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Contextualizada Educação de Jovens e Adultos

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Instituição: UNINASSAU
Curso: Pedagogia
Disciplina: Educação de Jovens e Adultos
Professor(a): Shalimar Silva Reis
Tutor(a): Amélia Lopes
Aluna: Rosemy Fernanda Soares e Silva
 Cabo, 06 de setembro de 2020.
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Você sabia que o Parecer CEB 11/2000 traz a concepção da Educação de Jovens e Adultos associada às normas e diretrizes nacionais da educação básica, com ênfase nas funções reparadora, equalizadora e qualificadora?
Então com base nesta informação, responda os seguintes questionamentos: 
Como podemos definir na Educação de Jovens e Adultos sua função de: 
· Reparadora?
· Equalizadora?
· Qualificadora?
· 
Sua produção deve ter no máximo 30 linhas, caso precise de ajuda, sinalize o seu tutor.
Desejo sucesso em sua caminhada acadêmica.
A escola historicamente, se caracterizou pela visão da educação como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas políticas e práticas educacionais reprodutoras da ordem social. Mesmo com a universalização do acesso ao ensino, podemos perceber indivíduos e grupos sendo excluídos do sistema, considerados fora dos padrões homogeneizadores da escola. 
Para a concretização desse novo modelo inclusivo, é preciso que o currículo reflita as necessidades diferenciadas de todos os alunos, e não apenas deles (FERNANDES,2013, p. 160). Em uma escola inclusiva há um compromisso com a formação integral de todos alunos, visando leva-los a uma análise e uma reflexão crítica sobre a sociedade em que se insere, criando caminhos para superar as desigualdades sociais. A educação de jovens e adultos é um campo privilegiado da educação social, pois atua mais especificamente os educadores populares e comunitários.
O parecer CNE/CEB nº 11/2000, tem como objetivo investigar a efetivação das funções para a educação de jovens e adultos, na escola pública. Segundo o parecer três funções são atribuídas ao EJA, a função equalizadora, qualificadora e reparadora, essas diretrizes curriculares são obrigatórias para os estabelecimentos de educação que abordam esta modalidade de ensino, todavia, servem como um referencial pedagógico norteador na forma autônoma exercida pela sociedade civil em seu trabalho de multiplicidade desenvolvido através de programas como educação popular, comunitária e social, pois á escola não é, o único espaço educativo. O objetivo destas funções seria reparar, incluir e fazer valer os direitos negados ao acesso de ensino desses jovens na idade própria e de classes historicamente excluídas. De acordo com o parecer supra citado, essas funções são parte fundamentais para ampliar as potencialidades do adulto, permitindo que ele descubra a realidade conscientizando-se dela. A partir de agora iremos detalhar as funções na íntegra.
1- Função Reparadora: Significa não só a entrada no circuito dos direitos a educação, bem como a restauração deste, o direito á uma educação de qualidade, mas, o reconhecimento que necessita de igualdade para todo e qualquer ser humano. Logo, não devemos confundir a noção de reparação com o suprimento e, sim como uma oportunidade de direito universal que concretiza á educação de jovens e adultos, retomando o dever do estado quanto ao direito de ensino, contribuindo para o exercício da cidadania. Promovendo a igualdade com equidade para a escolarização destes indivíduos corrigindo todo processo de exclusão.
2- Função Equalizadora: Aplica-se não apenas ao acesso, mas a permanência e abertura para entrada no sistema educacional, àqueles que tiveram algum impedimento, como repetência, evasão e falta de oportunidades. A equidade é ponto central desta função, assegurada pela Constituição Federal (1988), em seu art. 208 e na própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), em seu art. 37, esta seção trata apenas da EJA, efetivando e direcionando políticas públicas específicas que mantenham o que a função barca no que tange á educação como direito de todos sem exceção.
3- Função Qualificadora: A educação perpassa uma etapa da vida ou modalidade de ensino, é um processo de humanização que não acaba na educação básica, nem no ensino superior, mas se estabelece até o fim da vida. Nesta última função podemos inferir que trata da atualização do conhecimento, comunicando com as diretrizes curriculares quando afirma “ ela é o próprio sentido da EJA”, tem como base o caráter incompleto do ser humano, cujo desenvolvimento pode ser atualizado pela educação, para a criação de uma sociedade educada, para o universalismo, a solidariedade, a igualdade e a diversidade.
Sumarizando, á educação de jovens e adultos deve ter como objetivo a construção de um sujeito pensante, portador e produtor ideias e conhecimentos, atuante na escola e na sociedade, desde que lhe seja dado caminhos para a sua participação social e política, assegurando sua escolarização, promovendo sua formação enquanto sujeito e emancipação.
Referências Bibliográficas:
 BRASIL. Ministério da Educação. Parecer nº 11, de 10 de maio de 2000. Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília. Disponível em: <www.confinteabrasil.mais6.mec.gov/imagens/documentos/parecer_CNE_CEB_11_200.pdf>. Acesso em: 04 de setem. De 2020. 
 BRASIL. Constituição Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_3/constituicao/constituicao.htm>. Aceso em: 04 de setem. De 2020. 
BRASIL. Lei de nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação. Brasília. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_3/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 03 de setem. De 2020.
PORTO, Humberta Gomes Machado. Currículos, Programas e Projetos Pedagógicos. Edt. Pearson do Brasil. São Paulo, 2017. (p. 120-124). 
 PICONEZ, Stela C. Bertholo. Educação Escolar de Jovens e Adultos: das competências sociais dos conteúdos, aos desafios da cidadania. Edt. Papirus. Campinas. SP, 2002.
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