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CEDERJ – CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Curso: Engenharia da Produção Disciplina: Engenharia Econômica Aula 5 – Séries de Pagamentos Iguais – Pagamentos Antecipados Meta Consolidar os conceitos de séries de pagamentos e desenvolver o conteúdo de séries de pagamentos iguais antecipados. Objetivos 1. Identificar o conceito de séries de pagamentos iguais antecipados 2. Entender as séries de pagamentos iguais antecipados e quais são seus impactos sob o fluxo de caixa 3. Calcular valor presente, montante e prestações em operações que apresentem pagamentos iguais antecipados 4. Representar graficamente um fluxo de caixa contendo tais operações 5. Resolver problemas que envolvam série de pagamentos variáveis Pré-requisitos: Antes de começar essa aula separe calculadora científica, régua, lápis e borracha, pois esse material será útil não só nesta, mas em todas as aulas dessa disciplina. 1. Introdução Prezados alunos, dando prosseguimento ao conteúdo visto na aula anterior vamos continuar trabalhando com séries de pagamentos iguais (que são pagamentos ou recebimentos em parcelas iguais). Só que agora, de maneira diferente, vamos trabalhar com séries de pagamentos iguais antecipados. Na aula passada estudamos casos em que os vencimentos dos pagamentos ou recebimentos se davam no fim do período considerado na operação de crédito (30 dias, 45 dias, um ano, ...). Agora, vamos considerar casos em que esses pagamentos ou recebimentos se dão no início desse período. Vamos considerar, por exemplo, uma compra feita a prazo, mas que será paga em 10 parcelas COM UMA ENTRADA. Qual será o impacto sobre o fluxo de caixa de se considerar uma série de pagamento antecipada? Será que teremos muita variação do montante da operação? E as parcelas, como se comportarão? Vamos dar início ao entendimento desse novo conceito e tentar, ao final da aula, responder a esses questionamentos. 2. Séries de Pagamentos Iguais com termos Antecipados Resgatando conceitos da aula anterior: “As séries de pagamentos são sucessivos pagamentos ou recebimentos com vencimentos em épocas pré-determinadas, destinadas à quitação de dívidas ou construção de capital. Para facilitar o cálculo do montante (S), valor principal (P), taxa de juros (i) e prazos (n) nas operações que envolvem séries de pagamentos poderemos utilizar novas fórmulas, que serão apresentadas nesta aula. Caro aluno, o entendimento dos conceitos que serão agora apresentados está fortemente atrelado ao conteúdo apresentado na aula anterior. Caso tenha dúvidas faça a revisão do conteúdo e resolva novamente os exercícios! Lembre-se de procurar o tutor sempre que necessário! Essas séries de pagamentos podem ser finitas (por exemplo, 6 parcelas) ou infinitas (perpétua....); a diferença de tempo entre cada termo (ou parcela) é constante, ou seja, vencem de 30 em 30 dias, 45 em 45 dias, 60 em 60 dias, etc.. Além disso, os vencimentos desses pagamentos podem ocorrer no final desse período (termos vencidos ou postecipados) ou no início (termos antecipados). Nesta aula vamos trabalhar com séries finitas e de pagamentos iguais (constantes). Podemos ter, portanto, séries de pagamentos iguais com termos postecipados e séries de pagamentos iguais com termos antecipados. Para facilitar o entendimento de ambas, com a ajuda do fluxo de caixa vamos apresentar um exemplo das mesmas. Fluxo de caixa 1 Fluxo de caixa 2 Como podemos perceber o fluxo de caixa 1 apresenta uma série de pagamentos iguais e postecipados, onde o pagamento ocorre ao final do período das parcelas. É como se você comprasse a prazo e não pagasse a entrada, pagasse a primeira parcela 30 dias após a compra (no caso de parcelas mensais, que poderiam ser de 60 em 60 dias, 120 em 120 dias, etc.). Já o fluxo de caixa 2, apresenta um caso onde o pagamento ou a aplicação do recurso se dá no início do período. Poderia representar a abertura de uma poupança e o depósito da primeira parcela da aplicação no momento da abertura da conta poupança, e os demais a cada 30 dias subsequentes (ou 60 em 60 dias, 120 em 120 dias, etc).” Conforme pode ser visto no fluxo de caixa 2, os pagamentos, recebimentos, aplicações, etc, realizados em séries de pagamentos antecipados começam no início do período da operação de crédito (momento zero), e não ao final do período. Exemplo 2.1. Vamos trabalhar com o mesmo exemplo (2.1) trabalhado na aula anterior, mas agora considerando termos antecipados. Calcule o montante, ao final do 5º mês, de uma série de cinco pagamentos iguais, mensais, consecutivos e antecipados, no valor de $200,00 cada uma, a uma taxa de juros de 3% ao mês. Primeiro vamos fazer o fluxo de caixa para o problema. Agora que conseguimos visualizar o problema através do fluxo de caixa, vamos resolvê-lo de maneira simples e a partir da utilização do conhecimento que já temos. Para encontramos o montante de uma série de pagamentos iguais com termos antecipados dada a prestação devemos aplicar a fórmula: S = R x (1 + i) x , sendo o Fator de Acumulação de Capital. Como podemos observar, utilizaremos a mesma fórmula para pagamentos postecipados mas incluiremos o termo (1 + i). S = ? i = 3% R = 200,00 n= 5 Vamos aplicar a nova fórmula aos dados do exemplo 2.1. S = R x 1,03 x S = 200,00 x 1,03 x [(1+0,03)5 -1/0,03] S = 200,00 x 1,03 x 5,3091 S = 1093,68 Encontramos, com a aplicação da fórmula, um montante de R$ 1.093,68. Quando consideramos, na aula anterior, os pagamentos postecipados o montante foi de R$1061,83. Podemos ainda fazer o mesmo cálculo com o auxílio da tabela financeira. (INCLUIR TABELAS FINANCEIRAS). Devemos encontrar o FAC na tabela para a taxa de juros de 3%, n = 5 e série de pagamentos iguais. Nós já trabalhamos com a tabela financeira para pagamento único e, agora, utilizaremos as tabelas para série de pagamentos iguais. Na tabela, o FAC (3%, 5) é de 5,30914, o mesmo que encontramos no nosso cálculo. Assim, S = R x (1+i) x FAC S = 200,00 x 1,03 x 5,30914 S = 1093,68 Novamente encontramos o montante de R$ 1.093,68. Como vimos, o valor calculado para pagamentos antecipados é maior que aquele calculado para séries de pagamentos postecipados. Isso ocorre porque as entradas ou saídas de recursos se dão no início do período, fazendo com que sobre o recurso financeiro incida a taxa de juros por um período maior de tempo. Atividade Atividade 1: Atinge os objetivos 2, 3 e 4. Marina abriu uma conta poupança e pretende depositar, nos próximos 12 meses, o valor mensal de 400,00. Sabendo-se que a taxa de juros para pela poupança é de 3,5% a. m. e que os pagamentos são antecipados, calcule o valor a ser retirado por Marina ao final dos 12 meses. Represente o fluxo de caixa para o problema. Resposta: Resposta Comentada: Primeiro vamos fazer o fluxo de caixa para o problema. Sendo: R = 400,00 n = 12 prestações i = 3,5% ao mês S = ? Vamos aplicar a fórmula: S = R x (1 + i) x S = 400,00 x (1,035) x [(1+0,035)12 -1/0,035] S = 400,00 x 1,035 x 14,602 S = 6.045,20 O valor a ser retirado por Marina ao final das aplicações é de R$ 6.045,20. Para conferir, podemos consultar a tabela financeira e encontrar o FAC (3,5%, 12). O Fator de Acumulação de Capital para a taxa de juros e o período indicado é de 14,60196. Assim, temos que S = 400,00 x 1,035 x 14, 60196 S= 6.045,20 O montante também é igual a R$ 6.045,20. O mesmo raciocínio deve ser adotado para todos os problemas que apresentem as mesmas condições. Essa atividade foi uma das apresentadas na aula anterior (atividade 2), só que agora consideramos os pagamentos antecipados. Podemos observar que o montantena série de pagamentos antecipados é maior, já que os valores depositados por Marina ficarão um período maior rendendo juros. Fim da atividade Essa fórmula, que utiliza o Fator de Acumulação de Capital deve ser utilizada quando a incógnita do problema for o montante, ou seja, quando precisarmos calcular o montante da operação. Mas no caso, por exemplo, em que precisemos calcular o valor das prestações ou das aplicações realizadas, dado o montante da operação, devemos utilizar o Fator de Formação de Capital (FFC). Como o próprio nome sugere, trata-se do valor pago ou aplicado que gerará determinado montante ao final dos períodos da operação realizada. O FFC pode ser deduzido da expressão trabalhada anteriormente. Veja: S = R x (1+i) x , precisamos isolar o R na equação, R = S x [1/ (1+i)] x Onde: R = S x [1/ (1+i)] x em que é chamado de Fator de Formação de Capital. Exemplo. 2.2. Marisa pretende adquirir um imóvel no valor de 150.000,00 daqui a 36 meses. Ela pretende pagar à vista e, para isso, vai realizar depósitos mensais na poupança, que rende juros de 2,5% ao mês. Sabendo-se que esses depósitos serão mensais, iguais , consecutivos e serão iniciados hoje, calcular o valor desses depósitos. S = 150.000,00 n = 36 i = 2,5% a.m. R = ? Resolução: R = S x [1/ (1+i)] x R = 150.000 x 0,9756 x 0,01745 R = 2.553,66. Marisa deverá depositar mensalmente durante 36 meses a quantia de R$2.553,66 para obter o montante necessário para a compra do imóvel. Atividade Atividade 2: Atinge os objetivos 2, 3 e 4 Calcule a prestação de uma série de pagamentos iguais, mensais e antecipados cujo montante é de 3.500,00 para o prazo de 4 meses. Considere i = 1,5%. Faça o fluxo de caixa para o problema. Encontre também o valor da prestação considerando termos postecipados e compare-as. Resposta: Resposta comentada: Fluxo de caixa para o problema: Devemos encontrar o R no problema. Sendo i = 1,5% e n =4, temos que: Para pagamentos antecipados: R = S x [1/ (1+i)] x R = 1.500,00 x [1/(1,015)] x [0,015/(1,015)4-1] R = 1.500 x 0,9852 x 0,24446 R = 361,26 A parcela é igual a R$ 361,26. Para pagamentos postecipados: R = S x R = 1.500,00 x [0,015/(1,015)4-1] R = 1.500 x 0,24446 R = 366,69 A parcela é igual a R$ 366,69. Sob as mesmas condições da operação de crédito, a parcela na operação com termos postecipados é maior que a parcela paga para termos antecipados. Fim da atividade Vamos agora considerar o cálculo do Valor Atual e de parcelas quando se dispõe do valor atual em séries com termos antecipados. Acompanhando o raciocínio anterior temos que o cálculo do Valor atual deve considerar a fórmula para a série de pagamentos postecipados: P = R x , onde é o Fator de Valor Atual (FVA) Utilizando a tabela financeira: P = R x FVA (i% , n) Para o cálculo considerando-se pagamentos antecipados, devemos multiplicar a fórmula apresentada por (1+i). Sendo assim, P = R x (1+i) x ou P = R x (1+i) x FVA (i% , n) Exemplo 2.3 Calcular o valor atual de uma série de 12 aplicações mensais iguais de R$1.800,00. Lembrando que a taxa de juros da operação é de 2,5% a. m. e que as aplicações são consecutivas e antecipadas. Fazer o fluxo de caixa para o problema. Resposta: Devemos, segundo as orientações do problema, encontrar o valor atual da série de pagamentos apresentada. Primeiramente vamos fazer o fluxo de caixa para o problema. Agora que visualizamos o problema, vamos aos cálculos. Sendo: P=? R = 1.800,00 i = 2,5% a. m. n = 12 P = R x (1+ i) x , P = 1.800 x 1,025 x 10,2577 P = 18.925,57 Utilizando a tabela, P = R x FVA (2,5%, 12) P = 1.800,00 x 1,025 x 10, 2577 P = 18.925,45 O valor atual na operação apresentada é de R$18.925,57. Atividade Atividade 3 - Atinge os objetivos 3 e 4 Calcule o valor atual de uma série de 10 pagamentos iguais, consecutivos e antecipados de R$427,00. Considere a taxa de juros da operação de 3,5%. Resposta: Resposta Comentada: Vamos calcular o valor atual da operação. Sendo: R= R$ 427,00 n = 10 i = 3,5% P = ? P = R x (1 + i) x , P = 427,00 x [(1,035)10-1/(1,035)10 x 0,035] P = 427,00 x 1,035 x 8,3166 P = 3.675,48 Utilizando a tabela: P = R x (1 + i) x FVA (i, n) P = 427,00 x 1,035 x FVA (3,5%, 10) P = 427,00 x 1,035 x 8,31661 P= 3.675,48 O valor atual da série apresentada é de R$3.675,48. Fim da atividade A partir da fórmula P = R x (1+i) x , podemos deduzir o cálculo da prestação dado o valor atual. Para tanto, devemos isolar o R na equação, obtendo: R = P X [1/(1+i)] x , onde é o Fator de Recuperação de Capital (FRC) O Fator de Recuperação de capital deve ser utilizado quando se tem o valor atual da operação e pretende-se calcular o valor da prestação da série de pagamentos. Ele pode ser utilizado para determinar o valor das prestações de um empréstimo, por exemplo. Exemplo 2.4: O Banco X oferece aos seus clientes uma opção de empréstimo em que é cobrada uma taxa de juros de 2,5% a.m. Considere um cliente que precise tomar emprestado 3.500,00 e pretende realizar o pagamento do mesmo em 10 parcelas. Calcule o valor da prestação para que o cliente possa avaliar se a mesma “cabe” em seu orçamento. Represente o fluxo de caixa da operação. Considere pagamentos antecipados. Resposta: Primeiramente vamos elaborar o fluxo de caixa da operação. Agora, sendo: P = 3.500,00 i = 2,5% n = 10 meses Vamos calcular o R. R = P x (1 + i) x R = 3.500,00 x 1,025 x [(1,025)10x 0,025/(1,025)10 – 1] R = 3.500,00 x 1,025 x [0,032/0,2801] R = 3.500 x 1,025 x 0,1142 R = 409,69. Consultando a tabela para o FRC: R = P x FRC(2,5%, 10) R = 3.500 x 1,025 x 0,11426 R = 409,90. Para tomar o empréstimo oferecido com as condições oferecidas pelo Banco X o cliente deverá pagar uma prestação de R$ 409,90 mensalmente, por um período de 10 meses. Cabe ao cliente avaliar sua capacidade de pagamento e decidir se deverá ou não fazer o empréstimo. Atividade Atividade 4 - Atinge os objetivos 3 e 4 A loja X, que trabalha com a venda de roupas e acessórios femininos, está fazendo uma promoção, na qual o cliente tem a opção de fazer suas compras e pagar em 6 parcelas iguais com uma entrada. Sabendo-se que a taxa de juros mensal cobrada será de 2,25% e que as compras de Maria ficaram em R$680,00, calcule o valor da prestação. Resposta: Resposta Comentada: Vamos ajudar Maria a decidir sobre a compra, calculando o valor das parcelas. Sendo: P = R$680,00 i = 2,25% a.m. n = 6 R = P x (1 + i) x R = 680,00 x 1,0225 x 0,18460 R = 128,35 Caso Maria decida aceitar a promoção da loja deverá pagar suas compras em 6 parcelas de R$128,35 cada. Fim da Atividade Box 5.1 A história do dinheiro Caros alunos, a moeda que circula hoje no Brasil é o Real e é por intermédio dela que conseguimos realizar trocas, fazer pagamentos, guardar valores, etc. Mas você sabia que muitas outras moedas já existiram no Brasil? Foram muitas desde o tempo em que se realizavam trocas por meio das moedas–mercadorias, como o pau-brasil, açúcar, fumo, entre outros (BCB, 2004). O Banco Central do Brasil disponibiliza uma cartilha em que a história do dinheiro é apresentada e sua leitura tem muito a contribuir com nossa formação cidadã e profissional. Não deixe de ler. Boa leitura! Disponível em: http://www.bcb.gov.br/Pre/PEF/PORT/publicacoes_DinheironoBrasil.pdf Fim do box 3. Exemplos Nesta seção serão apresentados exemplos que envolvem séries de pagamentos distintos, mas que, com as fórmulas que aprendemos e o entendimento do fluxo de caixa da operação conseguiremos fazer os cálculos necessários: 3.1 Qual será,ao final de 18 meses, o montante de uma operação que consiste no depósito de 6 parcelas bimestrais, iguais e antecipadas de 2.000,00. Considere a taxa de juros bimestral de 3,5%. Resposta Comentada: Para entender o que o problema pede vamos elaborar o fluxo de caixa. http://www.bcb.gov.br/Pre/PEF/PORT/publicacoes_DinheironoBrasil.pdf A partir do fluxo de caixa podemos entender que os depósitos bimestrais ocorrerão do mês zero ao mês 5, totalizando 6 depósitos. Depois disso, não temos mais depósitos, mas sobre o valor já depositado ainda incide juros. Para resolver o problema teremos que calcular dois montantes. Um que seria o S1, serviria para encontrarmos o resultado das aplicações até o mês 6 para pagamentos antecipados, como temos feito até aqui. Mas o que há de novo nesse problema? É que nos problemas anteriores o prazo terminava ao final dos depósitos, o que não ocorre nesse problema, já que são 6 depósitos bimestrais mas a operação se encerra em 9 bimestres. Sendo assim, o dinheiro continua rendendo até o 9º bimestre. S1= R x (1+i) x e S2 = S1 x (1+i)n S1= R x (1+i) x S1 = 2.000 x 1,035 x 6,55 S1 = 13.558,81 S2 = S1 x (1+i)n S2 = 13.558,81x 1,1087 S2 = 15.032,90 O montante da operação é de R$ 15.032,90. Como podemos observar, a resolução do problema envolveu o conhecimento que já tínhamos, só precisamos entender de que maneira utilizá- los diante dessa situação. Esse problema mostra a importância de se entender e registrar o fluxo de caixa das operações. 3.2 Calcule um montante de uma série de 8 pagamentos mensais e consecutivos, sendo os 5 primeiros iguais a 1.000,00 e os 3 últimos iguais a 1.200,00. Considere a taxa de juros de 2% ao mês. Considere pagamentos antecipados. Podemos resolver de algumas formas, entre elas: a) Considerar o montante como o somatório do montante de 5 aplicações de R$1.000 (S1) + o montante de S1 até o último mês da operação (como no exemplo anterior) + o montante das aplicações de R$1.200,00. Ou b) Considerar uma série de pagamentos iguais R = 1.000,00 com 8 parcelas e uma série com 3 pagamentos iguais de 200,00. Seriam dois montantes, um para cada série. O resultado seria a soma dos dois. Vamos optar pela segunda alternativa: Primeiramente vamos elaborar o fluxo de caixa para o problema. Como optamos pela alternativa b, devemos calcular o S1: R = 1.000,00 n = 8 i = 2% a.m. S1= R x (1+i) x S1 = 1.000 x 1,02 x 8,58297 S1 = 8.754,63 Para calcular S2: R = 200,00 i = 2% a.m. n = 4 S2 = 200,00 x 1,02 x 4,1216 S2 = 840,80 St = S1 + S2 = 8.754,63 + 840,80 S = 9.595,44 4. Conclusão A aula de hoje nos permitiu ampliar o conhecimento sobre séries de pagamentos iguais, introduzindo fórmulas que permitem cálculos úteis para quem necessita avaliar o valor do dinheiro no tempo (montante, valor presente, prestação) quando estão envolvidas séries de pagamentos iguais com termos antecipados. Após a aula podemos responder aos questionamentos apresentados no início do texto, pois já entendemos que como o pagamento antecipados influencia o fluxo de caixa e as variações entre montante e parcelas dadas séries de pagamento antecipadas e postecipadas. As fórmulas aprendidas até aqui nos permitem trabalhar com diversas situações, sendo necessário de início o entendimento do problema, a construção do fluxo de caixa e a escolha da melhor maneira de solucionar o que se pede. 5. Resumo: As séries de pagamentos iguais podem ser antecipadas, ou seja, o primeiro pagamento ou recebimento se dá no início do período proposto na operação de crédito, alterando o fluxo de caixa em relação aos fluxos apresentados para o pagamento postecipado. As fórmulas apresentadas nas aulas 4 e 5 permitem o cálculo de montante, prestação e valor presente em diversas situações, basca que entendamos o fluxo de caixa para tais operações. Formulário para auxiliar na resolução dos exercícios e fixação do conteúdo. Encontrar: Fórmula Tabelado S dado R S = R x (1+i) x S = R x (1+i) x FAC(i%,n) R dado S R = S x [1/ (1+i)] x R = S x [1/ (1+i)] x FFC (i%,n) P dado R P = R x (1 + i) x P = R x (1 + i) x FVA (i%, n) R dado P R = P X [1/(1+i)] x , R = P X [1/(1+i)] x FRC (i%, n) Bom estudo! Não deixe acumular conteúdo ou dúvidas para a próxima aula!
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