo Juizado Especial da Comarca de Céu Azul pelo crime de injúria. Ao pagar a multa foi buscar a opinião de Juca, acadêmico da Uniasselvi que estuda a disciplina de Legislação e Planejamento Tributário. Jaison questionou Juca sobre a multa ser um tributo. Sobre a temática, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) A multa pode ser vista como um tributo, haja vista tratar-se de uma prestação pecuniária obrigatória. ( ) Uma das características do tributo é que não constitua sanção de ato ilícito, motivo pelo qual a multa aplicada não pode ser vista como tributo. ( ) Como foi uma ordem judicial amparada por lei, haja vista ser essa umas das características do tributo, pode ser vista como tal. ( ) A multa em questão não é tributo, pois descumpre os requisitos básicos, dentre os demais a legalidade e a compulsoriedade. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) F - V - F - F. b) V - F - V - F. c) F - V - F - V. d) V - F - F - F. 6. Competência Tributária é o poder concedido pela Constituição Federal a um ente para criar tributos. Assim, a compete à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios criarem tributos. Entretanto, não devem agir de forma aleatória e discricionária, mas sim dentro de certos limites, obedecendo os critérios de partilha de competência estabelecidos pela Constituição. Sobre quais impostos competem aos Estados e ao Distrito Federal instituir, analise as sentenças a seguir: I- IPI - Produtos industrializados. II- Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. III- IPTU - Propriedade predial e territorial urbana. IV- ITR - Imposto territorial rural. Assinale a alternativa CORRETA: a) Somente a sentença IV está correta. b) Somente a sentença III está correta. c) Somente a sentença II está correta. d) Somente a sentença I está correta. 7. Quando tratamos sobre o Princípio da Anterioridade no Sistema Tributário Brasileiro, devemos observar suas duas vertentes: o da Anterioridade Anual (ou tão somente Anterioridade) e da Noventena (ou Anterioridade Mitigada ou Nonagesimal). Nesse sentido, o Princípio da Anterioridade estabelece que um tributo não pode ser cobrado no mesmo ano em que foi aprovada a lei que o criou ou aumentou. Já a Noventena estabelece um prazo mínimo de 90 (noventa) dias entre a criação ou aumento de um tributo e sua cobrança. Destaca-se, contudo, que alguns impostos não se submetem ao Princípio da Anterioridade. Sobre esse imposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) Impostos sobre câmbio e seguro; imposto extraordinário de guerra, imposto de renda para fins de majoração. ( ) Impostos sobre importação de produtos estrangeiros; produtos industrializados; operações de crédito. ( ) Impostos sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; propriedade de imóveis urbanos. ( ) Impostos sobre propriedade de imóveis urbanos e rurais. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) F - F - V - V. b) V - V - F - V. c) F - V - V - F. d) F - V - F - F. 8. O ICMS é um imposto não cumulativo, de forma que se compensao valor devido em cada operação. Contudo, por determinação constitucional, nas operações em que ocorre isenção ou não incidência, o eventual crédito relativo às operações e prestações anteriores deve ser cancelado, com algumas exceções. Conforme a Constituição Federal, acerca da isenção do ICMS, salvo previsão legal específica, assinale a alternativa CORRETA: a) Acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores e não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações seguintes. b) Implicará crédito, que será compensado em operações posteriores nas situações em que o imposto seja cumulativo. c) Não constituem isenção do ICMS: exportações, imunidades dos livros, etc. d) Não implicará crédito a ser compensado nas operações anteriores nem nas posteriores, salvo se o contribuinte optar pelo sistema de não cumulatividade. 9. No Direito Tributário, elisão é caracterizada pela utilização de algum meio lícito, ocorrido antes do fato gerador, para pagar menor tributo ou até não pagá-lo. Elusão é a simulação de negócio jurídico, com o intuito de escapar do pagamento do tributo. É a dissimulação da ocorrência do fato gerador. Enquanto evasão é a utilização de meios ilícitos pelo contribuinte, no intuito de sonegar ou pagar menor tributo. Ocorre após o fato gerador. Com base nesses conceitos, analise a situação fática a seguir: Ivonete, pretendendo comprar a mansão de Neli, localizada em um bairro nobre de São Paulo, avaliada em três milhões de reais, ao invés de celebrar um contrato de compra e venda, situação em que constituiria o fato gerador do ITBI, resolveram constituir uma sociedade empresarial, na qual integralizaram como capital social o valor do imóvel e o referido bem. Após alguns dias, decidiram extinguir a sociedade e estabeleceram que Ivonete ficasse com o imóvel e Neli com o dinheiro investido. Assim, houve a transferência da propriedade sem necessidade de recolhimento do imposto. Com relação ao ato jurídico realizado, assinale a alternativa CORRETA: a) Evento atípico. b) Elusão Fiscal. c) Elisão fiscal. d) Evasão Fiscal. 10.Compete privativamente aos Estados e ao Distrito Federal instituírem ICMS, ou seja, imposto sobre operações relativas à circulação de bens e serviços, mas há a possibilidade de, na iminência ou no caso de guerra externa, que a União institua o ICMS extraordinário, sem que isso configure invasão de competência. Sobre essa possibilidade, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) Bitributação, que ocorre quando o mesmo ente tributante edita diversas leis instituindo múltiplas exigências tributárias decorrentes do mesmo fato gerador. ( ) Bis in idem, quando entes tributantes diversos exigem do mesmo sujeito passivo tributos decorrentes do mesmo fato gerador. ( ) Bitributação ou bis in idem, terminologias que representam o mesmo instituto, utilizadas para se definir a exceção narrada. ( ) Uma exceção à bitributação que, em regra, é vedada no Brasil, mas extraordinária e temporariamente, a CF concede à União competência para tributar riquezas já tributadas por outros entes. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) F - V - F - F. b) V - F - F - F. c) F - F - F - V. d) F - F - V - F. 11.(ENADE, 2012) Maria, servidora pública federal, mãe de dois filhos, ingressa com Ação Ordinária na Justiça Federal, para declaração de inexigibilidade do imposto de renda sobre os valores recebidos pela autora a título de auxílio pré-escola, abstenção da retenção do imposto de renda sobre os mesmos valores e consequente restituição dos valores já descontados e retidos em seus vencimentos. A autora requer, ainda, antecipação de tutela, para evitar as retenções enquanto aguarda a decisão da lide. Utiliza, como fundamento para seu pedido, decisão do STJ que traz a seguinte ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 458, II E 535, I E II DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. AUXÍLIO-CRECHE. NÃO INCIDÊNCIA. SÚMULA 310/STJ. RECURSO SUBMETIDO AO REGIME PREVISTO NO ARTIGO 543-C DO CPC [...]. 3. A jurisprudência desta Corte Superior firmou entendimento no sentido de que o auxílio-creche funciona como indenização, não integrando, portanto, o salário de contribuição para a Previdência. Inteligência da Súmula 310/STJ. Precedentes: EREsp 394.530/PR, Rel. Ministra Eliana Calmon, Primeira Seção, DJ 28/10/2003; MS 6.523/DF, Rel. Ministro Herman Benjamin, Primeira Seção, DJ 22/10/2009; AgRg no REsp 1.079.212/SP, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJ 13/05/2009; REsp 439.133/SC, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, DJ 22/09/2008; REsp 816.829/RJ, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJ 19/11/2007. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. REsp n.º 1.111.175/SP, DJe de 01/07/2009. Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I- O pedido de antecipação de tutela é cabível, visto que se demonstra, inequivocamente, a verossimilhança das alegações, apontando, inclusive, sua concordância com a decisão dos tribunais, conforme requisito exigido pelo Código de Processo Civil. PORQUE II- Nos termos previstos pela legislação vigente, em especial pelo Código de Processo Civil, deve a parte requerente demonstrar, para a obtenção da tutela antecipada, fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Assinale a alternativa CORRETA: a) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. b) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 12.(ENADE, 2012) CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA (ART. 543-C DO CPC). LEI INTERPRETATIVA. PRAZO DE PRESCRIÇÃO PARA A REPETIÇÃO DE INDÉBITO NOS TRIBUTOS SUJEITOS A LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. ART. 3.º, DA LC 118/2005. POSICIONAMENTO DO STF. ALTERAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SUPERADO ENTENDIMENTO FIRMADO ANTERIORMENTE TAMBÉM EM SEDE DE RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. 1. O acórdão proveniente da Corte Especial na AI no Eresp n.º 644.736/PE, Relator o Ministro Teori Albino Zavascki, DJ de 27/08/2007, e o recurso representativo da controvérsia REsp. n.º 1.002.932/SP, Primeira Seção, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 25/11/2009, firmaram o entendimento no sentido de que o art. 3.º da LC 118/2005 somente pode ter eficácia prospectiva, incidindo apenas sobre situações que venham a ocorrer a partir da sua vigência. Sendo assim, a jurisprudência deste STJ passou a considerar que, elativamente aos pagamentos efetuados a partir de 09/06/05, o prazo para a repetição do indébito é de cinco anos a contar da data do pagamento; e, relativamente aos pagamentos anteriores, a prescrição obedece ao regime previsto no sistema anterior. 2. No entanto, o mesmo tema recebeu julgamento do STF no RE n.º 566.621/RS, Plenário, Rel. Min. Ellen Gracie, julgado em 04/08/2011, quando foi fixado marco para a aplicação do regime novo de prazo prescricional levando-se em consideração a data do ajuizamento da ação (e não mais a data do pagamento) em confronto com a data da vigência da lei nova (09/06/2005). 3. Tendo a jurisprudência deste STJ sido construída em interpretação de princípios constitucionais, urge inclinar-se esta Casa ao decidido pela Corte Suprema competente, para dar a palavra final em temas de tal jaez, notadamente em havendo julgamento de mérito em repercussão geral (arts. 543-A e 543-B do CPC). Desse modo, para as ações ajuizadas a partir de 9/6/2005, aplica-se o art. 3.º da Lei Complementar n.º 118/2005, contando-se o prazo prescricional dos tributos sujeitos a lançamento por homologação em cinco anos a partir do pagamento antecipado de que tratao art. 150, §1.º, do CTN. 4. Superado o recurso representativo da controvérsia, REsp. n.º 1.002.932/SP, Primeira Seção, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 25/11/2009. 5. Recurso especial não provido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/2008. RECURSO ESPECIAL N.º 1.269.570 - MG (2011/0125644-3). Considerando a ementa acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I- Aplica-se a ações ajuizadas a partir de 09/06/2005 o novo regime do prazo prescricional para o ajuizamento de ação de repetição do indébito tributário de tributos sujeitos a lançamento por homologação. PORQUE II- O STJ, revendo seu posicionamento anterior, consolidou entendimento, na esteira do decidido pelo STF, de que se deve considerar como marco para a aplicação do novo regime de prazo prescricional a data do ajuizamento da ação (e não mais a data do pagamento do tributo), em confronto com a data da vigência da lei nova (09/06/2005). Assinale a alternativa CORRETA: a) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
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