Buscar

Atividade PATOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Atividade: Pesquisa sobre patologia do sistema respiratório 
Aluna: Raphaela Christine Oliveira Pessoa 03053186 
Professor: Paulo Santos 
Curso: Medicina Veterinária – 4º período – manhã. 
Disciplina: Função e disfunção II 
 
Pneumonia por aspiração 
Como acontece? 
Pneumonia por aspiração: Pneumonia aspirativa é uma infecção 
causada pela inalação de conteúdos estomacais regurgitados devido a causas 
primárias, como refluxo gastroesofágico. O animal adquire a patologia, ao 
aspirar conteúdos durante ato de vomitar, essa infecção irá alterar o 
funcionamento de troca gasosa devido a inflamação dos alvéolos pulmonares, 
o que causará dificuldade de inspiração e expiração, além do desconforto 
torácico na hora de inflar o pulmão para realizar a ventilação pulmonar. 
Sinais clínicos: dificuldades respiratórias, dificuldade em engolir, tosse, 
febre, secreção das vias nasais (normalmente catarro purulento que saem de 
ambas as narinas), respiração acelerada, coloração azulada da língua e pele 
(cianose) e uma possível fraqueza. 
Diagnóstico: Um exame físico completo acompanhado de uma 
radiografia dos pulmões e exame de sangue (hemograma) já pode fechar o 
diagnóstico. 
Os exames de sangue indicam a presença de infecção e o exame de 
Raio X de tórax vai mostrar se a pneumonia por aspiração está presente. A 
secreção que sai do pulmão pelas narinas pode ser encaminhada para exame 
de cultura e antibiograma para identificar qual bactéria esta presente e qual 
antibiótico é mais eficaz no tratamento. 
COLAPSO TRAQUEAL 
 Como acontece? 
 Quais raças predispostas? 
 Sinais clínicos? 
 Qual terapia? 
Colapso traqueal é uma afecção caracterizada por redução dinâmica do 
diâmetro da traquéia. Resulta do enfraquecimento ou malácia dos anéis 
cartilaginosos, associado com redundância da membrana dorsal traqueal 
(1). Embora tenha sido descrita pela primeira vez na década de 1940, até os 
anos 60 sequer era mencionada em livros de clinica de pequenos animais (2). 
Seu aspecto mais marcante é a tosse ressonante, também relatada como 
engasgo tipo ”grasnar de ganso (“goose-honk”). 
É frequentemente observada em cães de raças pequenas e toys, 
sobretudo em Poodle Miniatura, Yorkshire Terrier, Chihuahua e Lulu da 
Pomerânia, mas já foi encontrada em raças de portes médio e grande (1,3). 
Tem sido mais diagnosticada em animais maduros, embora acometa ampla 
faixa etária, não parecendo haver diferença entre os sexos. O diagnóstico é 
baseado na sintomatologia e nos exames de imagem, sendo a radiografia de 
tórax de utilidade fundamental na pratica clínica (3,4,5). 
Sintomas do colapso da traqueia: Tosse seca, Náuseas, Dispneia, 
Ofegar, Asfixia, Barulho ao respirar. Quando se trata dos três primeiros graus 
de colapso da traqueia, opta-se por tratamento com medicamentos, enquanto 
que no grau 4 apenas é útil a intervenção cirúrgica: 
 
 Em relação aos medicamentos, recomendam-se broncodilatadores, para 
favorecer a respiração, além de antibióticos, se existir alguma infecção, como 
também o uso de corticoides e, se for necessário um sedante que permita 
diminuir a ansiedade, pois o nervosismo apenas estimula ainda mais a tosse e 
dificulta a respiração. Todos estes medicamentos, assim como as suas doses, 
devem ser receitados por um veterinário. O objetivo dos medicamentos é 
reduzir o efeito dos sintomas e melhorar a qualidade de vida do cachorro, 
embora não sejam capazes de curar a condição. 
 A cirurgia recomenda-se apenas quando o cachorro chega ao grau 4 da 
doença, considerado o pior. No entanto, nem todos os pacientes podem ser 
enviados para cirurgia, depende de cada caso se esta é ou não uma opção 
válida. Com a intervenção cirúrgica procura-se reconstruir a forma da traqueia, 
e pode-se inclusive recorrer à colocação de uma prótese ou de implantes 
endotraqueais para melhorar a função respiratória.

Outros materiais