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Redação - A exploração trabalhista na sociedade moderna

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REDAÇÃO COMENTADA
 Tema: A exploração trabalhista na sociedade moderna
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	 No	filme	“Tempos	Modernos”,	Charles	Chaplin	retrata	as	péssi-
mas	condições	as	quais	os	trabalhadores	estavam	submetidos	durante	
a	Revolução	Industrial.	Infelizmente,	tais	características	ainda	predo-
minam	 na	 sociedade	 contemporânea,	 só	 que	 com	 outras	 formas	 de	
exploração.	
	 Em	primeiro	lugar,	o	medo	de	ficarem	sem	uma	fonte	de	renda	
faz	com	que	muitas	domésticas	aceitem	certas	circunstâncias	traba-
lhistas.	As	empregadas	costumam	ter	uma	carga	intensa	de	trabalho	e	
recebem	um	valor	que	não	condiz	com	a	sua	atuação	e	por	isso	foi	cria-
da	a	PEC	das	Domésticas,	aprovada	em	2015,	para	combater	diversos	
problemas.	Mesmo	com	tais	melhorias,	são	inúmeros	os	casos	de	patrões	
que	ignoram	a	nova	Lei.	
	 As	zonas	rurais	concentram	grandes	casos	de	trabalhos	análogos	
à	escravidão,	parecendo	ecoar	traços	do	período	escravocrata	brasilei-
ro.	Os	meios	de	comunicação	denunciam	fazendas	e	sítios	que	manti-
nham	pessoas	em	condições	análogas	à	escravidão,	o	que	evidencia	que	
a	sociedade	se	prende	a	influências	históricas.	É	preciso	fiscalizar	essas	
áreas,	principalmente	nas	regiões	ondem	ocorrem	a	exploração	da	ca-
na-de-açúcar,	pois	as	condições	dos	trabalhadores	são	precárias.	
	 As	domésticas	devem	ter	seus	direitos	assegurados	e	cobrar	seus	
benefícios	e,	se	ameaçadas,	denunciem	ao	Sindicato	de	trabalhadores	
para	que	as	devidas	providências	sejam	tomadas.	Faz-se	urgente	que	
o	Governo	atue	na	fiscalização	de	propriedades	 localizadas	nas	zonas	
rurais,	punindo	os	culpados	e	que	o	Ministério	da	Saúde	preste	auxílio	
médico	e	psicológico	às	vítimas	desse	abuso.	A	mídia,	com	seu	poder	
persuasivo,	pode	também	pode	contribuir.	
Introdução: A contextualização sobre o filme “Tempos Modernos” poderia ser mais aprofundada, uma 
vez que não há a exposição das péssimas condições vividas pelos trabalhadores no ambiente de trabalho, 
principalmente, porque esses mesmos aspectos são confirmados como ainda presentes na contempora-
neidade. A relação entre o contexto e a exploração trabalhista ficou pouco esclarecedora. 
Desenvolvimento II: Atenção ao primeiro e ao segundo períodos, pois, embora escritos de formas dife-
rentes, apresentam a mesma intenção comunicativa, o que promove a repetição de ideias e explicita a falta 
de conhecimento argumentativo do candidato. A ausência de elementos coesivos dificulta a progressão 
textual e, além disso, ao abordar sobre a exploração da cana-de-açúcar, esse item poderia ser ampliado 
para relacionar-se com a ideia central do argumento.
Conclusão: O parágrafo de conclusão não apresenta um conectivo conclusivo e tampouco a retomada da tese, o que prejudica 
a estrutura do texto. Mesmo com a apresentação das propostas interventoras, faltou interligar os períodos por meio de elementos 
conclusivos, além disso, a última proposta não foi detalhada e faltou finalizar o parágrafo de conclusão com uma reflexão sobre as 
consequências das intervenções apresentadas.
Desenvolvimento I: Há dois pontos positivos: o uso de conectores no primeiro período e a presença 
do tópico frasal. Em contrapartida, a ampliação do argumento possui pouco aprofundamento. Qual foi a 
intenção da criação da PEC das Domésticas? Quais problemas elas combatem? Essas perguntas devem ser 
respondidas. Além disso, o último período ficou “solto”, sem que o candidato explicasse o motivo de inserir 
uma nova informação, ainda que dialogue com o que estava sendo apresentado. É preciso atentar-se, ain-
da, à ausência de vírgula no conectivo deslocado “por isso”. 
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O	cair	das	máscaras
	 No	filme	“Tempos	Modernos”,	Charles	Chaplin	retrata	a	condição	a	qual	estava	
submetido	o	trabalhador	durante	a	Revolução	Industrial:	jornadas	exaustivas,	ausência	
de	direitos	básicos	e	a	alienação	trabalhista.	Essas	características,	infelizmente,	também	
são	identificadas	na	contemporaneidade,	uma	vez	que	a	exploração	trabalhista	ganhou	
novas	“roupagens”	e	formas	de	delimitar	a	rotina	de	muitos	funcionários.	
	 Em	primeiro	 lugar,	o	medo	de	ficarem	sem	uma	fonte	de	renda	faz	com	que	
muitas	domésticas	aceitem	certas	circunstâncias	trabalhistas.	Historicamente,	as	em-
pregadas	costumam	ter	uma	carga	intensa	de	trabalho	e	recebem	um	valor	que	não	
condiz	com	a	sua	atuação;	por	conseguinte,	tal	fato	incitou	a	criação	da	PEC	das	Do-
mésticas,	aprovada	em	2015,	que	visa	assegurar	os	direitos	trabalhistas,	como	o	salário	
mínimo	e	o	direito	a	férias.	Mesmo	com	tais	melhorias,	são	inúmeros	os	casos	de	patrões	
que	ignoram	a	nova	Lei	e	ameaçam	funcionários	de	uma	possível	demissão,	o	que	mas-
cara	uma	exploração	indireta	na	modernidade.	
	 Além	disso,	nas	zonas	rurais	do	Brasil	concentram	grandes	casos	de	trabalhos	
análogos	à	escravidão.	A	proposta	da	Lei	Áurea	parece	ainda	ecoar	no	âmbito	social,	
pois	os	meios	de	comunicação	continuam	denunciando	fazendas	e	sítios	que	mantinham	
cidadãos	em	condições	de	exploração	trabalhista,	o	que	evidencia	a	falta	de	fiscalização	
de	empresas	que	financiam	o	agronegócio,	principalmente	no	campo	da	cana-de-açú-
car,	onde	os	cortadores	atuam	abaixo	de	um	sol	tórrido	e	em	condições	precárias.	Nesta	
perspectiva,	nota-se	que	o	abuso	trabalhista	apresenta	diversas	facetas	que	precisam	ser	
extintas.		
	 É	imprescindível,	portanto,	a	alteração	desse	cenário	preocupante.	As	domésticas	
devem	ter	seus	direitos	assegurados	e	cobrar	seus	benefícios	e,	se	ameaçadas,	denunciem	
ao	Sindicato	de	trabalhadores	para	que	as	devidas	providências	sejam	tomadas.	Ade-
mais,	faz-se	urgente	que	o	Governo	atue	na	fiscalização	de	propriedades	localizadas	nas	
zonas	rurais,	punindo	os	culpados	e	que	o	Ministério	da	Saúde	preste	auxílio	médico	e	
psicológico	às	vítimas	desse	abuso.	A	mídia,	com	seu	poder	persuasivo,	pode	alarmar	a	
população	sobre	tais	casos,	pois,	só	com	uma	sociedade	que	preze	pela	transparência,	as	
máscaras	da	exploração	poderão	cair.	
REDAÇÃO EXEMPLAR
 Tema: A exploração trabalhista na sociedade moderna
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