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www.cers.com.br 1 www.cers.com.br 2 4. Legitimidade Ativa. Art. 103, I a IX Especial – IV, V e IX Universal – I a III e VI a VIII 5. Jurisprudência sobre legitimidade (já analisada, a mesma da ADI) 9. Participação do AGU 10. Cautelar? 11. Caso Concreto. Hipotético. Diante da preocupação internacional com a violência doméstica e familiar contra a mulher, e tendo em vista os diversos tratados internacionais ratificados, foi sancionada a lei federal 11.340/06 (Lei Maria da Penha). O Partido Político ABC criou departamento próprio para efetuar pesquisas sobre o número de casos de violência dessa natu- reza em determinadas localidades do país. Com a pesquisa concluída, constatou-se percentual significativo de decisões judiciais que entendiam pela não apli- cação da referida lei. Dentre os argumentos apresentados, verificou-se como principal, o Princípio da isonomia previsto no art. 5°, I da CRFB/88. Inconformado com as decisões conflitantes, que ora aplicam a referida lei, ora afastam sua incidência sob o argu- mento de sua inconstitucionalidade, o Diretório Nacional do Partido Político, que possui representação no Congres so Nacional, deseja, em nome do partido, ver declarada a harmonia da lei para com o texto constitucional, a fim de que seja alcançado efeito para todos os indivíduos no território brasileiro. Afirma, ainda, a necessidade de solução ur- gente, já que há outras inúmeras ações pendentes de julgamento. Na qualidade de advogado, redija a peça cabível atentando, necessariamente, para os seguintes aspectos: a) competência do órgão julgador; b) legitimidade ativa e passiva; c) argumentos a favor da constitucionalidade da referida lei; d) tutela de urgência; e) requisitos formais da peça judicial proposta. EXMº. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. (5 linhas) PARTIDO POLÍTICO ABC, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o n°.. e no TSE sob o n°...,por seu Diretório Nacional, com sede em ..., com fundamento no art. 102, I, “a” da CRFB/88, e nos dispositivos perti- nentes da Lei nº 9868/99, por seu advogado infra-assinado..., com escritório..., endereço que indica para os fins do art. 77, V, do CPC vem propor a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE em defesa da Lei Federal nº 11.340/06, elaborada pelo Congresso Nacional e pelo Presidente da República, conforme especificará ao longo desta petição, nos termos e motivos que passa a expor. I – DO OBJETO DA AÇÃO Diante da preocupação internacional com a violência doméstica e familiar contra a mulher, e tendo em vista os diversos tratados internacionais ratificados, foi sancionada a lei ordinária federal 11.340/06 (Lei Maria da Penha). Infelizmente, após a realização de uma pesquisa, constatou-se percentual significativo de decisões judiciais que entendem pela não aplicação da referida lei, sob o argumento principal de que a norma supostamente violaria o princípio da isonomia previsto no art. 5°, I, da CRFB/88, por isso se faz necessária a confirmação de sua constituci- onalidade, na forma do art. 102, I, a, da CRFB/88. www.cers.com.br 3 II – DA LEGITIMIDADE ATIVA O autor é legitimado ativo para a propositura da ação, de acordo com o art. 103, VIII da CRFB/88 e não precisa comprovar a pertinência temática diante da sua importância para o regime democrático, na forma do art. 17, da CRFB/88. Além disso, possui representação no Congresso Nacional e foi criado de acordo com a Lei 9096/95, estando, por- tanto, plenamente habilitado para o ajuizamento da presente ADC. III – DA RELEVANTE CONTROVÉRSIA JUDICIAL Conforme já relatado, após a realização de uma pesquisa, constatou-se percentual significativo de decisões judiciais que entendem pela não aplicação da referida lei, sob o argumento principal de que a norma supostamente atingiria o princípio da isonomia previsto no art. 5°, I da CRFB/88, o que comprova a relevante controvérsia judicial, requisito para a propositura da presente, segundo prevê o art. 14, III, da Lei 9868/99. IV – DA TUTELA DE URGÊNCIA A possibilidade de concessão de medida de urgência em sede de ADC se encontra no art. 21, da Lei n° 9868/99 e possui natureza cautelar. O fumus boni iuris se justifica pelos argumentos apresentados ao longo da petição e pela documentação anexa. Já o periculum in mora é comprovado pela existência de inúmeras decisões controvertidas sobre a aplicação da norma objeto da ação, o que pode causar dano irreparável para as mulheres vítimas de violência. V – DOS FUNDAMENTOS A Ação Declaratória de Constitucionalidade tem sede no art. 102, I, a, da CRFB/88 e também na Lei 9868/99. O seu objetivo é o de confirmar a constitucionalidade de uma norma federal, cuja compatibilidade com a Constituição esteja sendo alvo de controvérsia judicial relevante, como é o caso da Lei nº 11.340/06. Importante destacar que a referida norma configura um grande avanço na defesa da mulher, que ainda é vítima de violência doméstica no Brasil e no mundo. Ademais, a lei reforça o compromisso firmado pela Constituição de 1988, que no seu art. 226, §8º, dispõe que o Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações. VI – DOS PEDIDOS Pelas razões acima expostas, o Partido requer: a) que seja concedida cautelar para o fim de determinar que os juízes e Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da Lei Federal nº 11.340/06 e que seja ao final declarada a constitucionalidade da norma; b) a juntada de documentos; c) que sejam solicitadas informações do Congresso Nacional e do Presidente da República; d) a oitiva do Procurador Geral da República. Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 para efeitos procedimentais. Ou: Valor da causa de acordo com o art. 291 do CPC/15. Ou: Valor da causa de acordo com o art. 319 do CPC/15. Termos em que, pede deferimento www.cers.com.br 4 Local... e data... Advogado... OAB n.º ... Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 103,§2º- Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê -lo em trinta dias. 1. Histórico. Síndrome de Inefetividade das Normas Constitucionais. Normas de Eficácia Limitada. 2. Base Legal: 103, §2º e Lei nº 9868/99 (alterada pela Lei nº 12.063/09) 3. Omissões Normativas (primárias e secundárias). Parcial e Total. 4. Legitimidade Ativa. Art. 103, I a IX Especial – IV, V e IX Universal – I a III e VI a VIII 5. Capacidade Postulatória 6. Participação do PGR 7. Participação do AGU 8. Diferenças entre ADO e MI 9. Cautelar e efeitos das decisões definitivas 10. Caso Concreto XIX Exame PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL DO XIX Determinado partido político, que possui dois deputados federais e dois senadores em seus quadros, preocupado com a efetiva regulamentação das normas constitucionais, com a morosidade do Congresso Nacional e com a adequada proteção à saúde do trabalhador, pretende ajuizar, em nome do partido, a medida judicial objetiva apro- priada, visando à regulamentação do Art. 7º, inciso XXIII, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. O partido informa, por fim, que não se pode compactuar com desrespeito à Constituição da República por mais de 28 anos. Considerando a narrativa acima descrita, elabore a peça processual judicial objetiva adequada.(Valor : 5,00) Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. EXMº. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (pular aproximadamente 5 linhas em todas as petições iniciais) PARTIDO POLÍTICO...,pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o n°... e no TSE sob o n°..., por seu Diretório Nacional, com sede em ..., por seu advogado infra-assinado..., com escritório..., endereço que indica para os fins do art. 77, V, do CPC ,vem propor a presente AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMIS- SÃO, com base no art. 103, δ2º, da CRFB/88 e na Lei nº 9868/99 em face da Mesa do Congresso Nacional, tendo em vista a falta de norma regulamentadora do art. 7º, XXIII, da CRFB/88, conforme especificará ao longo desta petição, nos termos e motivos que passa a expor. I – DA OMISSÃO INCONSTITUCIONAL O Art. 7°, XXIII, da CRFB/88 assim dispõe: “Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...), XXXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei”. Essa é uma típica norma de eficácia limitada dependente de regulamentação e a medida judicial objetiva apropriada para defender a efetividade desse direito social é a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão. II – DA LEGITIMIDADE ATIVA www.cers.com.br 5 O autor é legitimado ativo para a propositura da ação, de acordo com o art. 103, VIII da CRFB/88 e não precisa comprovar a pertinência temática diante da sua importância para o regime democrático, na forma do art. 17, da CRFB/88. Além disso, possui representação no Congresso Nacional e foi criado de acordo com a Lei 9.096/95, estando, por- tanto, plenamente habilitado para o ajuizamento desta ADO. III – DOS FUNDAMENTOS De acordo com o art. 103, § 2º, da CRFB/88, declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. A referida ação também encontra amparo nos arts. 12-A e 12-H da Lei 9868/99. A competência para julgamento da ação é do STF, conforme o próprio art. 103, § 2º, da CRFB/88 estabelece. IV – DA JURISPRUDÊNCIA DO STF Até 2007 o STF adotava a posição não concretista geral e de acordo com esse entendimento, em nome da separa- ção entre os poderes (art. 2º, da CRFB/88), o Poder Judiciário não poderia suprir a omissão da norma faltante, tampouco fixar prazo para o legislador elaborar a lei, restando a sentença produzindo efeito apenas para declarar a mora legislativa. Desde 2007, entretanto, o Tribunal vem mudando de entendimento sobre o mandado de injunção (principalmente) e tem adotado posições concretistas, aplicando por analogia leis já existentes para suprir a omissão normativa, ora atribuindo efeitos subjetivos erga omnes, ora inter partes. V – DOS PEDIDOS Em face do exposto, o Partido requer: a) que seja julgado procedente o pedido, para que seja declarada a mora legislativa do Congresso Nacional na elaboração da Lei específica do art. 7º, inciso XXIII, da CRFB/88; b) a juntada dos documentos anexos; c) a oitiva da Mesa do Congresso Nacional; d) a oitiva do Procurador Geral da República. e) a produção de todas as provas admitidas em direito.* Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 para efeitos procedimentais. Ou: Valor da causa de acordo com o art. 291 do CPC/15. Ou: Valor da causa de acordo com o art. 319 do CPC/15. Termos em que, pede deferimento Local... e data... Advogado... OAB n.º ... www.cers.com.br 6
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