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PENICILINAS - ATB batericida; inibe síntese de parece celular bacteriana; Penicilina G: Strepto, Neisseria, Treponema, Leptospira, anaeróbios, Clostridium # Indicações: - Cristalina: meningites não hospitalares (meningo (7d) e pneumo (14d) - mesma dose de sífilis 3ª); endocardite (+amino); lesptospirose; tétano; abcesso pulmonar; sífilis (3ª: 24 milhões U/d/21d - 4-6x/dia ou 10 dias + esquema 2ª) - Procaína: PAC (400.000 U IM - 12/12h - 7d), infecções de pele; gonorréia (4.800.000 U IM; profilaxia endocardite - Benzatina: sífilis (1ª/2ª recente: 2.400.000 U IM/ 2ª tardia: 1 dose/sem por 3sem) , profilaxia febre reumática (1.200.000 U IM cada 15-21 dias até 5a após último surto ou até 21 anos) Penicilina V: Strepto não hoapitalar # Indicações: infecções leves de boca e pele; profilaxia endocardite -- não usa mais Amoxi/Ampi: menos gram positivo + Shigella, Salmonella e haemophilus # Indicações: - Ampi: meningites não hospitalares (200-400mg/kg/dia EV 14d - haemophilus); shigueloses; salmoneloses (50-100mg/kg - 4x/d - 14/40 dias); PAC - Amoxi: sinusite (2-3sem), otite média aguda (10-14d), amigdalite (7-10d) (30-50 mg/kg - se + inibidor de beta-lactamase = 2x/dia - suspensão para crianças - 250mg/5ml); PAC (30-50mg/kg - 8/8h - 7d); salmonelose; profilaxia endocardite (2h antes e de 8/8h até 48h) Oxacilina: Staphilo - bolha # Indicações: endocardite (+ amino); abcessos de pele e pulmonar; PNM estafilocócica; celulite/erisipela (100-300mg/kg/dia - EV 4-6x/d - 2/3sem) Carboxi/Ureidopenicilina: gram negativos, anaeróbios, pseudomonas, enterobactérias # Indicações: abcesses abdominais; PNM associada a ventilação - pseudomonas (DPOC, idosos, VM) (Piperacilina + tazobactam - 4,5g em cada ampola - 1amp de 6/6h até melhorar) Inibidores de beta-lactamase: abrem o anel beta-lactâmico e peni perde a ação; EX: ácido clavulânico; sulbactan e tazobactan OBS: - Probenecida serve para diminuir a filtração da peni e ela ser excretada lentamente - inibição da secreção tubular - Alergia a penicilina: imediata (até 20min - edema de glote); aceleradas (até 72h); tardias (após 72h - rash, exantema) CEFALOSPORINAS -Ácido 7-aminocefalosporânico com dois anéis, um beta-lactâmico e outro di-hidrotiazina; -Gram - e +, além de estabilidade na presença de peniilinases; -Não agem contra atípicos (Clamydia, Legionella e Mycoplasma) ou enterococcus; - São bactericidas, inibindo a síntese da parede celular - se ligam e inativam as PBPs = lise osmótica -Gram neg - produzem ESBL - hidrolisa todas cefalosporinas; produção de ampC - hidrolisa cefalosporinas de 1-3 geração (desrepressão por uso de Cefalosporinas de maior espectro) -S. aureus MRSA são resistentes a todas; Primeira Geração: cocos gram + : Sraphylo sensíveis a oxacilina e Strepto; espectro restrito para gram negativas -Drogas: Cefalexina (6/6h) e Cefadroxil (12/12h) (maior meia vida) - VO Cefalotina (6-4/6-4h) e Cefazolina (8/8h) - EV; não BHE; maior ligação proteica; -Usos: celulite, erisipela, profilaxia de várias cirurgias (Cefazolina); -Excreção: predominantemente urinária Segunda geração: gram + e gram - (enterobactérias, haemophilus, moraxella), alem de anaeróbios (exceto bacteroides f.) -Drogas: Cefuroxima: EV (8/8h) e VO (12/12h); infecções adquiridas na comunidade - respiratórias, urinárias, intra-abdominais, pele e partes moles; EV usa em NCR; Cefaclor: VO (8/8h); interferência com alimentação - indicação igual Cefuroxima; Cefoxitina (cefamicina): EV (8-6/8-6h) - bacteroides f.; infecções intra-abdominais, pélvicas, ginecológicas, pé-diabético; profilaxia de cirurgias período curto; indutor de resistência; -Excreção: predominantemente urinária Terceira geração: potentes contra bacilos gram negativos; atividade reduzida MSSA; nenhuma age bacteroides f.; somente uso EV; -Drogas: Cefotaxima (6-8/6-8h) e Ceftriaxona (12-24/12-24h): drogas mais potentes contra Strepto com resistência intermediária às penicilinas; infecções intra-abdominais, PNM, TGU, ósteo-articulares, endocardite, meningite e abscessos cerebrais; segunda escolha na sífilis, infecções por neisseria, shiguella e salmonella; cefotaxima = meningite em neonatos - enterobactérias; ceftriaxona = meningite comunitária (dá kernicterus); Ceftazidima (8-12/8-12h): contra P. aeruginosa - infecções relacionadas à assistência a saude; meningites, abscessos, PNM, infecções intra-abdominais, urinárias, corrente sanguínea. -Excreção: predominantemente urinária; Ceftriaxona tem excreção biliar (não RN) Quarta geração: bacilos gram negativos; pseudomonas; cocos gram +; não age em bacteroides f.; -Drogas: Cefepime (8-12/8-12h): menos suscetível a ativação da ampC; inativadas por ESBL; EV - 2x/dia; infecções relacionadas à assistência à saúde (PNM, TGU, pele e partes moles, meninges, corrente sanguínea); esquema empírico em neutropênicos febris (3x/dia). -Excreção: predominantemente urinária Outras: Ceftobiprole: quinta geração; EV; gram - e +; MRSA, pneumococo e enterococcus faecalis; não bacteroides f.; ação anti-pseudomonas; infecções de pele e partes moles complicadas; Ceftaroline: EV; gram - e +; semelhante ceftobiprole, exceto ação anti-pseudomonas; Reações adversas: -Reações alérgicas de hipersensibilidade: reação cruzada com penicilinas; -Reações hematológicas: neutropenia reversível; trombocitose; teste de coombs positivo; hipoprotrombinemia (3ª geração); -Reações gastrointestinais: alteração de enzimas hepáticas; diarréia; colite pseudomembranosa; formação de barro biliar (ceftriaxona); -Alterações renais: nefrite instersticial (mais comum 1ª geração) Mecanismos de Resistência bacteriana: -Produção de betalactamases (enzimas inativadoras); -Diminuição da permeabilidade da parede celular bacteriana por mutação dos canais de porinas; -Mutação cromossômica das PBPs. TRATAMENTO DE INFEÇÕES POR MRSA Claritromicina = clamídia Linezolida = resgate de staphylo e enterococo resistente à vancomicina Glicopeptídeos = MRSA Sulfonamidas = profilaxia p/ pneumocistis e tto de isospora no HIV Oxacilina = MSSA/ Staphylo resistente a penicilinas Penicilinas = Streptococcus Clindamicina = Staphylo, Strepto e anaeróbios - colite pseudomembranosa Metronidazol = todos anaeróbios -Detectamos essa queda de Staphylo resistente nos EUA, por esse fenômeno de substituição por outras bactérias. -Pus, abscesso = Staphylo -Infecção de pele e celulite = Strepto, porém muitas das vezes Staphylo vem tb. -Quando há resistencia do Staphylo a oxacilina, é por resistencia cromossômica; -TTO de Staphylo são as cefalosporinas de 1ª e 2ª geração; e 4ª geração; -Clindamicina: droga bastante interessante usada para substituir beta-lactâmicos em caso de alergia -Clindamicina e Sulfas servem p/ tto de staphylo -Ceftriaxona, cloranfenicol e ampicilina tem essa eliminação entérica e com isso podemos fazer boa cobertura da via biliar; -Fatores de risco: uso prévio de ATB; infecção pelo HIV; hemodiálise; permanência em UTI; colonização prévia. Caso 01: celulite pequena com pus -Coleção, abscesso, coleção de pus é OBRIGATÓRIO A DRENAGEM. -Abscesso pequeno e sem sintomas constitucionais = apenas drenagem, sem ATB -Abscesso grave com celulite = ATB + drenagem quando conseguir -Celulite purulenta, quando não consegue drenar e comunitária = é MRSA? Maioria não, então usamos Oxacilina e Cefalosporina de 1ª geração. -ATB em abscesso quando: doença severa; sinais de sepse; comorbidades; imunossupressão; idosos; dificuldade de drenagem; piora pós drenagem; Caso 02: celulite extensa sem pus -Bolhas ou pus = Staphylo; Sem bolhas ou pus = Strepto = Celulite; quando pega gânglios = erisipela (Célia) -Anaeróbios classicamente são causadores de infecções profundas, mistas e causam necrose e levam à fasciíte. -Quando pensa celulite comunitária sem bolhas ou pus, cobre somente Strepto; -Ceftriaxona é uma droga boa pq não dá flebite; somente 2x/dia; relativamente barata; EV; porém não cobre Staphylo (quando pensamos nele = Oxacilina) - Uso de corticóide (cuidado com DM) pode ser benéfico até ATB começar a agir, pois diminui resposta inflamatória;-Celulite por Strepto comunitário com piora = cobrir Staphylo; trocar por oxacilina ou dar cefepime. Caso 03: celulite pequena sem pus -Celulite pequena = ATB VO; pode ser cefalexina; amoxicilina; peni benzatina associada a procaina nas primeiras 48h; -Não usar Rifampicina isolada -Terapia oral empírica para MRSA: Clindamicina; SMX-TMP; Doxiciclina, linezolida; não usar quinolonas -IPTM compliada - EV empírico com glicopeptídeos = vancomicina, linezolida, daptomicina (endocardite), Teicoplanina Caso 04: infecção relacionada a assistência a saúde -UTI = infecção relacionada a assistência a saúde; -Cateter/dispositivos podem fazer bacteremia - retirar e cobrir mais agentes! -Ampliar espectro dirigido ao MRSA (Vancomicina e Teicoplanina) e complementar com hemocultura; -Fatores de risco para MRSA: IRAS após 4 dias de internação; Infecção durante 12 meses de assistência a saúde: cirurgia prévia, hospitalização prévia, diálise, politraumatismo, permanencia em UTI; -Quando temos MRSA normalmente ele é resistente à clindamicina e sulfa, por isso usamos glicopeptídeos; -Vancomicina (12/12h -EV) e Teicoplanina (24/24h - EV/IM) não tem diferença do ponto de vista microbiológico; servem para tratar Staphylo aureus, Enterococos e Streptococcus; não usa em gram negativos; podem cobrir alguns anaeróbios. -Vanco tem infusão lenta, senão pode dar Síndrome do pescoço e cabeça vermelha; teico pode infundir rapidamente -Em termos de eficácia clínica não tem diferença entre as duas; -Vanco da mais nefrotoxicidade que teico, portanto utilizar dosagem sérica de vanco antes da próxima dose quando função renal está no limite; -Teico só é droga de escolha quando tem potencial de nefrotoxicidade ou o paciente tem alergia a vanco mesmo em infusão lenta -PNM: terapia empírica e aguardar culturas - PNM comunitária grave em UTI, RX infltrados necrotizantes ou cavitados, empiemas, PNM-IRAS = vancomicina, porém linezolida pode ser uma droga de preferência (bacteriostática, inibe sintese proteica na fraçao 50s dos ribossomos - PNM, IPTM, enterococcus vanco R) AMINOGLICOSÍDEOS -Bacteriostático e bactericida; concentração dependente (pico) - EV; -Bloqueio da sintese proteica se ligando a subunidade 30s do ribossomo; ligação irreversível, diferente das tetraciclinas (induzem pareamento errôneo de RNAt, produzindo proteinas de membrana defeituosas = lise) -Espectro de ação: praticamente todos gram negativos, inclusive resistentes (KPC, Acinetobacter, Pseudomonas, Enterobactérias, Proteus, E Coli) e outros como Streptoocos, S. aureus, Micobacterias NT, Neisseria -Macrolídeos hoje utilizados: gentamicina, amicacina, estreptomicina e neomicina; -Indicações: bacteremia por pseudomonas ou enterococos, pielonefrite, peritonite, infecção hospitalar como alternativa em Tx e micobactérias NT, endocardite (sinergismo - 3x/dia) -Doses: gentamicina (3-5mg/kg) e amicacina (10-15 mg/kg) -Neomicina se usa para tto da microbiota entérica em cirróticos para diminuir encefalopatia hepática - uso VO, pois tem pouca absorção intestinal e é nefrotóxica; -Drogas com grande potencial de oto e nefrtoxicidade; -Vantagem no tto de pseudomonas; -Usar aminoglicosídeos em dose única para reduzir oto e nefrotoxicidade; -Bacteremia por enterococo = Ampicilina + gentamicina/amicacina; -Baixa concentração intersticial nos tecidos (pulmão); alta concentração renal (nefrotoxica); não travessa BHE; -Usados no tto de micobactérias não tuberculosas associado a coprofloxacina e claritromicina -Dose única alta previne resistencia, diminui toxicidade, tem PAE, bactericida; -Toxicidade: leve no TGI, rara hipersensibilidade; bloqueio neuromuscular transitório; ototoxicidade (diminuiu com DU), nefrotoxicidade (pode levar a IR, com necrose celular e falência renal não oligúrica); -Fatores de risco para nefrotoxicidade: desidratação; idade avançada, dinfunção renal prévia, hipovolemia, tempo de terapia. uso concomitante de drogas nefrotoxicas, doenças de base (hepatopatias) e obesidade; -Mecanismos de resistência: diminuição da entrada do ATB na célula; mutação dos ribossomos; modificação do ATB por enzimas; -Alta concentração intersticial nos tecidos (pulmão) -Em gravidas, usar cefalosporinas de 3ª geração; -Populações de risco que exigem cultura para tto: grávidas, pacientes com Tx renal nos últimos 3 meses; pacientes com instrumentação urológica; -Quando infecções de foco abdominal = gram negativos + anaeróbios, portanto primeira linha é cefalosporinas + clindamicina/metronidazol, porém aminoglicosídeos podem ser utilizados; -Gentamicina é melhor para sinergismo e amicacina melhor multiresistentes; QUINOLONAS -ATB sintético que melhorou penetração respiratória com adição do radical fluor - cipro/levo/moxifloxacina -Espectro: gram positivos (Strepto, um pouco Staphylo, pneumococo) e gram negativos; -Uso EV e VO; poucos efeitos adversos; uso limitado na pediatria; -Inibem topoisomerases IV (gram +) e II (gram -) (DNA girase) permitindo uma disfunção do DNA; resistência por mutação das topoisomerases; -Indicações: ITU, prostatite; infecções do TGI e intraabdominais, infecções respiratórias; ossos e articulações; pele e partes moles; terapia complementar para micobactérias; 1ª geração: Ac. nalidíxico (6/6h) -Espectro: bacilos gram negativos -Uso: ITU baixas 2ª geração: Ac pipemídico (não usa mais) e Norfloxacina (12/12h) -Espectro:bacilos gram negativos -Uso: ITU baixas 3ª geração: Levofloxacina (24/24h), Ciprofloxacino EV/VO (12/12h) e Ofloxacina (não usa mais - específica para prostata) -Espectro:bacilos gram negativos, cocos gram positivos, pneumococo (levo), pseudomonas (cipro), clamydia, mycoplasma, MTB (cipro) -Uso: ITU (cipro - na ITU baixa pós norfloxacina e salmonelose), PAC (levo) 4ª geração: Gatifloxacina (não usa mais) e Moxifloxacina (24/24h) -Espectro: pneumococo, MTB e anaeróbios -Uso: PAC -Penetra em macrófagos - uso em atípicos (intracelulares) -Em ITU não usar aminopenicilinas - tem muita resistência/ falha terapêutica -ITU baixa: cefalosporinas e quinolonas (nor e cipro) VO; -IVAS - Faringoamidalite: Strepto beta e não beta hemolítico, haemophilus; tto por 14 dias caso tenha toxina, senão, por 7-10 dias. -IR baixas e rinossinusite - Pneumococo, haemophilus e moraxella - amoxicilina (8/8h), se alergia, usae macrolídeos ou quinolonas; resitencia do pneumococo é cromossômica, logo, não adianta de nada usar inibidor de beta-lactamase junto (associar para haemophilus e moraxella); -PAC: quando broncoaspiração pensar em pneumococo e anaeróbios - usar penicilinas, principalmente cristalina; cefalosporina não cobre anaeróbio; -TTO empirico de PAC: amoxicilina; cefalosporina; macrolídeo; quinolona -Condições indicativas de risco para pneumococo resistente a penicilina: idade >65 anos; tto com betalactamicos nos ultimos 3m; alcoolismo; imunodepressão; comorbidades; contato com crianças em creche; -Quando PNM por pseudomonas - cipro pode ser usado EV e depois VO; -Reações adversas: intolerância gastrointestinal e colite pseudomembranosa, prolongamento do intervalo QT (moxifloxacina); MACROLÍDEOS -ATB bacteriostáticos; -Agem inibindo a síntese proteica através da ligação reversível ao RNA ribossômico - subunidade 50s; -Quando em grande quantidade a ligação é mais forte e tem maior dificuldade de se desligar, obtendo efeito bactericida; -Representantes: eritromicina, claritromicina, azitromicina; -Resistênica pode ser intrínseca (enterobactérias, pseudomonas e acinetobacter = não usar) ou adquirida (gram positivos - bomba de efluxo; gram - e + - alteração do sítio de ligação) -Uso em gram positivos e atípicos, principalmente -Indicações: IVAS, PAC, DSTs, MB, alternativa à alergia a penicilinas Eritromicina: VO (6/6h); metabolização hepática; alta concentração biliar e reabsorção na luz intestinal; não penetra BHE; boa concentração brônquica; penetra em macrófagos e neutrófilos; muita intolerância gástrica; -Espetro: cocos gram positivos, atípicos, moraxella, haemophylus; -Uso clínico: faringoamigdalites, infecção de pele, rinossinusite, pneumoniaspor pneumococo; uretrite, sífilis (tratar RN); Azitromicina: EV/VO (24/24h); usada como coadjuvante no tto de PNM junto com cefalosporina; pode ser sozinha se não tem risco de resistência; acentuada penetração tecidual -Espectro: cocos gram positivos, atípicos, moraxella, haemófilus; -Uso clínico: IVAS, PAC leve, PAC grave (associação), uretrite gonocócica e não gonocócica, cancro mole, gastroenterite por campilobacter, erradicação do H. pylori, pele e partes moles, profilaxia para MAC em HIV com CD4 <50; Claritromicina: EV/VO (12/12h); semelhante a azitromicina; -Espectro: cocos gram positivos, atípicos, moraxella, haemófilus, MB, MAC, toxoplasma -Uso clínico: IVAS, PAC leve, PAC grave (associação), uretrite gonocócica e não gonocócica, cancro mole, gastroenterite por campilobacter, erradicação do H. pylori, pele e partes moles, tto MAC; -Espiramicina: principal indicação = tto de toxoplasmose -Efeitos colaterais: intolerância gastrointestinal, náuseas, hipersensibilidade, alteração do intervalo QT, flebite na infusão EV. SULFONAMIDAS -ATB bateriostáticos; -Competem com o PABA, se ligando ao seu sítio e impedindo formação de ácidos nucleicos; inibem metabolismo do ác. fólico; -Representantes: sulfadiazina, sulfametoxazol, sulfassalazina; -Espectro: gram negativos, fungos, micobactérias e alguns gram +; -Mecanismo de resistência: aumento da produção de PABA; diminuição da afinidade da enzima pela sulfa; resistencia a uma impoem resistencia a todas as outras sulfas; -Distribuem-se amplamente nos tecidos, inclusive LCR; atravessam a placenta; Sulfametoxazol: rápida absorção e excreção mais lenta - EV/VO (12/12h); quando associado com trimetoprim - ação bactericida; metabolização hepática; -Uso clínico: paracoccidioidomicose; pneumocistose; profilaxia e tto de isosporíase, noardiose; osteomielites crônicas por MRSA, ITU por E.coli; profilaxia primária para pnneumocistose, toxoplasmose e isosporíase para pacientes HIV+ com CD4 < 200 e pctes oncológicos com tumores em quimioterapia; PNM ou infecções invasivas hospitalares Sulfadiazina: rápida absorção e excreção - VO (6/6h); droga para uso em toxoplasmose junto com piretamina e ácido folínico (evita anemia por deficiência de folato)- neurotoxo; quando tópico utilizada na prevenção de infecções em queimaduras (sulfadiazina de prata); Sulfassalazina: uso tópico; Dapsona: VO - sulfa sintética; usada no tto de hanseníase; alternativa para profilaxia da toxoplasmose junto com pirimetamina; prevenção de pneumocistose; menor hipersensibilidade; -Efeitos adversos: reações de hipersensibilidade comuns com lesões de pele, mielotoxicidade, anemia por deficiência de folato, toxicidade hepática, insuficiencia renal, nefrite intersticial e cristalúria (dar BIC em tto prolongados), rashs são comuns; TETRACICLINAS -ATB bacteriostático; -Inibe sintese proteica ao se ligar reversívelmente a subunidade 30s do ribossomo, impedindo sua ligação ao RNA transportador; -Representantes: doxiciclina e minociclina, tetraciclina está em desuso; -Meia vida prolongada, melhor penetração tecidual e maior espectro; -Alta concentração tecidual: SRE, ossos, dentes, líquido sinovial, seios paranasas, bile (5x >sérica); concentrações terapeuticas em rins, músculos, pele, saliva e humor vítreo -Doxiciclina e minociclina penetra em secreção brônquica, órgãos genitais femininos e pr[ostata; -Eliminação renal e fecal (doxicixlina-90%), contraindicada em IR, com metabilização hepática parcial; -Uso clínico: acne, brucelose, cólera, DSTs, sífilis, PNM atípica, Febre maculosa, Leptospirose, infecções por mordedura de cão; malária; -Efeitos adversos: intolerância grastrointestinal; reações cutâneas, acúmulo em dentina e esmalte dentário; -Contraindicação: gestantes, lactentes, crianças menors de 8 aos -Glicilciclinas: derivados das tetraciclinas; Tigerciclina; espectro tetracilinas + MRSA, enterococcua R vancomicina e Strepto R peni; gram positivos, enterobacterias, anaeróbios, sem pseudomonas; Uso: infecções complicadas de pele e partes moldes; infecções intra-abdominais não graves; não usar sozinha em infecções graves;
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