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Sinais e Sintomas TGI Prof .Dra. Cíntia Mendes Propedêutica -UESPI 2018.1 INTRODUÇÃ0 M a n i f e s t a ç õ e s c l í n i c a s v a r i a d a s : c o m p l e x i d a d e estrutural desta região; Idade, sexo, antecedentes pessoais e familiares, hábitos d e v i d a , c o n d i ç õ e s socioeconômicas e culturais são itens importantes e devem ser investigados na anamnese Anamnese - Cavidade bucal e Anexos Sintomas Dor e halitose; Causas odontológicas; Causas bucais; Causas gerais • Respiratórias - rinite hipertrófica, pólipos, adenoidite crônica, corpo estranho, amigdalite, sinusite, laringite, bronquite, bronquiectasia, abscesso do pulmão e câncer; • Digestivas - gastrite, colite, enterite,dispepsias, obstrução intestinal, insuficiência hepática grave; • metabólicas (diabetes, uremia); • psicogênicas - ansiedade, Cavidade bucal e Anexos Exame Físico Anamnese - Esofago Sintomas Anamnese: diagnóstico provável em cerca de 80% dos casos; As principais queixas: • Disfagia; • Odinofagia; • Pirose; • Dor esofágica e regurgitação; • Outros sintomas que podem estar relacionados com a patologia esofágica : eructação, soluço, sialose e hematêmese. Esofago- Exame físico Esofago- Exame físico Esofago Exame Físico Esôfago é inacessível ao exame físico direto; Exame físico geral do paciente pode fornecer subsídios úteis ao diagnóstico das doenças do esôfago; Estado nutricional comprometido - disfagia e regurgitação - megaesôfago e as estenoses do esôfago; Câncer do esôfago - rápido e acentuado emagrecimento, desproporcional aos sintomas esofágicos; Anemia crônica - pequenas e repetidas perdas sanguíneas na hérnia hiatal com esofagite de refluxo, ou ocorrer por carência de ferro ; A voz rouca ou bitonal pode ser o sinal denunciador da compressão do nervo recorrente por neoplasia metastática; Gânglio palpável na fossa supra‐ clavicular esquerda + disfagia - carcinoma do esôfago ou gástrico, invadindo o esôfago; monilíase da mucosa buco‐ faríngea acompanha‐se, frequentemente, de monilíase esofágica. Anamnese - Estômago e Duodeno Sintomas Anamnese fornece elementos decisivos para o diagnóstico - encorajar o relatar espontâneo do paciente - depois dirigir as perguntas; Duração exata e as manifestações iniciais da doença; Características , caráter e a irradiação de dor; Modificações de intensidade dos sintomas ao longo do tempo e com as refeições; Repercussões sobre a disposição e a capacidade laborativa; Relações com eventos da vida emocional; Anamnese - Estômago e Duodeno Dor O sintoma mais frequente; A dor visceral pura do estômago é percebida na l inha mediana do epigástr io , poucos centímetros abaixo do apêndice xifoide. - localização dada pela maioria dos portadores de úlcera péptica; Anormalidades funcionais do estômago pode gerar dor com EDA - NORMAL - influencia do sistema nervoso - psiquismo alterado; Doenças inflamatórias ou neoplásicas que afetam a face serosa do estômago causam dor contínua e intensa na parte alta do abdome, principalmente epigástrio; Alívio da dor epigástrica após a alimentação- úlcera péptica, e úlcera duodenal; Anamnese - Estômago e Duodeno Outros Sintomas Náuseas; Vômitos; Dispepsia; Pirose. Exame Físico - Estômago e Duodeno Baixa contribuição para o diagnóstico das doenças do estômago; A inspeção pode revelar a existência de tumores localizados no epigástrio - peristaltismo gástrico visível, O achado de peristaltismo visível é comum quando a obstrução do trato de saída do estômago é crônica; Percussão convencional não tem valor; Palpação do epigástrio: a superficial e a profunda: • Relaxamento da parede abdominal: decúbito dorsal, braços estirados ao longo do corpo e joelhos levemente fletidos.; • Na palpação superficial - as polpas digitais • Na palpação profunda - as mãos devem estar juntas e repousando sobre a superfície abdominal Anamnese - Intestino Delgado A idade do paciente grande importância - doenças nos diferentes grupos etários: • Crianças:defeitos congênitos e as anomalias do desenvolvimento; • Doença celíaca e a linfangiectasia intestinal primária podem aparecer aos 2 ou 3 anos de idade com diagnóstico apenas no adulto; • Manifestações isquêmicas do intestino delgado - aterosclerose da artéria mesentérica - após a sexta década de vida; Sexo, -doença de Whipple - homens do que em mulheres - de 9:1. Raça - deficiência seletiva da lactase intestinal - orientais , negros e mais da metade das pessoas de origem árabe. A procedência dos pacientes - doenças infecciosas e parasitárias; Possibilidade de sequela : TB; Casos familiares - Doença celíaca , neoplasia , pólipose Anamnese - Intestino Delgado Sintomas Diarreia; Esteatorreia; Dor e distensão abdominal; Flatulência e dispepsia; Hemorragias digestivas; Febre, perda de peso, anemia, edema, manifestações carenciais e insuficiência endócrina; Anamnese - Intestino Delgado Sintomas Anamnese - Intestino Delgado Sintomas Anamnese - Intestino Delgado Sintomas Exame Físico - Intestino Delgado O exame físico geral e dos diferentes aparelhos frequentemente revela alterações mais importantes do que o próprio exame do abdome; Condições nutricionais do paciente - sua avaliação é determinante - pele - fâneros - estado geral - estatura - redução de massa muscular - edema- sinais específicos de hipovitaminoses - anemia- ; À inspeção, o abdome pode apresentarse escavado - doença celíaca, nos linfomas e na doença de Crohn; Abdome aumentado - globoso - conteúdo líquido e gasoso das alças intestinais - má absorção. Globosidade acentuada - ascite ou neoplasia. Retrações quase sempre são consequências tardias de intervenções cirúrgicas ou de traumas abdominais. Um dos achados mais importantes da inspeção do abdome é o peristaltismo visível - dor abdominal em cólica e ruídos hidroaéreos - possibilidade de oclusão intestinal. Exame Físico - Intestino Delgado Palpação superficial: • Hipotrofia da parede nos casos de desnutrição; • Aumento da tensão nas distensões hidroaéreas das alças intestinais e nas ascites de grande volume; • Hipertonia associada a inflamações peritoneais localizadas ou generalizadas; A palpação superficial bimanual pode detectar regiões de maior resistência (defesa abdominal), o que contribui para a identificação do local mais comprome tido; Hiperestesia cutânea e de dor à descompressão brusca (sinal de Blumberg) compõe o quadro da irritação peritoneal Em condições normais, os segmentos do intestino delgado não são acessíveis à palpação profunda do abdome; Quando há aumento do volume abdominal por distensão gasosa das alças intestinais, é comum o encontro de hipertimpanismo generalizado; Acúmulo de gases com aumento do conteúdo líquido pode acompanhar-se de submacicez ou macicez. - diagnóstico diferencial com ascite; A ausculta do abdome - aumento da frequência e da intensidade dos borborigmos - movimentação anormal do conteúdo hidroaéreo intraluminal. - má absorção - transtornos da motilidade - oclusão intestinal. Anamnese - Colon e Reto História clínica possibilita as hipóteses diagnósticas corretas; Na identificação, o grupo etário, o sexo, a profissão e a procedência • Megacolon (congênito ou chagasico); • Sangramento anal - polipo - hemorroida - câncer; Profissão -ndoença hemorroidária; Sedentarismo e se alimentam com poucas fibras vegetais se encaixam com mais frequência na hipótese de doença diverticular do cólon; A genética - câncer do intestino e a polipose familial. Colon e Reto Sinais e Sintomas Dor - avaliação clínica difícil ; Diarreia; Obstipação; Sangramento anal; Prurido anal; Distensão abdominal; Náuseas e vômitos; Anemia e emagrecimento. Colon e Reto Exame Físico Exame do abdome: • Inspeção; • Percussão; • Palpação; • Ausculta Exame proctológico: • Inspeçãoda região anossacrococcígea; • Toque retal; • Anuscopia e retossigmoidoscopia - exames realizados com auxílio complementar Anamnese - Pâncreas O pâncreas é um órgão de difícil acesso ao exame físico - boa anamnese pode sugerir o diagnóstico em uma grande porcentagem de casos. A pancreatite aguda é mais frequente no sexo feminino, enquanto a crônica predomina no sexo masculino; Hábitos de vida - alcoolismo - pancreatite crônica; Antecedentes pessoais: • Afecções biliares; • Traumatismos abdominais; • Afecções respiratórias crônicas.. • Úlcera péptica; • Medicamentos; • Antecedentes familiares Pâncreas - Sinais e Sintomas Dor; Náusea e vômito; diabetes; Diarreia; Má absorção; Astenia; Hemorragia; Pâncreas - Exame Físico Órgão de difícil; As neoplasias e os cistos, quando atingem determinado tamanho, podem ser palpados no andar superior do abdome A dor à palpação é outro sinal que pode ocorrer. Devem-se evitar manobras bruscas, com exagerada força: exacerbar a dor - traumatizar o pâncreas que já se encontra friável; Abdome esta flácido, a não ser que haja comprometimento peritoneal; Formas agudas graves - Sinais de Cullen e o de Grey-Turner, - manchas azuladas nas regiões periumbilical e flancos, - necro-hemorrágica da afecção. Doença crônica : hepatomegalia, esplenomegalia,ascite, derrame pleural e Sinal de Courvoisier ( vesícula palpável em paciente ictérico) ( Fígado e Vias Biliares Anamnese - Fígado e vias Biliares - Sinais e Sintomas Dor - localizada no quadrante superior direito do abdome e apresenta diferentes características, conforme a afecção que a provoca: • cólica biliar - cólica, de início súbito, de grande intensidade, localizada no hipocôndrio direito, com várias horas de duração; em geral, o paciente fica inquieto, nauseado, podendo apresentar vômitos. Causa mais frequente é a colelitíase. • colecistite aguda - dor contínua, localizada no hipocôndrio direito, podendo irradiar‐se para o ângulo da escápula ou para o ombro direito.Acompanha‐se de hiperestesia e contratura muscular - A palpação da região desperta dor (sinal de Murphy); Diagnóstico diferencial da dor originada no fígado e nas vias biliares inclui várias afecções: pancreatite aguda, a úlcera péptica perfurada, a cólica nefrética, a pleurite e a isquemia miocárdica. Anamnese - Fígado e vias Biliares - Sinais e Sintomas Icterícia; Náuseas e vômitos; Fígado e vias Biliares - Exame Físico Fígado; Vesícula; Baço Fígado - Exame Físico Inspeção: • Somente grandes nódulos ou massas na superfície hepática podem ser percebidos à inspeção; • A vesícula, se obstruída, aumenta de volume - área elevada e arredondada no quadrante superior direito; Percussão: • Visa determinar os limites superior e inferior do fígado e estabelecer o seu tamanho: 1. Identificar o limite ou borda inferior, precedendo e orientando a palpação; 2. Determinar a área hepática para biopsia; 3. Certificar‐se do volume hepático. Palpação: • Identificar a borda; • Características da superfície; • Sensibilidade; • Consistência • Refluxo hepato-biliar Fígado - Exame Físico Ausculta. • Podem ser ouvidos sopros suaves: • Câncer primitivo e na hepatite alcoólica; • As neoplasias hepáticas produzem um pequeno atrito cujo ruído pode ser nitidamente auscultado. Fígado - Exame Físico Inspeção: • Somente grandes nódulos ou massas na superfície hepática podem ser percebidos à inspeção; • A vesícula, se obstruída, aumenta de volume - área elevada e arredondada no quadrante superior direito; Percussão: • Visa determinar os limites superior e inferior do fígado e estabelecer o seu tamanho: 1. Identificar o limite ou borda inferior, precedendo e orientando a palpação; 2. Determinar a área hepática para biopsia; 3. Certificar‐se do volume hepático. Palpação: • Identificar a borda; • Características da superfície; • Sensibilidade; • Consistência • Refluxo hepato-biliar Vesícula biliar - Exame Físico Não é acessível à palpação e só se torna palpável em condições patológicas - câncer vesicular - aumento de tensão no s e u i n t e r i o r p o r d i fi c u l d a d e d e escoamento de seu conteúdo - vesícula hidrópica. Sinal de Courvoisier. Vesícula biliar palpável em paciente ictérico é sugestiva de neoplasia maligna - cabeça do pâncreas; Sinal de Murphy - colelitíase e na colecistite crônica - dor quando é exercida compressão sob o rebordo costal direito, no ponto cístico, durante a inspiração profunda; Baço - Exame Físico Semelhante ao fígado - a região examinada é o quadrante superior esquerdo. Se não for possível, posição de Schuster: • Decúbito lateral direito, o paciente deve estar com a perna direita estendida e a coxa esquerda fletida sobre o abdome em um ângulo de 90°; Baço hipertrofiado pode interferir na função hemopoética da medula óssea - anemia, leucopenia e trombocitopenia; Grandes esplenomegalias - abaulamento do flanco esquerdo - reconhecidas à inspeção Esplenomegalias de grau III - esquistossomose mansônica, cirrose hepática, malária crônica, calazar e leucemia mieloide crônica. Baço - Exame Físico Semelhante ao fígado - a região examinada é o quadrante superior esquerdo. Se não for possível, posição de Schuster: • Decúbito lateral direito, o paciente deve estar com a perna direita estendida e a coxa esquerda fletida sobre o abdome em um ângulo de 90° Quem entendeu tudo????? Obrigada!!!!!!!
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