Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
'--" '---' '----' '-...,, '-" '-....,' '--' ,....,, '-' .._,, '--' '---" ..___, \._,, \....., v '---" '-../ ''---' \._.,, \....., '-' '--' '--' '-' '---' '-.../ '--' '---' ..___, ..___, '--' '---' \....., \._,, . v v ~ ...... .1 TEACCH CEOAP-APAE Pirassununga/SP Adaptado de Curso UNIAPAE EAD TEACCH Treatment and Education of Autistic and Communication Handicapped Children Fonseca, M.E.G.F (2006). Guia de avaliação Educacional. Material de uso interno. Apresentação realizada no V TREINA. CEDAP Mesibov, G.B., Schopler, E., & Hearsey, K.A. , (1994). Structured Teaching. ln E. Schopler & G, B. Mesibov (Eds.), Behavioral issues in autism (pp. 193 - 205) . New York: Plenum Schopler, E. & Mesibov, G. (Eds.) (1994). Behavioral issues in autism. New York: Plenum Press Introdução ... O PROGRAMA TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Communication handicapped CHildren) foi criado em 1971 por Eric Schopler e seus colaboradores da universidade de Chapai Hill na Carolina do Norte e é um programa de tratamento e educação para as pessoas de todas as idades com autismo e outras com problemas relacionados com a comunicação e aprendizagem (Schopler, 1980). Não é um modelo fechado e exclusivo para crianças dentro do espectro autista, mas sim uma reunião de procedimentos favoráveis ao ensino de várias pessoas com problemas de aprendizagem e deficiência mental. A filosofia do programa TEACCH tem como objetivo principal ajudar a criança a crescer da melhor maneira possível de modo a atingir o máximo de autonomia na idade adulta, usando, para isso, componentes visuais e estruturação ambiental. O modelo TEACCH tem princípios norteadores importantes. São eles: a busca pela melhor capacidade adaptativa da criança; o apoio e a colaboração entre pais e profissionais; a personalização das avaliações e estratégias; a colocação de ênfase nas coisas que o aluno já sabe fazer; a prática fundamentada nas teorias cognitivas, comportamentais e psicolingüísticas e o ensino estruturado agindo como fator organizador e gerador de previsibilidade. .. '-' '--' \....; V '-' \....; '-' V V V \....; V '--' V V V V '-' V '-J V V '-' '--' .'-' \...._,.. V V \....., '--' '--' '-' \...._,.. '-' '--' \._..., '-' '-' '--' V '-' V V V Na perspectiva educacional, o foco do Programa TEACCH está no ensino de capacidades de comunicação, organização e partilha social. Assim , centra-se nas áreas fortes, freqüentemente encontradas nas crianças com perturbações do espectro do autismo: processamento visual, memorização de rotinas e interesses especiais . O programa deve ser sempre adaptado a diferentes níveis de funcionamento e às necessidades individuais de cada criança. O TEACCH é um modelo de intervenção que por meio de uma "estrutura externa", organização de espaço, materiais e atividades, permite criar mentalmente "estruturas internas que devem ser transformadas pela própria criança em estratégias e, mais tarde, automatizadas de modo a funcionar fora da sala de aula em ambientes menos estruturados. a) ENSINO ESTRUTURADO Schopler (1994) demonstrou a importância de recorrer a um ensino estruturado para crianças com perturbações do espectro do autismo. O ensino estruturado inclui a utilização de uma rotina de trabalho individualizada procurando compensar os déficits cognitivos, sensoriais, sociais, - __ .... - -----~-- ....- - - comunicativos e comportamentais presentes no autismo, sendo estes: ,--- - -- ~ Cognitivos Sensoriais Sociais Comunicação Comportamento Atenção Organização Generalização Inconsistência Empatia Hiper/hiposensibilidade Reciprocidade Percepção visual Contato visual Compreensão Expressão Literalidade Previsibilidade Ansiedade Mesmice Compreensão A _§ala_ de aula/atendimento deve ser um espaço com áreas claramente definidas e separadas, em caso de necessidade, por fronteiras físicas (armários, biombos ... ). A estrutura visual - . -- da sala ajuda a criança com autismo a focar a sua atenção nos aspectos mais relevantes das tarefas. O meio de aprendizagem deve ser desprovido de distratores (visuais ou sonoros) que - - ~ em a identificação de pistas relevantes necessárias para as cria_Q_ças realizarem as atividades. As aprendizagens das crianças com autismo constroem-se em rotinas organizadas e \.__,, 0 \..._.,, \__; \__; \_, \._,, \._,, '-../ '-../ '-..../ '-..../ ___, '-..../ '-._/ '-..../ '-' '-' '-J '-../ '-...,/ '--' '-..../ ___, '-...,/ '--' '--' ___, '-../ '-' '-..../ '-..../ '-' '-..../ '-..../ '--' '--' '--' '-../ '--' '--' '--' '--' '-' '-' .._,, necessitam de um ambiente estável visando à organização. Dentre as formas de controlar a distração é o posicionamento da mesa de frente para a parede, a redução dos estímulos visuais excessivos (como muitos móbiles, letras, pôsteres, tapetes decorados) , neutralidade nos móveis (prefira mesas sem desenhos) , etc. Segundo Schopler & Mesibov (1995), os alunos autistas respondem bem aos sistemas organizados. Por meio de pesquisas mostraram que houve melhora no comportamento de pessoas autistas quando o ambiente se organizava e quando ao aluno sabia o que iria fazer. Da mesma forma, com o uso das estratégias do TEACCH os autistas são expostos a situações mais motivadoras e provocadoras de sucesso, o que parece influenciar positivamente nos comportamentos ajustados. Falamos muito em "estrutura" quando nos referimos ao TEACCH. Uma definição obtida do dicionário a explica que estrutura é a ação de criar ou construir - colocando as coisas em um padrão definido de organização. ESTRUTURA na perspectiva TEACCH diz respeito à organização, sinalização e a confirmação de que pessoas com autismo processam informações visuais mais facilmente do que as instruções verbais , aspectos fundamentais para a aprendizagem do aluno com autismo. Por isso, o TEACCH faz uso de espaços reservados ao aprender, ao ensinar, ao trabalho individual, ao grupo. As tarefas se organizam visualmente, as agendas contam o que irá acontecer. Isso é estrutura. É deixar as coisas em ordem. É antecipar, favorecer ordem e evitar surpresas desorganizadoras. Mas por que a estrutura é importante? Ela é importante para ajustar a confusão sensorial própria dos autistas. Várias são as manifestações do autismo que exigem estrutura. Dificuldade de linguagem receptiva (compreensão das mensagens ouvidas) é característica do autismo. Muitas vezes o aluno pode não entender a mensagem quando o professor está acreditando que ele esteja entendendo, causando assim uma reação de agressividade ou de falta de iniciativa. Pode também acontecer que o aluno não possua linguagem suficiente para comunicar verbalmente (ou gestualmente) ao professor que está cansado, com calor, com fome, entediado ou com vontade de ir embora, exceto '--" ~ .__, '-...., '-' '-' '-' '-' '-' '-...., \.._,, '-' '-' \.._,, V '-' \.._,, '-./ '-...., \.._,, \.._,, '-...., \.._,, "-..,, '-' '-' '-' '-...., '-...., '---' '-' \.._,, '-...,, '--" '-' '-...,, \.._,, '-...,, '-...., '---' '-...,, '---" '--" '-...,, .._, ..._,_ por meio de birras e pirraças. Essa é a linguagem expressiva. É a forma exibida da comunicação, seja ela falada, gestual, condutual, escrita. Autistas também têm uma memória seqüencial pobre (memória das seqüências dos fatos, sons, etc.) e não conseguir manter a seqüência dos eventos, mesmo que os cotidianos, ou não ter certeza quando algo diferente irá acontecer. Geralmente ele se sente mais confortável permanecendo em atividades que "já tem costume" resistindo assim a aprender as novas e os mantendo na mesmice. Muitas vezesele tem dificuldades em se organizar ou impor limites a seu próprio comportamento e não tem bom uso das regras sociais. Isto pode resultar na tentativa de "chamar a atenção" dos outros de forma inapropriada ou de preferir ficar isolado. Devido a sua dificuldade de relacionamento social ele pode não ter motivação para agradar os outros ou não ser sensível a elogios podendo assim parecer que há resistência ao aprendizado. Hipersensibilidade sensorial pode levar, com freqüência , a distúrbios de comportamentos. A distrabilidade e falta de noção e organização da temporalidade podem também causar comportamentos que interferem na aprendizagem. Por isso, organizar a sala-de-aula ou qualquer outro ambiente de ensino ao nível de compreensão do aluno pode diminuir suas dificuldades, resultando assim numa otimização do aprendizado. Alguns aspectos relacionados com a organização vêm sendo úteis em salas de aula para alunos portadores de autismo, independente da idade. Tais aspectos são: A organização física, A programação das atividades, Os métodos de ensino baseados nos princípios da Psicologia Comportamental Desta forma, o TEACCH apresenta um /ayout próprio de suas instalações físicas, representando a estrutura sob a forma de estação de trabalho (Workstation) padrão usado pelo TEACCH para atividades individuais: Neste espaço, o aluno vai ter tudo que precisa para se engajar na tarefa: seu lugar, sua agenda de fácil acesso, seu espaço de realização (neste caso, a mesa) com indicação da área de FIM e área de armazenamento das atividades. A chave para se usar cada um desses itens é a individualidade. Só a sala fisicamente organizada e programada não beneficiará os alunos, a menos que as habilidades e necessidades de cada aluno estejam \_., '--' '--' '--' \..., \......, \..., \..., \......, \..., \......, \..., \......, \,__,, \_,, \.....,, \_,, '-.., \J \..., v '---' \..., \._., '---' \_,, \......, '---' \......, '---' '---' '--' \J '---' '---' \..., \..., '---' \..., '---' '--' \..., '---' '--' ,,_,,, "" sendo consideradas na fase de planejamento. Um educador que use métodos de ensino tais como dicas ou reforço pode não estar sendo eficaz se não avaliar as necessidades individuais e a forma - - de aprendizado de cada um. b)ORGANIZAÇÃO DA ÁREA FÍSICA: A disposição física da sala deve ser considerada quando se planeja o ensino para alunos autistas. Até a disposição dos móveis da sala pode ajudar ou atrapalhar o funcionamento independente do aluno, o reconhecimento e respeito pelas regras e limites. Não se esqueça das dificuldades do portador de autismo ao planejar a organização física da sala. Muitos alunos possuem dificuldades de organização pessoal não sabendo aonde ir e como chegar pelo caminho mais fácil. Devido às dificuldades de recepção da linguagem eles geralmente não entendem direções ou regras. A organização do meio ambiente lhes dá pistas visuais, que os ajuda a entender. Alguns portadores de autismo são altamente distraíveis por qualquer aspecto do ambiente. Os profissionais deverão, então, organizar o ambiente para que não haja distração promovendo a estrutura necessária ao controle da atenção. Mas antes de planejar a organização física da sala é necessário avaliar o meio ambiente de modo geral. Uma boa organização não será tão eficaz se existirem outros problemas. Muitas vezes o educador não tem escolha sobre qual sala lhe será destinada. Mesmo assim, há alguns aspectos a serem considerados, como: O tamanho da sala, Quais as outras salas que estão próximas, Número e acesso a pontos de luz, • Localização do banheiro mais próximo, Espaço na parede que possa distrair, Outros aspectos imóveis e móveis Alguns aspectos indesejáveis podem ser desprezados ou mesmo serem modificados, mas existem algumas situações que podem necessitar uma mudança na sala. '-' '-' '--' '-' '-' '-' '--' '-' '-' '--' '--' '-' '-../ '-' '---' '--' '-' '-' '--' '-' '-" '-' '--' '-' '-' '---' '-' '-' '-' '-' '-' '--' '-' '-' '---' '-" '-' '--' '-' '-' '-' '-' '-' '-' Exemplificando: 1. Uma sala com muitas saídas não é indicada quando se tem alunos que tem hábito de correr. 2. Adequar sempre o tamanho dos móveis ao tamanho das crianças e as idades cronológicas 3. Uma sala muito pequena ou sem espaço adequado para a guarda de objetos pode criar uma atmosfera desconfortável de se ter sempre alguma coisa na frente ou de se trabalhar "um em cima do outro". Isto não proporciona uma atmosfera relaxante de aprendizado. 4. Um aspecto de alta prioridade é a localização do banheiro. Os professores que estão treinando os alunos a usar o banheiro não querem ter que andar grandes distâncias cada vez que o aluno tenha que ir lá Mesmo com alunos independentes no uso de banheiros, o precioso tempo de aula não deve ser desperdiçado com longas idas ao sanitário. 5. Alunos muito agitados não se beneficiam de salas muito amplas. Precisam de limites mais determinados, e, portanto, salas menores funcionam melhor. 6. Portas de vidro podem ser um risco quando temos crianças com condutas disruptivas. Prefira as portas tradicionais de madeira. Uma vez definido o espaço e as condições da sala, o educador está pronto a começar a estruturar as áreas de aprendizado e treinamento no que concerne ao conteúdo da temática de aprendizado. Definir áreas específicas para tarefas de aprendizado específicas, identificar com clareza os limites e fazer materiais facilmente acessíveis ajudam os alunos, a saber, de forma independente onde devem estar e onde obter seus próprios materiais. Desta forma os professores não têm de estar constantemente repetindo instruções ou lembrando algo aos alunos, causando '-..., '-..., '-...,, \...., '-' '-...,, '-...,, '-..., '-' '-..., '-..., '-' .__,, '-" '-...,, '-..., '-' .__,, '-...,, .__,, '-" .__,, '-' '-" '-" '-' '-" '-' '---" '-' '-' '---" '-' '-' '-' .__,, '---" '--' '---- '---- '-' '---" '-' '---" menos confusão de informações (quantidade de verbalizações) na sala. Salas e alunos diferentes exigirão estruturas diferentes. Alunos mais comprometidos e os com autocontrole menos desenvolvido precisarão de uma estrutura mais organizada, como limites mais definidos e firmes e mais dicas que os menos comprometidos. Um professor de alunos mais jovens poderia organizar as áreas de aprendizado para jogos, trabalho individual e independente, lanches e desenvolvimento de auto-ajuda. Pode também haver um grupo e uma área específica para tarefas pré-vocacionais ou habilidades artesanais. Uma sala para alunos mais velhos teria áreas de lazer, oficina, aptidões domésticas (AVO}, auto-ajuda, cuidados pessoais e locais para ensino individualizado. Muitas salas precisam utilizar a área externa como local para que alguns alunos se distanciem de distrações e excesso de estímulos em determinado momento e assim recuperem o autocontrole. Todas as salas devem ter um espaço definido para que os alunos coloquem seus objetos pessoais. Podem ser escaninhos, armários ou caixas especiais. A mesa do professor, ou seu espaço, deve estar separado na sala. A organização das áreas na sala-de-aula pode começar a disposição natural. Por exemplo: proximidade de janelas e espelhos prejudica as áreas de trabalho pela distração que causam. Caso isto não possa ser evitado devem-se usar persianas ou papelão pregado na janela. É benéfico utilizar áreas de trabalho próximas a prateleiras ou armários de forma que os materiais possam ser facilmente acessados. Os armários embutidos são ótimos para esta finalidade, pois se podem criar áreas de trabalho em sua volta. É importante que a mobília seja apropriada para a idade e tamanho dos alunos.As áreas onde os alunos passam algum tempo em atividades independentes, como jogos e lazer ficarão melhores se estiverem localizadas longe das saídas - elimina-se a preocupação com a fuga de algum aluno. Tapetes, estantes, divisórias, a disposição das mesas - tudo pode ser utilizado para marcar melhor os limites. Por exemplo: a área carpetada pode ser a área de lazer, ou seja, os alunos não devem estar em nenhum outro local durante os intervalos. Outro exemplo: o educador pode colocar um pequeno tapete em frente ao lavatório/pia para mostrar aos alunos onde ficar quando estão lavando as mãos ou pratos. '--' '-' '-' \._.; '-' '-' '---' '-' '--' '---' '-' \,_., ..._, \,_., \,_., \,_., '---' \,_., '-' '--' \,_., \._.; '--' '---' \._.; '--' '-' '-' '- '--' \,_., .__,, '---' '---' '---' \._.; '--' '----' '-' '-' '--' '----' '-' '--' '---' Os materiais deverão ser claramente marcados ou organizados dentro do nível de compreensão do aluno. Alguns materiais são apenas para o professor, alguns não podem ser usados durante o tempo de jogos ou lazer. A utilização de figuras, códigos de cores, símbolos numéricos, retratos, podem ajudar os alunos a marcar, buscar ou guardar os materiais de forma independente. Algumas perguntas que devem ser consideradas quando os educadores organizam suas salas: 1. Há espaço para o trabalho ind ividual e em grupo? Cada aluno tem a sua mesa, sua cadeira e espaço para as atividades independentes? 2. As áreas de trabalho estão localizadas em ponto de menor distração? 3. As áreas de trabalho estão identificadas para que o aluno encontre seu próprio caminho ou que o faça com a mínima ajuda? 4. Existem áreas de trabalho consistentes e funcionais para aqueles que precisam de mais estrutura? 5. O educador tem fácil acesso visual a todas as áreas de trabalho? 6. Há lugares para os alunos colocarem os trabalhos concluídos? 7. Os materiais de trabalho estão em área central e próximos as áreas de trabalho? 8. Os materiais para os alunos são de fácil acesso e claramente marcados para eles? 9. Como as áreas de trabalho e lazer são diferenciadas? 1 O. A área de aprendizagem está distante da saída? 11 . Os materiais desnecessários ao momento estão escondidos? 12. Os limites das áreas estão claros? 13. As prateleiras da área de jogos ou de lazer estão cheias de brinquedos ou jogos quebrados que ninguém usa? Sala de aula/atendimento Áreas claramente definidas e separadas: área de trabalho e área de grupo. Porta da Sala de aula/atendimento identificada com código de cor. '-' '-' ___,, '-' "'~ .. 11!!31 ,.,,'." ·. '-' '--' '-' 'í Área de lazer dife renciada e identificada com tapete e cesto de brinquedos. Materiais identificados com nome dos alunos e localizados em lugar de fácil acesso. Espaço para trabalho individual (mesa de frente para parede e longe da porta, evitando assim distração do aluno.) '-' '-' ._, '-' ..._, '-' '---' '---' '-' '-' '-' '--- '-' '-' ..._, '-' '---' '-' '-' '-' '-' ..__, '-' '-' ..__, '-' '-' '---' '-' '-' .._,, '-' '-' '-' '-' '-' 'C"/ __ ;),..', Área de Grupo. Sala preparada para Atividade de Circuito Sensorial. Quadra preparada com circuito para Atividade de Ed. Física. Sala de atendimento de Integração Sensorial. Circuito identificado para melhor orientação do aluno. e) ESTRUTURA E INTERVENÇÃO: Programação é parte da organização das atividades que os alunos autistas necessitam. Muitos têm problemas com memória seqüencial e organização no/do tempo. Dificuldades de linguagem receptiva também podem tornar difícil aos alunos compreender o que eles deveriam estar fazendo. Além de dar orientação a todos sobre certos períodos de tempo, a programação das atividades ajuda-os a prever acontecimentos diários e semanais. Isto diminui a ansiedade sobre o não saber do que ocorrerá em seguida. Além de saber qual atividade ocorrerá depois, a programação auxilia os alunos a se conduzir de forma independente entre as atividades. Sua programação lhes diz onde devem ir em seguida. Além disso, alunos com pouca iniciativa podem ser motivados a completar uma tarefa '---' .._,, '--' .._,, .._,, '--' '--' '--' .._,, .._,, '---' '--' '---' '---' '---' '--' v '---' '---' '---' '--' '---' '---' '---' '--' .._,, '---' '-' '--' .._,, '---' '---' '---' '---' '---' '--' '--' '---' '--' '--' '---' '---' '-" considerada difícil se perceberem pelo esquema montado(programação) que esta será seguida de atividade ou tarefa mais agradável. Geralmente há dois tipos de programação utilizados simultaneamente nas salas. O primeiro tipo é a programação geral da classe e o segundo tipo são os esquemas individuais. A programação global delineia os eventos diários, porém não especifica atividades de trabalho para os alunos, mas mostra os horários, intervalos, etc. Por exemplo: 7:40 - chegada dos alunos, guarda de objetos 7:45 - bom dia, chamada, cumprimentos 7:45 - sessão de trabalho 1 (sistemas de trabalho - área matemática) 8:15 - Informática 8:45 - Oficina 9:30 - Lanche 9:45 - Escovar os dentes/higiene 10:00 - sessão de trabalho 2 (sistemas de trabalho- área ciências) 10:30 - Educação física (caminhada) 11 :00 - Banho 11 :30 -Almoço Este esquema mostra quando os alunos estão trabalhando e quando estão desenvolvendo outras atividades. Durante as sessões de trabalho alunos e professores podem estar envolvidos em uma série de atividades, desde o trabalho pré-vocacional independente, treinamento individual sobre auto-ajuda, até sobre tarefas na escola . Estas, atividades, se refletem na programação individual. Para sinalizar e dar forma á esta programação do dia, o TEACCH faz uso das AGENDAS.Tal programação é individual por aluno e é geralmente fixada em algum lugar da sala para que todos possam ver e a uti lizarem. Esta é geralmente revisada quando da chegada dos alunos ou durante uma sessão matinal de grupo. O formato pode ser escrito, porém como nem todos serão capazes de entender a parte escrita. Por isso, podem-se utilizar fotos, figuras, .__,,, .__,,, '-" '--' '-' '..../ ..__,, ....__, '-' '----' '---' '---' '-' '----' '-' '-- \...., '-' ....__, '-- '---' '-- '-' '-- '---' '----" '---' '-- '---' '-' '----" \...., '-' '---' ..__,, '-' '---' '---' '-' '---' '----" '-' ...__, '-,,1 ::::,,,. objetos ou pictogramas representando as atividades. Por exemplo: a figura de uma carteira ou mesa pode ser usada no lugar de "sessão de trabalho". Os tipos de agenda deverão ser personalizados, ou seja, cada aluno deverá ser avaliado para o levantamento dos requ isitos para o reconhecimento de imagens, fotos , pictogramas ou objetos. Não basta colocar um cartão com uma imagem esperando que o aluno reconheça e passe a cumprir a seqüência. Se for um aluno de baixo funcionamento que não entende o significado do símbolo, aquele cartão não passará de um pedaço de papel. Avaliar o grau do entendimento para o uso da agenda é muito importante e nem sempre isto é considerado. Outro ponto importante com relação ao uso da agenda é o ensino. Pessoas com autismo precisam ser ensinadas a manusear e fazer as transições indicadas nas agendas. Não espere que com um simples "estalo" o repertório seja formado. Se não há ensino, não há aprend izagem. A programação com gravuras ou objetos pode ser disposta de cima para baixo ou da esquerda para a direita nas agendas individuais. Usando esta organização, os professores podem estruturar melhor as responsabilidades diárias ou semanais. Sugerimos que o educador monte o seu próprio quadro geral antes de transformar as atividades em estímulos (concretosou simbólicos). Um quadro de horário e atividades (uma tabela) é fáci l de manusear e de consultar. Para dividir as responsabilidades dos professores devem-se considerar quais os alunos trabalham bem em pequenos grupos, quais conseguem exercer atividades de forma independente, qual atividade necessita do professor fora da sala e quais alunos têm comportamento de difícil controle. Ambos os professores (e outros voluntários que usem a programação) devem saber quais são e a quem acomete suas responsabilidades. Para ajudar aos alunos a compreender o que fazer durante as atividades constantes na programação geral temos as agendas individuais. Elas podem ter formas variadas, mas devem ser individualizadas, adequadas a idade, funcionais e balanceadas entre atividades difíceis e fáceis e baseadas na capacidade de compreensão e execução de cada um (quanto reforço ou mudança de atividade pode ser necessário) . ..__, '-' '--' '-' '-.,, '-.../ '-.,, '--' '--' '-' '--' '-' '--' '-' '--' '--' '---' .._, ..__, '-' '---' '--' '--' '-" '-' '-' .......,, ..__, '-" '-" '-' '--' '-' '---" '---" '-' '--' '---' '--' '-" ..__, '--' '-" '-" '-../ As programações ind ividuais variam desde aqueles que são dirigidas e admin istradas pelos professores até os que os próprios alunos programam e desenvolvem. O aspecto importante é que são individualizados, isto é, criados para e compreendidos pelos alunos. Modelo de agenda concreta. Área para verificadores e área para os cartões das atividades concluídas. Atenção para a fo to do aluno na agenda para melhor identificação do mesmo. Modelo de agenda de fotos . Área para verificadores e área para os cartões das atividades concluídas. Atenção para a foto do aluno na agenda para melhor identificação do mesmo. Modelo de agenda pictórica. Área para verificadores e área para os cartões das atividades concluídas. Atenção para a foto do aluno na agenda para melhor identificação do mesmo. Modelo de agenda escrita. Área para verificadores e área para os cartões das atividades concluídas. Atenção para a foto do aluno na agenda para melhor identificação do mesmo. A dinâmica do uso das agendas: Modelo de agenda de transição. Área para verificadores e área para os cartões das atividades concluídas. Atenção para a foto do aluno na agenda para melhor identificação do mesmo. 1. Quando o aluno termina uma atividade a agenda sinaliza o item da próxima atividade. '-.../ '-./ '-' '-' '-../ '-.../ '-../ '-" '-../ '-' ..__,, '--' '-../ '-' '-' ..____, '---' '--' '--' ..____, ..____, ...._,, '-' '-../ ...._,, ..____, \_, ~ '--' '--' '-' ..____, '--' '-../ '--' ...._,, '-../ ...._,, ..____, '-' '--" 2. O item sinalizador da agenda (objeto, foto, pictograma, escrita) é retirado da agenda e colocado em um recipiente designado para o "fim". 3. O aluno é guiado pelo prompt que está á mostra na agenda. Qual é a próxima atividade a ser feita? 4. Se a atividade indicada for o trabalhar independente, sobre a mesa do aluno está um mural onde estão fixados estímulos em cores (ou marcação) diferentes, em seqüência. O aluno aprende a retirar o primeiro estímulo e compará-lo a outro igual (matching ou emparelhamento) colocando-o numa caixa ou tarefa na estante da área de trabalho. Ele leva a caixa ou sistema de trabalho para a mesa, completa o trabalho (com ou sem ajuda do professor, dependendo da tarefa) e ao terminar, deposita a atividade concluída em espaço próprio para isso. Ele continua assim até que todos os estímulos tenham sido feitos. 2. O professor pode oferecer ao aluno um verificador de agenda, ou seja , um item que servirá de apoio para a verificação do que a agenda estará indicando. Com o verificador em mãos, a referência do aluno será a sua agenda, de forma que ele será ensinado a checar em sua lista de atividades, qual será a próxima etapa a partir do momento em que lhe é entregue este item (que pode ser um palito de sorvete, um cartão, etc) . Verificadores Todos estes exemplos mostram o trabalho através da individualização e da estrutura. Para os alunos que não sabiam ler ou entender as figuras devem-se usar cores ou objetos para ajudá- los nas atividades diárias. Alguns programas tem 2 ou 3 atividades a serem completadas em determinado período de tempo, enquanto outros tem apenas 1 antes do intervalo ou do reforço. Cada esquema individual também reflete a preferência do aluno pelas atividades com alternância das mais com as menos agradáveis . .._,, .._,, '-../ '---' '---' .._,, '---' ._____,, '---' '---' '-' .._,, .._,, '---' '---' '---' '---' '---' "--' "--' .._,, '---" .._,, "--' '-* "--' "--' '---" '-' '-' '---" '---' '---" '---' '---' '---" "--' '---" '---" ,,, ... '--' A utilização de programas claros e consistentes facilita o funcionamento perfeito da classe e deixa mais tempo para o ensino e aprendizado em si, ao invés de constantes reorganizações e planejamentos durante o horário de aula. À medida que os alunos aprendem a entender e observar os horários eles desenvolvem boa capacidade de trabalho independente e conseguem seguir instruções, que são muito importantes para o sucesso em situações futuras (seja de ordem vocacional ou doméstica). A seguir estão algumas questões que o professores devem considerar no planejamento da programação da classe ou dos alunos individualmente. * A programação está claramente delineada de forma que os professores saibam todas as responsabilidades diárias? * Há equilíbrio das atividades individuais, em grupos independentes e de lazer, diariamente? * A programação individual leva em conta as necessidades do aluno quanto a intervalos, reforço, atividades indesejadas, link funcional e atividades preferidas? * O programa ajuda o aluno nas transições aonde ir e onde fazer? * O programa auxilia o aluno, a saber, onde e quando começar e terminar uma tarefa? * Como são assinaladas as transições e mudanças de atividade? Por sinais? Por orientação do professor? Pelo relógio de parede? * A programação é representada de forma facilmente compreendida pelo aluno? d) MÉTODO DE ENSINO: O professor deve sistematizar e organizar os métodos de ensino com a finalidade de ensinar de forma eficaz. Outra maneira de usar a organização para ajudar os alunos a um desempenho bem sucedido é na montagem das tarefas dos professores. Aqui também as dificuldades de recepção da linguagem prejudicam a compreensão dos alunos no que é esperado deles. Instruções para as tarefas e o uso de dicas e reforços devem ser organizadas e sistematizadas a fim de propiciar experiências de sucesso. Isto torna as situações de aprendizado mais previsíveis (e, portanto mais fáceis) e ajuda-os a superar a distração, a resistência a '-' '-._.,, '-' '-- '-..../ '-' '-- V \....., \..., '-" '-" '-' '-' '-" '-' \..., \..., \..., \..., '-..../ '-" '-' '-' \....., '-' '-" '-' '----' '-' '-" -._/ \..../ \....., '-' '-' '-" '-' '-' .._, '-' \..., '---' v ..__ . .._, mudanças e a falta de motivação. As instruções podem ser dadas verbalmente ou não. Em qualquer caso as instruções devem ser dadas ao nível de compreensão do aluno, preferencialmente usando regras claras , palavras simples e associando a gestos ou imagens. No caso de instrução verbal , isto significa usar a quantidade mínima de linguagem necessária. Por exemplo: ao invés de "quero que você termine de colocar todas essas palavras juntas e quando terminar você pode ir para a área de lazer e escolher um brinquedo para brincar", melhor dizer "primeiro termine as palavras(mostrando) e depois brinque (indicando onde)". Esta segunda forma de emissãotransmite a mesma essência de mensagem. Instruções verbais também podem ser acompanhadas de gestos, para ajudar a compreensão, de forma que o educador deve ter a atenção do aluno antes de começar as instruções. Isto não quer dizer necessariamente ter contato visual. Alguns alunos podem expressar atenção pela orientação corporal, reação verbal ou pela paralisação de outras atividades. Ao dar instruções o professor precisa estar certo que as expectativas e conseqüências estão organizadas e claras para o aluno. Se um aluno não sabe onde estão os materiais, como iniciar a tarefa ou o que fazer quando terminar, então é provável que ele não execute a tarefa de acordo com a expectativa do educador. Além de usar gestos, as instruções podem também serem dadas através de dicas visuais tais como apresentar e posicionar materiais de forma sistemática, assim como utilizar desenhos e instruções escritas. Organizar o trabalho de maneira uniforme da esquerda para a direita (padrão universal do TEACCH) nos fornece uma sistemática para completar as tarefas de forma mais independente sem necessidade de tantas instruções verbais. O fornecimento apenas dos materiais que o aluno precisará para as tarefas específicas será menos confuso para ele. A colocação dos materiais no ambiente onde serão usados também pode ajudá-lo a seguir as orientações e a completar as tarefas com maior sucesso, como por exemplo: colocar limpa vidros, limpadores de pia e de vasos, esponjas, etc. no banheiro a ser limpo - são pistas de quais tarefas devem ser executadas e quais materiais usar. Instruções visuais podem ajudar os alunos a se tornarem e a permanecerem mais organizados enquanto trabalham. Os professores podem usar amostras ou figuras de produtos '---' ,.__.,, '----' '----' '----' '----' '-' '----' '----' '-' '---' '----' '----' '----' '----' '--' '-' '--' '--' '-' v '---' \...., '-' '--' v v v v \....., v \...., '-' '-' v \,__,, '---' '-' '--.,, \..._.,, \.._, \....., .'-,/ acabados (modelos) para mostrar aos alunos o que deve ser feito e o que se espera no final. Figuras e instruções escritas (similares a uma receita cu linária) podem ser usadas para ajudá-los a compreenderem uma tarefa na seqüência correta. Ao ensinar novas tarefas os professores usam dicas para ajudar os alunos a terem sucesso no que estão aprendendo e fazendo. Existem tipos diferentes de dicas utilizadas para ajudá-los ou dar-lhes lembretes. Uma dica física é usada quando o professor guia as mãos do aluno a levantar a calça após ir ao banheiro (ajuda física) . Uma dica verbal é quando lhe é dito para colocar um guardanapo na sua bandeja de almoço. Dicas visuais podem incluir formas variadas, por exemplo: as peças e objetos, instruções escritas, cartão colorido que o aluno emparelha a um sistema de trabalho para fazer sua própria tarefa; uma fotografia , uma sinalização que se faz na mesa ou na tarefa, a marcação da palavra-destaque com caneta amarela. Uma dica pode ser também um gesto, p. ex.: ao invés de dizer ao aluno para pegar um guardanapo, o professor aponta para o porta-guardanapo ou para o espaço vazio na bandeja. Modelagem ou demonstração de como algo é feito também pode ser uma dica. As dicas podem também ser sobre situações, tais como um "olá" sinalizando que estamos a cumprimentar alguém. De forma geral , "dicas" são facilitadores que geram ao acerto e levam os alunos ao comportamento adequado. Para se usar dicas de forma eficaz o professor deve ser sistemático na sua apresentação. Isto quer dizer que a dica deve ser clara consistente e direcionada ao aluno antes que ele responda incorretamente. Pode oferecer desde ajuda total usando seu apoio de mão, até que possa ir diminuindo seu nível de orientação a ponto do aluno fazer a tarefa sem ajuda, de forma independente. Esta é a intenção: reduzir a ajuda do adulto até que a criança possa ser independente. Por isso, é verdadeiro afirmar que á medida em que o aluno se torna independente, menos ajuda (física, gestual ou verbal) ele precisará do adulto. Os professores também precisam estar atentos ao utilizar dicas e pistas quando assim não o desejarem. É muito importante aqui o posicionamento do professor e do aluno para o aprendizado. Muitas vezes as resposta corretas podem ser transmitidas aos alunos pelo simples movimento da cabeça ou olhos do professor a resposta correta. Alguns alunos não continuarão a trabalhar sem olhar para o professor após cada etapa, para confirmação ou não de seu '-..., '-' '-' '-..., '---' '- '---' \_,, '-..., \....., \....., \_,, \_,, '-..., I.__.., '-..., \_,, '---- I.__.., '-..., V '---' '---' '---' '---' '---' '---' '---' '-._.,,· '-..., '-" '---' '---' '---' '---' '---' '---' '---' '---' '-' '--' '-..., '---' '---' '--' desempenho. Em tais situações o professor pode se posicionar ao lado ou atrás do aluno ao invés de ficar na sua frente - nesta posição menos dicas não intencionais serão transmitidas. A maior parte das pessoas é motivada a trabalhar devido a uma combinação de elogios de outros, satisfação interior e compensação. Os alunos autistas não são automaticamente motivados por tais coisas. Os professores precisam descobrir quais coisas os motivam e assim ensiná-los como um sistema de contingências funciona para eles. Os pais podem ser questionados sobre o melhor sistema de reforço, o que mais motiva cada aluno, que tipo de coisas mais gostam, etc. P.ex.: um professor descobre que há interesse em sentir (apalpar) e usar lixa (sensorial). Assim, várias tarefas com objetivos determinados podem ser feitas usando diferentes tipos de texturas feitas com lixas. Atividade confeccionada com bucha de pia. Atividade confeccionada com espuma. Pranchas confeccionadas com diferentes texturas. O reforço pode incluir uma gama de itens ou atividades. Muitos alunos são motivados por alimentos ou brinquedos que realmente gostam. Outros podem ser motivados por uma atividade preferida. Assim, se um outro aluno tem interesse por carros, as tarefas e sistemas de trabalho podem ser organizadas usando uma ampla variedade de carros dentro dos objetivos levantados '-....., '--' '--/ '-- '-' '-.../ '-.../ '-.../ '--' -...,,/ '---' ...__, '---' '-.../ --- \....,, '-' '--' '-" '-.../ ...__, '---' '-' '-./ '---' .'-.,./ '-' .___, \....,, '-' '-" '-" '-' '-- '---' '----' '--' '---' '----' \....,, '-.,./ '--' para ele: cores, formas, tamanho, letras, algarismos, posição, figura x fundo, emparelhamento, transferência, etc. Atividades confeccionadas de acordo com interesse do aluno. No caso, Sherek, Turma da Mônica e Pucca. No entanto, cabe aqui uma ressalva: os elementos reforçadores dependem da pessoa a quem se busca reforçar. Nem sempre o que reforça a criança A, servirá como reforçador para a criança B. A seguir algumas perguntas que o professores devem considerar ao planejar os métodos de ensino para autistas: 1. O professor tem a atenção do aluno antes de serem dadas as instruções? 2. A linguagem verbal utilizada é específica para o nível de compreensão dos alunos? 3. Os gestos estão acompanhados de instruções verbais para ajudar o aluno a entender quando ele está com dificuldade de compreensão? 4. O aluno recebe informação suficiente para ser capaz de completar uma tarefa o mais independente possível? 5. A disposição e organização dos materiais ajudam a transmitir instruções para os alunos? 6. Os materiais são apresentados de maneira organizada? 7. Há excesso de materiais apresentados em determinada hora? 8. O aluno está recebendo a ajuda que precisa para completar a tarefa com sucesso? '-' '-' '--' '- '---' '---' '---' '--' ,.___, '---' '--' '--''-' '--' '---' \....,; '-' \../ '--' '---' '-' \../ '-.../ '---' ._., '---' '-' ,.___, .._,, '-- '---' '---' '---' ..__, '---' '--' '-- '--' '-- 9. As dicas escolhidas são específicas ao estilo e nível de aprendizado do aluno? 1 O. As dicas são dadas antes que o aluno responda incorretamente? 11 . O posicionamento do professor foi estruturado de forma que o aluno não perceba dicas não intencionais? 12. O aluno está recebendo feedback claro sobre as respostas ou sobre seu comportamento (conduta) adequado ou incorreto? 13. As conseqüências e reforços são tornados claros para o aluno? Elas seguem de imediato o comportamento trabalhado? 14. O reforço é dado com a necessária freqüência? 15. Os reforços são baseados no nível de compreensão e motivação do aluno? As áreas de trabalho: Pensando em facilitar a aprendizagem e conectar cada espaço com a sua função, uma sala com delimitações marcadas pode ser necessária. Sendo assim, estas áreas são: 1. Área de trabalho dependente: espaço destinado às novas aprendizagens. É onde o aluno vai receber as orientações sobre atividades e tarefas que ainda não domina. Por isso, precisa de atenção individualizada para este aprender, evitando o erro. 2. Área de trabalho independente: passa a ser o espaço de trabalho quando o aluno já dominou a tarefa. É onde/quando o educador menos precisa inteNir, já que o aluno já faz a busca pela sua atividade e a executa. ..__, ..___. '-- '--' '-- _...., '--' -...., - - ..___. ..___. '--' ..___. '-' ..__, '-' ..__, '--' ..__, ..._,, '-./ '-' .,___, ..__, ..__, .,___, '-' ..__, '-' '--' ..__, '-' '-' '-' Área de Execução. Área de Atividade Concluída. 3. Área de atividade concluída: é para onde vão as atividades já feitas, área localizada á direita do aluno. Essa área colabora com a formação do conceito de "fim" . Área de Atividade Concluída. Área de Atividade Concluída. 4. Área de lazer: espaço onde o aluno pode passar o tempo, brincando, ouvindo música, vendo um livro, á espera de uma nova atividade, etc. 5. Área para grupo: espaço para atividades realizadas em grupo . ..__., ,.____, '-' '-' \..., '-' '-' ..__., '-' ..__., ._,. _...,, "--' "--' '-' '-' '-...,; '-' ..__, ..__., __,,, '-' '-' '--" -.._/ ..__., _...,, '-' . .__, __,,, '--' ,.__,, '--- ..__., '--- ..__., '-" '-" '--- '-' ,._, ._., 6. Área para lanche/alimentação: refeitório, cozinha ou mesmo uma área delimitada para isso. Importante não deixar o aluno comer sobre a mesa de trabalho independente. Cada espaço com a sua função! 7. Sistemas de trabalho: é a reunião de procedimentos que envolvem desde o check in na busca da atividade, a sua execução usando material estruturado e terminando com o seu depósito na área de trabalho concluída (fim). Área de Armazenamento, local para check in na busca da atividade a ser realizada. Área de Execução . + V Área de trabalho concluída(fim). Desta forma, alunos com autismo podem aprender de forma intensiva e eficaz quando o professor organizar todos os sistemas de sua metodologia: adequar o ambiente, preparar o material, adequar o material ás tarefas, selecionar objetivos adequados e funcionais , integrar o trabalho da escola com a família, favorecer a comunicação alternativa e registrar todas as evoluções e dificuldades. '---' '-' '-' '---' '-' '-' '-' '-.../ '---' '---' '-...J '-...J '-.../ '-.../ __, '-../ '--' ...__,, '--' .__,; '-../ '--" ..__.., '-" '-" '-' '--" '-" '-" '--" '---' '---' \...,' ._,, .._,, '---' '-../ '--" '-' '--" \.,/ '-' '-' '--" .,__,, \_.. / 2) A ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES E CRITÉRIOS PARA A CONFECÇÃO DE MATERIAIS Para a elaboração de atividades é preciso considerar o nível de desenvolvimento dos alunos, interesses individuais. É importante adequar o tipo de atividade com a idade cronológica, mesmo tendo o aluno um déficit mental associado. A importância de adaptar o sistema individual de trabalho se dá para que o aluno receba e compreenda a informação advinda ao meio. Seguindo e obedecendo a um sistema de trabalho, o aluno é capaz de trabalhar de forma independente. O sistema individual de trabalho deve responder quatro questões principais. 1) Qual trabalho fazer? 2) Quanto trabalho a por fazer? 3) Como saber que terminou? 4) O que virá em seguida? Os sistemas de trabalho podem ser organizados em três esquemas: a) Apresentação dos materiais na ordem da esquerda para direita com apresentação da área de atividade concluída (ACABOU "PRONTO") b) Pareamento de cores, formas, alfabeto, números: ao dirigir-se a uma mesa de trabalho o aluno tem uma orientação sobre O QUE FAZER. O seu sistema de trabalho individual irá definir o inicio da atividade e qual atividade deverá ser feita . Ele irá parear a orientação que está em seu sistema de trabalho com a indicação que está na atividade. Assim, o aluno saberá que o cartão verde que está sobre a sua mesa, combina com o cartão verde que está anexado em determinada atividade. Mediante o pareamento (verde-verde), ele inicia o trabalho. c) Orientação escrita: em alguns casos , há necessidade de oferecer instruções escritas para os alunos que já são alfabetizados. Assim, deixamos as orientações seqüenciadas para o aluno que após leitura das ordens deverá realizá-las da melhor maneira possível. Em casos de maior independência, ele próprio poderá escrever a sua lista de tarefas e de alguma forma, indicar que já terminou (riscar ou apagar) . '-,, '-,, '-...,, '-...,, v \...., '-' '--" \......, \......, v '-...., \....,, '-,, \......, v \......, '-' v '-' \..- .._,, '-" v .__..., '-,, '-' \..._/ v '-,, '-" '-"' '-" '-" '-" '-" '-,, '-' '--' '--' '-' '-" '-.,/ ~ A experiência do TEACCH mostra que, quanto mais o aluno compreende o que deve ser feito, quanto trabalho vai ser realizado, o que vem em seguida e o conceito de fim , a sua produtividade aumenta satisfatoriamente já que o sistema de trabalho clarifica a compreensão de toda a atividade (Mesibov, Schopler & Hearsey, 1994). Um dos pontos principais referentes à clareza visual é a apresentação dos exercícios, materiais e jogos para os alunos. A grande maioria deles deve ser reformulada e reformada, antes de serem apresentadas ao indivíduo autista. A premissa básica é questionar a todo momento e em cada atividade: será que este material está fornecendo todas as informações que o indivíduo precisa para obter sucesso? Será que ele está compreendendo o que eu quero que ele faça? Será que ele sabe quantas vezes eu quero que ele faça isso? Como eu sinalizarei o que fazer em seguida? Como ele entenderá que atividade já acabou?Assim, não basta oferecer livremente atividades pedagógicas ou brinquedos soltos , sem referências, desorganizados, supondo que os autistas farão conexões entre o que estão vendo, com o que deverão fazer. Se estes materiais não forem sinalizadores de todas essas questões, certamente a atividade não terá função e causarão problemas de comportamento, dificuldades na compreensão das ordens, desvio na atenção e estereotipias.Ensinar alunos autistas usando sinais visuais é uma das formas de estimular suas aptidões visuais e potenciais. Por tudo isso, o TEACCH enfatiza os seguintes pontos: 1) Instruções Visuais: a visualização "fala" para os alunos a seqüência correta para completar as tarefas. Ajuda a criança a combinar e organizar uma série de elementos para conseguir o resultado final desejado, pois a estrutura altamente visual torna o ambiente previsível, reduz o stress, confusão, ansiedade e problemas de comportamento. O aluno sabe a seqüência de atividadesa ser seguida para realizá- las, de acordo com o pareamento do sistema de trabalho que está localizado na atividade (no caso, a pasta) e na mesa. '-' '----' '----' '-' '-' '-.-/ '-" '-' '-" '-' '--' '-" '--' ..,_, '-..,· '-' \..,- --- '-,/ '-" '-" ,._,. '-.-/ '-' '-' '--" '-' '--' '-../ '--" '-" '--' ,-,· ...,/ _,, .,,, _, 2) Organização Visual : a organização do material e do espaço, auxi lia na captação e assimilação das informações; Espaço destinado para a realização de atividades individuais. 3) Clareza Visual: sistemas visuais relatam sobre informações que são importantes; enfatizam partes específicas e úteis da instrução. Sistemas visuais em áreas destinadas a confecção de sabonetes (atividade de artesanato). Considerações sobre os sistemas de trabalho/atividades: Sistemas visuais em áreas destinadas a elaboração de lanches (atividade de culinária). As atividades irão depender do nível de funcionamento do aluno e de acordo com a idade cronológica. Cada atividade precisa revelar - Observar as sinalizações, uma função para o aluno tais como: seta, pareamento, (exemplo: trabalhar conceitos indicação de pronto; básicos, verificar o quanto ele sabe sobre quantidade, pareamentos, etc.); Consideram as necessidades Nenhum material deve ser motoras e sensoriais das oferecido "solto" para os crianças. alunos. Todos os jogos e Consideram estímulos realização. somente necessários atividades precisam estar dispostos em sistemas de trabalho os As atividades poderão ser á elaboradas pranchas/caixas para em apoio Muitos autistas ficam confusos com a diversidade de materiais. Outros podem se focar nos materiais dos recipientes ou não entender o que é para ser feito. As Habilidades normalmente em sistemas de trabalho são: Colocação (transporte) '-' ....___,, '---' '---' '-.-,' '-' '---' '-' '-' '-.../ ._.., '-' '--' '- '-' '--.., ...._..,, '--.., '-' '--' '-' '-' '--' '-.../ \....., \.__.. '--' '-" '---' '---' v '-' '-' '-' \.__.. '--.., '-.../ '-' \...., \.__.. \.__.. '-" \....., '---' dos objetos (em 3 dimensões) ou pastas/folhas para as informações planas (gráficas e simbólicas). São kits de trabalho onde todas as informações já estarão disponíveis para o aluno, com começo, meio e fim . Os sistemas de trabalho Utilizar diversidade de precisam ser tão claros a materiais na elaboração das ponto de o aluno compreender mesmas, por exemplo: potes o que esperamos dele: Quanto plásticos, latas, palitos de trabalho? O que fazer? Como madeira, caixas, rótulos, mostrar que terminei? O que embalagens, etc. farei depois? As atividades deverão ter a Ter cuidado com estímulos sinalização sempre da desnecessários. (desenhos esquerda para a direita e/ou nas caixas, potes muito de cima para baixo. decorados, etc) . NÍVEIS PE TRABALHO: Nível 1 - Atividades iniciais: • Retirada (transporte) Separar e agrupar Separar e agrupar por categorias Seleção • Montagem • Quebra cabeça Em parelhamente Sobreposição Classificação As habilidades para as tarefas de níveis I e li estão relacionadas com tarefas motoras e habilidades mais primitivas do pensamento concreto. As habilidades para as tarefas Ili e IV já consideram o racioc1rno abstrato, o reconhecimento de imagens, palavras, números, etc. Neste nível, a criança está aprendendo a fazer transposição da esquerda para a direita a partir de uma tarefa motora simples. Neste nível, não existem critérios de seleção nem exigências cognitivas a não ser o transporte dos estímulos. É uma tarefa preparatória para os níveis futuros e não deve ser a única forma de trabalho com os alunos. Usamos as tarefas de nível I para crianças bem pequenas (2, 3 anos) e para aquelas que ainda não conseguem formar relações entre mais de um elemento (não sabem formar pares, não conseguem emparelhar igualdades, não tem conceito de identidade, não formam categorias, etc) . -Iniciar com atividades de transporte simples e com o favorecimento de respostas corretas para evitar o erro; -Iniciar com recipientes opacos para que o aluno se atente somente para o trabalho, e não se distraia com a transparência. '----' '-- '-- '--" '-' '-..-' '--' '-' '-' '--' '--' .,_, '--..../ '-' '-' '---' '--' '- '-' \...., '-" '-- ....__,, '--' '-' '-' v ---.... '---' - ......., .__,,,. '---' '-- ....__,, '--" .__, '-- ,___.. '-'" '---' Exemplos: Nível li: Estas atividades devem ser proporcionadas quando o indivíduo não consegue estabelecer igualdades entre objetos e discriminar objetos As atividades de nível li exigem as mesmas habilidades visomotoras da fase anterior (transporte), mas vai além do simples deslocamento esquerda-direita. Nesta fase, a criança precisa fazer a colocação dos elementos com base em critérios (identidade, cor, forma, tamanho, etc) estabelecendo uma comparação entre os itens da área de armazenamento (direita) e da área de execução (esquerda) . Essa tarefa exige um esforço cognitivo maior, pois a partir dos itens apresentados é necessário que a criança use critérios para o emparelhamento. Na fase li , a criança já passa para o transporte de duas ou mais formas diferentes (quando o aluno domina o passo anterior), ou seja,quando o indivíduo já consegue estabelecer igualdades entre objetos '-..,; '-..,; ,.__,, '-..,; '-' '-' '-..,; '---' '--' .__, ........, ~ '-.../ '--' '-' '-../ '- '--' '-' '-../ '-'' '-../ "-./ '-" '-' '-..,;' ...., - '--' '-..,; '--" '-../ '--' '--' '--' '--" '--' '--' '--' concretos. As atividades são organizadas em pranchas, caixas ou cestas e tem como objetivos: emparelhamentos (objeto X objeto) , seleções e encaixes. Nível Ili: Quando o ind ivíduo já consegue identificar as figuras correspondentes aos objetos (correspondência imagem X objeto concreto) e já consegue discriminar figura de um fundo, já podemos iniciar as atividades de nível Ili. As atividades propostas são usam imagens e fotos para a execução a partir de habilidades de emparelhamentos (objeto X imagem), seleções, sobreposição, associação, seriação com uso de imagens e objetos. No nível 111 , a criança já consegue formar pares imagéticos e já entende o que uma imagem plana significa (fotografia, pictograma, desenho). Exige um esforço mais simbólico do que concreto. Começamos a ensinar a questão da igualdade introduzindo sobreposições (um sobre o outro). Em seguida, colocamos os estímulos emparelháveis próximos uns dos outros. Quando a criança já domina, então poderemos aumentar a distancia entre eles. '-' .____,, '----' '-- -..J '-' '----' '-' '-' --...., '----' '-../ .,___,., '-' '-' .,___,., '-' '--' '--' '-' .,___,., '---' .____,, '-' '----' '--" ..__, '--" '-" .____,, '---' '-' '-..../ '-' __, '-' '-' '--' '-...., ,__,, Nível IV: Quando o indivíduo já consegue associar imagens idênticas e relacionadas (foto, pictograma ou figuras) , quando já estabelece relações por semelhança e função, quando já entende representações escritas e numéricas, podemos dizer que este aluno já tem habilidades para as tarefas de nível IV. Neste nível são propostas atividades de emparelhamentos, associações, seriação, com uso de imagens, letras, sílabas, palavras, números. Corresponde ao maior nível de abstração e simbolismo, facilitando a alfabetização. '-- '--' '-' ----- '-- ----- '-- '--' '-' '--' '-- ..._, '--' ...__. '-- '-' '-' '-' '-' ..__, ...__. ..._...,, '--" '-" ...__. '-.../ '--' ...__. '--' '---' '--' '-' '-.../ '-- ----- básicos do Programa 1) AGENDAS As agendas podemser horizontais ou verticais. Agendas horizontais: pictogramas, objetos ou fotos organizados da esquerda para direita. Agendas verticais: pictogramas, objetos ou fotos organizados de cima para baixo. Exemplo de agenda horizontal CARTÕES Exemplo de agendas verticais Os cartões utilizados nas agendas podem ser concretos (objetos), imagens (fotos), pictograma, pictograma+escrita e escrita. Sendo utilizados de acordo com a compreensão de cada indivíduo, mediante prévia avaliação . Apresentação visual da informação Painel de transição (refeitório) Cada cor indica a sinal ização de uma sala de aula. :eito de fim Verificadores ou sinalizadores Atividades após conclusão, sendo colocadas na cesta do lado direito da carteira de trabalho '--' '--' ..._,, '---' '-' '--' .,,_,, '-' '--' '-' '--' ..._, ..._, __,, ...._, '-../ '-' ..._,, ..._,, '-../ ..._,, '-' ...__,, '--' .___,, .___,, ..__,,, '-" '-' '--" ..__,., '--., '-' '-./ .__,, '--' .__,, '--' '-../ '-' '-' ..._,, Atividades concluídas do lado direito da mesa de trabalho- sinalização na mesa Seqüência padrão de trabalho Estrutura e organização Organização dos materiais de higiene em cesta individual com nome da aluna e indicação do pictograma relacionado às atividades Sinalização no chão, indicando que o aluno deve posicionar-se na entrada da sala, evitando a invasão sem ser autorizado, atrapalhando o movimento da sala em questão. Painel de transição na porta do banheiro, indicando área de transição Aluno em mesa individual de trabalho. O trabalho é desenvolvido sempre da esquerda pra direita e dividido em área de armazenamento + área de execução+pronto (fim) MANTENHA A PORTA FECHADA • Sinalização na prancha da tarefa para colocação da peça de bijuteria após concluída. Organização dos materiais em caixa sinalizada com foto da aluna. Estão dispostos apenas os materiais que serão utilizados no momento. Sinalização na porta, servindo de dica visual para os alunos que realizam leitura. '--' '--' ___,., '-- '--' ___,., ......,, ......,, '-' '----' '----' -..-/ '--' .___,, '---' "'--' -./ '-...,, --....,, -._____, '-./ .___,, '--' '-- ..,__,., '--' '--' '-' --....,, --....,, '-" '--' ......,, '---' '-...,, -..-/ .___,, '-...,, ..__,, '-./ '-' '-"' No Brasil, as discussões atuais sobre inclusão sugerem uma conexão entre currículo e procedimentos de ensino. Por meio das estratégias do TEACCH podemos associar um currículo escolar á ambientação estruturada. Nas escolas, as atividades podem ser planejadas de acordo com o proposto pelos PCNs em termos do planejamento para educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens (habilidades sociais ou habilidades artesanais) considerando que autistas são reconhecidos como alunos inseridos em uma realidade escolar. Importante colocar também que as tarefas apresentadas nos níveis I a IV não são as únicas opções de atividades a serem feitas e indo além, não devem ser as únicas formas de apresentação dos conteúdos . Se quisermos ter uma aprendizagem efetiva, sugerimos que sejam ofertadas possibil idades de generalizações, variando o conteúdo em suas formas, espaços, cores , aplicadores, material, etc. O educador não deve ficar sob controle somente destas tarefas. Variar as atividades é fundamental para garantir a generalização do que se aprende. Cuidado com isso! Essa é uma das críticas mais ouvidas sobre o TEACCH: o aluno fica só nessas atividades, coloca aqui, tira dali ... fica tudo meio "robotizado" .. . Sim, fica mesmo. Por isso pensar na generalização. Caso contrário, não saberemos em que nível está essa aprendizagem. '---' \..._.. '---' -....., \..._.. '-- ......... '-- '---' '---' --...., '-" '---' ,._, '-' '-" '-' '---' '-" '-' .._.. '-' '-./ '-' '-' '---' '-" '---' ,._, '-../ '-" '-' .._.. '-" '-' ____,, '---" ..._, Material produzido por Maria Elisa Granchi Fonseca e Juliana de Cássia Baptistella Ciola. Oferecido para o curso TEACCH UNIAPAE Turma 1, 2011 Capítulo 1: ANALISANDO O CURRÍCULO ESCOLAR ESTRUTURADO Á LUZ DOS PARÂ"ETROS CURRICULARES NACIONAIS E DO PROGRA"A TEACCH 1. INTRODUÇÃO Falar em currículo para autistas parece ser uma dificuldade dentro do movimento de escolarização desta população. Em nossa prática diária são freqüentes as dúvidas quanto aos componentes que merecem destaque em um planejamento, ou seja, muitos educadores chegam até nós com queixas advindas da falta de critérios para executar um plano de trabalho. É possível afirmar que a aprendizagem escolar está diretamente vinculada ao currículo, organizado para orientar, dentre outros, os diversos níveis de ensino e as ações docentes. Portanto, uma escola que se propõe a oferecer programas escolares para crianças com autismo precisa ter, com amplo detalhamento, a descrição do que será desenvolvido e para isso, os conceitos de autismo e currículo devem estar muito bem delimitados. Tais conceitos são centrais para a escola e associam-se à própria identidade da instituição escolar, à sua organização, funcionamento e ao papel que exerce. Nessa concepção, o currículo é construído a partir do projeto pedagógico da escola e viabiliza a sua operacionalização, orientando as atividades educativas, as formas de executá-las e definindo suas finalidades para as especificidades da síndrome. No entanto, muitas instituições escolares não se preocupam em definir o projeto político pedagógico pensando nos alunos autistas. Não existe um planejamento adequado, desconsideram os critérios específicos que deveriam reger as diretrizes curriculares e muitas vezes, tais crianças não são contempladas e nem citadas como parte da população discente. Então, se a concepção de currículo inclui desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos teóricos, referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula, pode-se dizer que quando uma '-- '-- '-' '-' '-' ..__, '-' '-' ..._,, '-' ..___, ..___, '-' ..___, '-' '-' ..___, '-' '--' ..._,, '----- '-" .___, '-- '-" '-' '-.../ - '--' '-- ..._,, '--' ..___, '-' '---' ,,_, escola não olha para o autismo, deixa de praticar grande parte de seu papel - seja por desconhecimento ou por despreparo. Um currículo adaptado para crianças com autismo relaciona princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação sendo que essas noções de planejamento e de concepção curricular estão intimamente ligadas à viabilização de sua concretização (Monjón, 1995). Se o educador não se atentar para isso, certamente não saberá o que fazer em sala de aula e perpetuará técnicas ultrapassadas, infantilizadoras, simplistas, não irá preparar materiais organizados, não pensará na estrutura e nem na reorgan ização do ambiente, pois as lacunas do desconhecimento farão com que se nivele a aprendizagem do autista com a de qualquer outro aluno especial. A tarefa de educar crianças na abordagem TEACCH requer um conhecimento sobre os princípios que fundamentam a metodologia para que se possa associar a teoria com a prática , sem as quais, nenhuma operacionalização irá acontecer. Torna-se fundamental que o educador saiba que o TEACCH (Tratamento e Educação para crianças autistas e/ou com problemas relacionados com a comunicação) é uma abordagem comportamental multidisciplinar com apoio na psicolingüística que tem como objetivo facilitar a aprendizagem da pessoa com autismo a partir do arranjo ambiental , ensino estruturado e comunicação alternativa (Olley, 1998). O Programa TEACCH é um sistema de orientação de base visual comapoio na estrutura e na combinação de vários recursos para aprimorar a linguagem, a aprendizagem de conceitos e mudança de comportamento. Foi originalmente criado por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (USA) no início da década de 70 do século XX e vem se mostrando como um dos programas mais eficientes no tratamento do autismo. O TEACCH trabalha com os princípios da organização, rotina , tarefas estruturadas, material visualmente mediado, ensino de relações de causa x efeito, comunicação alternativa, espaços com suas funções, delimitações físicas , eliminação de estímulos concorrentes e controle do comportamento As idéias básicas de sua fundamentação precisam ser difundidas, pois sem elas o educador não conseguirá organizar-se na estrutura do programa. '- '---' '-' '-' '--' '--' '---' '---' '- '- '- '- ,.__,, '-' '- '-' '- '-' '-.., '- '---' '- '-..../ '---' '-' '-..../ '---' .,_,, '- '- '-' '-..../ '- ,.__,, '-' -.__J '--' '-..../ '- Dentre os pontos mais importantes do TEACCH em termos da adaptação curricular para autistas estão: a) b) A necessidade da adequação ambiental em conformidade com as dificuldades específicas da síndrome. A incorporação da família como participante ativa e membro vivo da comunidade escolar. c) O conhecimento das habilidades da criança autista muito mais do que a d) e) f) ênfase nas características típicas como sendo pontos de atrito. O estabelecimento de um mínimo saber sobre a prática dos procedimentos cognitivo-comportamentais. A definição de avaliação com base nas teorias do desenvolvimento O entendimento de que as formas de ensino para autistas são orientadas por suportes visuais garantindo o apoio das instruções visualmente mediadas. g) A conscientização de que a previsibilidade é a tônica para a organização h) interna da criança com autismo. A importância de se comprometer a estruturar a forma de ensinar e apresentar as tarefas e atividades. i) A necessidade de individualizar o programa escolar considerando as j) k) 1) m) diferenças e ritmo próprios . O favorecimento de um currículo que contemple a rotina com flexibilidade. A preocupação em manter um ambiente livre de hiperestimulação. Fazer uso das técnicas próprias do TEACCH como a apresentação das atividades na seqüência padrão de cima para baixo e da esquerda para a direita obedecendo a ordenação universal. A manutenção de instruções claras e objetivas com apoio de sinais e/ou objetos mediadores da comunicação e da rotina. n) O enfoque pedagógico voltado ao automonitoramento e incentivo a independência. '--' '--' '--' '---' '--' '--' '--' '--' '--' '-' '--' '--' '-' '--' '-' '---' '--" '-' '---' '---' '---' '--' '---' '--' '--' '--" '--' '-' '--' '--' '--' '--' '--' '--' '--' '--' '---' '-- '--' '--' ,.___., '--' o) p) q) A importância da generalização dos conhecimentos da criança por meio da variabilidade de materiais, atividades, formas de ensino, pessoas e ambientes. A aprendizagem que vai do simples para o complexo. A importância da segmentação e/ou abreviação dos conteúdos. r) O irrestrito e incondicional engajamento na estimulação de formas alternativas de comunicação e sinais facilitadores necessários ao autismo. s) A viabilização de materiais que sejam organizados e estruturados de forma a passar para a criança autista a segurança e a clareza necessárias a sua aprendizagem. t) O conhecimento sobre as manifestações do autismo, condições associadas, tendência do espectro e seus efeitos sobre o ensino e a aprendizagem. Nestes termos, a escola deste século requer uma dinamicidade curricular que permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos alunos. Para atender tais necessidades especiais os sistemas educacionais precisam modificar as suas atitudes e expectativas em relação ao autismo e também organizar um programa adequado para constituir uma escola que dê conta de ensinar a partir dessas especificidades. É preciso eliminar a idéia de que um autista somente precisa da escola para "socializar'', brincar, estar com os outros ou adequar comportamentos. Está na hora do educador encarar o autista como uma criança que, não obstante sua dificuldade precisa aprender, disponibilizando para ela o acesso aos conteúdos escolares . Para isso, existem métodos próprios de ensino, adaptações e recursos de atendimento dentre os quais está o TEACCH - programa sobre o qual este material foi desenvolvido e a partir do qual serão analisadas propostas educacionais. Assim como sugerem os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) as adaptações curriculares fundamentadas no TEACCH constituem possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a adaptação do currículo regular para torná-lo apropriado às peculiaridades do autismo, evitando a invenção de um currículo novo, mas um currículo dinâmico, alterável , passível de ampliação, para que atenda realmente aos alunos com autismo de todos os níveis de funcionamento e idade.Desta \...., '--./ v \...., '-,/ \...., \...., '---' \...., '---' \...., \...., '---' '---' \...., \...., v v \..._... '--' '-' v '-- '--./ \...., v \...., \...., \..._.,, '---" '---" '--' '---" '---" '---" '---' v \...., \...., \...., \.,._.., \......, '---' \.,._.., '---- \......, forma, as adaptações curriculares devem apontar flexibilizações em várias áreas, mas colocaremos especial atenção nos objetivos, materiais e nos conteúdos que dizem respeito : • à priorização de áreas ou unidades de conteúdos que garantam funcionalidade e que sejam essenciais e instrumentais para as aprendizagens posteriores . Ex: habilidades de leitura, escrita , cálculos etc.; • à priorização de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade, comportamentos desviantes na grande maioria dos alunos autistas. • à seqüenciação pormenorizada de conteúdos que requeiram processos gradativos de menor à maior complexidade das tarefas, atendendo à seqüência de passos , à ordenação da aprendizagem etc. Nestes termos , o TEACCH faz uso das análises de tarefas que são estratégias de segmentação da habilidade em pequenos passos a partir das quais o aluno é ensinado. • ao reforço da aprendizagem e à retomada de determinados conteúdos para garantir o seu domínio e a sua consolidação. Isso é feito a partir da diversidade de situações e tarefas que tem o mesmo objetivo e das situações provocadoras da generalização. • à eliminação de conteúdos menos relevantes e situações artificiais para enfocar com mais intensidade conteúdos considerados básicos e essenciais no currículo de uma forma mais próxima do natural. • à seleção das técnicas e instrumentos utilizados para ensinar o aluno. O TEACCH. propõe modificações sensíveis na forma de apresentação das técnicas de ensino, da organização do ambiente e dos instrumentos de avaliação de modo que atenda às peculiaridades dos que se enquadram no espectro autista (E.A). • á adaptação nos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino- aprendizagem a partir dos componentes curriculares em relação a alteração nos métodos definidos para o ensino dos conteúdos. Por meio de estratégias comportamentais, o educador faz uso de orientação graduada (ensino por níveis de ajuda) , modelagem, tentativas discretas, automonitoramento, aprendizagem sem erro etc. visando à independência e melhor desempenho do aluno. '-....,, '-./ '--' '-....,, ...__,, '-./ '-./ '---' '-./ \..._,, '-....,, -....., \...._., \..._,, '---' \..._,, '---' '-....,, '-./ '--' '-./ '--' '---' '---' '---''---' '--" "-./ '---' '--" '-....,, '-./ '-..-/ '--" '---' '--/ '-./ '--" '-..-/ \..._,, '-' '-..-/ '-- '---' • à introdução de atividades complementares que requeiram habilidades diferentes ou a fixação e consolidação de conhecimentos já ministrados - utilizadas para reforçar e apoiar o aluno, oferecendo oportunidades de prática suplementar. São realizadas atividades visualmente organizadas em todas as situações do dia a dia escolar incluindo caminhadas, treino de rua, cozinha, educação física, informática, atendimentos complementares as áreas específicas de fonoaudiologia, psicologia, arteterapia, terapia ocupacional , fisioterapia , etc. • à introdução de atividades prévias que preparam o aluno para novas aprendizagens . Podemos citar como exemplo um aluno que está no primeiro nível de execução dos sistemas de trabalho TEACCH onde a tarefa motora básica é realizar transferências. Sem esse requisito , o aluno terá dificuldades em executar qualquer outra atividade em níveis posteriores, pois saber transferir e transpor estímulos são condições para cumprir com a grande maioria das tarefas curriculares nesta concepção. • à introdução de atividades alternativas além das planejadas para a classe, enquanto os demais colegas realizam outras atividades. É indicada nas atividades mais complexas que exigem uma seqüenciação de tarefas e concorda com o currículo individualizado que prega a programação personalizada. • à alteração do nível de abstração de uma atividade oferecendo recursos de apoio, sejam visuais , auditivos, gráficos, materiais manipulativos, destaques, sinalizações etc. • à alteração do nível de complexidade das atividades por meio de recursos do tipo: eliminar partes de seus componentes (por exemplo : simplificar um problema matemático, excluindo a necessidade de alguns cálculos, ou oferecendo opções de resultados); sinalizar os passos que devem ser seguidos para a solução da tarefa , reduzir o tamanho de um texto para cópia, usar estratégias alternativas como exercícios de "ligar", emparelhar, classificar.relacionar, sobrepor, caçar palavras,cruzadinhas, permitir exercícios de múltipla escolha, etc. • à alteração na seleção e adaptação de materiais , como a implantação dos sistemas de trabalho organizados com dicas visuais , a sinalização da rotina usando agendas, a marcação de ambientes, etc. • à alteração no tempo previsto para a realização das atividades ou conteúdos. O TEACCH se preocupa mais com o sucesso na tarefa do que com o tempo despedido nela. Por \_, '---' '-..,, '---" '---" '---" '---" '---" '---" \...., '---' '---" \...., '---" \...., '---' \_, '---" '---" '---" \_, '---" '---" '---' ..__, ..__, '---" '---' '---" '---' '---' '-' '---' '---" '--' '---' '---" '---" ..___, '---' '---" isso, faz uso de um sistema temporal não cronológico organizado a partir das próprias atividades. Um aluno que precisa cumprir com 1 O tarefas simples pode levar o mesmo tempo que outro colega que tem que concluir 5 tarefas mais complexas. É assim que o material define o tempo sendo que as atividades do dia são planejadas de acordo com a programação do dia. Ainda sobre este aspecto, o currículo sendo individual permite a flexibilidade no tempo de dedicação nas tarefas. • ao período para alcançar determinados objetivos. Isso quem orienta é o planejamento. Alguns objetivos listados como metas podem não apresentarem resultados no tempo previsto em decorrência de inúmeras variáveis: condições de saúde do aluno, baixa freqüência, falta de materiais, procedimentos de ensino equivocados , comportamentos inapropriados, etc. Fala-se em planejamento flexível exatamente por conta destas possibilidades. • á introdução de métodos e procedimentos complementares e/ou alternativos para fins de estimular, aprimorar e/ou ou incentivar a comunicação. Em nossa realidade o TEACCH associa-se ao PECS (Picture Exchange Communication System*) como recurso de expansão das habilidades comunicativas. • á avaliação, por meio da introdução de critérios específicos, eliminação de critérios gerais, adaptações de critérios regulares e modificação dos critérios de promoção. Do diagnóstico ao levantamento dos níveis de desempenho e evolução, o TEACCH faz uso de sistemas avaliativos específicos pontuados a partir dos objetivos levantados no planejamento individual. O aluno autista é avaliado de acordo com o que conseguiu realizar e aprender, diante do que ainda não foi possível adquirir e também diante do que está em vias de aprendizagem. Estas adaptações dizem respeito ao conjunto de modificações nos elementos físicos e materiais do ensino , bem como aos recursos pessoais do professor quanto ao seu preparo para trabalhar com os alunos autistas. São definidas como alterações ou recursos espaciais, materiais ou de comunicação que venham a facilitar os alunos com autismo a desenvolver o currículo escolar. Podem ser consideradas medidas adaptativas de acesso ao currículo: ..._, '-../ .__,, ......., '-' '--" '---' '-' '-' '--" '---' '-' ___, '---' '-' .__, '-' '--' '---' '---' '--' '---' '--' '--' '---' '--' '-.., '---' '-' '---' '---' '-' '-.., '--' '--' '--' '--' '-.., '---' '-../ '-' • criar condições físicas, ambientais e materiais para o aluno na sua unidade escolar de atendimento. • propiciar os melhores níveis de comunicação e interação com as pessoas com as quais convive na comunidade escolar e no ambiente familiar. • favorecer a participação nas atividades escolares. • propiciar o mobiliário específico necessário. • adaptar materiais de uso comum de modo a torná-los mais acessíveis à compreensão em sala de aula como a adaptação de materiais escritos de uso comum, destaque de alguns aspectos que necessitam serem apreendidos com cores, desenhos, marcadores, sinais, imagens, traços; cobrir partes que podem desviar a atenção; incluir desenhos, gráficos, fotos e pictogramas que ajudem na compreensão; destacar imagens; modificar conteúdos de material escrito usando recursos imagéticos etc. • oferecer apoio físico , visual , verbal e outros ao aluno de modo que permita a realização das atividades escolares e do processo avaliativo. O apoio pode ser oferecido pelo professor regente, professor especializado ou pelos próprios colegas. No próximo capítulo, faremos um paralelo entre os objetivos de cada nível de ensino com a aprendizagem e o comportamento na perspectiva do autismo. Pretendemos traçar um quadro comparativo explicitando aspectos da legislação, as exigências educacionais e as necessidades desta clientela. Com base na fundamentação apresentada pelo MEC e Secretarias de Educação por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) , justificaremos a importância do ensino estruturado sem caminhar em lado oposto da escola , mostrando que adaptações curriculares são possíveis em sua prática. Enfatizaremos os objetivos para cada nível e seriação e pedimos atenção aos itens que serão apresentados para que o leitor olhe para este material com o espírito livre de mitos e crenças, e assim, possa estar em plena abertura para qualquer mudança em sala de aula . Sabemos que um objetivo é uma meta a ser alcançada para o qual procedimentos , recursos e materiais são planejados e uma avaliação é elaborada para verificar sua eficácia. Assim , podemos começar a analisar o que se espera da educação básica comparando tais metas com o que encontramos em crianças com autismo em idade escolar. '-' ..__, '-' '--' '-' '--' '-' '--' ..__, '--' '--' -...,,, '-' '--' '-' '--' '-' '-,, ..__, '-' '--' '--' '--' '-' '-' '-' '-' '--' ----- '---' '--' '--" '-' '---' '--" .._,, '-' Capítulo 2: CO■YEIISA■DO
Compartilhar