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Convenção sobre a Prevenção de Acidentes 5.1. Adcltntes Industriais Maiores A Conferência Geral da Olganizaçao Internacional do Trabalho. convocada em Genebra pelo Conselho de Administração do Es- critório Sede da Organização Internacional do Trabalho, reuniu-se em 2 de junho de 1993, em sua octogésima reunião. Tendo em vista as pertinentes corwenç~ e recomendações in- ternacionais do trabalho, especialmente a Convençao e a Reco- mendaçJo sobre a Segurança e Saúde dos Trabalhadores, de 1981, e a Conw!nçáo e a Recomendaçao sobre os Produtos Químicos, de 1990, e destacando a necessidade de adotar um enfoque global e coerente; Tendo em vista tamWm a coletJnea de recomendações ptitlcas sobre a prevenção de acidentes industriais maiores, publicada pelaOITem 1991; Considerando a necessidade de assegurar a actoçao de medidas apropriadas para: a) prevenir acidentes maiores; b) reduzir ao mínimo os riscos de acidentes maiores; c) reduzir ao mínimo as consequências desses acidentes maiores. Considerando as causas desses acidentes, particularmente erros de organização, fatores humanos, falhas de componentes. des- vios das condições noonais de funcionamento, Interferências externas e fenômenos naturais; Tendo em vista a necessidade de cooperaçc\o, no 3mblto do Programa Internacional de Segurança de Produtos Químicos, entre a Organização Internacional do Trabalho, o Programa das Nações Unidas para o Melo Ambiente e a Organização Mundial da Saúde, assim corno com outras organizações governamen- tais pertinentes; Tendo decidido pela actoçao de propostas relativas ~ preven- ção de acidentes Industriais, maiores, tema que constitui a quarta questão da ordem do dia da Reunião, e havendo de- liberado que essas propostas se revistam da forma de uma convenção lntemacional. Edilora &ca •CIPA (Comln&o~oe Pr9't•IÇl041t Aadel'iN) - GJlaPrMcoct.~rançadolrabllho • lr\M"O Paalw:nli · t• Edlçlo Adota, na data de vinte e dois de• Junho de mil nowcentos e noventa e três, a seguin- te convenção, que poderá ser dernominada como a Convençao sobre a Prevenção de Acidentes Industriais Maiores, de 1993: Abnca I D■11■1"611 Artigo 11 1. A presente Convenção tem por objeto a prevenção de acidentes industriais maiores que envolvam subst\ncias perigosas e a limitação das conse- quências desses acidentes. 2. A Convenção aplica-se a Instalações sujeitas a ri.scos de acidentes maiores. 3. A convenção não se aplica: (a) a Instalações nucleares e usinas que processem substancias ra- dioativas, à exceçao dos st'tores dessas Instalações nos quais se manipulam substinclas nao ra- dioativas; {b) a Instalações milltares; (e) a transporte fora da Instalação distinto do transporte por tubula- ções. 4. Todo Estado-membro que ratificar a f)feSente Convenção poderá, após consulta com as organizações mais representativas de empregadores e de trabalhadores Interessadas, e com ou- tras partes também interessadas que possam ser afetadas, excluir de seu campo de aplicação instalações ou setores de atividade econômica nas quais se disponha de proteçjo equlva• lente. Artlgo:ZO Onde surgirem problemas especiais de re- levante lmportancla, que tomem lmpos- slvel põr Imediatamente em prática todas as medidas preventivas e de proteção pre- vistas pela Convenção, todo Estado-mem- CTPA - Gwia Prático tk ~rança do Trabalho bro, após se consultar com organizações de empregadores e trabalhadores e outras partes interessadas que possam ser afeta- das, deverá criar planos para a progressiva Implementação das citadas medidas num determinado espaço de tempo. ArtigoJI Para os fins da presente Convençao: (a) a expressão "substãncla perigosa" de- signa toda substãncla ou mistura de substancias que, em raz.ao de suas propriedades químicas. fislcas ou to- xícológicas, isoladas ou combinadas,, constitui um perigo; (b) a expressão •quantidade llmíte" slgnl• fica, com ref~la a uma substancia ou a categoria de substancias perigo- sas. a quantidade fixada por leis ou re- gulamentos nacionais para condições especificas que, se excedida, Identifica uma Instalação como sujeita a riscos de acidentes maiores; (c) a express&o "Instalação sujeita a riscos de acidentes maiores• designa a lns• talaç&o que produz. transforma, ma- nipula, utlilza, descarta ou armazena., de uma maneira permanente ou tran· sitória. uma ou várias substancias ou categorias de substancias perigosas., em quantidades que excedam a quan- tidade limite; (d) a expressão "acidente maior" designa todo evento subit3neo, como emissao. incêndio ou explosão de grande mag- nitude, oo curso de uma atividade em instalação sujeita a riscos de aciden- tes maiores, envolvendo uma ou mais substãnc:las perigosas e que implica grave perigo, Imediato ou retardado. para os trabalhadores, a populaçlo ou o melo ambiente; (e) a expressão "relatório de segurança" designa documento contendo Infor- mações técnicas, administrativas e operacionais relativas a perigos e ris• cos de lnstalaçlo sujeita a acidentes EdllDl'a &ca -CPA(Cominlo Nana c:ll Prtwooçlodl t,cd1 llN) · GJia PrMauJe ~rançado Tratlilh>- 8Nno Paolw7ll · 1• Eoiçlo Col!Wll{do sobre o Prrw,,çd,, d« A<idmta maiores e a seu controle, e que Justifi- quem medidas adotadas para a segu- rança da instalação; (f) o tenno •quase-acidente· designa todo evento subit&neo enYOlvendo uma ou mais substancias perigosas que. não fossem os efeitos. ações ou sistemas atenuantes, poderia ter resultado num acidente de maiores proporções. Prlndplmwals Artlgo4' 1. Todo Estado-membro. à luz das leis e regulamentos, das condições e pra• tlcas nacionais. e em consulta com as organizações mais representativas de empregadores e trabalhadores e ou- tras partes Interessadas que possam ser afetadas, deverá formular, adotar e rever, periodicamente, uma política nadonal coerente relativa à proteçJo dos trabalhadores, da populaçJo e do melo ambiente contra os riscos de acl• dentes maiores. 2. Esta polltlca devera ser implementada por meio de medidas preventivas e de proteção para instalações com maior risco de acidentes e, onde l'or possível, promoverá a utilização das melhores tecnologias de segurança disponíveis. ArtlgoS' 1. A autoridade competente ou órgão aprovado ou reconhecido pela au- toridade competente devera, após consulta às organízações mais repre- sentativas de empregadores e de tra• balhadores e a outras partes Interes- sadas que possam ser afetadas, criar um sistema de Identificação de inst.i· lações mais sujeitas a riscos de aclden· tes maiores nos termos do Artigo 30, c), baseado numa lista de substâncias perigosas ou de categorias de subs- tancias perigosas. ou de ambas, que Inclua suas respectivas quantidades limites, de acordo com as leis e regu- lamentos nacionais ou com normas internacionais. 2. O sistema mencionado no parágral'o 1 acima serj regularmente revisto e atua- lizado. Altlgo61 A autoridade competente, após consulta às organizações ,epresentativas de emprega- dores e de trabalhadores interessadas, to- mará providências especiais para proteger informllÇ!o confidencial que lhe tiver sido transmitida ou posta à sua disposição nos termos dos artigos 811. 12, 13 ou 14, cuja re- velação poderia causar prejulzo à empresa do empregador, desde que a citada provi- dência nllo Implique graves riscos para os trabalhadores, a população ou o melo am- biente. lluf 11t11bUldMe N Elll,r111•1res IMlllllcl{lcl Altlgo79 Os empregadores identificarão toda insta• lação de risco sob seu controle, com base no sistema referido no artigo S". ~ Altlgol' 1. Os empregadores deverão notificar a autoridade competente sobre toda instalaçllo sujeita a riscos de acidentes maiores que tenham identificado: (a) dentro de um detenninado prazo, no caso de installlÇ!o jA existente; (b) antes de entrar em operação, no caso de uma Instalação nova. 2. Os empregadores notificalio também a autoridade competenteantes do fe- chamento definitivo de uma instala- ção de risco maior. 66 CIPA • Guia Prático th Sq,,rança do Trabalho ,,,.,.J,I ~lllatlwasà 1-"bbfl• Artlgo9" Com relação a cada Instalação sujeita a ris· co maior, os empregadores deverão criar e manter um sistema documentado de con- trole de risco que preveja: (a) ldentlflcaçjo e estudo dos perloos e avallaç3o dos riscos. considerando Inclusive possíveis interações entre substAncias; (bl medidas técnicas que compreendam projeto, sistemas de segurança, cons- trução, seleção de substãnclas qulmf- cas, operação, manutenç3o e Inspeção sistemática da Instalação; (c) medidas organizacionais que lnduam formaça<> e instNÇao do pessoal, fot- necimento de equipamentos de segu- rança. níveis do pessoal, horas de tra· balho, definição de responsabllldades e controle de empresas externas e de trabalhadores temporarios no local da lnstalaçio; (d) planos e procedimentos de emergên• cia que compreendam: i) preparação de planos e procedi- mentos eficazes de emergência local, lnclusíve atendimento mé- dico emergenclal, a ser aplicados no caso de acidentes maiores ou de ameaça de acidente, com tes- tes e avaliaçio periódicos de sua efidcla e A!llislio quando neces- sário; li) fornecimento de lrlormações so- bre possllll!is acidentes e planos inll!mos de emergência a autori- dades e órgios respo~is pela preparação de planos e procedl- mento.s de emergência para pro- teçao do público e do meio am- biente fora do local da instalação; Ili) toda consulta necessária com es- sas autoridades e esses órgaos; (e) medidas para reduzir as consequên· cias de um acidente maior; (f) consulta com os trabalhadores e seus representantes; EdiAOrabca -CIPA{CO'nlllilo~c» ~dt ~,. GJl&Pnllt.o4-Segurançado 1'rlbllh0·8r\ll'O ~. t'Edlçlo Cmn•ct111('Uo wbrtt ,r Prr,-,nr,XI ,Ir ;\ ridrmr..s (g) a melhoria do sistema, incluindo me- didas para a coleta de informações e análise de acidentes ou •quase-aciden- tes~ As experlénclas assim adquiridas deverão ser debatidas com trabalha· dores e seus representantes e registra· das de conformidade com a legislação e a prática nacionais. Relltório ele Segul'lllÇI Artigo 10 1. Os empregadores elaborarão relatório de segurança de acordo com as dispo• sições do artigo g,_ 2. O relatório delll!f'á ser feito: (a) no caso de instalações de risco Já existentes. num determinado pra- zo, após a notificação, prescrito pelas leis e regulamentos nacio- nais; (b) no caso de Instalação de risco nova, antes de entrar em opera- ção. Artigo 11 Os empregadores reverão, atualizarão e modificarao o relatório de segurança: 67 (a) na eventualidad, de modificação que tenha significativa lnHuência no grau de segl.l'ança na instala- ção ou em seus processos, ou nas quantidades de substáncias peri- gosas presentes; (b) quando o progresso nos conheci- mentos técnicos ou na avaliação de risco o recomendar; (c) nos intervalos estabelecidos por leis ou regulamentos nacionais; (d) a pedido da autoridade compe- tente. Arúgo12 Os empregadores deverão enviar à autori- dade competente, ou pór à sua d isposíção, os relatórios de segurança referidos nos ar- tigos 10 e 11. llelltórlo ele Adtl1ntes A,tigo13 Os empregadofes deverio enviar à au- toridade competente e a outros órgãos designados para esse fim, ou põr à sua disposição, os relatórios de segurança Ime- diatamente à ocorrencla de um acidente maior. Editora t.nc:a · CIPA tC<mslilo lnaon.t oa Pt~ à1 AcdltrWNJ · Gula Prilliico dlt S.gurai,ça do Tl'abiltio • Bn.,no ~ • 1 • Eclçlo 68 Artigo 14 1. Após um acidente maior e num prazo preestabelecido. os empregadores de- verão submeter à autoridade compe- t.ente relatório detalhado que ananse as causas do acidente e relacione suas consequências imediatas no locaL as• sim como todas as medidas adotadas para atenuar seus efeitos. 2. O relatório de'<erá incluir recomenda- ções detalhadas sobre as medidas a serem tornadas para evitar que o aci- dente se repíta. S.1.1 . Comunicação dt Addente de Trabalho (CAT) A Lei n• 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente de trabalho ou doen• ça profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omiwo. S.1.2. Tipos de CAT CAT lnklal: acidente do trabalho, tipí• co ou de trajeto, ou doença profissio- nal ou do trabalho; CAT de reabertura: reinicio de tra• tamento ou afastamento por agrava- mento de lesão de acidente do tra- balho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormen- te ao lNSS; CAT de comunkaç.lo de óbito: fale- cimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial. A comunicação em epigrafe deverá ser fei- ta ao INSS, em 24 horas úteis, em seis vias, com a seguinte destinaçao: 1. ao INSS; 2. à empresa; 3. ao segurado ou dependente; CIPA - G11ia Prtlriro d, S,g11ranra tio Trobalho 4. ao sindicato de classe do trabalhador; S. ao Sistema único de Saúde (SUS); 6 . a Delegacia Regional do Trabalho Tec- nicas de lnvestlgaçao de acidentes. 5.2. Responsabilidades das Autoridades Competentes: Planos de Emergênáa Fora do Local Ardgo 15 Com base na Informação fornecida pelo empregador, a autoridade competente as- segurará que planos e procedimentos de emergência, contendo medidas para prote- ção da população e do melo ambiente fora do local de cada instalaçao de riscos sejam criados, atualizados em intervalos apro· priados. e coordenados com autoridades e órgãos pertinentes. Ardgo16 A autoridade competente assegurará que: (a) Independentemente de solicitação, devem ser divulgadas, entre a popula· çâo passivei de ser afetada por aciden• te maior. informações sobre medidas de segurança e comportamento apro- priado a ser adotado em caso de aci- dente maior e sejam tais Informações atualizadas e retransmitidas em inter· valos apropriados; (b) em caso de acidente maior, o alerta deve ser dado tão logo quanto pos- sível; (c) quando as consequências de um aci- dente maior puderem ter efeitos além da.s fronteiras, as informações de que tratam as allneas a) e b) acima serão pa.s.sadas aos Estados Interessados, a título de contrlbuiç~o <om medidas de cooperação e coordenação. Editora Erica · CIPA CC<mido ,.,....,,. OI Pt"9ftÇio dt Ac:dlrnl) · Guia Priiim ct. S.gurarça do Trabiitlo · Bruno~· 11 Eclçlo Conw,,çdo sobre a P1ffl'nlçdo iÚ Addmtm S.l. Zoneamento de lnstalaps de Risco de Acidente Maior Artigo 17 A autoridade competente devera estabe• lecer uma polftfca global de zoneamento com vista ao adequado Isolamento de no- vas Instalações de risco maior de 6reas re- sidenciais e de trabalho, e de lognKlouros públlcos, assim como medidas adequadas para Instalações Ji\ existentes. Essa política dever6 refletir os prindplos gerais enuncia- dos na Parte li desta Convenção. 5.4.ln~ Artigo 11 1. A autoridade competente dispora de pessoal devidamente quallfiado e competente, e suficiente apoio t«· nico e proliuional para Inspecionar, Investigar, avaliar e acompanhar rnati· rias tratadas nesta Convenção e garan- tir a obseniãncia de leis e regulamen- tos nacionais. 2. Representantes do empregador e re- presentantes dos trabalhadores de uma lnstalaç.\o de risco de acidente maior t~ a oportunidade de acom- panhar os Inspetores na supervlsio da apllcaçio das medidas prescritas por força desta C~nção. a menos que os Inspetores considerem, à luz de Instruções gerais da autoridade com- petente, que Isso possa prejudicar o desempenho de suas funções. Anigo19 A autoridade competente tera direito de suspender toda o~ que represente ameaça iminente de um acidente maior. 5.5. Direitos e Obriga~ dos Trabalhadores e de Seus Representantes Artigo20 69 Numa Instalação de risco de acidente maior, os trabalhadores e seus represen- tantes serio consultados por melo de apro- priados mecanismos de cooperaçJo para assegurarum sistema seguro de trabalho. Os trabalhadores e seus representantes de- veria sobretudo: (a) estar suficiente e adequadamente Informados dos riscos ligados a essa Instalação e suas possíveis conse- quências; (b) ser informados sobre quaisquer or- dens, Instruções ou recomendações feitas pela autoridade competente; (c) ser consultados na elaboração dos seguintes documentos e a eles ter acesso: 1) relatório de segurança; IO planos e procedimentos de emer- gência; íií) relatórios de acidente; (d) ser regularmente Instruídos e treina- dos nas praticas e procedimentos para prevenção de acidentes maiores e no controle. de eventos susceptlvels de resultar em acidente maior e nos pro- cedimentos de emergência a serem seguidos na eventualidade de um aci- dente maior; (e) nos !Imites de suas funções e sem cor- re.r o risco de serem de alguma forma prejudicados. tomar medidas cor- retivas e. se necessário, interromper a atividade onde, com base em seu trei- namento e expe.rlênda, considerem ter razoável Justificativa para crer que haja risco Iminente de acidente maior; Informar seu supervisor antes, ou lme- Edii101'1i ÚIC:a °CPA (Con1llilo.,.,_OI P.•v•IÇ6o-.1tAodwall)· GJlaPrMco0.8-glJral'JÇlldo ,,._,._,. BNnoPIICIIW:nli. t •Edlçlo 70 diatamente depois, de tomar essa me- dida ou, se for o caso, soar o alarme; (f) discutir com o empregador qualquer risco potencial que considerem capaz de gerar um acidente maior e ter di• reito de informar a autoridade compe- tente sobre esses perigos. Artigo21 Os trabalhadores empregados no local de uma Instalação de risco de~o: (a) observar todas as práticas e proce- dimentos relativos li prevenção de acidentes maiores e ao controle de eventos susceptiveis de dar origem a um aàdente maior nas instalações de risco; (bl observar todos os procedimentos de emergência caso ocorra um acidente maior. S.6. Responsabilidade dos Países Exportadores Ard9022 Quando, num Estado-membro exportador, for proibido o uso de substâncias, tecnolo- gias ou processos perigosos por serem fon- te potencial de acidente maior, esse Estado deverá informar todo país importador so- bre essa proibição e as razões da medida. S.7. Disposições Finais Artigo23 As ratificações formais desta Convenção se- rão comunicadas, para registro, ao Diretor· -Geral do Escritório Sede da Organízaçlio Internacional do Trabalho. Anlgo24 1. Esta convenção obrigará unicamente os Estados-membros da Organização Internacional do Trabalho cujas ratífi- Cll'A • Gufo l'rtl tim d, S,1111r1111ça ,h, Tmbulho cações tiverem sido registradas pelo Diretor-Geral. 2. A Convenção entrará em vigor doze meses após a data de registro, pelo Diretor-Geral das ratificações de dois Estados-membros. 3. A partir dai, esta Convenção entrará em vigor, para todo Estado-membro, doze meses após a data do registro de sua ratificação. Arligo25 1. O Estado-membro que ratificar esta Convenção poderá denunàâ-la ao fi. nal de um periodo de dez anos, a con- tar da data de sua entrada em vigor, mediante comunicação do Oiretor-Ge- ral do Escritório Sede da Organização Internacional do Trabalho, para regis- tro. A denúncia não terá efeito antes de se completar um ano a contar da data de seu registro. 2. Todo Estado-membro que ratificar esta Convenção e que, no prazo de um ano após expirado o período de dez anos referido no parágrafo anterior, não tiver exercido o direito de denún- cia previsto neste artigo, ficará obriga· do a um novo perlodo de dez anos e, dai por diante poderá denunciar esta Convenção ao final de cada período de dez anos, nos termos deste artigo. Arligo26 1. O Diretor-Geral do Escritório Sede da Organização Internacional do Traba• lho (Genebra) dará ciência a todos os Estados-membros da Organização In- ternacional do Trabalho do registro de todas as ratificações, declarações e de- núncias que lhe forem comunicadas pelos Estados-membros da Organiza- ção. 2. Ao notificar os Estados-membros da Organização sobre o registro da se- gunda ratificação que lhe tiver sido comunicada, o Diretor-Geral lhes cha- mará a atenção para a data em que a Convenção entrará em vigor. Editora {:nça • QPA (Ccm!Sdo ~ OI Prew•.çio 61 Ac:dilnlltS) • Gula ~ d9 Segurança Cio Tratah> • Btunc> ~ • 1 • Ec,çlo Cnm1t'1Jftlo :rohro n Ptr-\'t'll(Ün tlr Ar.ide111a Artlgo27 O DlmOl'-Geral do EKritórlo Srde da Or· ganlzação Internacional do Trabalho (Ge- nebra) comunicará ilO Secretário-Geral das Nações Unidas, para registro nos termos do artigo 102 da Carta das Nações Unidas, ln- formações circunstanciadas sobre todas as ratificações. declarações e atos de denún· eia por ele registrados, conforme o dispos- to nos artigos anteriores. Artlgoll O Conselho de Administração do Escritó- rio-Sede da Organização Internacional do Trabalho apresentará à Conferência Inter- nacional do Trabalho. quando considerar necessário, relatório sobre a aplicação des- ta Convenção, e analisará a conveniência de Incluir na pauta da Conferência a ques- tAo de sua revisão total ou parcial. Artlgo29 1. No caso de a Conferencia lntema- clonal do Trabalho adotar uma nõi/a c.onvenção que reveja total ou parcial- mente esta Convenção, a menos que a nova Convenção disponha de outro modo, (a) a ratificação, por um Estado-mem- bro, da nova Convenção revi.sta implicará, Fpso jure, a partir do mo- mento em que a convenção re- vista entrar em vigor, a denúncia Imediata desta Convenção, nllo obstante o disposto no artigo 25 supra; (b) esta Convenção deixará de estar sujeita a ratificação pelos Estados- ·membros a partir da data de en- trada em vigOI' da convenção re- vista. 2. Esta Convenção continuará em vigor, em sua forma e conteúdo, nos Esta· dos-membros que a ratificaram, mas não ratificaram a Convenção revista. 71 Ardgo30 As ver50es nos Idiomas lnglfi e francês do tellto desta Convenção são Igualmente ofi- ciais. S.8. Recomendação nll 181 Recomendação sobre a Prmnção de Aádenres Industriais Maiores A Conferência Geral da Organização Inter- nacional do Trabalho, convocada em Gene- bra pelo Conselho de Administração do Es· critôrio-Sede da Organização Internacional do Trabalho, e reunida na dila cidade em 2 de junho de 1993, em sua 8()1 Reunião; Após decidir pela adoção de diversas pro- postas relativas à prevenção de acidentes industriais maiores. tema que constitui a quarta quest.lo da ordem do dia da Reu- nião, e após haver deliberado que as ditas propostas se revestissem de forma de re• comendaç.ão que complete a Convenção sobre a Prevenção de Acidentes Industriais MalOl'l!S, de 1993, adota, na data de vinte e dois de junho de mil novecentos e noven- ta e três, a seguinte recomendação, que poderá ser citada como a RecomendaçAo sobre a Prevenção de Acidentes Industriais Maiores, de 1993. As disposições da presente Recomendação devem ser aplicadas conjuntamente com as da Convenção sobre a Prevenção de Aci· dentes Industriais Maiores. de 1993 (dora- vante referida como ·a Convenção1 . 1. A Organlzaç3o Internacional do Traba- lho, em cooperação com outras orga- nizações Internacionais interessadas. intergovernamentais ou não governa- mentais, deveria adotar disposições com vista a um lnterdmblo interna- cional de Informações sobre: E~E:nc::a • CIPAIConndo.,_,_dl Ptawnç.lodt~J • OulaPJ-.»dl 5-gura.çe do T,..-io , B,unoPmlndlf , t•Edlçlo 72 (a) práticas satisfatórias de segurança nas instalações de risco de aciden- tes maiores. inclusive a oestão dos sistemas de segurança e a segu- rança dos procedimentos de tra· balho; (b) acidentes maiores; (c) experiências adquiridas com os •quase-acidentes•; (d) tecnologias e procedimentos proi· bidos por razões de segurança e saúde; (e) organização de técnicas e dos ser· viços médicos necessários para enfrentar as consequências de um addente maior; (f) mecanismos e procedimentos utilizados pela autoridade com- petente com Vista à aplicação daConvenção e da presente Reco- mendação. 2. Os Estados-membros deveriam, na medida do possível, enviar à Diretoria Internacional do Trabalho informações sobre os assuntos a que se refete o subparâgrafo (1) acima. 3. A política nadonal estipulada na Con• venção, assim como a legislação na• cional e outras medidas com vista à aplicação dessa política, deveriam Inspirar-se, conforme o caso, na cole- !Anea de recomendações práticas para a prevenç.\o de acidentes Industriais maiores, publicada pela OIT em 1991. 4. Os Estados-membros deveriam desen- volver políticas para fazer frente aos riscos e petlgos dos acidentes maiores e a suas consequências naqueles seto· res e atividades excluídos do campo de aplicação da Convenção, nos ter- mos do seu ª"lgo 11, parágrafo 3. C/JlA • Guü, Prtltin1 ti,- St'Jlllrtmfu d<, Trabalho 5. Reconhecendo que um acidente maior pode ter grandes consequen• cias nos termos de seu impacto sobre a vida humana e o meio ambiente, os Estados-membros deveriam incentivar a criação de sistemas de compensar trabalhadores o mais breve possível após o evento, e de controlar adequa- damente seus efeitos sobre a popula- ção e o melo ambiente. 6. De conformidade com a Declaração Triparte de Principias sobre as Empre- sas Multinacionais e Política Social, adotada pelo Conselho de Adminis- tração da Diretoria Internacional do Trabalho, toda empresa nacional ou multinacional que tenha mais de um estabelecimento deveria adotar, sem discriminação, medidas de seguran• ça para prevenir acidentes maiores e controlar eventos capazes de resultar num acidente maior e para proteger os trabalhadores em todos os seus es· tabelecimentos. Exercícios 1. Quando foi criada a Convenção sobre a Prevenção de Acidentes Industriais Maiores? 2, De quem ê a responsabilidade pela Identificação de riscos de acidentes maiores? 3. Quando o empregador deve notificar a autoridade competente sobre Insta• lações com riscos de acidentes maio- res? 4. Quando o relatório de segurança deve ser elaborado? 5. Quantos tipos de Comunlcaçao de Acidentes de Trabalho (CATl existem? EdltOta Enca • CIPA~ComlHIO lrHrt\1109 Pltw•do-ot ~ · •Gula P,Na)Of &tou,anç-,, 00 T,.,...., • e,uno p~ • 1• Ed,çl,O Equipamento de Proteção Individual (EPI) 6.1. Uso e Necessidade Seu uso está especificado na NR-<i, aprovada pela Lei 6.514 de 22 de dezembro de 1977, da Portaria 3.214 de 8 de junho de 1978 que elena as condições de funciONmento de um EPI como lns• trumento neutralizltdor da Insalubridade, levando em conta o fator da adequabllldade ao risco, garantindo uma escolha com critérios, os quais devem ser especificados por um profissional competente (engenheiro, técnico em saúde e segurança do trabalho e outros). Os Equipamentos de ProteçJo Individual (EPI) devem ser for- necidos pelo empregador ao emPf1!9ado que, pela função exercida na empresa, necessita para se proteger. A empresa está obrigada a fornea?r aos empregados. gratui- tamente, Equipamento de Proteç&o Individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamen- to, nas seguintes drcunst.\ncias: Edjer;i&it:a- CFA (Comilslo~O. p,.,.•.ç:too.Acólnllll}-GJlaPrilic:Dd•~ra!IÇldoTrat.llo-twunoPaalllliti-rEdiçlO 74 Sempre que as medídas de proteção coletiva forem tecnicamente inviàveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do traba- lho e/ou doenças profissionais; Enquanto as medidas de proteção co- letiva estiverem sendo implantadas e para atender a situações de emergén- cia. A melhor maneira de sensibílizar e infonnar o uso correto de EPI é através de palestras, cursos e, principalmente, pela SIPAT. O empr~ deve fomec.er os EPls ade· quados ao trabalho com Certificado de Aprovação, emitido pelo Departamento de Segurança e Saúde do trabalhador, que deve atestar que o equipamento reúne condições de servir ao fim a que se presta. E de responsabilídade do empregador: Instruir e treinar os trabalhadores quanto ao uso e higienização dos EPls; Fiscalizar e exigir o uso dos EPls; Repor os EPIS danificados. Muitos acreditam que o Equipamento de Proteção Individual (EPI) é o principal re• curso ad()(ado para proteger o trabalhador, mas não é. A principal proteç~o do trabalhador em qualquer ativídade é um ambiente de tra· balho livre de riscos ã integrídade física e adequado às condições necessArias para se preservar a saúde e o meio ambiente. Inicialmente, cada empresa deve projetar seus ambientes de trabalho para atender às suas necessidades produtivas, mas pre• servando um ambiente salubre que preser• ve o meio ambiente. Cabe aos empregados se preocuparem com a saúde e Integridade tisica, para pro- tegerem a sua prlnclpal fonte de renda. que é a capacidade de trabalho e não se esquecerem de que devem contribuir, ma[) do que com a utilização adequada dos EPts, com a manutenção de um ambiente de trabalho adequado às funç.ões e aos riscos Inerentes a elas. CI PA · Guia Prt1litv1 d, St!R"""'f" do Trobt.1/ho Ê importante lembrar que o uso do EPI, além de ser obrigatório, é também um re• curso de proteçAo ao empregado e não o último. Acrescenta que sAo obrigações do traba• lhador usar, manter e higienizar os EPls. O trabalhador que não cumprir essas obri• gações pode ser respons.ibilizado por isso. O funcionário está sujeito a sanções traba- lhistas podendo inclusive ser demitido por justa causa. Conforme item 1.8.b. da NR-1, constitui ato faltoso pelo empregado a re- cusa injustificada do uso do EPI. O empre- gador pode responder na área criminal ou cível. pela negligência ou não fornecimen- to do EPI, além de ser multado pelo Minis· tério do Trabalho. Ess.i proteçAo é usada para resguardar a cabeça, o tronco, os membros superiores. lnferio(es, a pele e o aparelho respiratório do Individuo. Os EPls eram muito desconfortáveis no passado, porém atualmente são confeccio- nados com materiais leves e confortáveis. A sensação de desconforto está principal· mente nsoclada a fatores como a falta de treinamento e ao uso incorreto. O trabalhador recusa-se a usar os EPls so· mente quando não foi conscientizado do risco e da Importância de proteger sua s.iú- de. Se conscientizado, o profissional exige pro· teçáo para trabalhar. A Ideia dos empregadores de que os EPls sao caros nao resiste a estudos que com- provam que os gastos com EPls represen· tam. em média, menos de 0,05% dos inves· timentos necessArios para cumprir o seu planejamento (em alguns casos, o custo cai para menos de 0,01 ). Por ootro lado, o não uso do1 EPls e o nao cumprimento da legiSlaçAo podem acar· retar multas e ações trabalhistas, o que aca• ba se tomando bem mais custoso para o empregador, além das perdas de produção com os afastamentos. Edho,a E.rica • CIPA{COmiltlO~da Pte"9ftÇlo01AoclilrlllN• • GulaPtiaa>O.Segural'IÇ,IClofrlOll'lo 0 8tunoPIIOINcN • 1• E<IQIO EquÍpOIM1flo d, Proteção Individual (EPI) A neauidade desse entendimento i! por- que, na maioria das IIIUeS, as empresas fome<em os EPls de maneira generalizada, MO cobrindo as necessidades dos empre- gado.s. Esses equipamentos devem ser for- necidos de acordo com as neceuídades individuais e a troca deve ser feita quando MO mais servirem ao uso proposto. Não existe prazo estipulado para a troca dos EPls. Para o bom funcionamento de urna orga- nlzaÇio. nao basta projetar m6qulnas que minimizem erros humanos. Equlpamenros de Proteçlo Individual exl• gem papel central nesse cernlrlo, assim como o cuidar de quem opera as máqui- nas. O relaàonamento entre as pessoas e os equipamentos, quando bem planejados e acompanhados de dispositivos que visam proteger o trabalhador, raz com que haía no ambiente melhor desempenho, com se- gurança e conforto. 6.2. Uso Especffim Quando pensamos em segurança e saúde no trabalho, a primeira pergunta que surge é •o que é EPI?~ Segundo o site Central do EPI', é definido pela legislação comoEquipamento de Pro- teção Individual (EPI) todo melo ou dispo- sitivo de uso pessoal destinado a proteger a Integridade física do trabalhador durante a atividade de trabalho. A função do EPI é neutralizar ou atenuar um posslvel agente agressivo contra o corpo do trab,lhador que ousa. Eles evitam lesões ou minimizam sua gra- vidade, em casos de acidente ou exposição a riscos, também protegem o corpo contra ' www.cenualdoeptcom.bt 75 os efeitos de substjncias tóxias, all!rgi- cas ou agressivas, que causam as doenças ocupacionais. Segundo a NR-6 (Norma Re- gulamentadora, 1998, p. 78-80), podem ser classificados em diferentes grupos: 1- Proteçlo ,-. • cabe91 protetores faciais destinados à prote- ção dos olhos e da face contra lesões ocasionadas por partículas, respingos, vapores de produtos qufmkos e radia- ções luminosas Intensas; capacetes para trabalhos em obras de construções e reformas, onde exista a po.sslbllldade, mesmo que remota, de quedas de partes soltaS e restos de materiais; óculos de segurança para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos, provenientes de lrnpact.o de partículas; óculos de segurança, contra rHplngos, para trabalhos que possam causar Ir- ritação nos olhos e outras lesões de- correntes da ação de líquidos agres- sivos; Edil0111 &a· CPA (COmllllO.,.,,. O. P...,ttii!Çlo61 AcidtnlN) -0..,11 Pl'McoO. 5eVUr111'Çt 00 T'rat,eil'IO• 8t\lnO PIIOlll9CN • , • ECIIÇIO 76 CIPA · Guia l'rtlliro tk Stg1mmra d,, Trub.1/ho óculos de segurança para trabalhos que possam causar irritação nos olhos, provenien· tes de poeiras; e • Owdos . p,<AelDes 11.dihos do tipo ODnàla ou pt.,gues de inse_ao óculos de segurança para trabalhos que possam causar Irritação nos olhos e outras le• sões decorrentes da açAo de radiações perigosas. Edi,:n &ica . CIPA (Coriililo k'ania dli P••••IÇào -.11 Ac:ólrllNJ. Gula PrillcD ct. S.11,1rança do Tr.lbilh>. e,\#)(1 ~. ,. Eclçlo EtJmptmk'nm tlt! Prmf'Çd,t Individual ( E.PIJ 11· Proteçlo para os membros superiora luvas e/ou mangas de proteção e/ou cremes protetores que devem ser usa- dos em trabalhos em que haja perigo de lesão provocada por: materiais ou objetos escoriantes. abrasivos, cortan- tes ou perfurantes; produtos químicos corrosivos, cáusticos. tóxicos, alerg~nl- cos, oleosos, graxos, solventes orgAni- cos e derivados de petróleo; materiaís ou objetos aquecidos; choque elétri- co; radiações perigosas; frio e agentes biológicos. ,.,..u 111- Proteçio para os IIMtllbros inhriores calçados ou botas impermeáveis para trabalhos realizados em lugares úml- dos, lamacentos ou encharcados; calçados lmperrndvels e resistentes a agentes químicos agressivos; calçados de proteç.\o contra agentes biológicos agressivos; 77 calçados de proteção contra riscos de origem elétrica. - G\IID ~Ll IV· Proteçlo c,oolta quedas com diferença de nlvel cinto de segurança; cadeira suspensa; trava-quedas de segurança. f (. J 1 1f: d_ V• Proteçlo auditiva protetores auriculares do tipo espu- ma e concha para trabalhos ruidosos que necessitam atenuação do nível de pressão sonoro para garantir a salubri- dade ocupacional. 78 CIP,\ • G11ia Prtl tim ,1, StRllrtmça ,ln Trob,a/ho ,.,. ... ,o Com orientações técnkas adequadas. a empresa pode adquirir esses equipamentos e trel• nar seus empregados para utilizá-los convenientemente e trabalhar com mais segurança. ~WMTUN ~~ o VI· Proteçlo respiratória Para exposições a agentes ambientais em concentrações prejudiciais à saúde do tra- balhador: respiradores contra poeiras. para tra- balhos que Impliquem produção de poeiras; respiradores e máscaras de filtro qul- mico para exposição a agentes qulmi• cos prejudiciais à saúde; aparelhos de isolamento (autônomo ou de adução de ar), para locais de trabalho onde o teor de oxigénio seja inferior a 18% em volume. n,,.uz ECIIIIQ ~ • CIPA(C<wnlnlo .,.._ OI Prtvenc;io Ot ~ )• Guia PtMC:Oo. S.gurança do T,-...0 • 8tvno PaolNcN • 1• Ec,çAo Eq11iJ1'mk'nt1J ,/e f>rutrrú" lntlfriJ11t1I ( EPI) 79 VII• Proteçlo do tronco avent.1is, capas, jaquetas e outras vestiment.ls especiais de proteção para trabalhos em que ha;a perigo de lesões provocadas por riscos de origem radioativa, riscos de origem biológica e riscos de origem química. VIII- Proteçlo do corpo Inteiro aparelhos de isolamento para locais de trabalho onde haja exposiçA<> a agentes qulmicos. absorvlveís pela pele, pelas vias respiratórias e dlgestl· va, prejudiciais à saúde. IX- Prvteçio da pele cremes protetores. Para cada Item existe uma grande variedade de EP1s a serem escolhidos. Evíte acidentes. R,,n6.14 \ R,,nf,IS O uso cOrTeto do EPI pode salvar a sua vida. Use-o. Editon t~ • CIPA◄COml11to lt'INlfNI OI Pte'1911Q1o Ot .foólntiM) • Gula Pt.-C:OOI S..oura~ 00 T~ • 8f\ll'IO ~ • 11 l:clçlO 80 Exerdcios 1. O que é Equipamento de Proteção In- dividual (EPI)? 2. Quais são as responsabílídades do em- pregador relativas ao uso do EPI? 3. Quais s.\o as responsabílidades do tra- balhador? 4 . O que acontece quando o trabalhador não cumprir suas obfigações relativa.s ao uso dos EPls? 5. Qual a funç~o do EPI? CIPA - G11it1 Prtiriro tk S,g11rt1nro tk, Trol>tllho Edloa &ic:a. CIPA(Ccms&io kwM OI Preweuçio ât & 1 WWW) · Guia Pr.ia:::odl! Segurança do l ~ - Bnn1 P; 1 ,i • 11 Eclçlo Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) Equlpamen10s de Ploteç.\o Coletiva, ou EPCs, são utlllz.ados para proteçio enquan10 um grupo de peuoas ~allza del2rmlnada ta- refa ou atividade. Esses equipamentos MO são necessariamente para proteçjo de um coletivo. Muitas vezes sao apenas de uso coletivo, como, por exemplo, uma máscara de solda ou um cinto de segurança para alturas. Como exemplos de EPC podem ser citados: Redes de proteção (nállon) Sinaliz.adores de segurança (como placas e cartazes de adver· tência ou fitas zebradas) Extintores de lnctndlo Lav.t-olhos Chuveiros de segurança Exaustores Kit de primeiros socorros ~~ -C!!!D !s-oe 01) ,,,_,., Em contraste, máscaras e cintos de segurança sao Equipamen- tos de Proteçio Individual (EPls). Apenas uma pessoa por vez pode usar os referidos EP1s, assim protegendo "o" colabora· dor. Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) deYem prote· ger todos os trabalhadores expostos a determinado risco. EdllOla &a· CPA (C:O,,illilo ll'Nfflit oe Pr9-.e1,ç6odt ~ ) · Gúla Pl'Mcciele Slgurançado l rabllho· Bruno PaallircN · 1• Ediçlo 82 Como exemplo, podemos citar o enclau- suramento acústico de fontes de ruido, a ventllaç.áo dos locais de trabalho, a prote- çao de panes móveis de mâqulnas e equi- pamentos. a sinalização de segurança. a cabine de segurança biológica, capelas químicas, cabine para manipulação de ra- dioisótoJX)s, extintores de incêndio, entre outros. Cabine para histologia A cabine deve ser construida em aço ino>1. com exaustão por duto. 1: especifica para trabalhos histológicos. (aPfla química Deve ser construída de forma aerodlni\mi- ca, de maneira que o fluxo de ar ambiental nao cause turbulências e correntes, redu- zindo, assim, o perigo de inalação e a con• taminação do operador e do ambiente. Manta au cobffnlr Serve para abafar ou envolver a vítima de Incêndio, devendo ser confeccionado em lá ou algodão grosso, n.\o sendo admitidos tecidos com fibras sintéticas. Vasa dt artio au balde dt arda 1: utilizado sobre o derramamento de álca· lis para neutralizá-lo. Mangueira dt incêndio O modelo padrão, comprimento e localiZa- çáo são fornecidos pelas normas do Corpo de Bombeiros. Sprlnklt E o sistema de segurança que, pela eleva- ç.ao de tempe,atura, PfodUZ fones borrifos de água no ambiente (borrifador de teto). Cll'i\ • Gula Prtltitv1 d, Srg11rw,ça do Trobulho Alças de transferindo dtsairt6veis São alças de material plástico estêrll, des• cartáveis após o uso. Apresentam a vanta• gem de dispensar a flambagem. MiuoinciMrador de alça dt tronsftlincia mttd/ica~ aquecido a gás ou eletricidade. Possui an- teparos de cerãmica ou de vidro de silicato de boro para reduzir, ao mínimo possível, a dispersão de aerossóis durante a flamba· gem das alças de transferência. Luz u/tnmo/tta Umpada germicida cujo coml)firnento da onda eficaz é de 240 nm. Seu uso em cabi- ne de segurança biológica não deve exce- der 1 S minutos. O tempo médio de uso é de 3.000 horas. Dispositiras de pipttagem São os dlspositívos de sucção para pipetas. Exemplos: plpetador automático, pera de borracha e outros. l'rol'fÕO do sistema de rúcuo São filtros do tipo canucho que Impedem a passagem de ae<ossóls. Também é usado o frasco de transbordamento, que contém desinfetante. (onttll{ÕO para homogfmilador, agitador, ultrassom etc. Devem ser cobertos com anteparo de ma- terial autoclavável e sempre abertos dentro das cabines de segurança biológica. Ant,paro para miCIOS(ópio dt lmunofluomdndo E o dispositivo acoplado ao microscópio, que Impede a passagem de luz ultravioleta, que pode causar danos aos olhos, até mes· mo levando o operador li c.eguelra. Edlo-a bw.a · CIPA (Crm!Uilo 1~ de PteYa'IÇào dt AcdarW) · Guiil Prilim de Segural'Çi do Trabillho • Bn.nc Pi t n · 1• Eclçlo Equtpa,,w,t,o d, Pl'otlÇl,o Coltttva (EPCJ 83 KJr pn limpm, tm azso dt dtm1mammto bkll6gko, qufmla, ou n,dio«wo E composto de traje de proteç!o, luvas. máscara, mascara contra gases. óculos ou protetor facia~ bota de borracha, touca, pAs para recolhimento do material, pinça para estilhaços de vidro, panos de esfregão e papel toalha para o chio. baldes, soda ciustlca ou bicarbonato de sódio para neutralizar a<:ldos, areia seca para cobrir "calls, detergente nio lnflamiivel, va- porizador de formaldeldo, desinfetantes e sacos pliistlcos. Kit tlf prltMlm s«oms E composto de material usualmente indicado, inclusive antidoto universal contra cianureto e outros antldotos especiais. 7.1. Modelos de Equipamento de Prote{io Coletiva (EPC) No desenvolvimento de serviços em Ins- talações elétricas e em suas proximidades devem ser previstos e adotados equipa- mentos de proteçiio coletiva. Cont. sinalzoçáo a - ' 1 Flnalldlde: slnailzação de areas de trabit- lho e obras em vias públicas ou rodovias e orientação de transito de veículos e de pe- destres, podendo ser utilizado em conjun- to com a fita zebrada, slnalizador STROBO, bandeirola etc. Fto tlf skla/JlO{do Finalidade: utilizada quando da delimita- ção e do Isolamento de areas de trabalho. 84 Grodtmtflllkadobrdwl Flnalldllclc isolamento e sinalização de áreas de trabalho, poços de inspeçao. en- trada de galerias subten1neas e situações semelha"tes. Sinallmdor mlOBO t • Flnalldlldc Identificar serviços. obras. « i- dentes e ate~imentos em ruas e rodovias. Banqutto&olontf OPA - Gwta Prdttco tk Squrança do Trabalho Flnalldade: Isolar o operador do solo du- rante a operaçio do equipamento guin- dauto, em regime de linha energizada. Man111 lsolanm Flnaldilde: Isolar as partes energizadas da rede durante a execução de tarefas. Cobtrtllro lsolon~ Flnalldade: Isolar as partes energizadas da rede durante a execuç.\o de tarefas. Exerddos 1. O que sao EPCs? l. Dê alguns exemplos de EPC. 3. Dê alguns exemplos de modelos de Equipamento de Proteção Coletiva (EPC). EcliiCW&ca•C•A <ComllllO.,....OI Pft:..•IÇIOCII t 1 • J•OullPl"McoC,,.s.g..,ranç,ooTrlbd'0 • 8'\ll'IO~- •• Eolçlo
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