Casa no butantã

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Paulo Mendes da Rocha e João Gennaro
Casa no Butantã
1928
 1954 
Nasceu em 25 de outubro em Vitoria-ES
Formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Venceu o concurso para elaboração do projeto do Ginásio do Clube Atlético Paulistano
1960 
Passou a lecionar na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
2006
Venceu o Pritzker Prize, considerado o prêmio Nobel da arquitetura. 
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Recebe o “Leão de Ouro”, pelo conjunto de sua obra
Paulo Mendes da Rocha
1958
 Ginásio do Clube Atlético Paulistano
 Museu Brasileiro da Escultura. São Paulo
Museu nacional dos coches. Lisboa
Pinacoteca. São Paulo
1928
 1954 
Nasceu em 10 de novembro em São Paulo-SP
Formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie
1958
 1967 
Entrou para a Duratex, e pouco depois para a Itauplan
2013
 João Eduardo de Gennaro
Venceu o concurso para elaboração do projeto do Ginásio do Clube Atlético Paulistano
Faleceu em decorrência de um linfoma. 
Grupo escolar de Taboão
Fábrica Orniex S.A.
Edifício Guaimbê
Casa Paulo Mendes
Casa irmã
Casa do Bandeirante
Marginal Pinheiros 
Localização 
São Paulo-SP, Bairro Butantã.
Rua Engenheiro João de Ulhôa Cintra com Praça Monteiro Lobato. 
Características
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Ao contrário de uma casa “tradicional”, não há diferença formal entre frente e fundos. Não há revestimento externo, nem interno. A cor da casa é a cor do concreto. 
A casa pode ser “confundida” como um grande paralelepípedo de concreto.
No Butantã o arquiteto foi além: utilizou o concreto não apenas como estrutura, mas na totalidade da construção: das vedações externas ao mobiliário e seu “brutalismo” se manteve intacto.
Como está possui um jardim elevado, Paulo Mendes propõe a mesma relação com a rua criando um aterro de mesma cota da praça, então vista da rua, surge como térrea. 
O volume da casa parece flutuar, já no pátio a impressão é oposta: o térreo parece ser um subsolo
 
Estrutura
A estrutura é formada por duas lajes retangulares sustentadas por 16 vigas que se apoiam em apenas 4 pilares. O concreto é exposto, assim como todo sistema elétrico e hidráulico, o que facilita qualquer processo de manutenção. 
Planta baixa
Setorização 
 
Social 
Intima 
Serviço 
Circulação
Pátio
Pilotis 
Social/trabalho
Interior da casa
A porta de entrada alinha-se abruptamente ao último degrau dessa escada, abrindo-se para um espaço “sem nome”: com comprimento equivalente a toda a extensão da casa, é uma espécie de varanda fechada para onde se abrem todos os quartos e a cozinha. 
O térreo utilizada para o abrigo de carros e dependências de empregados. O número de pilares é reduzido, são apenas quatro, solução que não visava uma “ginástica estrutural”, mas a economia para as fundações que o solo encharcado e arenoso exigiria.
Construída em um lote de esquina com 760 m² de terreno e 250 m² de área construída. 
Interior da casa
Nos espaços internos, a separação entre as funções de estar, trabalhar e dormir é feita apenas por elementos leves que não chegam até o teto, exigindo do morador certo empenho em aceitar o convívio com o outro, afinal quem está conversando na sala pode ser ouvido do quarto, assim como, uma pessoa que esta na cozinha pode se comunicar com quem está na sala. O vão entre a parede e o teto também influenciam na melhor ventilação da casa e dos quartos, visto que os quartos não possuem janelas.
a iluminação dos ambientes mais internos da casa é dada por claraboias dispostas na laje.
 Dentro de cada quarto há vários ambientes: estudo, dormir, se trocar e banheiro. Tudo em sequência, como se fosse um pequeno apartamento.
Neste projeto identifica-se um material principal constante: concreto armado em seu estado bruto. Não existe elementos decorativos ou paredes pintadas. A madeira se contrapor a frieza do concreto e está presente em quase todo o interior, no piso, nos móveis e nas portas. 
As portas de correr interna são venezianas, assim permitem circulação de ar mesmo quando fechadas