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Prova Prática - Direito tributário Peça Mandado Segurança

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Em 10.12.2019, o Estado de Minas Gerais publicou um decreto executivo aumentando a alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 4% (quatro por cento) para 6% (seis por cento). Fez constar, ao final do decreto, que o mesmo começaria a produzir efeitos a partir da data da publicação.
 
Em 10.01.2020, Eduardo Costa, proprietário de um veículo automotor, ficou surpreso ao verificar que guia do IPVA 2020 havia sido lançada considerando a alíquota majorada de 6% (seis por cento).
 
Inconformado, no início de fevereiro de 2020, Eduardo procura por você, advogado(a) com notório saber na área tributária, a fim de que analise se a cobrança do IPVA em janeiro de 2020, já com o aumento baseado no decreto executivo do Estado de Minas Gerais, está correta, uma vez que está resistente em pagar o tributo com a nova alíquota. A preocupação maior reside no fato de que o vencimento da guia está próximo e Eduardo não deseja ter seu nome incluído no rol de inadimplentes do Estado, tampouco sofrer uma Execução Fiscal.
 
Eduardo Costa, que não é leigo no assunto, adiantou que gostaria que você adotasse a medida judicial mais célere possível, tendo em vista que não há provas a produzir. Organizado, levou dentro de um envelope todos os documentos referentes ao veículo e ao lançamento. Além disso, deixou bem claro que teme uma futura improcedência da ação e não gostaria de pagar honorários de sucumbência a nenhum outro advogado.
Elabore a medida processual que melhor atenda aos interesses do seu cliente.
Ao Juízo da ... Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais
Eduardo, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade n, inscrito no CPF x , com residência e domicilio na (endereço completo), por seu advogado que esta subscreve, com escritório profissional na (endereço completo), onde receberá as devidas intimações vem respeitosamente a presença de Vsa Excelência com fulcro o Art. 5, inciso LXIX da Constituição Federal e Art.7, III da Lei 12.016 de 2009 e Art. 319 do CPC impetrar o presente mandado de segurança com pedido de Liminar contra ato ilegal e abusivo do Delegado da Receita Estadual ou quem lhe faça as vezes, no exercício da coação impugnada, agente publico vinculado ao estado de MG, pessoa jurídica de direito publico interno, com sede na (endereço completo), pelas razões de fato e de direito a seguir:
 I – Dos Fatos
Em 10/12/2019, o Estado de Minas Gerais publicou um decreto executivo aumentando a alíquota do IPVA de 4% para 6%. Constando que produziria efeitos a partir de sua publicação. Em 10/01/2020 Eduardo, ficou surpreso que a guia do IPVA que chegara em sua residência já constava o valor de 6%.
II – Do Direito
	- Inobservância do Princípio da Noventena: Conforme o principio da noventena elencado no Art. 150, III, “c” da CF. Os Estados não podem cobrar tributos antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
	No caso referido não poderá surtir efeitos o decreto instituído e promulgado na data citada.
	Inobservância do Princípio da Legalidade: Decreto Estadual não é instrumento válido para majorar alíquota do IPVA. O principio da legalidade garante ao contribuinte a existência de uma lei para criar e cobrar o tributo, pois não será imputada uma obrigação tributaria ao contribuinte, sem antes observar as disposições legais quanto a criação e cobrança de um tributo. Conforme diz o Art. 150, I, da CF em que diz que não pode exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.
III – Da concessão de Medida Liminar
	Conforme dispõe o Art.7, da lei 12.016 de 2009 são pressupostos autorizadores da liminar: “fumus boni júris e o periculum in mora”
	A concessão da liminar justifica-se, pois houve violação do princípio constitucional previsto no art. 150, III, “c” da CF, e é uma prova de existência do ‘fumus boni júris” que fora violado.
	Não obstante, o impetrante está sujeito a cobrança de um crédito 2% maior do que deveria pagar. Demonstrando o receio de perda financeira caracterizando o periculum in mora.
	Mediante a concessão de liminar, requer a suspensão da exigibilidade do crédito tributário nos termos do Art. 151, IV do Código Tributário Nacional
IV – Do Pedido
a) Concessão de liminar, para os fins de abster-se do recolhimento indevido a maior do IPVA, mediante a observância dos requisitos do Art. 7, III da lei 12.016 de 2009, suspendendo a exigibilidade do credito tributário, conforme o Art. 151, IV do CTN
b) Requer a notificação da autoridade coatora, para prestar informações no prazo de 10 (dez) dias.
c) Requer seja oficiado o órgão de representação judicial, para, querendo, integrar o feito;
d) Requer seja concedida a segurança para determinar à autoridade coatora que cancele o lançamento nos termos do Decreto nº 82.357/16.
e) Requer seja a autoridade coatora condenada a ressarcir o valor relativo às custas processuais. 
f) Requer a juntada dos seguintes documentos:
- Procuração
- Atos constitutivos
- Documentos que comprovem o ato coator.
- Documentos que sustentam o periculum in mora.
V – Do Valor da Causa
	Dá-se à causa o valor de R$.... (valor por extenso)
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data
Adv
Oab/n
QUESTÃO ABERTA
 
A União Federal, por meio da Lei n.º 9.999/13, instituiu contribuição previdenciária incidente sobre pagamentos efetuados a pessoas jurídicas prestadoras de serviços, à base de 20% (vinte por cento) do montante efetivamente pago, a cargo do tomador. Com base nesse permissivo legal, o Banco Industrial S.A. foi autuado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, em razão de não ter recolhido a citada contribuição nos anos de 2014 e 2015, incidente sobre os pagamentos efetuados à Bits Informática Ltda., empresa responsável pela manutenção de sistemas do banco.
Pergunta-se: Está correta a autuação da Receita Federal do Brasil? Por quê? Em sua análise verifique se a Lei nº 9.999/13 respeitou os regramentos da Constituição Federal.
Indique todos os dispositivos constitucionais/legais.
	Está incorreta a autuação da receita Federal do Brasil, pois existe a inconstitucionalidade da criação de Contribuição social residual por lei ordinária, conforme Art. 195 §4, CF. É residual por não enquadrar-se em nenhuma das hipóteses dos incisos do Art. 195 CF. E inconstitucionalidade da contribuição social residual que tenha mesmo fato gerador ou base de calculo de imposto.

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