TRABALHO PCC pedagogia

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ROSILAINE DOS SANTOS DA SILVA CACHERO
CURSO PEDAGOGIA
MATRICULA 201703400569
PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
NITERÓI
2020
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ROSILAINE DOS SANTOS DA SILVA CACHERO
CURSO PEDAGOGIA
MATRICULA 201703400569
A FORMAÇÃO EDUCACIONAL NAS EMPRESAS
Proposta de Prática Como Componente Curricular da Disciplina Pedagogia nas Instituições não Escolares (CEL0380) da Universidade Estácio de Sá.
Profº. Orientador: GABRIELA MAFFEI MOREIRA MALAGOLLI
NITERÓI
2020
SUMÁRIO 
 
1. OBJETIVO--------------------------------------------------------------------------04
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA------------------------------------------------------04 
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS-----------------------------------05 
4. RESULTADOS E CONCLUSÃO----------------------------------------------05 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS------------------------------------------06
1 – Objetivo
O presente trabalho pretende Apresentar os processos de gestão de pessoas Implementadas pela organização observada, Analisar criticamente as estratégias e as propostas adotadas, Identificar o paradigma de formação de pessoas adotada pela empresa, Apresentar recomendações para tornar o processo de gestão de Pessoas.
Observação mais democrática e afinada com os processos emancipatórios, de modo a aproximá-lo das propostas de formação profissional integral, comprometidas com os interesses dos trabalhadores e com a implementação de uma educação profissional transformadora entre outros.
2 – Introdução Teórica
O relatório apresenta as observações feitas no cotidiano de uma Organização Não escolar e o objetivo do estágio é focado na Gestão da Empresa GCI Comércio e Serviços de Estruturas Metálicas CNPJ 14.428.9800001-32, localizada no município de Tanguá, interior do RJ, exigidas no Currículo do Curso de Pedagogia. Será registrado o desenvolvimento do trabalho pedagógico, o relacionamento entre Gestores e colaboradores, a estrutura funcional e organizacional, a formação dos profissionais e a Administração. O Estágio é uma exigência da Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9394/96), um momento importante na formação do pedagogo que se prepara para exercer o seu trabalho com êxito, além de oferecer oportunidades para uma prática reflexiva neste segmento de ensino. O registro permite direcionar o olhar ao objeto de estudo, neste caso, a Gestão Não Escolar. Contudo, com o desenvolvimento do estágio se torna possível analisar, observar as propostas e sugestões de ações no espaço organizacional. É um momento que faz a transição da teoria para a prática sendo responsável pela mediação do conhecimento ao educando, vivenciando os problemas e necessidades reais para que alcancem com eficácia os ideais pressupostos. O relatório por meio da observação permite verificar aspectos positivos e negativos, bem como as ações cotidianas entendendo que a educação se faz com investimento, com dedicação, com respeito, com cooperação valorizando as diferenças.
Esse trabalho pautou-se na contribuição teórica e metodológica de autores como Sanz Fernández (2006), Pimenta (2014), Libâneo e Pimenta (1999), Zabalza (2014), Silva e Miranda (2008), Lima (2012), Frison (2004, 2006), André (2005, 2006, 2012) e outros que fizeram a tessitura dos eixos estágio, pedagogia, pesquisa e espaço não escolar. Ainda pautamos nossas reflexões nas informações advindas de observações participantes, da análise documental das diretrizes curriculares do curso de Pedagogia e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Os resultados das reflexões acerca do campo do estágio supervisionado no espaço não escolar mostram que é possível oferecer uma proposta de vivência pedagógica diferenciada criando possibilidades de atuação; ratificam a necessidade desse espaço de estágio para a formação profissional e para a construção da identidade docente do pedagogo diante das demandas da contemporaneidade; mostra o quanto já avançamos em possibilidades de atuação e de aberturas para estágio nos espaços não escolares para o pedagogo. Enfim, a nossa expectativa é que as ponderações aqui mencionadas provoquem “novas” reflexões/socializações, com vistas ao aperfeiçoamento e à criação de novas possibilidades e configurações para o estágio supervisionado em espaços não escolares.
3 - Procedimentos Metodológicos 
 A metodologia adotada foi uma observação, diante da realidade dos dias atuais onde o sistema globalizado tornou-se cada vez mais competitivo o mercado de trabalho, com isso, analisando qual seria o papel do pedagogo e como poderia ser útil com uma visão de inovação. Apresentando as atividades educativas intencionais que podem ultrapassar os domínios da escola e aparecendo em outras instituições sociais.
Onde em uma organização, há preocupação na preparação do colaborador para o mercado de trabalho, pois quanto mais uma sociedade se desenvolve, mais se diversificam as funções e ocupações, exigindo das pessoas versatilidade e adaptação ao novo por isso se faz necessário capacitar os colaboradores de acordo com as necessidades do seu meio.
4 - Resultados e Conclusão: 
 O processo de gestão baseado no modelo democrático me pareceu adequado, pois ao conversar tanto com funcionários quanto com o público assistido pela organização, pude notar um clima de cordialidade e uma satisfação geral reinante.
 A equipe gestora trabalha em clima de harmonia e cooperação e incentiva o trabalho em equipe entre os funcionários, pois afirma que isso possibilita a troca de conhecimento, otimiza o tempo de cada pessoa e ainda contribui para que eles se conheçam e aprendam novas tarefas e isso flui naturalmente, o que não quer dizer que não ocorram divergências de opiniões, porém o que prevalece é o acordo que se chega por meio do diálogo, na transparência; afirmam que o trabalho em equipe contribui para melhorar o desempenho de todos . 
 Por fim, como pedagoga, eu ajudaria a trazer mais clareza para os processos de formação, ajudaria a criar mais projetos visando que os trabalhadores tivessem acesso a uma maior autonomia, compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos, desenvolvimento do senso crítico e da pessoa humana, inclusive incentivaria que todos lessem mais para se tornarem cidadãos mais críticos, emancipados, em posicionados e que não ficassem á mercê da alienação política e social que nos rodeia e ajudaria a criar políticas voltadas ao desenvolvimento humano permanente. Em resumo, procuraria acima de tudo educar de forma construtiva.
Considero o meu estágio como forma de reflexão crítica para minha atuação como profissional. Superou todas as minhas expectativas iniciais, pois tive receio quanto poderia contribuir e o quanto contribuiria para a minha formação. Foi um período de aprendizagem e de desafios, quanto concede as observações, Aprendi que o pedagogo precisa ter seu foco nos processos educativos, métodos e maneiras de ensinar. É um campo de conhecimentos sobre a problemática educativa na sua totalidade, pois ninguém escapa da educação. (LIBÂNEO, 2002, p.26). Na escola, na sociedade, na empresa, em espaços formais ou não formais, escolares ou não escolares, estamos constantemente aprendendo e ensinando. Como pedagogos atuando em espaços não escolares, podemos propor ações de atualização para melhor qualificar o pessoal da organização, lidar com planejamento, propor projetos variados, atentar para a saúde e qualidade de vida do trabalhador, inserir um tipo de projeto multidisciplinar envolvendo outros profissionais, propor atividades culturais e educacionais e muitas outras atividades. Com essa experiência em campo, foi possível perceber que de forma ainda lenta, o objetivo da empresa é desenvolver as competências e habilidades dos seus funcionários, constatar o interesse, o esforço e a dedicação no cuidar e no liderar por parte do Presidente e supervisor.A experiência de estágio foi excelente e uma lição de vida não só para a minha formação acadêmica, mas também como uma cidadã e como futura pedagoga. Respeitando as diferenças, valorizando o diálogo, valorizando o outro em todo o aspecto social e moral, minimizando as desigualdades sociais para que assim possamos alcançar uma educação de qualidade. 
6. Referências Bibliográficas
 FREIRE, Paulo. “Pedagogia da Autonomia”, São Paulo, Ed. Paz e Terra, 1996, p.25.
 LEITE, Ivonaldo. O pedagogo e o cientista da educação. Momentos, Rio Grande do Norte, 2009, p.18.
 ALVIM, Márcia. Coleção SOS 1 - Monografia Jurídica. Saraiva, São Paulo, 2009, p. 54.
 LIBANEO, José Carlos. Didática. Cortez, São Paulo, 2002, p. 26. 
 Site: < http://www.psicopedagogia.com.br> - Autora do Artigo: Josélia Gomes Neves, “Psicopedagogia: O erro construtivo como estratégia de aprendizagem”, publicado em 11/12/2003, acessado no dia 05/10/2014.