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Osteomielite: Causas, Sintomas e Tratamento

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OSTEOMIELITE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTEOMIELITE 
 Processo infeccioso do tecido ósseo causado por bactérias 
 Acomete preferencialmente ossos longos → Fêmur > tíbia > úmero 
 Principal localização: metáfise 
 Em 90% dos casos apenas 1 osso acometido 
 Pico aos 2 anos e depois dos 7-9 anos 
 A incidência anual é maior para homens 
 
❖ AGENTES MAIS COMUNS 
 
• S. Aureus (piogênica) 
• Mycobacterium tuberculosis (osteomielite tuberculosa) 
• Pseudomonas Aeruginosa (queimados/ diabéticos/imunossuprimidos) 
• Neonato: Haemophilus influenzae, Estreptococos B, E. Coli 
• Crianças: S. aureus, Streptococcus pyogenes, Haemophilus influenzae 
• Lactentes: Streptococcus do grupo A 
• Idosos: Bacilos gram negativos 
• Anemia Falciforme: Salmonella 
• Fungos: Histoplasma capsulatum e Sporothrix / Candida sp, Cryptococcus e Aspergillus 
 
❖ FATORES DE RISCO 
 
• História de fratura exposta 
• História de cirurgia ortopédica recente 
• Imunodeprimidos 
• Lesões penetrantes 
• Contaminação cirúrgica 
• Uso indevido de substancias por via intravenosa 
• Diabetes mellitus, doença falciforme, pacientes com tuberculose 
• Periodontite 
(osteomielite da mandíbula) 
• Escaras de decúbito 
(úlceras de pressão) 
 
 
 
❖ CLASSIFICAÇÃO 
 
 TEMPO DE INFECÇÃO 
- Aguda → até 2 semanas de evolução 
- Subaguda → 2 semanas – 3 meses de evolução (paciente tem dor, melhora, vai e volta e 
radiologicamente tem imagem, mais associada há uma boa defesa do organismo) 
- Crônica → mais de 3 meses de evolução 
 VICTORIA CHAGAS 
3 
 
 
❖ FISIOPATOLOGIA 
 
1. Disseminação hematogênica 
2. Inoculação externa secundária a uma ferida penetrante 
3. Por extensão de uma estrutura adjacente infectada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o HEMATOGÊNICA AGUDA 
 
 Mais comum em crianças → 85% em <17 anos 
 4x mais no sexo masculino 
 A região metafisária dos ossos longos é mais vascularizada (zona de crescimento) 
 As artérias que nutrem os ossos se enovelam na região metafisária → redução da 
velocidade do fluxo sanguíneo → dificuldade na chegada de macrófagos e facilidade de 
implantação de microrganismos 
 As bactérias causadoras proliferam, induzindo uma reação inflamatória aguda 
 Aumento da pressão intraóssea → áreas de isquemia e necrose (sequestro) 
 Capa de tecido vivo em sequestro (invólucro) 
 Barreira física → não ocorre a artrite séptica junto pois placa epifisária serve como barreira 
 
o HEMATOGÊNICA CRÔNICA 
 
 Após o edema local, com isquemia e subsequente surgimento de tecidos necrosados, 
forma-se o abscesso ósseo. 
 O pus infiltra-se pelos canais de Havers e Volkmann, inicialmente na região metafisária, 
seguindo para o canal medular e espaço subperiosteal. 
 Sem a drenagem cirúrgica, o pus descola o periósteo, ocasionando mais necrose tecidual, 
invadindo partes moles e produzindo, às vezes, fístula para o exterior (pele) 
 O descolamento do periósteo determina uma reação de neoformação óssea, que como 
achado radiográfico corresponde à periostite. 
 Pus vai deslocando periósteo → rompe periósteo → atinge as partes moles → até chegar na 
pele e formar a fístula. 
 Complicações → ocasionais crises agudas, fraturas patológicas, endocardite e sepse 
 
 VICTORIA CHAGAS 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ SINAIS CLÍNICOS 
 
 Dor óssea intensa a horas ou dias 
 Febre e Toxemia (60% dos casos) 
 Leucocitose 
 Edema do membro e dor localizada 
 Crônica: dor óssea intermitente, sensibilidade e esvaziamento dos seios (fístulas) 
 
❖ DIAGNÓSTICO 
 
 RADIOGRAFIA → foco lítico destrutivo, circundado por edema e uma borda esclerótica 
- Anormais após 2 a 4 semanas 
- Periostite (deslocamento do periósteo) 
 ECOGRAFIA → infiltração de partes moles 
 TOMOGRAFIA → sequestros ósseos na fase crônica 
 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA → definir as alterações e revelar infecções adjacentes 
 HEMOGRAMA → leucocitose (desvio a esquerda) 
 CINTILOGRAFIA ÓSSEA → positivo em 48 horas após infecção 
 O diagnóstico bacteriológico é necessário para a otimização da terapia da osteomielite; 
biópsia óssea com agulha ou excisão cirúrgica e aspiração ou desbridamento de abscessos 
fornecem tecidos para cultura e teste de sensibilidade ao antibiótico 
 
❖ TRATAMENTO 
 
 Antibióticos 
 Cirurgia para drenar abscessos e retirar tecidos necrosados

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