Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fluoroquinolonas . ↪Quinolonas - O representante é o Ácido nalidíxico -Subproduto da cloroquina (1962) → derivado - Espectro mais restrito - Infecções urinárias G- → escherichia coli. Droga de entrada para ITU’s simples. -Não tem apresentação e.v ↪Fluoroquinolonas -Mais moderno e mais amplo - Adição dos radicais “fluorados” -Maior potência e espectro mais amplo de ação (Gram + e Micobactérias) -Melhora significativa na absorção pela VO* → A maioria é bem absorvida, mas alguns subgrupos não são. -Melhor capacidade de penetração celular -Disponibilidade para administração EV → não é para todas → ex. ciprofloxacina - ela tem oral e e.v - Aumento da meia-vida → o radical fluoro contribue com que ela apresente uma maior meia-vida Fluoroquinolonas – comunicado ANVISA ✔Quinolonas sistêmicas e inaladas – ↑ risco de aneurisma e dissecção aórtica → o ideal é que o prescrito, se possível, utilize outra troca para esses tipos de pacientes. ✔Verifique a situação se ele é um pacientes de risco – histórico familiar, hipertensão e aterosclerose ✔Quando a droga for prescrita, os pacientes devem ser orientados sobre o risco ✔Se o paciente apresentar dor severa repentina (abdominal, torácica ou lombar) – buscar atendimento médico imediato Não devem ser prescritas: - Infecções autolimitantes -Quando se observa que o pct teve reações adversas em tto anteriores -Quando se tem Infecções leves a moderadas (PAC, cistite, exacerbação de bronquite crônica) -Cautela – idosos, transplantados, uso de corticoides Fluoroquinolonas – representantes -Primeira- quinolonas → mais simples → são aquelas não fluoradas. Tem espectro restrito e trata ITU → Vai cobrar Ac. nalidíxico( não fluoradas) → infec. urinária → escherichia coli -Segunda → Quinolonas que contém fluoroquinolonas. Pega G- (klebsiella, pseudomonas, haemophilus) A → é pouca ação sistêmica -sem efeito sistêmico → Norfloxacino. Trata infec. urinárias e no intestino B → Ciprofloxacino e pefloxacino - com efeito sistêmico. ↳A ciprofloxacino→ tem excreção predominantemente renal → observar a situação do pct. ↳A pefloxacino → tem excreção predominantemente hepática→ ficar atendo a situação hepática do pct. -Terceira → Levofloxacino -Maior atividade para G- - Infecção Respiratória → Usado para pneumonia adquirida na comunidade -Quarta → melhora o espectro e agrega os anaeróbicos ex. moxifloxacino Primeira geração • Quinolonas de 1a. Geração: (ác. Nalidíxico, ác. Oxolínico, cinoxacina), - pouco eficientes / usadas para infecções do TU inferior. -Pode ser usado na pediatria • Maior eficácia -Escherichia coli e Proteus mirabilis Ácido Nalidíxico - Uso oral (medicamento de repetição) • Eliminação predominantemente renal e em menor parte biliar • 1g 6/6h por 14 dias / pediatria 55mg/kg 6/6h / gravidez – categoria C Segunda geração Grupo → A ↳Norfloxacino e lomefloxacino – Pequena atividade sistêmica - Uso apenas oral -Infecções urinárias e intestinais → pegando g- (e.coli, principalmente) -Ele se concentra na urina Grupo → B ↳Ciprofloxacina, ofloxacino e pefloxacino – Uso oral e parenteral - Infecções sistêmicas → prostatite/sepsemia. - Para exame de próstata Ações das fluorquinolonas: ✔Ação parecida com os aminoglicosídeos as de segunda geração. A diferença é que eles pegam, exclusivamente, gram -. ✔Ativas contra as bactérias aeróbias gram - (enterobactérias,pseudomonas,neisseria,haemophilus) ✔Apresentam uma ação limitada contra gram (+). ✔Atividade contra MSSA → Staphylococcus aureus sensível à meticilina → estafilo que a oxacilina trata→ a fluoroquinolona também vai conseguir pegar, mas não é droga de escolha. Obs. se for perguntado a melhor quinolona para pseudomonas tem-se a ciprofloxacino como representante. ✔Ciprofloxacina – mais ativa contra Pseudomonas (melhor contra Gram -) ✔Ofloxacina e pefloxacina - excelentes contra gram (-) e efeitos moderados contra gram (+). ✔Estreptococos - (Levofloxacina, gatifloxacino(usado apenas para soluções para ouvido) e moxifloxacino[pena anaeróbico]) ✔Ofloxacina–micoplasma, lamídia(azitromicina),Legionella e Mycobacterium. (não vai cobrar) → micoplasma e outras → mas irá cobrar nos macrolídicos para tratar bact. atípica. ✔Norfloxacina - Infecções urinárias e prostatite – 400mg v.o. 12/12h ✔Ciprofloxacina → prioriza g- - 500mg v.o. 12/12h (meningite, prostatite e fibrose cística – 750-1000mg 12/12h) / 200-300mg e.v. 12/12h – infecções graves ✔Levofloxacina → quinolona respiratória → terceira geração, e é melhor para g+ → atividade contra gram + (terceira geração) - 500mg v.o. 1x dia - (pneumonia comunitária – 750mg) ✔Moxifloxacino, gemifloxacino - Amplo espectro ( quarta geração) - Infecções das vias respiratórias, bronquite, PAC (cepas multirresistentes), sinusite, infecções intra-abdominais complicadas)pega anaeróbico) -Ausência de estudos de segurança na gravidez e de crianças e adolescentes → categoria c para grávida. Em ratas, os ratinhos afetam o desenvolvimento -Moxifloxacino – atividade contra anaeróbios (quarta geração) - Posologia: 400mg v.o. ou infusão 1xdia (moxifloxacino) 320mg v.o. 1xdia por 5 dias (gemifloxacino) Moxifloxacino - efeitos adversos: - Superinfecção micótica → o antibiótico altera a microbiota e com isso predispõe uma entidade resistente ao antibiótico. - Anemia, neutropenia - Aumento do tempo de protrombina - Hiperlipidemia, hiperuricemia - Cefaleia - Prolongamento do intervalo QT (hipocalemia) - Diarreia, náusea Mecanismo de ação: ✔Alteram a estrutura do DNA bacteriano através da inibição da topoisomerase IV (Gram +) e DNA girase (Gram-). A topo e a girase fica tentando corrigir os possíveis erros no DNA. ✔A droga bloqueia o reparo do DNA da bactéria. Gera um acúmulo de falha que leva a bactéria à morte. Ocorre desestruturação da alfa-hélice. ✔Ação dependentes de concentração e tempo. Quanto maior o tempo, maior será o efeito. -Os aminoglicosídeos é o único que depende apenas da concentração Resistência: ✔Mutações no sítio de ligação na enzima alvo ✔Transporte ativo para fora da bactéria ✔Redução de canais de porina → medicamento precisa passar primeiro pela membrana externa, onde há a presença das porinas. ✔Pseudomonas e estafilococos (lembre-se usa oxacilina)→ microrganismo com maior resistência à fluorquinolonas. Farmacocinética: ✔Bem absorvidas via oral e bem distribuídas. ✔Alimentos retardam absorção / alterada por cátions divalentes ✔Maioria – eliminação renal (secreção tubular ou filtração glomerular). ✔Pefloxacino e moxifloxacino – eliminação hepática ✔Quelato → reação química entre um fármaco e o cálcio → não absorvido → liberado nas fezes → neutraliza a remédio. Ex. leite, antiácido, brócolis, queijo Fluoroquinolonas – usos clínicos -Infecções dos tratos GU e GI -Gram – (gonococos, E. coli. K. pneumoniae, Campylobacter jejuni, Enterobacter, P. aeruginosa, Salmonella e Shigella) Ciprofloxacina XR (liberação prolongada) - Diarreia do viajante – E.coli enterotoxigênica →norfloxacina -Infecções de pele, TR → quinolona respiratória (levofloxacino) -Tecidos moles (incluindo bactérias multirresistentes como pseudomonas e enterobacter). →moxifloxacino - Não indicadas – E. coli produtora de toxina Shiga → autolimitada. Não se deve usar antiespasmódicos. -Ciprofloxacina e Ofloxacina - A primeira escolha alternativa para Cefalosporinas de 3ª. geração no tto de n. gonorreia (v.o. dose única). → ceftriaxona -OBs. lembre que a penicilina pega neisseria meningitidis -Não ativas contra Treponema pallidum → sífilis → tratada com penicilina g -Ofloxacina eficaz contra a Chlamydia (7 dias de tratamento). Para bact atípicas recomenda-se macrolídeos.(aztromicina) - Moxifloxacino e gemifloxacino - amplo espectro e ativas contra bactérias gram +, gram - e anaeróbias. - Fibrose cística (Pseudomonas) – ciprofloxacina v.o. - Levofloxacina, Gemifloxacina e Moxifloxacina - Fluoro TR - muito eficazes contra gram + e em casos de pneumonia atípica (clamídia, micoplasma e Legionella)-mas os macrolídeos são mais eficientes. - Utilizadas no tratamento de infecções do TR superior e inferior. -Infecçõesdo TU causadas por bactérias multi-resistentes (Ex. Pseudomonas). Norfloxacina, Ciprofloxacina, Ofloxacina. -Prostatite – norfloxacino, ciprofloxacino(melhor) e ofloxacino -Tuberculose resistente Fluoroquinolonas – Reações adversas do grupo ✔5-10% dos pacientes apresentam reações → tratadas com quinolonas ✔Mais comuns são náusea, vômitos e diarreia(altera microbiota) ✔Ciprofloxacino – colite pseudomembranosa (rara) ✔Reações de hipersensibilidade – urticária ✔Norfloxacino - cristalúria ✔Lesões em cartilagem em desenvolvimento - artropatias → são reversíveis. ✔Contra-indicadas na gravidez → classe c ( custo-benefício) ✔SNC - sonolência, cefaleia, insônia, fadiga, depressão e, por vezes, convulsão ✔Ruptura ou tendinite – corticoides, >60 anos - pefloxacino - 3 pontos juntos aumenta o risco de ruptura de tendão → pefloxacina ✔Arritmias – gemifloxacina e moxifloxacina ✔Excretados no leite materno Fluoroquinolonas – interações medicamentosas - Varfarina (bloqueia a vitamina K), Teofilina (acumula- risco de neurotoxicidade) → possíveis sangramentos - Quelantes (alumínio, magnésio, cálcio, ferro, zinco), suplementos nutricionais e polivitamínicos; -Cloranfenicol e rifampicina → reduzem o efeito da quinolona → são bacteriostática, afeta a divisão da bactéria. A ação inibida com drogas que: – Inibem a síntese proteica (cloranfenicol) – Inibem o RNA-mensageiro (rifampicina). -Pediatria → risco de artropatia Fluoroquinolonas – Gravidez ➻Categoria A: sem risco documentado ➻Categoria B: estudos animais (com risco) porém sem ➻evidência de risco em humanos ➻Categoria C: Toxicidade animal, estudos em humanos inadequados. Benefício pode justificar o risco ➻Categoria D- evidência de risco em humanos, benefícios devem ser criteriosamente considerados ➻Categoria X- anormalidades fetais em humanos, risco maior que benefício Fluoroquinolonas Aleitamento materno: • Quinolonas podem ser excretadas no leite • Devem ser evitadas nas nutrizes Crianças: • –Artropatia em animais imaturos • –Ruptura de tendão de Aquiles Glicopeptídeos ✔Representantes: vancomicina (meio vida menor) e teicoplanina (meia vida maior) ✔ Espectro – Gram + → usado apenas para casos de bactérias meticilina resistente → staphylococcus aureus. ✔Droga de escolha para MRSA resistente ✔Nova geração – lipoglicopeptídeos → liga-se mais intensamente na parede da bactéria. Maior espectro e lise da membrana - Vancomicina -Colite pseudomembranosa - metronidazol(droga de escolha) / vancomicina -Solúvel em água -Uso apenas e.v. → feito com infusão de no mínimo uma hora. → pode gerar a síndrome de liberação de histamina → vermelhidão/urticária -Oral não é absorvido sistemicamente -90% excretado por filtração glomerular → ele é nefrotóxico (ajuste de dose) - Não removida por hemodiálise -Ajustar dose para paciente com lesão renal -MECANISMO DE AÇÃO: ele faz alteração de parede. Ele não entra,mas se liga na membrana da bactéria e ocupa espaços. Por impedimento espacial, a bact não consegue produzir parede. Uma competição de espaço. -Resistência – alteração nos componentes do peptidioglicano fazendo com que o medicamento tenha maior dificuldade de se encaixar. -Não apresenta resistência cruzada - VRSA – isolado em 2002 → resistente à vanco - MRSA( vanco ainda pega) - Teicoplanina – menor resistência Espectro de atuação Glicopeptídeos - Enterococos (Enterococcus faecalis); Estafilococos, - Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis (incluindo cepas resistentes à meticilina); Estreptococos. - Não é ativa in vitro contra bacilos gram-negativos, micobactéria ou fungo. -Sinergismo→ vancomicina + aminoglicosídeo: Staphylococcus aureus, estreptococos. Teicoplanina - Maior meia-vida (↑ ligação à p.p.) -Alternativa à vancomicina no tto de infecções graves por Gram + - i.m. (nádegas) ou e.v. (diretamente – 3-5min ou infusão em 30min - 100mL) -Adultos – 400mg (ataque) seguidas de 200mg (dias seguintes) Crianças – 6mg/kg 12/12h Vancomicina -Infusão lenta – 60min, concentrações de no máximo 5 mg/mL, a uma velocidade de no máximo 10 mg/minuto -Penetração no SNC quando meninges inflamadas -Síndrome do homem vermelho→ liberação rápida do medicamento faz a liberação de histamina Doses: -V.o. – colite – 125-500mg de 6/6h; crianças – 50mg/kg/dia de 6/6h – 10 dias (escolha é o metronidazol) -E.v. – 1g de 12/12h; -R.N. – 15mg/kg de 12/12h / 8-12 dias - 15mg/kg de 8/8h / Crianças – 10mg/kg de 6/6h -Insuficiência renal -Clearance de creatinina Usos terapêuticos dos Glicopeptídeos (VANCO) - Endocardite – MRSA (vanco → protótipo ideal) -Infecções de tecidos moles e articulações - Pneumonia -MRSA -Meningite – microorganismos resistentes a penicilina - Colite pseudomembranosa Reações adversas (VANCO) -Flebite / Febre -Reações alérgicas -Ototoxicidade (transitória e permanente) - -Nefrotoxicidade -Superinfecção -Colite pseudomembranosa → pode ajudar a causa quando aplicada de forma endovenosa (risco baixo) -Vancomicina – gravidez – categoria C (e.v.) B (oral) -Síndrome do homem vermelho → antibiótico vancomicina devido a uma reação de hipersensibilidade a este remédio. -eritema, urticária, flushing, taquicardia e hipotensão , -Não observada com teicoplanina - Lipoglicopeptídeos podem promover -Teicoplanina causa pouco Lipoglicopeptídeos -Ligação na membrana bacteriana – porção lipo → aumenta afinidade e lesão na membrana(lise) -Lesão direta da membrana plasmática -Maior atividade bactericida em relação à Vancomicina -Representantes – telavancin(evolução da vanco) e oritavancin, deltbavancina -Atividade restrita contra Pega G+ -Exclusivamente usado e.v -Excreção – 75% renal (ajustar dose na doença renal) - quando se usar a telavacina → adequar dosagem → (usado para VRSA) *Para VRSA se utiliza-se principalmente → telavancina (menos usada por ser nova) / quinupristina e linezolida -Infecções de pele, pneumonia (S. aureus) -10mg/Kg e.v. por 7-21 dias (infusão acima de 1h) Toxicidades: -náusea e vômitos, diarreia, mal formação fetal, reações de hipersensibilidade(reação cruzada com glicopeptídeos), prolongamento do intervalo QT, nefrotoxicidade .Não faz ototoxicidade que a vanco causa -Telavancina (7-8H) efeito pós antibiótico, dalbavancina (204h) -Infecções de pele, pneumoniae (s.aureus) Estreptograminas
Compartilhar