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Disc.: DIREITO PENAL II Aluno(a): FAAS Acertos: 1,6 de 2,0 15/09/2020 1 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Quando o partícipe instiga outrem a praticar um crime de homicídio, mas durante a execução do ataque tenta impedir que o resultado se produza, mas não consegue, pode-se dizer que, consequentemente: É reconhecível a desistência voluntária. É reconhecível o arrependimento posterior. É reconhecível o arrependimento eficaz. É reconhecível a participação de menor importância. É reconhecível a co-autoria. 2 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 João e José, amigos de infância, combinam agredir Tião a tiros para produzir-lhe lesões corporais de natureza gravíssima pela incapacitação permanente para o trabalho. Para tanto, ambos postam-se de cada lado de uma rua e, quando o desafeto aproxima-se, efetuam disparos de arma de fogo contra ele. Apenas um disparo acerta a vítima, do que resultou sua morte. Ouvido em juízo, João confessa ter, na hora, pretendido matar Tião. José confessa ter previsto a ocorrência da morte de Tião, mas acreditou em sua habilidade e na de João para apenas lesionarem a vítima. A perícia não identificou a arma da qual partiu o projétil que acertou a vítima. Com base nos estudos realizados sobre concurso de pessoas, assinale a alternativa CORRETA acerca da responsabilidade jurídico-penal de João e José. Ambos são coautores, não havendo qualquer distinção acerca do juízo de reprovabilidade de sua conduta, consoante o disposto no art. 29, caput, do Código Penal. João será responsabilizado como autor e José, como partícipe, face ao disposto no art. 29, § 1º, do Código Penal participação de menor importância. Ambos são coautores, todavia, aplicar-se-á à conduta de José o disposto no art. 29, § 1º, do Código Penal participação de menor importância. João será responsabilizado como autor e José, como partícipe, face ao disposto no art. 29, § 2º, do Código Penal cooperação dolosamente distinta. Ambos são coautores, todavia, aplicar-se-á à conduta de José o disposto art. 29, § 2º, do Código Penal cooperação dolosamente distinta. 3 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 Nos chamados crimes monossubjetivos: o concurso de pessoas é eventual. há concurso de pessoas apenas na forma de participação. o concurso de pessoas é necessário. não há concurso de pessoas. o concurso de pessoas só ocorre no caso de autoria mediata. 4 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Bruno, previamente ajustado com Eduardo, subtrai dinheiro de entidade paraestatal, valendo-se da facilidade que lhe proporciona o cargo que nela exerce, circunstância entretanto desconhecida de Eduardo. Mais tarde, em local seguro, dividem o produto do crime, quando são surpreendidos pela Polícia e presos em flagrante, sendo apreendido todo o dinheiro subtraído, enfim devolvido à vítima. Entende-se que: Bruno e Eduardo cometeram furto tentado Bruno cometeu peculato (art.312 CP) e Eduardo cometeu furto (art. 155 CP), consumados Bruno e Eduardo cometeram peculato (art.. 312 CP) consumado. Bruno e Eduardo cometeram furto consumado Bruno cometeu apropriação indébita (art. 168 CP) e Eduardo cometeu furto 5 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 (Ano: 2014 - Banca: VUNESP - Órgão: PC-SP - Prova: Atendente de Necrotério Policial) As teorias absolutas da pena também são conhecidas por teorias da ressocialização. restauração. reeducação. retribuição. prevenção. 6 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Tomando-se em conta a doutrina brasileira majoritária, em matéria de concurso de pessoas, no tocante a punição da da conduta acessória, é correto afirmar que: a punição do partícipe se orienta pela acessoriedade mínima. a punição do partícipe se orienta pela acessoriedade máxima. a punição do partícipe se orienta pela hiperacessoriedade. a punição do partícipe se orienta pela acessoriedade limitada ou média. a punição do partícipe se orienta pela ultra-acessoriedade. 7 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Com relação a concurso de pessoas, assinale a opção correta. Não existe a possibilidade de coautoria em crime culposo. O autor intelectual é assim chamado por ter sido quem planejou o crime, não é necessariamente aquele que tem controle sobre a consumação do crime. O partícipe, para ser considerado como tal, não pode realizar diretamente ato do procedimento típico, tampouco ter o domínio final da conduta. A participação maior ou menor do agente no crime não influencia na pena. Ser coautor de um crime significa ter sido um agente de menor importância na empreitada criminosa. 8 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 (FCC - Defensor Público - DPE-BA/2016) ¿Ao nível teórico, a ideia de uma sanção jurídica é incompatível com a criação de um mero obstáculo mecânico ou físico, porque este não motiva o comportamento, mas apenas o impede, o que fere o conceito de pessoa (...) por isso, a mera neutralização física está fora do conceito de direito, pelo menos no nosso atual horizonte cultural. (...) A defesa social é comum a todos os discursos legitimantes, mas se expressa mais cruamente nessa perspectiva, porque tem a peculiaridade de expô-la de modo mais grosseiro, ainda que também mais coerente (...).¿ (ZAFFARONI, Eugenio Raúl; BATISTA, Nilo; ALAGIA, Alejandro; SLOKAR, Alejandro. Direito Penal Brasileiro I. Rio de Janeiro: Revan, 2003) A teoria da pena criticada na passagem acima é: agnóstica. retributiva. prevenção especial negativa. prevenção especial ressocializadora. prevenção geral intimidatória. 9 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Em relação à coautoria e autoria, a doutrina costuma citar as seguintes espécies: a coautoria alternativa, a coautoria sucessiva, a autoria colateral e a autoria incerta. Com relação ao tema, é correto afirmar que: Coautoria sucessiva acontece quando o coautor, ou um dos coautores, ingressa no delito depois que ele já se iniciou. Nesse caso, em face do liame posterior, o coautor sucessivo irá responder tanto pelos resultados criminosos ocorridos antes quanto pelos resultados ocorridos depois de seu ingresso no evento. Coautoria alternativa ocorre quando duas ou mais pessoas combinam entre si um resultado criminoso e todas se postam em condições de alcançá-lo, embora, de fato, apenas uma delas, ou um grupo limitado delas, irá realizá-lo. A autoria incerta (ou autoria com resultado incerto) se dá quando, na autoria colateral, não se descobre quem produziu o resultado ofensivo ao bem jurídico. Como exemplo, tem-se o caso em que vários policiais disparam suas armas contra vítima comum e a perícia não consegue determinar quem, efetivamente, foi o autor do disparo letal. Em casos que tais, diante da impossibilidade de se descobrir o autor do disparo letal, todos devem responder por homicídio consumado. Nos casos em que a autoria incerta se deu em crime culposo, como, por exemplo, das duas pessoas que autonomamente começaram a rolar pedras do alto de uma colina, culminando com a morte de um transeunte, que foi atingido por uma delas, não se descobrindo qual exatamente atingiu a vítima a solução penal é punir os dois pela tentativa de homicídio. Autoria colateral ocorre quando duas ou mais pessoas combinam entre si um resultado criminoso e todas se postam em condições de alcançá-lo, embora, de fato, apenas uma delas, ou um grupo limitado delas, irá realizá-lo. Se o crime se consumar, todos respondem solidariamente pelo resultado consumado. 10 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 No concurso de pessoas: há autoria colateral quando os concorrentes se comportam para o mesmo fim, conhecendo a conduta alheia. os concorrentes devem necessariamente realizar o fatotípico. é necessário que cada concorrente tenha consciência de contribuir para a atividade delituosa de outrem, dispensada a prévia combinação entre eles. dispensável a adesão subjetiva à vontade do outro. a infração penal não precisa ser igual, objetiva e subjetivamente, para todos os concorrentes.
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