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ANAN - CONHEC PEDAG 1 - PARTE 2 - Simone

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CONHECIMENTOS PEDAGÓGIOS 1 
(PARTE 2) 
ANANINDEUA 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 1 
- LEI 5.810/94 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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por escrito da Loja do Concurseiro. 
 Nenhum conteúdo aqui mencionado deve ser interpretado como a concessão 
de licença ou direito de qualquer patente, direito autoral ou marca comercial da 
Loja do Concurseiro. 
 
ANANINDEUA 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 1 
 
3 
 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 1 
14. Direito à Educação, acesso, permanência e sucesso 
escolar; 
 
DIREITO À EDUCAÇÃO, ACESSO, PERMANÊNCIA E 
SUCESSO ESCOLAR 
 
 
 
 
 
O direito subjetivo é intitulado público quando 
decorrente de norma de caráter público, sendo 
imprescindível que o Estado o conceba e represente 
uma das partes do vínculo. 
Como a educação não se limita ao ensino, não basta sua 
figuração como direito fundamental e sua incorporação 
aos tratados e convenções internacionais, e 
gradativamente nos ordenamentos jurídicos dos 
Estados, sendo preciso, não obstante, a ampliação desse 
direito com a adoção de políticas públicas adicionais. 
 
A Declaração Universal dos Direitos do Homem 
considera a educação como um direito básico do ser 
humano, carecendo de apoio e proteção permanentes 
e efetivos por parte dos Estados tendo como objetivo o 
pleno desenvolvimento da personalidade humana, bem 
como, fortalecer o respeito pelos direitos humanos e 
pelas liberdades fundamentais. 
 
DIREITO À EDUCAÇÃO NO BRASIL 
No Brasil, de maneira notável, a Carta Magna de 1988 
conferiu um tratamento especial ao ensino obrigatório, 
destacando que, além de ser um dever do Estado, 
ainda está configurado com o porte de direito 
subjetivo da pessoa humana. Desta forma, torna-se 
exigível a sua ampla e irrestrita efetividade, como 
destaca Garcia (2004), o direito à educação 
fundamental foi concebido como uma parte essencial 
para uma vida digna. Assim, a educação está 
diretamente relacionada aos princípios fundamentais 
da dignidade da pessoa humana. Arquitetado como um 
direito social. Na Constituição de 1988, a efetividade do 
direito à educação é imprescindível à própria 
salvaguarda das liberdades. 
A Constituição de 1988 possui uma seção ao direito à 
educação. Cada ente federativo assumiu uma 
responsabilidade específica, incluindo a aplicação de 
um percentual mínimo da receita resultante de 
impostos na manutenção e no desenvolvimento do 
ensino. O artigo 205 proclama que a educação é direito 
de todos e dever do Estado e da família, devendo ser 
promovida e incentivada com a colaboração de toda a 
sociedade para o desenvolvimento da pessoa, o 
preparo para o exercício da cidadania e a qualificação 
para o trabalho. 
Na mesma linha, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional, Lei nº 9.394/96 também reforçou as garantias 
de acesso ao ensino fundamental como direito público 
subjetivo, podendo qualquer cidadão, individualmente 
ou em grupo, associação comunitária, organização 
sindical, entidade de classe ou qualquer outra 
instituição legalmente constituída acionar o Poder 
Público para exigi-lo. Tal efetivação abrange desde os 
princípios e regras da administração pública até as 
diretrizes que regem os currículos da educação escolar. 
Assim, a educação é cercada de proteção como, por 
exemplo: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional, o Plano Nacional de Educação e os pareceres 
e resoluções dos Conselhos de Educação. 
 
 
O direito subjetivo se realiza na própria pessoa, 
opondo-se ao direito objetivo que ocupa uma 
vertente externa ao sujeito, mas a ele direcionado. 
O direito subjetivo confere ao seu titular a 
faculdade de agir, em conformidade com a 
situação jurídica abstratamente 
prevista na lei, e de exigir de outro o cumprimento 
de um dever jurídico. 
CONHECIMENTOS 
PEDAGÓGICOS 1 
ANANINDEUA 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 1 
- LEI 5.810/94 
 
 
4 
A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E A PERMANÊNCIA NA 
ESCOLA 
Art. 206 da Constituição Federal determina que o ensino 
seja ministrado com base nos seguintes princípios: 
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência 
na escola. 
VII - Garantia de padrão de qualidade. 
Seguindo os mesmos princípios a Lei de Diretrizes e Base 
da Educação Nacional determina que: 
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes 
princípios: 
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência 
na escola. 
IX - Garantia de padrão de qualidade. 
Segundo o artigo 4º da Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB 9394/96), é dever do Estado 
oferecer educação escolar pública que garanta, entre 
outros, “padrões mínimos de qualidade de ensino, 
definidos como a variedade e quantidade mínimas, por 
aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento 
do processo de ensino-aprendizagem”. Ainda com o 
mesmo viés, o Decreto nº 6.094/2007, documento que 
regulamenta a implementação do Plano de Metas 
Compromisso Todos pela Educação, determina que: 
Art. 3º A qualidade da educação básica será aferida, 
objetivamente, com base no IDEB, calculado e divulgado 
periodicamente pelo INEP, a partir dos dados sobre 
rendimento escolar, combinados com o desempenho 
dos alunos, constantes do censo escolar e do Sistema de 
Avaliação da Educação Básica - SAEB, composto pela 
Avaliação Nacional da Educação Básica - ANEB e a 
Avaliação Nacional do Rendimento Escolar - Prova Brasil. 
A Resolução nº 4/2010, que define as Diretrizes 
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, 
aborda a educação como qualidade social. 
Segundo o Art. 8º da Resolução 04/2010: A garantia de 
padrão de qualidade, com pleno acesso, inclusão e 
permanência dos sujeitos das aprendizagens na escola e 
seu sucesso, com redução da evasão, da retenção e da 
distorção de idade/ano/série, resulta na qualidade social 
da educação, que é uma conquista coletiva de todos os 
sujeitos do processo educativo. Complementando, no 
Art. 9º da Resolução 04/2010, a escola de qualidade 
social é descrita como aquela que “adota como 
centralidade o estudante e a aprendizagem”. 
 
A CONFERÊNCIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO - CONAE 
2010 
Determina que o acesso a educação escolar é, “a porta 
inicial para a democratização, mas torna-se necessário, 
também, garantir que todos que ingressam na escola 
tenham condições de nela permanecer, com sucesso. 
Assim, a democratização da educação faz-se com 
acesso e permanência de todos no processo educativo, 
dentro do qual o sucesso escolar é reflexo da 
qualidade.” 
A referida Conferência acrescenta ainda que o “acesso, 
a permanência e sucesso se caracterizam como 
aspectos fundamentais de democratização e do direito 
à educação.” 
“A concepção de sucesso escola de uma proposta 
democrática de educação não se limita ao desempenho 
do aluno. Antes significa a garantia do direito à 
educação, que implica, dentre outras coisas, uma 
trajetória escolar sem interrupções, o respeito ao 
desenvolvimento humano à diversidade e ao 
conhecimento. Dentre outros, significa também,reconhecer o peso das desigualdades sociais nos 
processos de acesso e permanência à educação e a 
necessidade da construção de políticas e práticas de 
superação desse quadro”. 
 
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - PNE 2011 - 2020 
Meta 7: 
Melhorar os resultados no IDEB. 
 
Estratégia 
7.15) Implementar políticas de inclusão e permanência 
na escola para adolescentes e jovens que se encontram 
em regime de liberdade assistida e em situação de rua, 
assegurando-se os princípios do 
Estatuto da Criança e do Adolescente de que trata a Lei 
nº 8.069, de 13 de julho de 1990. 
 
Meta 10: 
Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação 
de jovens e adultos na forma integrada à educação 
profissional nos anos finais do ensino fundamental e no 
ensino médio. 
 
 
 
ANANINDEUA 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 1 
 
5 
Estratégia 
10.7: Institucionalizar programa nacional de assistência 
ao estudante, compreendendo ações de assistência 
social, financeira e de apoio psico-pedagógico que 
contribuam para garantir o acesso, a permanência, a 
aprendizagem e a conclusão com êxito da educação de 
jovens e adultos integrada com a educação profissional. 
 
Referências 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasília, DF, Senado, 1998. Disponível em: Acesso em 02 
de set. 2015. 
 
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
In: Diário Oficial da União, Brasília, v. 134, n. 248, 23 dez. 
1996. Seção I, pp. 27834-27841. 
CONAE. Conferência Nacional de Educação. Eixo III - 
documento de referência. Brasília, 2010.

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