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Núcleo de Desenvolvimento EaD Olá alunos, sejam muito bem vindos! Não se esqueçam de ficar atentos as datas de avaliação, fórum e chat com o professor para tirar as dúvidas! Ainda é necessário que você desenvolva seu material de acordo com seus conhecimentos adquiridos na aula e com nosso material de apoio, o conhecimento é fundamental para o sucesso, então, vamos caprichar! Núcleo de Desenvolvimento EaD Nutrição Ortomolecular e Nutracêutica Clinica Obesidade: Definição Obesidade é uma condição caracterizada pelo excesso de peso corpóreo consequente de um desequilíbrio entre o aporte e o gasto energético. Doença crônica, de etiologia multifatorial que acompanha o aumento do risco de morbidades e mortalidade. Complicação do tratamento As complicações são multifatoriais: - Estresse oxidativo; - Processo inflamatório; - Glicação; - Fatores neurais; - Resistencia insulina; - Entre outros fatores etiológicos fisiopatológicos. A obesidade é um fator que influencia as patologias crônicas como: - Doenças cardiovasculares; - Diabetes mélitus; - Hipertensão; - Câncer. Núcleo de Desenvolvimento EaD Obesidade e Sobrepeso Epidemias Mundiais A obesidade mais que dobrou no mundo todo desde 1980; 2008: 1,5 bilhão de adultos (com idade maior ou igual a 20) no mundo com excesso de peso Destes, 200 milhões de homens e quase 300 milhões de mulheres obesos A cada 10 pessoas adultas no mundo, 1 é obesa. 65% da população mundial vive em países onde o sobrepeso e a obesidade matam mais pessoas do que a desnutrição. 2010: quase 43 milhões de crianças menores que 5 anos com excesso de peso. A OBESIDADE É UMA DOENÇA COMPLETAMENTE PREVENÍVEL! Núcleo de Desenvolvimento EaD 2358 2054 2803 2940 2681 2850 Avaliação do Consumo Alimentar Global e Regional (Kcal per capita por dia) REGIÃO 1964-66 1974-76 1984-86 1997-99 2015 2030 Mundo 2435 2655 3050 Países em Desenvolvimento 2152 2450 2980 América Latina e Caribe 2393 2546 2689 2824 2980 3140 Países Industrializados 2947 3065 3206 3380 3440 3500 Leste Ásia 1957 2105 2559 2921 3060 3190 Sul Ásia 2017 1986 2205 2403 2700 2900 Países em Transição 3222 3385 3379 2906 3060 3180 Núcleo de Desenvolvimento EaD Diagnóstico Histórico de saúde: Peso, tentativas anteriores de emagrecimento, presença de hábitos regulares de exercícios, padrão alimentar, presença de outras doenças, medicações, nível de estresse e outras questões pertinentes. Exame físico: Mensuração de altura, sinais vitais como taxa cardíaca, pressão sanguínea e temperatura, exame abdominal e ausculta do coração e pulmões. Relação cintura-quadril Circunferência da cintura Cálculo do IMC Exames laboratoriais de sangue (lipídeos, função hepática, função tireoidiana e glicose), além de outros, se necessário. Relação cintura-quadril A circunferência da cintura é medida com o indivíduo deitado, à altura da cicatriz umbilical, e a circunferência do quadril é medida na altura do trocânter. Condição Valor Normal Até 0,7 Anormal Acima de 0,7 Aumento de Morbidade Homens Mulheres 1,0 0,9 Núcleo de Desenvolvimento EaD Circunferência da cintura - Gordura localizada ao redor da cintura, também chamada de gordura visceral, central ou gordura abdominal. - Reflete, de forma indireta, o conteúdo de gordura visceral. (Níveis são bons preditores para a população brasileira) Mayo Clinic ABESO/SBEM, 2010 IMC Determina o nível de obesidade (não é totalmente confiável). Auxilia ainda na determinação do risco de doenças e qual tratamento pode ser mais adequado. IMC (Kg/m2) Classificação Obesidade grau Risco de co-morbidades <18,5 Magreza 0 Baixo* 18,5 a 24,9 Normal 0 Médio 25 a 29,9 Sobrepeso 0 Pouco elevado 30 a 34,9 Obesidade I Elevado 35 a 39,9 Obesidade II Muito elevado > ou = 40 Obesidade (obesidade extrema) III Muitíssimo elevado * obs: em algumas referências, elevado (desnutrição, entre outras). Sexo masculino Centímetros Risco elevado 94-102 Alto risco >102 Sexo feminino Risco elevado 80-88 Alto risco >88 Núcleo de Desenvolvimento EaD Distribuição da Gordura Androide (tipo maçã) Obesidade central, visceral ou abdominal - A gordura se distribui principalmente no abdômen. - Associada a vários distúrbios metabólicos como dislipidemias, hipertensão arterial e outras doenças cardiovasculares, intolerância à glicose e problemas pulmonares (SAHOS). Ginoide (tipo pêra) Obesidade glúteo-femoral - A gordura se distribui, sobretudo, nas regiões das coxas, ancas e nádegas, característica do sexo feminino. - Associada, sobretudo, a alterações circulatórias e hormonais. - A obesidade abdominal está muito mais associada ao risco de doenças graves e também a maior mortalidade do que a obesidade glúteo-femoral, independentemente da gordura corporal total. Núcleo de Desenvolvimento EaD DIETAS HIPERCALÓRICAS OBESIDADE INFANTIL Aspectos Fisiopatológicos - Teoria do Número de Células; - Fatores Neurais; - Fatores Adipocitários; - Fatores Inflamatórios e Oxidativos; - Fatores Intestinais. Teoria do número de células Tudo começa na infância... • A velocidade de formação de novas células adiposas é especialmente rápida nos primeiros anos de vida e, quanto maior o grau de armazenamento de gordura, maior o número de células adiposas; • Em crianças obesas, o número de células adiposas é quase sempre três vezes maior do que nas crianças normais. • Depois da adolescência, o número de células adiposas permanece quase o mesmo durante todo o restante da vida; • Dessa forma, a alimentação excessiva de crianças, sobretudo na lactância, pode resultar em obesidade ou, potencial obesidade, pelo resto da vida. Núcleo de Desenvolvimento EaD Adipócitos Núcleo de Desenvolvimento EaD Períodos Críticos 1 - Pré-natal: - 3º trimestre da gestação (sensibilidade adipocitária, ou seja, maior facilidade para deposição de gordura). 2 - Período de renovação adipocitária: - 5 a 7 anos. 3 - Adolescência: - Ausência de androgênio: glúteos (sexo feminino). Risco de ser um adulto obeso Não obeso quando criança 7% Obeso quando criança 14% Não obeso aos 7 anos 11% Obeso aos 7 anos 41% Obeso aos 12 anos 75% Obeso quando adolescente 96% Núcleo de Desenvolvimento EaD Aumento de peso e desequilíbrios Genética Fisiopatologia e Sistema Homeostático Fatores Neurais Fatores Intestinais Fatores Adipocitários Gordura corporal e peso constantes no decorrer de muitos anos, apesar de variações na ingestão de alimentos e consumo de energia MECANISMOS HOMEOSTÁTICOS MECANISMOS HOMEOSTÁTICOS Núcleo de Desenvolvimento EaD Fatores Neurais (Interrelação com os Fatores Adipocitários e Endócrinos - Leptina e Insulina e Fatores Intestinais - Saciedade) O nível primário de controle hipotalâmico é determinado por 2 grupos de neurônios, com ações opostas, no núcleo arqueado: Rang & Dale, Farmacologia Peptídeos neuropeptídeo Y (NPY) e proteína relacionada à agout (AGRP) Proteína pró-ópio-melanocortina (POMC), que libera o hormônio α- MSH. Núcleo de Desenvolvimento EaD FisiologiaNúcleo de Desenvolvimento EaD Fisiopatologia Núcleo de Desenvolvimento EaD Interrelação Fatores Neurais e Neuroquímica Papel da Serotonina e Dopamina, Principais Neurotransmissores Relacionados com a Saciedade e Fome Serotonina Neurotransmissor Inibitório (Preferencialmente) Responsável pela Regulação da Saciedade Déficit Serotoninérgico Central Serotonina (5-hidroxitriptamina) - Neurotransmissor metabólito do 5-hidroxitriptofano (hidroxilação do anel indol, seguida da descarboxilação do aminoácido); - Na glândula pineal, a serotonina atua como precursora da melatonina, um hormônio α-melanócito estimulante (MSH) – regulação da via anorexígena; - Está envolvida com o sono, humor, apetite, regulação da temperatura, percepção da dor, regulação da PA e vômitos Núcleo de Desenvolvimento EaD Serotonina e Apetite - A atenuação da ingestão alimentar pelo aumento da eficácia serotoninérgica tem sido um alvo da farmacoterapia da obesidade; - Os receptores da serotonina 5-HT(2C), 5-HT(1Dbeta) e 5-HT(6) representam os alvos terapêuticos mais promissores. - Camundongos knockout para receptores 5-HT(2C) são hiperfágicos e obesos, do mesmo modo que camundongos knockout para outros receptores serotoninérgicos. - A administração de agonistas não-seletivos dos receptores 5-HT(2C) como a m- clorofenilpiperazina reduz significativamente a ingestão alimentar, com aumento da saciedade. Núcleo de Desenvolvimento EaD Serotoninérgico + Catecolaminérgico – SIBUTRAMINA Atua inibindo a recaptação de serotonina e noradrenalina, influenciando o controle de ingestão calórica, via aumento da saciedade. Promove ainda efeito termogênico, via aumento da resposta simpática (receptores beta-3 adrenérgicos). Foi originalmente desenvolvida como antidepressivo, no entanto, demonstrou reduzir o apetite. Efeitos diretos na liberação neuronal de 5-HT, NA e DA (em menor extensão). Efeito anorexígeno: ação sobre os receptores adrenérgicos centrais alfa-1 e beta-1. Efeito termogênico: ação sobre os receptores adrenérgicos periféricos beta-3. Atua na redução do apetite, modificando o comportamento inadequado de compulsão alimentar. Redução máxima de peso ocorre em 6 meses e é dose-dependente. Comparada ao placebo, tem demonstrado promover redução consistente de peso, com pelo menos 1 ano de terapia. Revisão sistemática de 7 estudos: 4,3 kg ou 4,6% mais perda de peso quando comparado ao placebo. Diferença média na perda de peso em estudos clínicos: De 8 a 12 semanas: -2,8 Kg vs. Placebo; De 16 a 24 semanas: - 6,0 Kg vs. Placebo; De 44 a 54 semanas: - 4,5 Kg vs. Placebo. Núcleo de Desenvolvimento EaD Limitações Aumento da pressão sanguínea: variações médias da PA: -1,6 a +5,6 mmHg. Em pacientes hipertensos, aumento discreto da frequência cardíaca (4 a 5 batimentos/min). Atualização das Diretrizes para o Tratamento Farmacológico da Obesidade e Sobrepeso – ABESO/SBEM, 2010 SUGESTÃO: Administração de doses menores associadas a boosters serotoninérgicos (máximo de 10 mg ao dia + boosters). Adição de Orlistate à Terapia com Sibutramina Pode ser Interessante Estudo de 12 semanas, avaliando a adição de orlistate à terapia com sibutramina; 98 mulheres foram avaliadas; O questionário Dutch sobre comportamento alimentar foi utilizado para mensurar os efeitos da terapia, além de outros questionários; Os resultados mostraram efeitos sobre ingestão de alimentos devido à emoções, desinibição e fome, entre outros; Traços de alimentação emocional e desinibição tiveram significativa influência sobre a predição para a perda de 5% do peso corpóreo após o tratamento com orlistate e sibutramina; As pacientes que foram menos vulneráveis a sugestões emocionais apresentaram maior perda de peso após o tratamento combinado. Kim KK1, Suh HS1, Hwang IC2, Ko KD1. Influence of eating behaviors on short-term weight loss by orlistat and anorectic agent.Eat Behav. 2014 Jan;15(1):87-90. doi: 10.1016/j.eatbeh.2013.10.019. Epub 2013 Oct 31 Núcleo de Desenvolvimento EaD Modulação Serotoninérgica Baseada em Nutracêuticos Boosters Serotoninérgicos 5-HTP (Griffonia simplicifolia) e Vitaminas do Complexo B, Zinco, Magnésio, SAM-e e L-teanina 5-HTP É o metabólito do aminoácido essencial L-triptofano na biossíntese da serotonina. Reduz o apetite e a compulsão alimentar. Estudo recente demonstrou que a ingestão de 5-HTP reduz os escores da Haber Scale (avalia sensação de apetite). Dose usual: 50 a 200 mg ao dia. Doses de até 900 mg já foram publicadas em estudos clínicos. Eat Weight Disord. 2011 Dec 5. [Epub ahead of print] Maturitas. 2010 Apr;65(4):383-5. Epub 2009 Dec 23. Crit Rev Food Sci Nutr. 2002 Mar;42(2):163-78. Altern Med Rev. 1998 Aug;3(4):271-80. Int J Obes Relat Metab Disord. 1998 Jul;22(7):648-54. Maturitas. 2010 Apr;65(4):383-5. Epub 2009 Dec 23. Vitamina B6 (piridoxal 5-fosfato (P5P) – forma metabolicamente ativa da vitamina B6 – auxilia a conversão de 5-HTP em serotonina Núcleo de Desenvolvimento EaD 5-HTP O Principal Booster Serotoninérgico Como modular? ADICIONAR BOOSTERS DA ATIVIDADE DO 5-HTP SÃO SEMPRE BOAS ALTERNATIVAS ADICIONAR BOOSTERS DA ATIVIDADE DO 5-HTP SÃO SEMPRE BOAS ALTERNATIVAS Piridoxal 5-Fosfato (P5P) SAMe Ácido fólico (Metilfolato) Vitamina B12 (Metilcobalamina) Zinco Magnésio Piridoxal 5-fosfato O piridoxal 5-fosfato (P5P) é a forma ativa da vitamina B6, agindo como coenzima de muitas enzimas que catalisam reações bioquímicas como a transaminação e a descarboxilação. Também atua como co-fator importante no metabolismo do triptofano (o precursor da serotonina), da tirosina (precursor da dopamina e noradrenalina) e glutamato (precursor do ácido-gama-aminobutírico - GABA). Piridoxal 5-fosfato Diminuição dos Níveis de Serotonina (Depressão) Existem exemplos específicos de depressão induzida por depleção ou redução dos níveis de vitamina B6. O exemplo mais comum foi a experiência logo após a introdução dos anticoncepcionais com altas dosagens de estrogênio e progesterona A depressão foi o efeito colateral mais comum e níveis de vitamina B6 baixos foram documentados. Outro sintoma relacionado à depressão são as desordens do sono. O triptofano é útil em reverter a insônia relacionada à depressão e pode apresentar melhores resultados quando se associa vitamina B6. Núcleo de Desenvolvimento EaD Vitaminas do complexo B Ácido fólico é um micronutriente que aumenta a eficácia de antidepressivos devido a sua capacidade de doação de grupamentos metila para os neurotransmissores, especialmente, a serotonina. Vitamina B6 e B12, juntamente com o ácido fólico, podem reduzir os níveis de homocisteína, que correlaciona-se com a redução da síntese de neurotransmissores. A ausência e/ou deficiência de Cobalamina (vitamina B12) causa a interrupção na conversão da Homocisteína em Metionina e consequente aumento dos níveis da Homocisteína. Núcleo de Desenvolvimento EaD Zinco O zinco, um modulador da atividade neuronal, é um antagonista dos receptores NMDA (glutamato/N-metil-D-aspartato) e induz a expressã o gênica do BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), além de aumentar o pool de zinco no hipocampo. Zinco aumenta a eficácia dos tratamentos com antidepressivos. Dose: 10 a 30 mg ao dia. Magnésio Os íons magnésio regulam o influxo de cálcio para dentro do neurônio, auxiliando na regulação da produção do óxido nítrico neuronal;Na deficiência de magnésio, a necessidade dos neurônios por esse mineral não é suprida, o que acaba promovendo dano a essas células, manifestado pela depressão; Além disso, magnésio, assim como o cobre e o zinco, é importante modulador da atividade dos receptores NMDA (-). Dose: 200 a 400 mg ao dia ou metade da dose de cálcio suplementada. L-teanina É um aminoácido presente quase exclusivamente na Camellia sinensis, o Green tea ou chá verde; L-teanina compreende 1% a 2% do peso das folhas secas da planta, o que corresponde a aproximadamente 50% dos aminoácidos presentes no chá; Está presente apenas como aminoácido livre, não ocorrendo em proteínas; Também está associada à melhora dos níveis de cortisol salivar. Doses de 200 mg, 1 a 3 vezes ao dia podem ser administradas para obter efeito relaxante. Núcleo de Desenvolvimento EaD Mecanismo de Ação Segundo estudo em ratos, L-teanina intravenosa antagoniza os efeitos estimulantes da cafeína no SNC; Segundo outro estudo, L-teanina aumenta a atividade das ondas cerebrais alfa, um sinal de relaxamento induzido; Estudo realizado em ratos comprovou que L-teanina aumenta a produção de serotonina e dopamina. Núcleo de Desenvolvimento EaD FITOTERÁPICOS SEROTONINÉRGICOS Usar fitoterápicos no lugar dos fármacos ou apenas quando os fármacos são utilizados em doses baixas – risco de síndrome serotoninérgica Rhodiola rosea Rhodiola rosea possui propriedades ergogênicas e adaptogênicas; Apresenta habilidade em otimizar os níveis de serotonina e dopamina, devido à inibição da MAO, além de promover influência sobre os peptídeos opioides como as β-endorfinas. Associada à redução dos níveis de cortisol salivar. Melhor opção dos fitoterápicos antidepressivos. Segundo resultados de um estudo, o efeito ergogênico demonstrado pela Rhodiola rosea parece ser devido a sua substancial atividade antioxidante. R. rosea aumenta níveis de serotonina central e restabelece neurônios Ratos com depressão (indução de estresse leve cronicamente) receberam administração intra-gástrica de fluoxetina, Rhodiola rosea e CMC por 3 semanas. Resultados: Comparados aos animais do grupo controle, o conteúdo de serotonina central dobrou e o número de neurônios no hipocampo aumentou ou foi restabelecido para os níveis normais nos animais que receberam a rodiola. Conclusão: Rhodiola rosea pode aumentar os níveis de serotonina e promover a proliferação e diferenciação das células tronco no hipocampo de ratos depressivos e exercer importante função no restabelecimento dos neurônios insultados do hipocampo. Rhodiola rosea promove aumento do desempenho mental e reduz os níveis de cortisol salivar ao despertar em resposta ao estresse em pacientes com fadiga Um estudo publicado no periódico Planta Medica teve como objetivo avaliar a eficácia do extrato padronizado de Rhodiola rósea L. no tratamento de indivíduos acometidos de fadiga associada ao estresse. Núcleo de Desenvolvimento EaD FORMULAÇÕES R. rosea Opção interessante para pacientes deprimidos e ansiosos com necessidade pequena de perda de peso Cuidado com farmacoterapia antedepressiva Rhodiola rosea extrato – 100 mg Metilfolato--------------–200 mcg P5P------------------------- 25 mg Metilcobalamina -------- 100 mcg Zinco ----------------------- 5 mg Magnésio –--------------- 150 mg 2 a 3 vezes ao dia. Se 2 vezes: às 10 e às 16h Se 3 vezes: às 10, 16 e 22 h (a última dose especialmente em caso de insônia) Casos de ansiedade, compulsão alimentar e fome exacerbada, sem uso de medicamentos; Indicado para casos onde há diagnóstico de resistência à insulina. Doses divididas - Horários: manhã e tarde - Exemplo: 10 h e 16 h 5-HTP ---------------- 100 mg Piridoxal 5-fosfato –--25 mg Ácido fólico -------- 250 mcg Vitamina B12 ------ 200 mcg L-teanina ------------ 100 mg Rhodiola rosea ext. -100 mg Cromo picolinato -- 400 mcg Biotina ------------------ 1 mg Além de reduzir compulsão, ainda reduz resistência à insulina, outra causa de apetite exacerbado e processo inflamatório subclínico. Núcleo de Desenvolvimento EaD No caso de insônia, a dose poderá ser repetida à noite, por volta de 1 a 2 h antes de deitar, na forma sublingual ou na forma de cápsulas, juntamente com Valeriana officinalis e zinco: Dose única - Exemplo: 21 h 5-HTP -------------- 75 mg (dose menor devido à via de administração) Zinco ---------------- 15 mg inibidor do receptor NMDA efeito relaxante por inibição de receptor glutamatérgico. Valeriana officinalis ext. – 250 mg além de aumentar resposta GABAérgica, promove relaxamento muscular e “sonhos agradáveis” melhora qualidade do sono Para obesos com insônia importante, além de 5-HTP e Valeriana officinalis, Lactium pode ser associado, assim como a L-teanina, por volta de 1 a 2 h antes de deitar: Dose única - Exemplo: 21 h 5-HTP --------------- 75 mg Zinco ---------------- 15 mg Valeriana officinalis ext. – 250 mg além de aumentar resposta GABAérgica, promove relaxamento muscular e “sonhos agradáveis” melhora qualidade do sono Lactium ----------- 150 mg melhora resposta GABAérgica (dose menor devido à via de administração – SUBLINGUAL) Núcleo de Desenvolvimento EaD AUMENTO DA EFICÁCIA DE ANTIDEPRESSIVOS Fluoxetina -------20 a 60 mg 1 vez ao dia PUFAs ômega-3 33/22 ---- 1 g Dose diária. Cápsulas oleosas de óleo de peixe contém 550 mg de PUFAs ômega-3 por g de peso. EPA, associado ao tratamento com fluoxetina, promove resultado superior quando comparada à fluoxetina em monoterapia. Sertralina --- 100 a 200 mg 1 vez ao dia Ácido fólico ------- 500 mcg a 2 mg SAMe -------------------------- 200 mg Picolinato de cromo – 200 a 600 mcg Biotina ----------------------------- 2 mg Dose diária (pode ser dividida em 2 tomadas). Citalopram --- 20 a 60 mg 1 vez ao dia Ácido fólico ------- 500 mcg a 2 mg SAMe -------------------------- 200 mg Picolinato de cromo – 200 a 600 mcg Biotina ----------------------------- 2 mg Dose diária (pode ser dividida em 2 tomadas). Núcleo de Desenvolvimento EaD Cromo reduz a ingestão alimentar, o apetite e a compulsão por alimentos ricos em lipídeos e carboidratos. Apresenta tendência em reduzir o peso. Diminui as flutuações de humor durante o dia. Quando administrado com biotina, tem sua eficácia aumentada. Sibutramina --- 10 mg 1 vez ao dia Dose diária (pode ser dividida em 2 tomadas). Ácido fólico ------------ 500 mcg a 2 mg SAMe -----------------------------200 mg Picolinato de cromo – 200 a 600 mcg Biotina ------------------------------2 mg Núcleo de Desenvolvimento EaD Goma sacietógena com colágeno e FOS Colágeno hidrolisado --- 4 g FOS ----------------- 200 mg Goma nutracêutica (de colágeno) qsp – 1 UN Administrar 1 goma ao dia, 30 minutos antes das refeições. Aumenta saciedade devido à presença de colágeno hidrolisado (fonte de aminoácidos) e FOS – prebiótico Aumenta a termogênese (devido à digestão dos aminoácidos) Coadjuvante interessante pelo sabor e textura agradável – diminui vontade de comer muito ou comer doce. DOPAMINA Controle do Sistema Nervoso Simpático Regulação da Leptina Controle da Hiperfagia A deficiência de dopamina ou de sua atividade (principalmente devido a alterações em nível de receptores (5 tipos) - função ou número) promove: - Aumento do tônus simpático aumento de PA e, possivelmente, hipertensão; - Desregulação dos níveis e atividade da leptina (SNC); - Hiperfagia.Núcleo de Desenvolvimento EaD Fármacos Dopaminérgicos (Bupropiona) - Normalização dos níveis de leptina; - Diminuição do apetite e massa corpórea; - Redução da pressão sanguínea. Bupropiona (Uso off-label) - Antidepressivo que inibe a recaptação de dopamina (DA) e noradrenalina (NA) resultando em perda de apetite e decréscimo da ingestão de alimentos. - Tem sido utilizada em formulações de liberação prolongada nas doses de 300 a 400 mg ao dia. - A eficácia foi demonstrada em um estudo de 48 semanas em obesos. - A perda de peso foi dose-dependente, com perda de 7,5% do peso inicial em pacientes recebendo 300 mg de bupropiona SR e 8,6% para pacientes recebendo 400 mg de bupropiona SR. Associação com naltrexona Antagonista do receptor µ-opioide de alta afinidade, originalmente indicado para o tratamento de dependência aos opioides e álcool Decresce a ingestão alimentar e leva à redução de peso quando associada à BUPROPIONA A função inicial dos receptores opioides no comportamento compulsivo alimentar foi demonstrado após a administração de naltrexona em ratos, resultando em redução da ingestão de alimentos por bloquear a β-endorfina Mecanismo de Ação A naltrexona bloqueia a β-endorfina mediada pela auto-inibição da POMC (pró-ópio melanocortina) para sustentar a liberação de α-MSH, ativando as vias anorexígenas A bupropiona (através dos receptores de DA) ativa os neurônios de POMC e aumenta a liberação do neuropeptídeo α-MSH no hipotálamo e libera os neuropeptídeos anorexígenos. Núcleo de Desenvolvimento EaD Estudo Recente Confirmou: Associação bupropiona/naltrexona também é melhora tolerada, sendo a náusea o principal efeito adverso reportado; Menor potencial de abuso quando comparada a outras medicações, como locarserina e fentermina/topiramato. Verpeut JL1, Bello NT. Drug safety evaluation of naltrexone/bupropion for the treatment of obesity. Expert Opin Drug Saf. 2014 Apr 28. [Epub ahead of print] Núcleo de Desenvolvimento EaD Fitoterápicos e Nutracêuticos com Atividade Dopaminérgica Rhodiola rosea: inibe a MAO, diminuindo a degradação das aminas NOR, SER e DOP intraneuronais, no entanto, aumenta endorfina; Green tea: inibe a COMT, diminuição da degradação das aminas NOR, SER e DOP extraneuronais; L-teanina: aumenta produção de SER e DOP. Farmacoterapia com fármacos que atuam no sistema Gabaérgico - Topiramato - Alprazolam - Clonazepam - Cloxazolam Neurotransmissor inibitório; Interação com a insulina no SNC: - A insulina é muito mais concentrada no SNC do que no plasma; - No SNC, regula o metabolismo, composição molecular e performance cognitiva e reduz a ingestão de alimentos; - Existe níveis alterados de insulina central na obesidade, diabetes, envelhecimento e demência de Alzheimer; - A insulina é fortemente expressa nas células neurogliaformes GABAérgicas no córtex central. - A aplicação local de glicose ou glibenclamida às células neuroglioformes mimetiza a excitação suprimindo os efeitos da insulina exógena sobre os microcircuitos locais via receptores de insulina; - Com isso, se comprova a inter-relação insulina/GABA nos microcircuitos corticais. Núcleo de Desenvolvimento EaD - Há evidências sugerindo que o sistema GABA no núcleo arqueado, onde o NPY e a AGRP (orexígenos), assim como a POMC (anorexígeno) são expressos, exercendo importante função na homeostase energética; - Segundo recente estudo conduzido em animais, a deleção de receptores GABAB nos neurônios que expressão a POMC em ratos com dieta rica em gordura resultou em obesidade, resistência à insulina e inflamação hipotalâmica. Topiramato Anticonvulsivante clássico, originalmente desenvolvido para o tratamento do diabetes tipo 2. É agonista dos receptores GABA. Reduz a compulsão alimentar. - Cerca de 75% dos pacientes que recebem topiramato perdem peso, intencionalmente ou não de acordo com a American Diabetes Association; - É possível reduzir o peso corpóreo em 5 a 16,5% após tratamento com topiramato. - No entanto, esse fármaco não é aprovado para esse uso, nem no Brasil, nem nos Estados Unidos (uso off-label). - Apresenta potencial de efeitos colaterais como prejuízo da memória, sonolência, distúrbio de sabor e fadiga. Mecanismo de Ação Apresenta potencial de melhorar a sensibilidade insulínica e como secretagogo insulínico. É um “neuroestabilizador”. Seu mecanismo na perda de peso não é totalmente elucidado, no entanto, sabe-se que: - Aumenta a atividade inibitória dos receptores GABA. - Antagoniza os receptores AMPA/KA, modificando os canais excitatórios de sódio e cálcio voltagem-dependentes. Núcleo de Desenvolvimento EaD Sistema GABAérgico NUTRACÊUTICO Melhora do quadro de Ansiedade e Insônia Biopeptídeo da Caseína do Leite (Lactium) Biopeptídeo extraído da caseína do leite com excelente resposta ao estresse Hidrolisado (baixo potencial alergênico) É lactose free (baixo potencial de causar intolerância) Apresenta propriedades relaxantes Melhora a qualidade do sono Mecanismo de Ação Apresenta afinidade por receptores GABAA, promovendo relaxamento e efeito indutor do sono Posologia sugerida: 150 mg antes de dormir Núcleo de Desenvolvimento EaD Fitoterápicos Gabaérgicos Usar fitoterápicos no lugar dos fármacos ou apenas quando os fármacos são utilizados em doses baixas – risco de síndrome serotoninérgica Opção para pacientes sob tratamento com fitoterápicos antidepressivos que apresentem ansiedade concomitante e não queiram utilizar os benzodiazepínicos. A passiflora contém flavonoides, principalmente C-glicosídeos de apigenina e luteolina, maltol, óleos essenciais e ginocárdia, um glicosídeo cianogênico. Tem sido demonstrado que a crisina (5,7-diidroxiflavona), um derivado flavonoídico da Passiflora coerulea é um agonista parcial dos receptores benzodiazepínicos e apresenta atividade ansiolítica em camundongos sem induzir a sedação ou o relaxamento muscular e poderia ser o marcador farmacológico da planta. Piper methysticum (Kava-kava) Melhor opção de fitoterápico que regula sistema GABAérgico. Não administrar em hepatopatas (segurança não totalmente comprovada) Valeriana officinalis (Valeriana) Bastante interessante para pacientes que relatam dificuldade para dormir e acordam cansados. Segurança comprovada e efeito rápido. Valeriana ou erva de São Jorge, como é popularmente conhecida, é um fitoterápico amplamente indicado para o tratamento da insônia não orgânica, ansiedade e distúrbios relacionados. Sua composição química é baseada em óleos essenciais (0,5 a 1%), como monoterpenos (canfeno), sesquiterpenos (azuleno, beta-cariofileno), monoterpenol (geraniol, alfa- terpineol), sesquiterpenonas (valerenal, valeranona) e sesquiternos ácidos (ácido valerênico ou valeriânico e isovalerênico). Núcleo de Desenvolvimento EaD Exemplo Valeriana offinacilis – 100 mg Piper methysticum – 100 mg L-teanina –---------- 100 mg 2 vezes ao dia, às 10 h e às 16 h. Fatores Intestinais (Principais) Grelina; Colecistocinina (CCK); Peptídeo YY (PYY); Oxintomodulina (OXM). Núcleo de Desenvolvimento EaD Incretinas (GLP-1 e CCK) Aumento da Saciedade Incretinas As incretinas, hormônios associados à saciedade, têm sido muito estudadas na modulação da saciedade em pacientes com distúrbios metabólicos associados ao aumento do peso. GLP-1 (glucagon-like peptide-1) e CCK (colecistocinina) são duas incretinas que merecem destaque. CCK A colecistocinina (CCK), um peptídeo produzido no intestino delgado (duodeno e jejuno) aumenta a saciedade, diminui aingestão de alimentos, assim como reduz o esvaziamento gástrico. Slendesta Extrato de batata rico em um inibidor de proteinase, o PI2 Um estudo clínico, randomizado e cruzado, realizado em 45 voluntários, demonstrou que a administração do SlendestaTM antes das refeições promove significativa sensação de saciedade, resultando na redução do apetite e ingestão de alimentos (Kemin). Núcleo de Desenvolvimento EaD Resistência à Insulina e à Leptina Aspectos Fisiopatológicos e Suplementação Funcional Moderna Polipeptídeo composto por 2 cadeias de aminoácidos; A insulina é produzida pelas células beta do pâncreas, e a sua concentração sérica é proporcional à adiposidade (assim como a leptina) Para produzir seus efeitos, necessita ligar no seu receptor, que se encontra na superfície celular, e ativá-lo; Ocorre a fosforilação de várias enzimas intracelulares Núcleo de Desenvolvimento EaD Resistência à Insulina Segundo Hunter e Garvey a resistência à insulina é definida como um estado clínico no qual a concentração normal ou elevada de insulina produz resposta biológica atenuada Ocorre principalmente devido a ação defeituosa da insulina em tecidos periféricos sensíveis à insulina (tecido adiposo, muscular e hepático) Está associado à um estado de baixo grau de inflamação, sendo suposto que a inflamação contribui amplamente para o seu desenvolvimento Resultados Redução no transporte e metabolismo da glicose estimulado pela insulina Aumento da liberação da glicose hepática A redução na captação de glicose no músculo esquelético em indivíduos obesos e em diabéticos é atribuída à redução na translocação do GLUT4 das vesículas intracelulares à membrana da célula Sensibilizadores De Insulina Somente para Diabesidade ou Obesidade com Resistência à Insulina (Mais Detalhes Módulo Diabetes) Cromo e Resistência à Insulina Elemento metálico, sendo classificado como um mineral ultratraço essencial. Participa do metabolismo de carboidrato, coatuando com a insulina melhorando a tolerância à glicose . Essencial para a ação hipoglicemiante da insulina e para a normalidade do metabolismo dos lipídeos. Estudos têm demonstrado que o cromo aumenta ainda a ação do transportador de glicose 4 (GLUT4). A suplementação de cromo mostrou melhorar a tolerância à glicose na hiperglicemia gestacional, na senilidade e no DM Núcleo de Desenvolvimento EaD DM-II® - Nova Forma de Suplementação de Cromo DM-II® é um complexo como cromo exclusivo e patenteado, denominado dinicocisteinato de cromo Estudos in vitro e in vivo demonstraram que esta nova forma é mais eficaz que outras, comumente encontradas no mercado, na diminuição da glicose de jejum, dos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) e da inflamação vascular, além dos níveis de estresse oxidativo. É indicada a ingestão diária de 4,45 mg de DM-II®, que corresponde a 400 mcg de cromo elementar Núcleo de Desenvolvimento EaD Inibidores Enzimáticos Fitoterápicos Punica granatum É um potente inibidor da alfa-glicosidade, enzima que participa da digestão de carboidratos em nível intestinal. Inibe a absorção intestinal de gordura pois é capaz de suprimir a atividade da lipase pancreática. Cassia nomame Inibe a enzima lipase, promovendo redução do nível calórico absorvido e dos níveis de triglicérides plasmático Alguns estudos demonstraram que a Cassia nomame inibe a ação da lipase e reduz em cerca de 60% da gordura do alimento A dose recomendada varia de 300 a 900 mg/dia (do extrato padronizado a 8%). Phaseolus vulgaris Contém um inibidor proteináceo da alfa-amilase, conhecido por faseolamina. Faseolamina é um inibidor específico da alfa-amilase animal. Camellia sinensis Inibe a lipase pancreática in vitro. Inibe a lipase gástrica in vitro. Ilex paraguariensis Inibe a lipase pancreática Promove redução dos níveis de LDL-colesterol em seres humanos Apresenta efeito sinérgico quando administrada com as estatinas Apresenta capacidade antioxidante Núcleo de Desenvolvimento EaD Diminuição da Glicemia Pós-prandial (Obesidade, Diabetes e SM) Picolinato de cromo ----------300 mcg Biotina ----------------------------1 mg Extrato de Pomegranate --- ---300 mg Extrato de Phaseolus vulgaris - 300 mg 2 vezes ao dia, antes das principais refeições. Resistência à Leptina Em altas concentrações séricas, a leptina não consegue atuar devido à resistência que acaba limitando seu efeito anoréxico. - O acúmulo excessivo de leptina a curto prazo poderia levar a uma down-regulation dos receptores centrais e a um reajuste do seu efeito inibidor sobre o apetite - Existe uma insuficiência do sistema de transporte da leptina para dentro do cérebro porque pacientes obesos têm uma diminuição das concentrações liquóricas de leptina quando comparadas com as concentrações plasmáticas do hormônio. Agentes que Controlam a Hiperleptinemia Ácido alfa-lipoico Camellia sinensis Vitamina E Grape seed Núcleo de Desenvolvimento EaD AAL e Hiperleptinemia O aumento dos níveis de AAL: - Decresce os níveis circulantes de leptina; - Decresce o RNAm de letpina no tecido adiposo em ratos. Green, Red Tea e Vitamina E vs. Hiperleptinemia Estudo de 12 semanas, com ratos receberam chá verde, vermelho e preto Chá verde e vermelho produziram redução dos níveis séricos de leptina, além de insulina. Ratos alimentados com margarina enriquecida com vitamina E e green tea apresentaram redução dos níveis séricos de leptina. Procianidinas do Grape Seed Experimento com ratos alimentados com dieta hiperlipídica. Avaliação do extrato de Grape seed (Vitis vinifera), que contém alta concentração de procianidinas Redução da hiperinsulinemia e da leptinemia em 16,5 e 45%, respectivamente. TERAPIAS DETOX Destoxificação intestinal, hepática e renal Destoxificação Processo de Eliminação de Substâncias Tóxicas ao Organismo (Fármacos e/ou seus Metabólitos, Alimentos Industrializados, Vegetais Ricos em Agrotóxicos, Outros) Núcleo de Desenvolvimento EaD Outros “Intoxicantes” - Dietas de Baixa Caloria e Períodos Prolongados de Jejum Corpos Cetônicos - Dietas Deficientes em Proteínas, Vitaminas, Minerais e Ácidos Graxos Essenciais Não inflamatórios ou Anti-inflamatórios (EPA e DHA) - Tabagismo e Alcoolismo - Alimentos Ricos em Adoçantes e Conservantes - Outros Quais Órgãos Executam a Detoxificação? Fígado Intestino - Em torno de 80% Em torno de 20% - Metabolização/Transformação Responsável por digestão (parte) e por absorção (maioria) Núcleo de Desenvolvimento EaD Detoxificação Renal Um Novo Conceito Rins - Não destoxificam, diretamente, porém auxiliam no processo de eliminação/excreção; - Sua funcionalidade afetada pode interferir com a excreção de substâncias. - A água corporal é controlada por: - Pela ingestão de líquidos, que é regulada por fatores que determinam a sede; - Pela excreção renal de água. Intestino, Destoxificação E Obesidade/Sobrepeso/Excesso De Peso Probióticos Os probióticos são micro-organismos vivos (na maioria dos casos, bactérias) que apresentam benefícios similares aos micro-organismos encontrados no intestino humano. Núcleo de Desenvolvimento EaD Homeostase Energética vs. Microbiota Intestinal 1° A microflora intestinal alterada pode aumentar a eficiência energética de alimentos não digeridos via fermentação, fornecendo mais energia para o hospedeiro. 2° O fluxo de ácidos graxos e o armazenamento no tecido adiposo está sujeitoao controle do fator adipocitário induzido pelo jejum (FIAF), cuja expressão é dependente da microflora intestinal. 3° A dieta de alto conteúdo lipídico alimenta mudanças no perfil bacteriano da microflora intestinal, levando à redução da quantidade de bifidobactérias, que se relaciona com o aumento dos níveis plasmáticos de LPS. Os níveis aumentados de LPS (lipopolissacarídeo bacteriano) participam do início da inflamação, resistência à insulina e diabetes tipo 2, todos associados à obesidade. Probióticos mais utilizados Núcleo de Desenvolvimento EaD A alteração da microbiota gastrointestinal influencia a perda de peso, além de melhorar a disponibilidade da vitamina B12 Pesquisadores da Stanford University School of Medicine, EUA, testaram a hipótese de que o uso diário de probióticos poderia melhorar os parâmetros gastrointestinais após a cirurgia de redução do estômago em 44 pacientes submetidos à gastroplastia redutora. Neste estudo, a administração de probióticos melhorou o supercrescimento bacteriano, a disponibilidade de vitamina B12 e a perda de peso após gastroplastia redutora com bypass em Y-de-Roux. O grupo probiótico atingiu de maneira significativa maior porcentagem de perda de peso em excesso do que o grupo controle, em seis semanas (controle = 25,5%, probiótico = 29,9%) e em três meses (controle = 38,55%; probiótico = 47,68%). Esses resultados aumentam as evidências de que a alteração da microbiota gastrointestinal pode influenciar a perda de peso. Cápsulas de Lactobacillus + Bifidobacterium: Sugestão Núcleo de Desenvolvimento EaD Probióticos reduzem, em média, 4,6% a gordura abdominal após 12 semanas de reposição Destoxificação Intestinal Reduz ICAM, VCAM, TNF-alfa, IL-1 e 6, outros Reconstituição e Modulação da Inflamação do Tecido Intestinal 1 a 2 vezes ao dia. Dissolver o conteúdo em 1 copo de suco ou água e tomar imediatamente após o preparo. Terapia por 2 a 8 meses, dependendo do grau de comprometimento. Resposta rápida (~15 dias). Reduz mediadores inflamatórios Anti-inflamação do Intestino Dose diária, pela manhã, junto com o desjejum (para melhor absorção do ômega-3). Terapia por 2 a 12 meses, dependendo do grau de comprometimento. Iniciar junto com a glutamina. Núcleo de Desenvolvimento EaD Reposição de Probióticos Dose diária, pela manhã. Terapia por 2 a 12 meses, dependendo do grau de comprometimento. Iniciar cerca de 15 a 30 dias após terapia com glutamina. Resposta rápida (~7 dias) Reposição de Prebióticos Núcleo de Desenvolvimento EaD Fígado, Destoxificação E Obesidade/Sobrepeso/Excesso De Peso Fígado Maior glândula do organismo; 2,5% do peso corpóreo; Secreção exócrina: bile (que contém sais biliares digestão e absorção de gorduras) vias biliares duodeno fígado re-excreção; Secreção endócrina Maior parte do produto secretado pelos hepatócitos circulação. Síntese de proteínas; Metabolismo intermediário; Mecanismos de desintoxicação/detoxificação; Armazenamento de ferro, cobre, vitaminas e glicogênio; 1/3 do fígado é capaz de manter uma função hepática normal. Nutrientes Essenciais Para O Funcionamento Hepático E Detoxificantes Insulto oxidativo hepático gerado por metotrexato; Objetivo: tiamina ou tiamina pirofosfato (propriedade antioxidante) apresentava ou não efeitos protetores hepáticos sobre o insulto oxidativo em ratos induzido por metotrexato; Tiamina e tiamina pirofosfato reduziram significativamente os níveis de enzimas hepáticas (AST, ALT e LDH). Núcleo de Desenvolvimento EaD Mechanism of niacin action. Niacin inhibits the release of free fatty acids from adipose tissue, which leads to decreased VLDL secretion by the liver. FFA = free fatty acids, TG = triglycerides, VLDL = very-low-density lipoprotein, LDL = low-density lipoprotein, HDL = high-density lipoprotein. Photo: Paulette Dennis. Estudo avaliou os efeitos da niacina sobre a dislipidemia e esteatose hepática induzidas pela terapia com glicocorticoides em ratos. Ratos receberam a) salina, b) dexametasona, c) dexametasona+niacina ou d) niacina. Dexametasona aumentou todos os parâmetros lipídicos, que foram reduzidos após a adição de niacina. Núcleo de Desenvolvimento EaD Estudo avaliou os efeitos da piridoxina e do BCAA sobre a deposição lipídica hepática em ratos. As dietas foram baseadas em: vitamina B6; vitamina B6 + BCAA ou somente BCAA (sem vitamina B6), ou seja, deficiência de vitamina B6 ou BCAA ou ambos, por 21 dias. 50% dos ratos que não receberam vitamina B6 apresentaram deposição de gordura no fígado. Os níveis de triacilglicerois e colesterol hepáticos também aumentaram neste grupo. “Metilcobalamina promoveu a maior atividade quando comparada a outras formas, tais como cianocobalamina, glutationilcobalamina e hidroxocobalamina” A metionina sintase (ou sintetase) é uma enzima que requer a vitamina B12 e o 5- metil tetraidrofolato para a metilação da homocisteína em metionina. Estudos prévios demonstraram que a administração aguda ou crônica de álcool (etanol) resulta em inibição da metionina sintase e depleção da glutationa (GSH), que é necessária para a síntese de metilcobalamina. Foram avaliados a habilidade de cofatores como cianocobalamina, glutationil cobalamina, hidroxocobalamina e metilcobalamina em aumentar a atividade da metionina sintase no fígado e no córtex cerebral de ratos tratados com etanol ou controle. A metilcobalamina promoveu a maior atividade quando comparada aos outros cofatores. A SAMe foi necessária para os outros cofatores serem ativos no aumento da metionina sintase, exceto para a metilcobalamina. Núcleo de Desenvolvimento EaD Metilcobalamina Comparada à cianocobalamina, a metilcobalamina parece ser melhor absorvida e retida em maiores quantidades nos tecidos; Apresenta maior eficácia; Cianocobalamina contém ainda cianeto na sua molécula. Betaína Doador de grupamento metil para remetilação da homocisteína; Lipotrópico; Dose: varia de 500 mg a 20 g ao dia. Funções Alivia acúmulo de triglicérides em nível hepático. Melhora a capacidade antioxidante por decrescer PPAR alfa – promotor de metilação de DNA, que pode estar envolvido com desregulação de metabolismo lipídico hepático. O estudo investigou os efeitos protetores da melatonina e do ácido fólico sobre o insulto induzido por tetracloreto de carbono (CCl4) em ratos. Estresse oxidativo, função hepática, níveis de lipídeos séricos e histolopatologia hepática foram estudados. CCl4 aumentou a peroxidação lipídica (MDA), LDL-colesterol, colesterol total, triglicérides, bilirrubina e ureia. Além disso, suprimiu atividade da catalase e glutationa. Todos os parâmetros foram restaurados com metatonina e ácido fólico, inclusive a arquitetura hepática. Núcleo de Desenvolvimento EaD Metionina (S-Adenosil L-Metionina – SAMe) - Forma mais efetiva. - Fonte de metionina. - Doadora de grupamento metil. - Remetila a homocisteína. - Dose: 200 a 1.600 mg ao dia. Funções A metionina é um aminoácido essencial metabolizado principalmente pelo fígado onde é convertido em S-adenosil L-metionina (SAMe) pela metionina adenosiltransferase. 50% de toda a metionina é metabolizada no fígado. SAMe é principalmente necessária para a remetilação de variedade de substratos, entre eles, DNA, proteínas, lipídeos e outras pequenas moléculas. A deficiência de SAMe afeta o funcionamento hepático,podendo levar ao carcinoma hepatocelular. A manutenção dos níveis de SAMe pode ser interessante para o tratamento de diversas doenças hepáticas. Núcleo de Desenvolvimento EaD Fosfatidilcolina A fosfatidilcolina é um fosfolipídeo presente em abundância nas membranas celulares. Sua molécula é composta por dois ácidos graxos esterificados a um glicerol-3-fosfato e uma extremidade colina. ‘ Cisteína (N-Acetilcisteína - NAC) Forma mais efetiva. Fonte de cisteína (enxofre). Aumenta os níveis teciduais de glutationa e protege contra o estresse oxidativo. Dose: 600 a 1.200 mg ao dia. Núcleo de Desenvolvimento EaD Estudo Insulto hepático induzido por CCl4 vs. CCl4 + NAC. Transaminases séricas, MDA sérico e tecidual e MPO (mieloperoxidase) tecidual aumentaram nos grupo CCl4 e foram reduzidos no grupo CCl4 + NAC. Comparações histopatológicas demonstraram que após NAC houve decréscimo da congestão, leucócitos e outros danos. Silimarina (Silybum marianum) Silybum marianum contém flavanolignanos como a silimarina (1,5 a 3%), conformada por seus isômeros, silibina (silibinina), silidiadina e silicristina. S Silybum marianum contém ainda flavonoides como quercetina, taxifolina, apigenina, luteolina e diidro-kaempferol B, todos com alto poder antioxidante. Silibinina, um dos componentes flavonoidicos da silimarina, tem demonstrado consistente efeito anti-inflamatório. Foi realizada uma revisão sistemática a partir de dados da literatura e triagens com o objetivo de avaliar e determinar a eficácia e a segurança da Silimarina no tratamento das desordens hepáticas. Dados e resultados de primeiro interesse foram coletados e estes incluíram: – mortalidade por desordem hepática crônica; – achados histológicos em espécimes de biópsia hepática; – níveis de aminotransferase e albumina sérica e tempo de protrombina. • Resultados: – Houve redução da mortalidade em pacientes com desordens hepáticas crônicas que fizeram uso da Silimarina; – Houve melhora na análise dos espécimes de biópsia hepática; – Houve melhora dos marcadores bioquímicos de função hepática dos pacientes que fizeram uso da Silimarina quando comparado ao grupo placebo; – A ocorrência de efeitos adversos foi reduzida e quase indistinguível com as reações que ocorreram com o grupo placebo. Núcleo de Desenvolvimento EaD Super-Detoxificante Hepático Em Cápsulas Detoxificação Renal Os rins excretam o excesso de água através da formação de urina diluída: Água é importante componente e deve ser ingerida em quantidade adequada. Composição Tecidual dos Rins Os rins são ricos em silício, portanto, ricos em colágeno. Os rins apresentam extensa vascularização. Núcleo de Desenvolvimento EaD AGEs, Glicação e Diminuição da Atividade Renal Há um crescente corpo de evidências que demonstram que a formação e o acúmulo de AGEs progridem durante o envelhecimento normal, no entanto, essas taxas são extremamente aumentadas na presença do diabetes, estando envolvido na patogênese de várias doenças, como as complicações vasculares, as doenças neurodegenerativas, a insuficiência renal e a cirrose hepática (Zuwata-Jagietto, 2009). O acúmulo dos AGEs ocorre em várias partes do organismo, incluindo o tecido cutâneo, nervoso, vascular, renal e cardíaco, podendo ocorrer dentro ou fora da célula, no compartimento extracelular. A insuficiência renal contribui para o aumento do acúmulo, uma vez que decresce a depuração dos AGEs (Hartog et al., 2007). Função renal reduzida está presente em mais de 20% da população de indivíduos idosos saudáveis, de acordo com o estudo NHANES, realizado nos Estados Unidos. Estudos anteriores demonstraram que a função renal não torna-se reduzida em todos os indivíduos, sugerindo que haja um fator causal para a perda da função renal. Devido ao fato de os AGEs induzirem inflamação e estresse oxidativo, o acúmulo destes com o envelhecimento, especialmente por serem primariamente excretados pelos rins, poderia promover a redução da função renal, uma vez que existiria um decréscimo da sua excreção. Núcleo de Desenvolvimento EaD Nutracêuticos e Fitoterápicos que Auxiliam o Aumento da Excreção de Líquido em Excesso Equisetum arvense Efeito Diurético Significativo, com Segurança Resultados Equivalentes aos Observados com a Hidroclorotiazida Estudo clínico; - 4 dias consecutivos: administrou-se, de forma alternada, extrato de cavalinha 900 mg ao dia ou hidroclorotiazida 25 mg ao dia ou placebo; - As administrações foram separadas por um período de washout de 10 dias; - O extrato de cavalinha promoveu efeito diurético mais significativo que o placebo e equivalente ao produzido pela hidroclorotiazida, no entanto, sem causar alterações significativas na eliminação de eletrólitos. - Outras análises comprovaram segurança de uso, com baixa incidência de efeitos adversos, que foram menores. Núcleo de Desenvolvimento EaD Hibiscus sabdariffa Efeito Diurético Efeitos positivos sobre a pressão arterial em pacientes diabéticos com hipertensão leve. Resultados similares aos apresentados por anti-hipertensivos no tratamento da hipertensão leve. Hibiscus sabdariffa, conhecido popularmente como hibisco ou hibiscus, é uma planta subarbustiva anual, pertencente à família das Malváceas. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=Hibiscus+sabdariffa&source=images&cd=&cad=rja&docid=sBTyCuM8A4GjoM&tbnid=1an2fCdNY3hm4M:&ved=0CAUQjRw&url=http://theindianvegan.blogspot.com/2013/02/all-about-roselle.html&ei=0VVxUd6wH4Oo9gTrmYDoBg&bvm=bv.45373924,d.eWU&psig=AFQjCNG4GHil04zGmmAy2xrSYTTEp9vQPQ&ust=1366468387796615 Núcleo de Desenvolvimento EaD Mecanismo de Ação Exerce feito diurético. As antocianidinas do hibisco proporcionam, em animais, efeito vasodilatador periférico, devido à inibição do influxo de cálcio através dos canais operados por receptores e por uma inibição da liberação de cálcio armazenado dentro da célula; A flavona exerce atividade inibitória da ECA; A atividade angioprotetora deve-se à ação inibitória das antocianidinas, juntamente com os flavonoides, sobre a elastase, tripsina e alfa-quimiotripsina. Bons Estudos !