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PMI IV - MODELO

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25
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
UNIP INTERATIVA
ROBERSON PEDROSA DE OLIVEIRA
RA 1704846
GELSY NUMER NETO
RA 0507213
VINICIUS RODRIGUES MONFRADINI
RA 1847857
REGISON ALEXANDRE MARTINS
RA 0513660
LOURIVAL CAJAIBA DIAS FILHO
RA 0528841
GABRIEL BASSUL BELÉM BRANDÃO
RA 0514630
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS
PIM IV 
SÃO PAULO
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
UNIP INTERATIVA
ROBERSON PEDROSA DE OLIVEIRA
RA 1704846
GELSY NUMER NETO
RA 0507213
VINICIUS RODRIGUES MONFRADINI
RA 1847857
REGISON ALEXANDRE MARTINS
RA 0513660
LOURIVAL CAJAIBA DIAS FILHO
RA 0528841
GABRIEL BASSUL BELÉM BRANDÃO
RA 0514630
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 
PIM IV 
Projeto Integrado Multidisciplinar IV DP para obtenção do título de Gestor Público apresentado à Universidade Paulista – UNIP (UNIP Interativa)
Orientador: Prof. Claudio Ditticio
SÃO PAULO
2019
RESUMO
O projeto PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos no curso, com caráter prático complementar do processo de ensino-aprendizagem. O intuito deste PIM IV consiste em propiciar condições para que o aluno possa desenvolver, de maneira prática, seus conhecimentos teóricos baseado na integração multidisciplinar e na organização (entidade ou empresa) escolhida como foco de estudo, nesse projeto a Prefeitura Municipal de Campinas/SP, aplicando suas percepções e conclusões por meio da metodologia científica para produção acadêmica. A base deste PIM III é a disciplina Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil, na qual se confrontou a entidade escolhida com as ideias centrais, entre elas a implantação de politicas públicas. Analisando também a relação entre a Introdução à teoria do Estado e a Dinâmica das relações Interpessoais na instituição. A metodologia de pesquisa utilizada é a pesquisa bibliográfica, procedendo-se à leitura, além dos livros-texto das disciplinas disponibilizados, de livros, artigos científicos, teses, dissertações, além de relatórios disponibilizados pela entidade que tratem os aspectos cobrados neste projeto. As pesquisas apontaram que a qualidade da gestão pública tem que ser orientada para o cidadão, e desenvolver-se dentro do espaço constitucional demarcado pelos princípios da impessoalidade, da legalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência.
Palavras chaves: Campinas; Teoria do Estado; Gestão Pública; Políticas Públicas, Relações Interpessoais.
INDICE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Organograma Prefeitura Municipal de Campinas	11
Figura 2: Tópicos de Avaliação	21
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	6
2. GESTÃO PÚBLICA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL	8
3. INTRODUÇÃO À TEORIA DO ESTADO	16
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS	20
5. CONCLUSÃO	23
REFERÊNCIAS	24
1. INTRODUÇÃO
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias organizacionais e com conhecimentos demandados pelas entidades. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se houver uma conscientização do real papel do gestor, por meio de uma visão bem delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
Pelo exposto o objetivo do Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) é:
· Proporcionar ao aluno a possibilidade de desenvolver um levantamento das características e das práticas organizacionais de uma entidade do setor público. 
· Prover condições para que o aluno relacione e desenvolva, de maneira prática, os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando com o processo de ensino-aprendizagem.
· Permitir a experiência com as dificuldades e as vantagens existentes na implantação, na execução e na avaliação dos modelos administrativos e gerenciais. 
· Observar a integração multidisciplinar, fortalecendo a visão sistêmica das disciplinas estudadas no período.
A Prefeitura Municipal de Campinas/SP, órgão da Administração Direta, é a entidade preferida para análise desse projeto. Concretizado em forma de pesquisa bibliográfica e levantamento de informações aprovisionado pelo próprio órgão, o projeto abordará a forma que a organização trata as áreas relacionadas às disciplinas desse bimestre, que são: Introdução à Teoria do Estado, Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil e Dinâmica das Relações Interpessoais. Objetiva-se, ao derradeiro do projeto, verificar as políticas adotadas na Prefeitura e, sobretudo, sugestionar plausíveis melhorias, de acordo com o conhecimento teórico estudado. 
Campinas desfruta atualmente da condição de referência nacional por seu potencial econômico e por seus indicadores sociais e ambientais. Trata-se de uma cidade com qualidade de vida elevada, de economia forte e diversificada, uma infraestrutura de qualidade, um hub logístico, um paradigma em resiliência e um centro de ciência, tecnologia e inovação de classe mundial. É a 2a melhor cidade em infraestrutura no Brasil e a 3a melhor cidade para se fazer negócios no País, segundo o Ranking Urban Systems de 2016. 
É também, entre os municípios com mais de um milhão de habitantes, a 2a melhor do Brasil na Gestão dos Recursos Públicos, segundo o ranking de 2016 da Folha de São Paulo. Conforme o Atlas de Desenvolvimento Humano de 2010, Campinas tem um Índice de Desenvolvimento Humano considerado "muito alto", acima de 0,8: 8.35. 
A visão que fundamenta o futuro de Campinas é um compromisso. Um compromisso de fazer do município um espaço capaz de atender as demandas de novos tempos e situações. Isso implica criatividade, cooperação, espírito ético, capacidade de empreender e a disposição de enfrentar com destemor as dificuldades que virem a surgir. O futuro é sempre uma expectativa e para se tornar real, é preciso fazer do hoje não um simples presente, mas uma oportunidade para semear as bases do amanhã.
A metodologia de pesquisa utilizada é a pesquisa bibliográfica, onde foram analisados relatórios e documentos disponibilizados pela instituição.
Este projeto será dividido em tópicos, no primeiro capítulo, ou seja, na Introdução além de exposto os objetivos específicos, será demonstrando um pouco sobre as características, do município de Campinas e a estruturação desse PIM. 
No segundo capítulo, com base na disciplina Gestão Pública e Politicas Públicas no Brasil, além da apreciação teórica buscou-se uma análise da entidade em confronto com esta disciplina.
No terceiro capítulo, com base na disciplina Introdução a Teoria do estado, serão apresentados os procedimentos adotados pela administração nos ambientes de livres mercados, serviços públicos ofertados e parcerias público privadas.
No quarto capítulo, com base na disciplina Dinâmica das Relações Interpessoais, serão apresentados os procedimentos adotados pela atual gestão para uma boa gestão de pessoas e resolução de conflitos.
As conclusões são registradas na parte final do trabalho, a partir do confronto dos dados da pesquisa bibliográfica e documental, buscando contribuir para a compreensão do tema escolhido, a comprovação da hipótese e a construção de uma ou mais recomendações acerca do problema formulado.
2. GESTÃO PÚBLICA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL
A Gestão Pública se fundamenta no princípio básico da responsabilidade pública. Ao se tratar de gestão, faz-se necessário depreender alguns aspectos básicos de associação epistemológica entre gestão e administração pública. Para Lima (2006), “gestão é a capacidade de fazer o que precisa ser feito”. Esta gestão abrange áreas como Recursos Humanos, Finanças Públicas e Políticas Públicas, entre outras. A administração corresponde ao processo de gestão dos interesses públicos, por meio da prestação de serviços públicos, sendo dividida em administração direta e indireta (apud MARINHO, 2019).
Segundo Bezerra e Ramos (2019), a gestão pública existe e deve atuar tendo como principal foco o bem comum da coletividade administrada. Sua prática somente se concretiza através de atos jurídicos designados atos administrativos. Diante disso, a administração pública tem uma grande importância no que se refereao processo orçamentário e a transparência das informações após a realização do mesmo. Nos dias de hoje, a sociedade vem ganhando cada vez mais espaço nas decisões de políticas pública, e participado efetivamente das elaborações dos orçamentos públicos, e a transparência dessas informações acabam impactando diretamente na questão de que a sociedade não possui conhecimento e preparo para participar das decisões políticas.
A Nova Gestão Pública implica uma perspectiva de organização e funcionamento do Estado, que tem como um dos pilares a atenção focalizada nos resultados, verificando se há eficiência, qualidade e eficácia dos serviços; gestão descentralizada; criação de ambientes competitivos dentro das instituições públicas; objetivos claros de produtividade, regulação e subordinação do controle social (CARVALHO, 2014).
 A sociedade contemporânea apresenta muitas mudanças causada pela ação democrática que aconteceu após a Constituição Federal de 1988, como explorado no primeiro momento deste texto, verificou-se que a criação de políticas públicas formalizou um novo espaço, um espaço de decisões coletivas voltadas a sociedade, principalmente com uma organização que parte das ideias de uma localidade. São a implantação de políticas públicas que mobilizam atender a sociedade em geral e para isto acontecer é necessário ter conhecimento do que realmente se deseja para determinada localidade (NOREMBERG, et al. 2019).
Estamos diante de uma política pública sempre que o poder estatal, com o objetivo de buscar o bem-estar social, se utilizando de recursos próprios, leva a efeito ações para resolver, de forma eficaz e o mais racional possível, um problema público por meio de um processo de ações governamentais. Neste sentido, tem-se a Política Pública como instrumento e meio de obtenção de resultados que devem caminhar em compasso com o bem-estar social, sendo pensadas, planejadas, construídas e aplicadas de forma eficaz e racional para a resolução dos problemas do cotidiano dos cidadãos (FONSECA, BONFIM FILHO, 2019).
O Município de Campinas é uma unidade da República Federativa do Brasil, com personalidade jurídica de direito público interno e autonomia política, administrativa e financeira, nos termos assegurados pela Constituição Federal. São Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo.
Compete ao Município, no exercício de sua autonomia, legislar sobre tudo quanto respeite ao interesse local, tendo como objetivo o pleno desenvolvimento de suas funções sociais e garantir o bem estar de seus habitantes, cabendo-lhe, privativamente, as seguintes atribuições:
· elaborar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;
· instituir e arrecadar os tributos de sua competência, fixar e cobrar preços, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
· criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;
· organizar e prestar os serviços públicos de forma centralizada ou descentralizada, sendo neste caso:
· promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual;
· instituir regime jurídico estatutário para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas, bem como garantir-lhes planos de carreira, treinamento e desenvolvimento, entre outras.
Nos exercícios de suas atribuições, a governança do poder público municipal compõe-se do Poder Executivo e Poder Legislativo. Note-se que o Poder Executivo abrange a institucionalidade da administração direta e indireta, ao passo que o Poder Legislativo engloba comissões. É importante destacar a diferença entre a administração direta e indireta. A administração direta corresponde à prestação dos serviços públicos diretamente pelo próprio estado e seus órgãos. São centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, por meio de seus agentes. No caso do município, a administração direta se constitui nas secretarias municipais. Já a administração indireta é aquela composta por entidades com personalidade jurídica própria, como autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista que foram criadas para realizar atividades de governo de forma descentralizada.
Na Prefeitura Municipal de Campinas (PMC) a Secretaria Municipal de Gestão e Controle, instituída em caráter permanente pelo Decreto Municipal 17.301/2011, surgiu diante de uma demanda institucional de promoção da gestão pública no Município de Campinas. A unidade constituída para, dentre outras competências, prestar assessoramento e apoio ao Poder Executivo Municipal, proporcionando uma visão gerencial, focada no exame da obtenção de resultados e na proteção do patrimônio público.
Com a Lei Complementar 202/2018, a Secretaria Municipal de Gestão e Controle foi consolidada e reestruturada, sendo atualmente responsável pelo Sistema de Controle Interno da Administração Pública municipal direta e indireta no Município de Campinas.
O Sistema de Controle Interno compreende a estrutura organizacional e o conjunto integrado de métodos, normas e procedimentos adotados pelos órgãos ou entidades municipais na proteção do patrimônio público, e ainda a promoção da confiabilidade e tempestividade dos registros e informações e da eficácia e eficiência operacionais.
O atual conceito de gestão pública exige ultrapassar o conceito primário de administração pública voltada exclusivamente para o controle burocrático e financeiro. É necessário que os órgãos responsáveis pela gestão da máquina pública tenham instrumentos que permitam oferecer qualidade, inovação e otimização na oferta dos serviços públicos, bem como na aplicação eficiente dos recursos.
Desta forma, o fortalecimento da Secretaria Municipal de Gestão e Controle corresponde às expectativas e tendências de profissionalização dos órgãos públicos que tratam de planejamento, controle e gestão pública.
Assim, a estrutura da pasta tem como objetivo atender a realidade do cotidiano de trabalho da Prefeitura Municipal de Campinas, buscando meios para que as diversas entregas de serviços públicos possam encontrar, de fato, as necessidades da população, sem prejuízo do equilíbrio fiscal.
· As principais ações que compõe o nosso objetivo são apresentadas abaixo:
· Sistematização do controle interno municipal;
· Elaboração e monitoramento interno por meio de auditorias;
· Gerenciamento da transparência e do acesso público aos documentos e decisões de governo;
· Acompanhamento e aperfeiçoamento dos procedimentos administrativos;
· Controle e otimização dos fluxos de processos internos;
· Mecanismos de inovação;
· Comunicação com órgãos de controle externo;
· Colaboração técnica no equilíbrio fiscal.
· Melhoria da qualidade dos serviços prestados.
Figura 1: Organograma Prefeitura Municipal de Campinas
Fonte: PMC
Tornando transparentes os dados e os fatos, a PMC possibilita centralizar ou descentralizar decisões e operações, reduzir custos e aperfeiçoar o relacionamento da com o cidadão.
Todas as ações da Secretaria Municipal de Gestão e Controle visam fortalecer a confiança e a credibilidade da população na PMC, garantindo o direito do cidadão de receber serviços em conformidade com as suas necessidades.
Além dos resultados financeiros, que são imediatos, as atribuições da Secretaria de Gestão e Controle, geram resultado qualitativos, de natureza comportamental, que potencializarão a mudança da opinião pública pelo reconhecimento da qualidade dos serviços públicos prestados.
Com maior visibilidade dos processos e maior controle sobre os resultados de suas decisões, a PMC tem assegurado o amparo legal de suas decisões e a continuidade de suas ações.
A filosofia gerencial Lean é inspirada no Sistema Toyota de Produção (TPS) e busca o maior aproveitamento dos recursos, promovendo a melhoria contínua dos processos por meio da identificação e da eliminação de desperdícios. A PMC estabeleceuesse modelo em 32 iniciativas: muitas delas se dirigiram a trâmites internos, como o de compras com ou sem licitação, enquanto que nove tiveram impacto direto no atendimento ao público.
A PMC adota um modelo de gestão aberto à inovação, e com isso permite a melhoria dos serviços oferecidos, quanto ao seu planejamento estratégico podemos citar o. Plano Diretor Estratégico é o instrumento legal adequado para apresentar uma nova proposta de urbanização integradora do território e de seus habitantes, e para tanto se coloca como fundamentais alguns princípios, objetivos e propostas que visam alcançar uma cidade compacta, mais vibrante, igualitária, com oportunidades para todos.
Também o planejamento de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) de Campinas tem por objetivo precípuo a construção da política municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação a vigorar entre os anos de 2015 a 2025, estando essa última fundamentada no cumprimento de metas definidas pelo governo municipal e pela sociedade civil.
O planejamento estratégico além de prever fatos futuros, vem reunir o acompanhamento, correção de desvios, afirmação de metas mensuráveis e cronograma das etapas a serem desempenhadas para o atingimento do objetivo proposto. Conditos neste nível o método decisório de estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas e a elaboração do Plano Plurianual.
Já nas funções táticas que tem como objetivo definir o que pode ser feito no concebido no nível estratégico dentro do intervalo de tempo, adequando-os com as restrições financeiras, organizacionais e tecnológicas. 
Na PMC harmonizar-se neste nível a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), delimitado pelo que deve ser feito e definindo o que pode ser feito sob as circunstâncias financeiras e conjunturais do exercício.
As funções operacionais: delimitam o que deve e o que pode ser feito, formados nos níveis estratégico e tático, decidindo o que será feito no exercício financeiro apresentando como principal característica o detalhamento das decisões do nível tático, preocupando-se com a prática operacional do que será realizado, fixando as ações para atingimento das metas.
Na PMC essa função é desempenhada pela execução orçamentária e seguida pelo órgão central de orçamento para adoção de medidas corretivas para execução das metas, caso contrário realimentar o órgão de planejamento com as informações necessárias à reavaliação e até a alteração do Plano Plurianual (PPA).
A Lei Federal nº 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, entrou em vigor no dia 16 de maio de 2012 e regulamentou o acesso à informação pública no Brasil. A partir desta norma, mais um dos direitos fundamentais elencados na Constituição de 1988 foi efetivado, mostrando que as metas descritas na Carta Magna são ideais a serem alcançados na realidade.
O Poder Executivo Municipal de Campinas preocupado com a accountability regulamentou os procedimentos de acesso à informação pública no Decreto Municipal nº 17.630/2012. Para aproximar essa regulamentação dos servidores públicos, a Prefeitura Municipal de Campinas elaborou esta cartilha com os principais pontos da regulamentação: as definições de transparência ativa e passiva, as instâncias decisórias sobre a disponibilização de informações, os fluxos administrativos de tramitação da informação, os meios de recursos e demais aspectos práticos.
Desde o final da década de 1990, o governo brasileiro trabalha com ações de transparência pública. O advento da Lei de Acesso à Informação confirmou o princípio de que o acesso é a regra e o sigilo, a exceção. Nesse cenário, a Administração Pública é o principal veículo para continuação desta trajetória. Sendo assim, cabe aos órgãos públicos municipais atender as metas de transparência pública para fomentar o conhecimento, o interesse e o controle dos cidadãos pela sua cidade.
Adotado em 2007 na PMC o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA - foi instituído pelo Decreto nº 5.378, de 23 de fevereiro de 2005, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competitividade do País, formulando e implementando medidas integradas em agenda de transformações da gestão, necessárias à promoção dos resultados preconizados no plano plurianual, à consolidação da administração pública profissional voltada ao interesse do cidadão e à aplicação de instrumentos e abordagens gerenciais.
O GESPÚBLICA é uma política formulada a partir da premissa de que a gestão de órgãos e entidades públicos pode e deve ser excelente, pode e deve ser comparada com padrões internacionais de qualidade em gestão, mas não pode nem deve deixar de ser pública.
A qualidade da gestão pública tem que ser orientada para o cidadão, e desenvolver-se dentro do espaço constitucional demarcado pelos princípios da impessoalidade, da legalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência.
A sustentabilidade, em sua concepção geral, traz desafios aos gestores, demanda ações e profunda disciplina de todos os atores envolvidos. Na administração pública não é diferente, as práticas de sustentabilidade são importantes e necessárias para aperfeiçoar a gestão e promover as transformações necessárias para esse objetivo. Isto significa aos gestores públicos ações estratégicas para reduzir desperdícios, utilizando os recursos naturais de forma eficiente para promover uma gestão pautada no desenvolvimento sustentável.
O Programa Município VerdeAzul (PMVA) foi lançado em 2007 pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, e tem o propósito de medir e apoiar a eficiência da gestão ambiental através da descentralização e valorização da agenda ambiental nos municípios.
Campinas foi certificada no Programa Município VerdeAzul (PMVA) atingindo a pontuação recorde de 93,70 pontos em 2016. Atualmente é reconhecida pelo Governo do Estado como uma das cidades que mais avançou no Programa Município VerdeAzul, após os expressivos resultados obtidos nos últimos anos.
Conforme o índice das cidades empreendedoras (ICE), organizado pela Endeavor, Campinas está entre as 10 melhores cidades para se empreender. Possui os maiores centros nacionais de PD&I e a universidade que mais deposita patentes, a Unicamp, detentora de aproximadamente 15% de toda a produção científica nacional, além de possuir a primeira aceleradora municipal do país, que capacita empresas de tecnologia e busca investidores de capital de risco. Todo esse ambiente consolida sua vocação como cidade empreendedora e de inovação tecnológica.
Na PMC o Orçamento Cidadão - OC, instrumento de participação popular que visa permitir à sociedade civil o direito de participação direta na indicação e acompanhamento na execução das demandas aprovadas nas Leis Orçamentárias Anuais do biênio subsequente, tem como um dos seus princípios a elaboração dos projetos de lei do Plano Plurianual - PPA, Diretrizes Orçamentárias - LDO e do Orçamento Anual - LOA, de iniciativa do Chefe do Executivo Municipal atendendo assim as legislações relacionadas com o setor público.
As Políticas Públicas devem ser vistas em seu conjunto no contexto de uma análise que contemple a estrutura social do município e a necessidade de municipalização das políticas públicas, envolvendo o poder local. 
3. INTRODUÇÃO À TEORIA DO ESTADO
As teorias do Estado não foram desenvolvidas de modo linear e acumulativo, como se tivéssemos um aperfeiçoamento constante da nossa capacidade de compreender o fenômeno estudado. Ao contrário, os autores da teoria política divergiram (e continuam a divergir) fortemente em suas concepções de Estado e sociedade. Se, por um experimento fantástico, reuníssemos em uma sala todos os autores que se dedicaram a elaborar “teorias do Estado” – do longínquo Aristóteles até nosso contemporâneo Jürgen Habermas – é bem possível que reinasse ali um grande desentendimento. É provável, nessa situação hipotética, que mesmo apóshoras, dias ou anos 10 Tecnologia Em Segurança Pública de discussão, nossos autores saíssem da hipotética reunião sem nenhum acordo razoável acerca do seu objeto de estudo (CINTRA, 2017).
Se o Estado é tão-somente os seus órgãos manifestos em Constituição, ao debatermos os governos e suas diretrizes estaremos a debater o próprio Estado em toda a sua dimensão/extensão, e debatendo o Estado em toda a sua dimensão/extensão nestes termos deixamos de debater em profundidade (debatendo-nos na superfície) a sociedade, o governo, a Justiça, os indivíduos... acreditando que cada qual, principalmente a sociedade e o Estado, gravita em independência, sendo que a realidade nos constrange a todos a assumir a relação de complementaridade, onde o Estado é I Seminário Internacional de Ciência Política Universidade Federal do Rio Grande do Sul | Porto Alegre | Set. 2015 alma-espírito-corpo; sendo a alma as representações/ideais, o espírito a sociedade/ente-coletivo, e o corpo os órgãos de poder e estrutura. (I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIA POLÍTICA, 2015)
Bresser-Pereira (2015) explana que o novo estado que está surgindo no início do século XXI é o produto de um longo processo histórico no qual as instituições de estado se desenvolveram em cada estado-nação. É o resultado do processo de fertilização cruzada através do qual, desde que os gregos e romanos estabeleceram suas repúblicas, outros países importaram e adaptaram instituições. É o produto de guerras e revoluções que promoveram ou prejudicaram o desenvolvimento político e econômico, do progresso tecnológico e das transformações econômicas que, aliados ao desenvolvimento político, tornaram possível a ascensão do capitalismo e, posteriormente, da democracia – e, portanto, do desenvolvimento político e econômico sustentado e independente.
O mesmo autor ainda aclara:
A política é a arte de alcançar a legitimidade e dirigir o estado tanto através da negociação e da discussão como através do compromisso e da persuasão, mais do que pela simples força. Enquanto nos mercados os produtores e consumidores tentam promover seus interesses ao máximo possível, na política, além dos interesses, é necessário também levar em conta os valores. Nos mercados há um mecanismo competitivo quase-automático e relativamente eficiente alocando recursos e distribuindo benefícios, enquanto na esfera política nada é automático ou dado (Bresser-Pereira, 2015)
Uma pesquisa da Fundação Seade divulgada em agosto de 2019 aponta que a Região Administrativa de Campinas acumulou 58,5% de crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) entre os anos de 2002 e 2018, com incremento médio anual de 2,9%, bem acima dos resultados do estado no mesmo período, com 43,1% e 2,3%, respectivamente.
Desde 2017, a retomada da atividade global e adoção de medidas de incentivos internos – ampliação do crédito às famílias e redução dos juros- a economia do estado começou uma lenta recuperação, principalmente nas regiões mais industrializadas
A PMC mantém varias parcerias com o governo do Estado em favor do desenvolvimento social e econômico do município, esse indicativos mostram a eficiência dessas ações as com suas macrofunções (de alocação, manutenção da estabilidade e distribuição) e políticas (fiscal, monetária, comercial, cambial) adotadas pelo governo com o intuito de regular as atividades econômicas.
Segundo diário oficial do município (2003) o estado de São Paulo constitui, isoladamente, o principal polo econômico do país. Esta condição vem sendo arquitetada desde a segunda metade do século XIX, primeiramente com o café e, depois, com a industrialização. 
A região de Campinas, por sua vez, compõe um dos principais polos econômicos do estado de São Paulo. Já em 1860, a região era a maior fabricante de café do estado de São Paulo e Campinas o mais rico município paulista. 
Hoje, Campinas é uma das vinte maiores cidades brasileiras e a região é sede de um dos maiores parques industriais e tecnológicos do país. Esta situação se traduz, por um lado, na enorme riqueza e potencial do município; e, por outro lado, na derradeira desigualdade social existente na população. Desigualdade ultrajada pelos efeitos, no município, das chamadas duas décadas perdidas (1981-2000).
O crescimento municipal depende, em grande medida, de macro políticas nacionais e estaduais. O governo tem feito chegar, aos governos estadual e federal, suas demandas por mudanças legislativas e por ações executivas, que impliquem em mais recursos para a Região Metropolitana e para a cidade de Campinas.
 Campinas é a sede e a principal cidade da Região Metropolitana de Campinas (RMC), que integra 19 cidades responsáveis por um Produto Interno Bruto (PIB) em torno de US$ 25 bilhões. Nessas cidades vivem cerca de 2,3 milhões de habitantes, sendo que pouco mais de 40% em Campinas. 
A PMC deve assumir cada vez mais, seu papel dirigente, propondo políticas conjuntas para os 19 municípios e coordenando os trabalhos, de forma a criar uma rede de cooperação entre estes. O governo municipal tem, em especial, reclamado do governo estadual uma participação mais ativa no financiamento das políticas públicas, correspondente ao peso que Campinas possui na produção e na arrecadação tributária. 
Nos anos 90, as políticas macroeconômicas provocaram uma forte desestruturação da capacidade de intervenção do Estado e das políticas públicas, tanto porque reduziu a disponibilidade de recursos aos municípios, quanto porque ampliaram vertiginosamente as demandas sociais e locais por serviços públicos.
O governo democrático e popular enfrentou esta situação através de diversas ações: ampliando a arrecadação do IPTU, ISS e outros tributos e taxas; cobrando daqueles que estavam atrasados no pagamento de seus impostos para o município; controlando adequadamente a receita; renegociando a dívida de Campinas; democratizando a gestão do orçamento e pressionando por uma rediscussão do pacto federativo.
Em Campinas, União, Estado e município adotam projetos em PPPs. Os exemplos mais expressivos são o “Nosso Cantareira” (implantação de um reservatório de água bruta em Sousas, coordenada pela Sanasa), os investimentos em Viracopos e a criação dos trens intermunicipais de passageiros.
Na PMC são atribuições da Coordenadoria Setorial de Administração e Gerenciamento de Convênios: Gerenciamento e acompanhamento da execução dos convênios firmados pela SME, e elaboração de prestação de contas dos recursos recebidos; gerenciamento e acompanhamento dos convênios e/ou parcerias da PMC com entidades privadas de educação especial e de educação infantil; gerenciamento e acompanhamento do repasse de recursos feito às unidades educacionais municipais, do ensino fundamental e da educação infantil.
Um exemplo:
Nº Convênio: 1057.672-85/2018
Objeto do Convênio: Programa Esporte e Grandes Eventos Esportivos - Reforma de infraestrutura esportiva de Praças de Esportes
Concedente: Ministério do Esporte
Data Assinatura: 30/08/2018
Valor de Repasse: R$222.857,14
Contrapartida: R$ 5.000,00
Valor Total: R$ 227.857,14
Além dos repasses federais e estaduais o município também arrecada através de tributos próprios, são definidos como tributos de competência municipal: 
O ISS – Imposto sobre Serviços – é um tributo que incide sobre empresas de todos os portes e segmentos instalados na cidade criado em substituição do ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza). 
O ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos – é um tributo municipal de competência do Distrito Federal e dos Municípios.
O IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) é o imposto municipal que incide sobre a propriedade de qualquer tipo de imóvel, o que inclui: residências, galpões industriais, prédios comerciais ou residenciais, chácaras de recreio, terrenos e quaisquer outros espaços.
Ainda aos municípios cabem os Tributos Comuns, que são as taxas e contribuições de melhorias que os municípios podem instituir e cobrar do mesmo modo que a União e os Estados.
O IPAM é o instrumento utilizado para aferir o percentualde participação de cada Município sobre a receita obtida pelo Estado com a arrecadação do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS
O município possui código tributário próprio subordinado ao código nacional e a legislação tributaria municipal compreende as leis, os decretos e as normas complementares, que, no todo ou em parte versem sobre os tributos que competem ao município.
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
. As relações interpessoais estão diretamente ligadas ao clima organizacional, pois quando não há uma boa interação entre as pessoas não existe uma união dos setores da organização o que é um fator essencial para sua eficiência. A relação entre empresa e empregado deve ser uma relação de troca, a organização deve corresponder às expectativas do seu colaborador para que este corresponda às expectativas da empresa, o mesmo principio se aplica para a relação entre empregados, gestores, líderes e etc. (CARVALHO et al. 2015).
As mesmas autoras observam ainda que:
Em se tratando de entender como as empresas estão abordando a questão das relações interpessoais e o clima organizacional, vem sendo observado que algumas delas continuam a desenvolver práticas que não correspondem à expectativa do desenvolvimento das pessoas, como as que podem ser observadas na relação de confiança sobre a própria organização, sabendo que isso afeta nos processos de comunicação, decisão, e desempenho das mesmas e da empresa em que elas trabalham. Outras questões que são preocupantes referem-se à forma como vêm ocorrendo os conflitos entre as pessoas, que surgem quando há divergências de interesses e opiniões, causando desentendimentos e consequentemente, ocasionando problemas para a empresa como a queda na produtividade e para os clientes, afetando-os na medida em que a qualidade dos serviços não é satisfatória. O resultado desse cenário acaba por repercutir no clima organizacional, apresentando desdobramento em outros aspectos (CARVALHO et al. 2015).
Liderar é a arte de gerar ação com movimento, é também a capacidade de criar uma visão em comum ou a arte de desenvolver competências, capacidades e habilidades conducentes a uma gestão eficiente da mudança procurando fazer as coisas certas a todo o momento. A liderança consiste, pois, num processo de condução e influência do comportamento e capacidade das pessoas. Assim, podemos dizer que liderar é motivar, conduzir e aglutinar as pessoas em torno de objetivos comuns, procurando alcançar finalidades específicas. Neste sentido, liderar é comunicar às próprias pessoas envolvidas todo o potencial, todas as suas competências e habilidades, para individualmente ou em conjunto, encontrar soluções e energia para alcançar objetivos previamente definidos (PEREIRA, 2013).
Na PMC a Secretaria Municipal de Recursos Humanos tem como missão desenvolver políticas que assegurem um sistema de gestão de pessoas, proporcionando a qualificação e a motivação dos servidores, bem como promover a integração, o desenvolvimento e a capacitação no sentido de potencializar suas competências, visando sempre a excelência de seu desempenho.
Também no que diz respeito aos benefícios e adequação de lotação, é missão da secretaria atuar com eficácia para garantir ao servidor a tranquilidade necessária para o desenvolvimento de sua função pública.
Em qualquer governo funcionalmente dividido em órgãos autônomos com atribuições distintas mas complementares se coloca o problema da coordenação. Dado o imenso acúmulo de tarefas e solicitações, muitas assumindo a urgência e gravidade de crises, a possibilidade de cada secretaria, administração regional e empresa ou autarquia assumir rumo próprio, incompatível com a linha geral do governo, é enorme.
A PMC conta desde 2010 com o Programa de Avaliação Periódica de Desempenho, que é destinado aos servidores integrantes do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Município, para fins de aprimoramento dos métodos de Gestão, valorização do servidor, melhoria da qualidade e eficiência do serviço público e para fins de evolução funcional.
No programa o avaliador é sempre o superior hierárquico imediato ao servidor, responsável pela gestão da unidade de trabalho a que o servidor está vinculado.
Cabe ao avaliador o feedback a seu avaliado, acessar o formulário via sistema informatizado, realizar a avaliação, registrar os resultados no sistema, dar ciência ao avaliado e encaminhar as informações à área responsável pela avaliação de desempenho. 
Figura 2: Tópicos de Avaliação
Fonte: PMC
Como visto na figura 02 o instrumento da avaliação periódica de desempenho será diferenciado de acordo com as Leis dos Planos de Cargos, Carreiras e Vencimentos e subdivididos em tópicos com pesos e preenchimento específicos.
Constitui uma das competências da Secretaria Municipal de Gestão e Controle propor novos parâmetros de gestão e estimular a adoção de novos métodos e diretrizes voltadas para a melhoria da gestão pública, sugerindo ações necessárias para aumentar a transparência e o controle dos atos administrativos.
A PMC possui Lei Complementar ao estatuto das servidores, que contém o Sistema Democrático de Relações de Trabalho, que cobre uma importante lacuna na legislação municipal, a identificação de regras e mecanismos para a solução de conflitos individuais e coletivos no âmbito da administração municipal.
Em cada ambiente organizacional da administração municipal, existe uma Comissão Setorial, composta da seguinte maneira:
 I. Um representante institucional indicado pela secretaria municipal ou autarquia envolvida; 
II. Um representante institucional indicado pelo setor envolvido; 
III. Dois representantes dos trabalhadores envolvidos, escolhidos pelos seus pares; 
IV. Um representante sindical, indicado pelo sindicato representativo do funcionalismo; 
V. Um representante institucional indicado pela da secretaria municipal responsável pela gestão de pessoal; 
VI. Três representantes dos usuários do serviço, escolhidos pelos seus pares, sem poder de voto.
A Comissão Setorial tem por finalidade promover estudos, resolver conflitos no âmbito de sua abrangência, patrocinar acordos em matéria manifestamente específica e apresentar à Comissão Permanente de Negociação, propostas sobre os temas que envolvam as relações de trabalho para além do âmbito setorial, neste caso sem poder deliberativo.
A comissão fica também responsável por envolver, no plano geral, os atores Sistema Democrático de Relações de Trabalho, destina-se a identificar e a mediar os conflitos e as demandas tendo em vista a qualidade de vida e as condições de trabalho ofertadas aos servidores, bem como a eficácia da prestação de serviços, que envolvam mais de um ambiente organizacional da administração municipal.
5. CONCLUSÃO
Este trabalho teve por finalidade analisar a Prefeitura Municipal de Campinas, baseado nas seguintes disciplinas: Introdução à Teoria do Estado, Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil e Dinâmica das Relações Interpessoais. O Objetivo do projeto foi alcançado já que as pesquisas proporcionaram ao aluno a possibilidade de desenvolver um levantamento das características e das práticas organizacionais de uma entidade do setor público, além de prover condições para que o aluno relaciona-se e desenvolvem-se, de maneira prática, os conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando com o processo de ensino-aprendizagem.
Os conhecimentos teóricos adquiridos permitiram a experiência com as dificuldades e as vantagens existentes na implantação, na execução e na avaliação dos modelos administrativos e gerenciais, com observação a integração multidisciplinar, fortalecendo a visão sistêmica das disciplinas estudadas no período.
Acerca das disciplinas, a aprendizagem foi bastante apreciável, tendo em vista a visão ordenada harmonizada pelos estudos empreendidos não somente por meio das aulas, como, também, como sugerido, por meio de leituras complementares, fazem um ótimoenfoque do conteúdo passado em aula, de forma a proporcionar uma melhor assimilação teórica.
A Nova Gestão Pública adotada pela entidade foco desse projeto alude uma perspectiva de organização e funcionamento, que tem como um dos pilares a cautela focalizada nos resultados, averiguando se há eficiência, qualidade e eficácia dos serviços; gestão descentralizada; criação de espaços competitivos dentro das instituições públicas; objetivos claros de laboriosidade, regulação e subordinação do controle social.
Pertinente observar que a instituição adota modelo de gestão pautados em leis e na busca constante de aperfeiçoamento, porém as pesquisas mostram que informações pertinentes à gestão estão um tanto quanto desatualizadas nos endereços eletrônicos disponíveis, o que condiz com uma falha grande na accountability.
 Sugere-se maior atenção quanto a essa prestação de contas visto que é dever constitucional dos que utilizam, arrecadam, guardam, gerenciam ou administram dinheiros, bens e valores públicos disponibilizar essas informações a quem delas carecer. 
REFERÊNCIAS
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BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Construção do Estado e Administração Pública: uma abordagem histórica. São Paulo: FGV, 2005.
CAMPINAS, PREFEITURA MUNICIPAL. Prefeitura Municipal de Campinas. Nº 8.266. Diário Oficial: Tese do Governo para o Congresso da Cidade, Campinas, p. 06, 2003. Disponível em: http://www.campinas.sp.gov.br/uploads/pdf/10-09-2003.pdf. Acesso em: 13 out. 2019.
________. Institucional. Disponível em: http://www.campinas.sp.gov.br/. Acesso em: 13 de outubro de 2019.
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CARVALHO, Maria Balbina et al. O imaginário organizacional das relações interpessoais. Caderno de Graduação-Ciências Humanas e Sociais-UNIT, v. 2, n. 3, p. 139-150, 2015.
CINTRA, Wendel Antunes. Estado e sociedade. Salvador: UFBA, Faculdade de Direito; Superintendência de Educação a Distância, 2017. 75 p.
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MARINHO, Ivanilson da Silva. Limites e possibilidades de melhorias da gestão pública: um estudo comparativo sobre a natureza jurídica de fundações públicas municipais. 2019. 83f. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão de Políticas Públicas) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Gestão de Políticas Públicas, Palmas, 2019.
NOREMBERG, Alessandra, et al. A cidadania ativa e sua efetivação através da participação nas audiências públicas no nível municipal. E-Civitas, v. 12, n. 1, p. 30-53, 2019.
PEREIRA, Manuel Joaquim de Sousa. A gestão da comunicação nas organizações e performance pessoal. Trabalho de conclusão de curso. Universidade de Santiago de Compostela. Espanha, 2013.
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